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N-1735 REV.

D DEZ / 2005

PINTURA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS


ELÉTRICOS E INSTRUMENTOS

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 14 CONTEC - Subcomissão Autora.

Pintura e Revestimentos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 6 páginas, Índice de Revisões e GT


N-1735 REV. D DEZ / 2005

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa os procedimentos para seleção dos esquemas de pintura de
equipamentos elétricos, eletrodutos, instrumentos e máquinas. Para efeito de aplicação
desta Norma, são consideradas máquinas, os equipamentos a seguir:

a) bombas;
b) compressores;
c) ventiladores industriais;
d) turbinas;
e) misturadores para tanques;
f) motores de combustão interna;
g) pontes rolantes;
h) máquinas operatrizes e redutoras.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

Portaria no 3214 do Ministério do Trabalho de 08/06/78 - Norma Regulamentadora


no 26 (NR-26) - Sinalização de Segurança;
PETROBRAS N-4 - Uso da Cor em Instalação Terrestre;
PETROBRAS N-5 - Limpeza de Superfícies de Aço por Ação
Físico-Química;
PETROBRAS N-6 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas
Manuais e Mecânicas;
PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo
e Hidrojateamento;
PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;
PETROBRAS N-1204 - Inspeção Visual de Superfícies de Aço para Pintura;
PETROBRAS N-1219 - Cores;
PETROBRAS N-1259 - Tinta Alumínio Fenólica;
PETROBRAS N-1277 - Tinta de Fundo Epóxi-Pó de Zinco Amida Curada;
PETROBRAS N-1374 - Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de
Produção;
PETROBRAS N-2198 - Tinta de Aderência Epóxi-Isocianato-Óxido de Ferro;
PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio;
PETROBRAS N-2628 - Tinta Epóxi Poliamida de Alta Espessura;
PETROBRAS N-2630 - Tinta Epóxi - Fosfato de Zinco de Alta Espessura;
PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico;
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of
Paints and Related Products;
NACE No. 5/SSPC-SP 12 - Surface Preparation and Cleaning of Steel and Other
Hard Materials by High and Ultrahigh-Pressure Water
Jetting Prior to Recoating.

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3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Os esquemas de pintura especificados nesta Norma são estabelecidos levando-se em


conta os ambientes corrosivos, a existência ou não de isolamento térmico e a temperatura
de operação, a que estão sujeitas as máquinas, equipamentos elétricos, eletrodutos e
instrumentos objeto desta Norma.

3.2 As máquinas relacionadas no item 1.1 devem ser fornecidas pintadas com o esquema
adequado, de acordo com o que esta Norma prescreve no Capítulo 4.

3.3 No caso de retoque de pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso
haja impossibilidade de se efetuar jateamento abrasivo ou hidrojateamento, preparar a
superfície por meio de ferramentas mecânicas ou manuais, segundo a norma
PETROBRAS N-6 e grau de limpeza St 3.

3.4 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície,
segundo a norma PETROBRAS N-1204. Identificar os pontos que apresentarem vestígios
de óleo, graxa, gordura, terra, areia, sal, resíduos de soldagem ou outros contaminantes, o
grau de corrosão em que se encontra a superfície (A, B, C ou D de acordo com a norma
ISO 8501-1), assim como os pontos em que a pintura, se existente, estiver danificada.

3.5 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter a superfície a
ser pintada ao processo de limpeza por ação físico-química segundo a norma PETROBRAS
N-5, apenas nas regiões onde, durante a inspeção, constatarem-se vestígios de óleo, graxa
ou gordura e outros contaminantes. Efetuar, conforme TABELA 1, o tratamento da
superfície, utilizando jato abrasivo ou hidrojateamento conforme norma PETROBRAS N-9,
sendo que o hidrojateamento somente deve ser utilizado em serviços de manutenção, uma
vez que este tratamento não confere perfil de ancoragem.

