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CULPA
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Não há em direito penal responsabilidade objectiva.
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Isto é um conceito de ilicitude.
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Imputável significa, em direito penal capacidade de culpa; inimputável significa
incapacidade de culpa.
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é um facto ilícito, mas julga que esse facto ilícito vai ser aprovado
pela ordem jurídica pela intervenção de uma causa de justificação,
causa de justificação essa que o ordenamento jurídico português não
conhece e que nem é possível inferir a partir dos princípios que
norteiam o regime jurídico da justificação.
Conforme diz o art. 17.º CP tem-se de verificar se se tratam de
erros censuráveis ou erros não censuráveis, isto é, se se tratam de
erros evitáveis ou não evitáveis.
Nos termos do art. 17.º/1 CP se o erro sobre a ilicitude for um erro
não censurável, for um erro inevitável, então o agente age sem
culpa, por isso, o erro sobre a consciência da ilicitude não censurável
exclui da culpa.
Pelo contrário, se o erro for censurável porque era um erro evitável,
diz o art. 17.º/2 CP que o agente será punido com a pena
correspondente ao crime doloso praticado, contudo, pode beneficiar
de uma atenuação especial facultativa da pena.
Pode-se dizer que o Código Penal traduz uma teoria da culpa em
deterimento daqueles que propunham uma teoria do dolo.
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Mas atenção, porque há autores que vêem nesta atenuação especial da pena, no
caso de excesso intensivo do art. 33º/1 CP uma atenuação que se funda não já na
culpa, mas na punibilidade em sentido estrito.
Outros autores entendem que esta atenuação, nos casos de excesso intensivo do art.
33º/1 CP tem ainda a ver com a culpa do agente, e portanto esta atenuação da pena
terá a ver com uma certa desculpa
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133. Conclusão
A culpa é uma categoria analítica da sistemática do facto punível.
É uma categoria material e como tal, um conceito graduável, ou
seja, o mesmo facto pode ser passível de um maior ou menor juízo de
censura de culpa, de harmonia com a atitude expressa pelo agente
na prática do facto, em termos de poder ter adoptado sempre um
comportamento diferenciado daquele que adoptou, o agente podia
sempre ter actuado licitamente e optou por actuar ilicitamente. E o
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