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EGÖ EIMI HO ÖN I am THE BEING Eu sou o Ente 1

Esse trabalho decorreu da leitura do livro A TRINDADE, dos autores Woodrow Whi-
dden, Jerry Moon e John W. Reeve, publicado pela CASA PUBLICADORA BRASILEIRA.
Não há o propósito de criticar o livro, nem confirmar ou recusar a Trindade.
É desenvolvido a partir de falhas gritantes existentes no livro. Se existem outras é por-
que não foram procuradas.
A mais importante é a sétima por se tratar de equívoco generalizado na leitura do
Evangelho s. João.
Quanto à posição deste enxerido em relação ao tema do livro é antecipada a pergunta
no final deste documento: “No princípio eram o Logos e DEUS, na pós-História são
DEUS e o Cordeiro. Onde está o Espírito?” A resposta está lá.
ALEA IACTA EST ou IACTA ALEA ESTO.

/Marim dos Caetés, agosto de 2010

Dos menores para o maior


Antes de entrar nos assuntos envolvidos cumpre registrar algumas falhas talvez,
de impressão ou de tradução ou simples lapsos:
1. “Sempre que você percebe o termo “Senhor” em letras maúsculas (sic)
numa versão bíblica moderna, pode ter certeza de que se trata da tradução
da mais sagrada palavra hebraica para “Deus” – o tetragrama, que é a
transliteração do hebraico JHWH ou YHWH” (pág. 30)
Quem o pode garantir?
2. “Agora Cristo não mais é retratado como o “Cordeiro” diante do trono de
Deus (veja, por exemplo, Apoc. 5:6 e 7”);” (pág. 33).
Em grego temos: “en mesö tu thronu kaì”. “in the midst of the
throne and” – KJV. “no meio do trono e” (SBB-RA).
3. “Os cristãos primitivos haviam feito um voto a Deus, no sentido de doarem
o pleno resultado da venda de suas propriedades…” (pág. 36)
Além de não constar no livro de Atos pelo menos no contexto nada se
encontra que confirme a existência de tal voto, as palavras de Pedro
Apóstolo também não sugerem isso: “Conservando-o, porventura, não
seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentas-
te no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus.”
(Atos 5:4 RA)

4. “Gênesis retrata a Deus operando em conjunto com o “Espírito de Deus”,


que se movia “sobre a face do abismo”” (pág. 40).
Se querem se referir a Gn 1.2, eis uma versão muito conhecida” A terra,
porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo,
e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”
5. Os autores ao comentarem Hebreus 1.7 e 8 dizem:
“Na verdade, esta é a primeira de sete aplicações neotestamentárias diretas
do termo grego para “Deus” (theos) a Jesus. As outras com as quais lidare-
mos nos capítulos subseqüentes, ocorrem em João 1:1, 18; 20:28; Romanos
9:5; Tito 2:13; 2Pe 1.1. (Hatton, págs.42 e 43)”
Omitem, e.g.,” Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem
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dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no


verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida
eterna.” (1Jo 5.20) I
Quem é “este o verdadeiro DEUS e a vida eterna”? A presença do de-
monstrativo hutós na parte com sublinhado ondulado induz-nos a ad-
mitirmos que o autor chama Jesus de “verdadeiro Deus e a vida eterna”.
Para ‘DEUS’ ser o sujeito, o demonstrativo deveria ser ejkei'no", ekeî-
nos, ‘aquele’ ou ‘esse’ conforme 1Jo 2.6, 3.3,5,7,16, 4.17, ao invés de
ou|tov" hutós, ‘este’, s.m.j.
Não seria esta uma omissão de texto tão importante?
6. Ao se referirem a Mt 12.31,32 os autores anotaram “… Ora, pode-se
blasfemar apenas de Deus. Todo Cristão bíblico reconhece que se a blasfê-
mia é dirigida contra o Pai ou o Filho, uma pessoa divina é atingida. Por
que, pois, deveria ser diferente com o Espírito Santo? A blasfêmia é uma
forma intensamente pessoal de insulto dirigido contra Deus; […] Conforme
salientamos, a blasfêmia só pode ser dirigida contra Deus, de modo que se
torna fácil concluir que o Espírito é um Deus pessoal, e não simplesmente
uma força impessoal.” (Pág. 77)
Ora, teria sido mais fácil concluir o que afirma o texto bíblico: “Blasfemar
contra o Espírito Santo é pecado imperdoável. Portanto, mais grave que
quaisquer outros pecados, – que são perdoáveis inclusive, blasfêmias
que se disser contra o Filho do Homem.– que jamais será perdoado.”
Acrescente-se, de ser Ele pessoa, indivíduo racional ou não, s.m.j.
O senhor Jesus foi acusado de dizer blasfêmia1 porque dissera a um pa-
ralítico “Tem bom ânimo, perdoados são os teus pecados” (Mt 9.2 e ref.)
nada havendo dito contra DEUS, excepto tomar-lhe a competência para
perdoar pecados.
Existem na Euprepis trinta e quatro referências ao verbo ‘blasfemar’,
quatro a ‘blasfemo’ e dezoito (em 17 versículos) a ‘blasfêmia’. R.s.v.p.
Anexo N.º 1. II
O verbo blasfhmei'n, blasfëmeîn, e o substantivo blasfëmía, além
do sentido de dirigir ofensas a DEUS e às cousas santas, traduz-se
como:
1.‘afirmar caluniosamente’ (Rm 3.8);
2. ‘vituperar’ (Rm 14.16);
3.‘difamar’ (Tt 2.5, 3.2; 1Pe 4.4; 2Pe 2.10; Jd 1.8-10);
4. ‘proferir juizo infamante’, ‘falar mal de”– epenenkeîn
blasfëmías (Jd 1.9) – (2Pe 2.10-12);
5. Declararem-se judeus sem o ser, antes sendo “sinagoga de Sata-
nás”, não seria isso a blasfêmia? (Ap 2.9, 3.9)
“Então, subornaram homens que dissessem: Temos ouvido este homem proferir
blasfêmias contra Moisés e contra Deus.” “Apresentaram testemunhas falsas,
que depuseram: Este homem não cessa de falar contra o lugar santo e contra a
lei; porque o temos ouvido dizer que esse Jesus, o Nazareno, destruirá este lugar
e mudará os costumes que Moisés nos deu.” (At 6:11,13-14) ‘Blasfemar’ contra
Moisés era blasfemar indiretamente contra DEUS porque foi por seu in-
termédio que a Lei fora dada, é o que se pode dizer.
Todavia, não era divino. Em Atos 13.45 e 18.6 o verbo blasfemar é tra-
duzido pela N.I.V. respectivamente: “falar abusivamente contra” e “se
1
Mt 9.2; Mc 2.7; Lc 5.21. R.s.v.p. Mt 26.65; Mc 14.64.
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tornaram abusivos” tratando do que os judeus diziam em oposição ao