TABELA 1 - GRAU DE TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE

Jato Abrasivo Hidrojateamento


Condições Específicas
(Norma ISO 8501-1) (Norma NACE 5)

Todas Grau Sa 2 1/2 (mínimo) Grau WJ2 (mínimo)

3.6 O intervalo de tempo para aplicação de qualquer tinta sobre outra já aplicada deve ser o
exigido pela tinta anterior para repintura. Para os esquemas de pintura em que estão
previstas tintas à base de resina epóxi, caso seja ultrapassado o prazo máximo, deve-se
efetuar lixamento manual para quebra de brilho (utilizar lixas com grana de 120 a 180) em
toda a superfície e limpeza com solvente não oleoso antes da aplicação da demão posterior.

3.7 No caso de pintura sobre superfícies galvanizadas, deve ser feito tratamento e
condicionamento da superfície conforme itens 3.7.1 a 3.7.3.

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3.7.1 Lavar com água doce, preferencialmente, sob pressão de 1 500 psi a 3 000 psi, com
auxílio de escova de náilon.

3.7.2 Após a secagem da superfície, caso sejam verificados vestígios de óleo ou graxa,
efetuar limpeza segundo a norma PETROBRAS N-5. Em seguida, efetuar jateamento
abrasivo ligeiro de modo a limpar a superfície e conferir um pequeno perfil de rugosidade
(aproximadamente 5 µm). Caso não seja possível, realizar um lixamento manual enérgico na
superfície (utilizar lixas com grana de 80 a 120) seguido de limpeza final por meio de
solventes orgânicos.

3.7.3 Aplicar 1 demão de 15 µm a 20 µm de tinta de aderência epóxi-isocianato-óxido de


ferro (norma PETROBRAS N-2198).

3.8 Na aplicação de tintas e respectivo controle de qualidade da aplicação, devem ser


seguidas as prescrições da norma PETROBRAS N-13.

3.9 As máquinas instaladas em plataformas marítimas devem ser pintadas de acordo com a
norma PETROBRAS N-1374.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1 Condição 1

Para temperaturas de operação de -45 ºC e até 15 ºC, com isolamento térmico, utilizar
revestimento único aplicando 1 demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura
(norma PETROBRAS N-2630) por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de
película seca deve ser de 100 µm.

4.2 Condição 2

Máquinas, equipamentos e instrumentos fundidos ou forjados, para qualquer tipo de


ambiente ou fabricados com chapa de aço, operando em ambiente seco ou úmido, sem
salinidade, não contendo gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: de 15 °C
até 60 °C, sem isolamento térmico.

4.2.1 Tinta de Fundo

Aplicar 1 demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura (norma PETROBRAS


N-2630) na cor cinza ou branca, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de
película seca deve ser de 100 µm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve
ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas.

4.2.2 Tinta de Acabamento

Aplicar 1 demão da tinta de poliuretano acrílico (norma PETROBRAS N-2677) por meio de
rolo ou pistola, com espessura de película seca de 70 µm. As cores de acabamento da tinta
devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-4.

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4.3 Condição 3

Máquinas, equipamentos e instrumentos fabricados com chapa de aço e que operem em


ambiente seco ou úmido, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de
operação: de 15 °C a 120 °C, sem isolamento térmico.

4.3.1 Tinta de Fundo

Aplicar 1 demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura (norma PETROBRAS


N-2630) na cor cinza ou branca, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de
película seca deve ser de 100 µm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve
ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas.

4.3.2 Tinta de Acabamento

4.3.2.1 Para Temperatura de Operação de 15 °C até 60 °C

Aplicar 1 demão da tinta de poliuretano acrílico (norma PETROBRAS N-2677) por meio de
rolo ou pistola, com espessura de película seca de 70 µm. As cores de acabamento da tinta
devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-4.

4.3.2.2 Para Temperatura de Operação Acima de 60 °C até 120 °C

Aplicar 2 demãos de tinta de alumínio fenólica (norma PETROBRAS N-1259) na cor


alumínio (0170), segundo a norma PETROBRAS N-1219, com espessura mínima de
película seca de 25 µm por demão, por meio de rolo ou pistola convencional. O intervalo
entre demãos deve ser de, no mínimo, 24 horas e, no máximo, 72 horas. No caso onde a
cor alumínio não for a especificada, substituir a tinta de alumínio fenólica pela tinta epóxi de
poliamida alta espessura (norma PETROBRAS N-2628). Aplicar 1 demão com espessura
mínima de película seca 100 µm, por meio de rolo ou pistola.

4.4 Condição 4

Máquinas, equipamentos e instrumentos fabricados com chapas de aço e que operem em


ambiente contendo ou não gases derivados de enxofre, situados em áreas marítimas ou em
áreas sob influência da orla marítima. Temperatura de operação: de 15 °C a 120 °C, sem
isolamento térmico.

4.4.1 Tinta de Fundo

Aplicar 1 demão de tinta de fundo epóxi-pó de zinco amida curada (norma PETROBRAS
N-1277) por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com
agitação mecânica), com espessura de película seca de 75 µm. O intervalo para aplicação
da tinta intermediária deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas. Caso seja
ultrapassado o prazo máximo para aplicação da tinta intermediária, deve ser efetuada
limpeza com jato de água doce ou pano umedecido em água doce em toda a superfície a
pintar.

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4.4.2 Tinta Intermediária

Aplicar 1 demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura (norma PETROBRAS


N-2630) na cor branca ou cinza, por meio de rolo, trincha ou pistola sem ar. A espessura
mínima de película seca deve ser de 100 µm. O intervalo para aplicação da tinta de
acabamento deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas.

4.4.3 Tinta de Acabamento

4.4.3.1 Para Temperatura de Operação de 15 °C até 60 °C

Aplicar 1 demão da tinta de poliuretano acrílico (norma PETROBRAS N-2677) por meio de
rolo ou pistola, com espessura de película seca de 70 µm. As cores da tinta de acabamento
devem estar de acordo com a norma regulamentadora no 26 (NR-26).

4.4.3.2 Para Temperatura de Operação Acima de 60 °C até 120 °C

Aplicar 2 demãos de tinta de alumínio fenólica (norma PETROBRAS N-1259) na cor


alumínio (0170), segundo a norma PETROBRAS N-1219, com espessura mínima de
película seca de 25 µm por demão, por meio de rolo ou pistola convencional. O intervalo
entre demãos deve ser de, no mínimo, 24 horas e, no máximo, 72 horas. No caso onde a
cor alumínio não for a especificada, substituir a tinta de alumínio fenólica pela tinta epóxi de
poliamida alta espessura (norma PETROBRAS N-2628). Aplicar 1 demão com espessura
mínima de película seca de 100 µm por meio de rolo ou pistola sem ar.

4.5 Condição 5

Para temperaturas acima de 120 °C e até 500 °C sem isolamento térmico, utilizar
revestimento único aplicando 1 demão de tinta etil silicato de zinco e alumínio (norma
PETROBRAS N-2231) por meio de pistola, com espessura mínima de película seca
de 75 µm.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas

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IR 1/1
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GRUPO DE TRABALHO - GT-14-20

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Joaquim Pereira Quintela CENPES/PDP/TMEC 812-8502 BW20
Álvaro Antônio Terra Martins da
UN-BC/ST/EIS 861-7594 KMQ7
Silva
Carlos Augusto dos Reis
AB-LP 811-7627 FPB6
Correia
Fernando Gonçalves Enes TRANSPETRO/DT/SUPORTE/SE/CONF 813-6754 TGI4
Francisco Carlos Rodrigues
E&P-ENGP/IPMI/MI 814-0851 W0C5
Marques
Francisco Otávio Pereira da
ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6715 ED4F
Silva
José Antônio Lima Viana UN-RNCE/UTPF/MIPF 836-6300 QNF3
Rosângela Colonese REDUC/MI/EE 813-2906 EDZ0
Sílvia Regina Correa MATERIAIS/EMAT/DMT 814-1607 SMR6
Pedro Paulo Barbosa Leite ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3071 ED9M
Secretário Técnico
Luiz Carlos Baptista do Lago ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3081 ELZQ

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