que Paulo apóstolo falava anunciando o Evangelho – mas pessoalmente
não era divino.
7. “De fato, é marcante que João registre sete outras afirmações de Jesus uti-
lizando a terminologia “Eu Sou”” (Pág. 61).
Esse é um erro crasso ouvido em igrejas de denominações diferentes.
Jesus conhecia a todos e trabalhou intensamente mais como salvador
do que para conseguir adeptos. Nesse afã foram inevitáveis os “EU SOU”,
em torno de uma vintena deles no Evangelho segundo João, muito explo-
rados pelos cristoteístas no sentido de alegarem que Jesus se identifi-
cou como sendo o EU SOU (de Êx 3.14).
Na verdade, selecionam sete deles, por ser “o número da perfeição”, di-
zem. Todavia, maior ênfase é dada a quatro versículos onde certas bí-
blias, se não a maioria, registram tal expressão com todas as letras mai-
úsculas.
A esta altura cumpre transcrever uma informação assaz importante de
Vincent III a respeito do Evangelho s. João: “As citações são comummen-
te da Septuaginta, e nunca diretamente do hebraico.
Se ignorarmos (Por quê?) 4.25,26 e 18.5,6,8 teremos pelo menos oito
versículos com “EU SOU” algo:
1.oJ a[rto" th'" zwh'", O PÃO DA VIDA, oJ a[rto" oJ zw'n oJ ejk tou' oujranou'
katabav", o pão vivente que desceu do céu (6.35,41,48,51);
2. to; fw'" tou' kovsmou, A LUZ DO MUNDO IV(8.12);
3.oJ marturw'n, O TESTIFICANTE DE SI MESMO (junto com o Pai que o enviou)
(8.18);
4. hJ quvra tw'n probavtwn A PORTA DAS OVELHAS (10.7,9);
5. oJ poimh;n oJ kalov", O BOM [belo] PASTOR (10.11,14);
6. hJ ajnavstasi" kai; hJ zwhv, (i) A RESSURREIÇÃO E (ii) A VIDA (11.25);
7. hJ oJdo;" kai; hJ ajlhvqeia kai; hJ zwhv, (i) O CAMINHO E, (ii) A VERDADE E, V
(iii) A VIDAVI (14.6);
8. hJ a[mpelo" hJ ajlhqinhv, A VIDEIRA VERDADEIRA (15.1,5).
Nesses oito itens, Jesus revela DEZ (ou onze) ‘atributos’ seus. Todavia,
dir-se-ia serem pelo menos DOZE (TREZE), com o acréscimo de, o Messias, o
Cristo (4.25,26) e Jesus o Nazareno, aliás, o Nazöraios VII (18.3-
8).
“Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o [um] Messias, [o] chamado Cristo; quando
ele vier, nos anunciará todas as coisas. (João 4.25)
levgei aujth'/ oJ jIhsou'", jEgwv eijmi, oJ lalw'n soi. ( 4.26) Disse-lhe Jesus:
Eu o sou, eu que falo contigo.
O tríplice “Ego eimi” afirmando ser Jesus o Nazöraios ressalta a
importância desse titulo e confirma a profecia registrada por Mateus.
Eis os treze versículos onde se encontra o VIII Nazöraios: Mt 2.23, 26.71;
Lc 18.37; Jo 18.5,7, 19.19; At 2.22, 3.6, 4.10, 6.14, 22.8, 24.5, 26.9.
Sem comentários selecionam-se três desses versículos:
“E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por
intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno [Nazöraios].” (Mateus 2.23 RA)
“Pilatos escreveu também um título e o colocou no cimo da cruz; o que estava escrito
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era: JESUS NAZARENO [Nazöraios], O REI DOS JUDEUS.” (João 19.19 RA)
“Perguntei: quem és tu, Senhor? Ao que me respondeu: Eu sou Jesus, o Nazareno [o
Nazöraios], a quem tu persegues.” (Atos 22.8 RA)
E Saulo veio a se tornar Paulo o “principal agitador da seita dos Nazoraios” (At
24.5)

A série joanina de EU SOU, de Jesus, inicia com a simples declaração à samaritana


de ser ele o Messias, o chamado Cristo e finda com a tríplice, aliás, dupla (porque a
segunda foi repetição do autor) de ser Jesus o Nazöraios, designativo sob o qual foi
crucificado.
Resta considerar esses quatro versículos nos quais egö eimi foi traduzido EU SOU
i.e., com todas as cinco letras maiúsculas, induzindo o leitor que conhece o livro de Êxo-
do a pensar que indiscutivelmente Jesus nesses quatro casos, ao menos, se identifica
com o EU SOU de Êx 3.14:
Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos
de Israel: EU SOU me enviou a vós outros. (Êxodo 3:.4)
A arbitrariedade dessa forma é óbvia. No caso das palavras do Senhor Jesus, é
inconveniente porque expressa um ponto de vista dos tradutores e que pode ser muda-
do, pois em matéria de convicções todo ser humano é falho, inconstante, considerando
inclusive “ninguém é coerente e estável.” IX
É sabido sobejamente pelos ilustres mestres, inclusive tradutores, que glosas e
destaques podem ser feitos como adendo, e.g., sem afetar o texto sagrado.
Por ser doutrina fundamental cristã que Jesus é DEUS, tradutores e escritores
não perdem oportunidade de salientar esse fato.
Parece que subjaz no inconsciente deles e, de leigos também, a preocupação de
ser evidenciada tal crença a todo o custo, sob o temor aparente de serem considerados
hereges ou omissos na proclamação da divindade de Jesus.
Consta que nos primeiros séculos da existência do cristianismo quando a intole-
rância religiosa já se instalara com suas nefastas conseqüências, certo líder pressionado
e, sob suspeita de duvidar ou de não ser suficientemente explícito quanto à ortodoxia da
doutrina então abordada, teria formulado declaração do seguinte teor: “Jesus era [ou
é] tão divino que Mariám poderia ser chamada de Theotókos, (Qeotovko"), i.e., MÃE DE DEUS.
Mal-entendido perpetuado até os dias atuais.
Para expressar EU SOU O QUE SOU não seria suficiente yknx rwx yknx – Com
ou sem acréscimo de xUh repetido ou não? Que os hebraístas se pronunciem.

hyhx rwx hyhx, “I will be- “EU ESTAREI “dixit Deus ad Quanto ao sim-
EHYEH ASHER EHYEH, X there how- PRESENTE ONDE E Mosen ego sum ples EU SOU, ali-
soever will QUANDO EU QUISER qui sum ait sic ás, EU SEREI:
be-there.”XI ESTAR PRESENTE” XII. dices filiis Israhel hyhx; oJ \Wn, THE
qui est misit me ad BEING; EHYEH/ I-
vos” XIII Will-Be-There;
qui est.
Traduzido pelos Se- “Estarei lá,
tenta: ejgwv eijmi oJ seja como for
\Wn, “I am+ THE lá estarei”
“Existirei,
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BEING”. XIV serei, seja


como for,exi-
stirei,
serei”

Das notações no quadro supra deduz-se que a forma realçada nos versículos sob
apreciação teve origem na Vulgata Latina e subsidiariamente na exegese, ou vice-versa,
s.m.j.
O equivalente grego da expressão hebraica plena é ejgwv eijmi oJ \Wn ego eimi
ho Ön e, a simples, hyhx, EHYEH, apenas oJ \Wn (não é ejgwv eijmi, ego eimi) de acor-
do com a Septuaginta e passagens sugestivas da Apocalipis.. conforme o seguinte.
oJ \Wn ho Ön (THE BEING, O SENDO), o Ente, nas três primeiras ocorrências no
livro de Apocalipse está sempre acompanhado de oJ h\n, ho ën, o Era e de oJ
ejrcovmeno", ho Erjómenos, o que vem, ou o que há (ou havia) de vir. 2
Em Ap 17.11 e 16.5 só figuram os dois primeiros termos. Porque primeiro: ”to-
maste o teu grande poder e reinaste”; depois, – “… porque os teus atos de justiça se fizeram
manifestos.” (Ap 15.4) – “ …Justo és tu, ó Senhor […] porque julgaste estas coisas.” (Ap 16.5)
Ele é o ENTE, o Sendo, o Existindo, o Existente, num processo contínuo de
ser, existir a partir de um passado indefinido, infinito, representado pelo o Era.
Também Ele não é apenas o “QUE O HÁ VIR”, Ele um SER dinâmico, é o Veni-
ente, O INDO/VINDO, contínuo.
No Tanach há uma locução hebraica de duas palavras, em pelo menos oito versí-
culos (dos quais seis estão no livro do profeta Isaías), 3 para elas os Setenta adotaram a
tradução ejgwv eijmi, xUh ynx. Eis sete deles:

“Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, [xUh ynx ynx; ejgwv eijmiXV] e
mais nenhum deus além de mim;…” (Dt 32.39 RA)
“Disse Davi a Deus: Não sou eu o que disse que se contasse o povo? Eu é
[xUh-ynxv: ejgwv eijmi] que pequei… [oJ aJmartwvn]” (1 Cr 21.17)
“Quem fez e executou tudo isso? Aquele que desde o princípio tem chama-
do as gerações à existência, eu, o SENHOR, o primeiro, e com os últimos eu
mesmo
[xUh-ynx: ejgwv eijmi, egö eimi]” (Isaías 41:4 RA)
“Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, o meu servo a quem esco-
lhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo [xUh
ynx-yK; [ejgwv eijmi]…” (Isaías 43.10 RA)
Eu, eu mesmo [xUh ynx ynx; ejgwv eijmi ejgwv eijmi], sou o que apago as
tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro.
(Isaías 43.25)
Eu, eu sou aquele que [xUh ynx ynx; ejgwv eijmi ejgwv eijmi] vos consola;
quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do ho-
mem, que não passa de erva? (Isaías 51.12 RA)

2
Ap 1.4,8 e 4.8. Somente neste versículo ho Ön, não precede os outros dois termos.
3
Dt 32.39; 1Cr 21.17; Is 41.4, 43.10,13, 46.4, 48.12, 52.6.
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“Por isso, o meu povo saberá o meu nome; portanto, naquele dia, saberá
que sou eu quem fala [rBdmh xUh-ynx-yK; o{ti ejgwv eijmi auto;" oJ
lalw'n]: Eis-me aqui.” (Isaías 52:6 RA)

Nos quatro versículos abaixo do evangelho s, João, XVI não estaria o Senhor Je-
sus efetivamente declarando sua identidade com o EU SOU, aliás, EU SEREI, 4 de Êx 3.14?
Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque, se não crerdes
que EU SOU, morrereis nos vossos pecados (8.24)
Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do Homem, então, sabereis
que EU SOU e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou.
(8.28)
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão
existisse, EU SOU. (8..58)
Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que
EU SOU. (13.19) [Vale comparar este versículo com Jo 14.29]: “Disse-
vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais.”
Por princípio tudo é possível em termos de hermenêutica, mormente num texto
polissêmico, dependente do ponto de vista e das circunstâncias…
Ao que parece, todavia, a corrente doutrinária predominante determinou não so-
mente a forma gráfica dessa expressão, mas também o da correspondente grega, egö
eimi, arbitrada como sendo a tradução da original hebraica hyhx rwx hyhx, cujo signi-
ficado literal seria algo como, simplificando, “Serei o que serei”.
O que há de especial nesses quatro versículos é ausência de predicado explícito,
três dos quais contêm a partícula o{ti, hoti, ‘que’, ‘ porque’, etc.
De extraordinário nesses versículos é o grifo das palavras que compõem esta fra-
se, “EU SOU”. 5
Já foi esclarecido que a forma grega para o “EU SOU”, aliás, EU SEREI, de Êxodo 3.14
é oJ w]n, ho ön, agora chegou o momento de se propor a sugestão de que o predicativo
esteja elipsado, salvo em 8.58. Ele seria, e.g., as doze cousas que Jesus disse de si
mesmo desde 4.24,25 até 18.3-8, passando por tudo quanto disseram o Batista, André,
Natanael, Nicodemos, os samaritanos, Simão Pedro, Marta, etc., etc.
Alguém disse que se Jesus pretendesse se referir a sua preexistência antes de
Abraão existir teria dito, ejgw h\n, eu era – Quem era não é mais, vale notar.
Na versão do NT hebraico ali consta simplesmente xUh ynx. . Na versão Peshitta
(aramaico) temos ytya ana.
Dependeria do questionamento dos judeus: “Não tens ainda cinqüenta anos…”
Ou seja, a pergunta dos judeus objetivou “a Antigüidade” de Jesus.
Ora, se egö eimi sou, estou eu (17.246) pode se referir ao futuro indeterminado,
por que não poderia egö eimi referir-se ao passado indeterminado? …qevlw i{na o{pou
eijmi; ejgw; kajkei'noi w\sin met« ejmou'…
“… quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo…” (17.24)
“…Quero que, onde eu estou, também eles estejam comigo…” (B.J.)
4
Eis 17 versículos onde EHYEH é traduzido por SEREI: Gn 31.3; Êx 3.12, 4.12,15; Dt 31.23; 1Sm 23.17;
2Sm 15.34; Is 47.7; Jr 24.7, 30.22, 32.38; Ez 11.20, 14.11; 36.28, 37.23; Os 1.9; Zc 8.8..
5
Todavia, na versão RC bem como em inúmeras outras não existe tal destaque.
6
Ainda há estes exemplos: Jo 7.34,36, 12.26, 14.3; at 18.10.
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Acrescente-se que o evangelista João iniciou sua obra com jEn ajrch'/ h\n oJ lovgo"…,
“No princípio era o Verbo”.
Todavia, a forma grega para EHYEH é oJ w]n, ho ön, mas, ainda não é tudo a esse
respeito porque em Apocalipse existe também a forma para o passado, e.g., 4.8, oJ h\n,
ho ën, “O ERA”.
Seja como for, afirmar que o senhor Jesus quando dizia “Eu sou” não seguido
de predicativo, estaria a reivindicar para si o ‘nome’ de YHWH em Êxodo 3.14, i.e., EHYEH
ASHER EHYEH, parece um tanto fora do contexto, considerando, inclusive o público a que se
destinou o livro, cujo início apresenta diretamente o Logos coexistente com DEUS com
quem se relacionava, resultando disso a Criação.
Parece-nos mais consentâneo afirmar que nosso senhor Jesus Cristo se serviu de
modo de falar semelhante ao do Pai na Antiga Aliança em Seus reiterados Eu Sou -
egö eimi - xUh ynx.

Esse Logos tinha vida, a saber, a luz dos homens.


Na plenitude dos tempos o Logos assumiu a forma de homem para resgatar a
humanidade. O Logos sob essa forma é chamado Filho de D’us.

ejgw; kai; oJ path;r e{n [hén] ejsmen. (10.30)


“Eu e o Pai somos um.” (João 10.30)
Aqui estaria definitivamente estabelecida a idéia de que Jesus inequivocamen-
te reivindicava para si identidade com DEUS o Pai?
Possivelmente, se não fosse o contido na perícope joanina seletivamente transcri-
ta a seguir, além de parte de 17.11.
“A fim de que todos sejam um [hén]; e como és tu, ó Pai, em mim e
eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me envias-
te. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um
[hén], como nós o [hén] somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam
aperfeiçoados na unidade, […] a minha vontade é que onde eu estou, estejam
também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me confe-
riste, porque me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, o mundo não
te conheceu; eu, porém, te conheci…” (João 17:21-26 RA)
“… para que sejam UM [hén], assim como nós.” (17.11)
Pede-se notar as partes realçadas. Aqui se repete que “SEJAM UM, COMO NÓS O SOMOS”,
i{na w\sin e}n kaqw;" hJmei'" e{n, hina ösin hen kathös ëmeís hen.
A palavra transcrita hen figura cinco vezes nos versículos acima, é traduzida por
‘um’ e ‘unidade’, é forma neutra do numeral ‘um’ em grego.
De modo prático Paulo apóstolo como que ensina à comunidade cristã de Corinto
algo que tem a ver com o expresso na oração de Jesus.
Mas aquele que se une ao Senhor é um [hén] espírito com ele. (1Co 6.17 RA)
Isso tudo talvez diga respeito à mensagem apocalíptica consoante os textos se-
guintes.
“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nun-
ca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu
Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo
nome.” (Apocalipse 3.12 RC)
“E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-po-
deroso, e o Cordeiro.” (Apocalipse 21.22 RC)
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Competem ao leitor as considerações quanto a proceder ou não a inferência do


autor destas linhas.
Os judeus intentaram apedrejar o senhor Jesus porque “sendo homem” se fazia
DEUS (10.33). Por que dissera “Eu e o Pai somos um”? Não, mas porque disse “Sou filho
de Deus” (10.36).
Se as folhas do códice foram copiadas fora de ordem é outra história. O compro-
misso do estudante é compreender o texto para chegar à intenção do autor, não para de-
fender corrente doutrinária. Isso fica para os doutores.
Se o modo de interpretar as Sagradas Escrituras não é adequado, aceita-se ajuda
de bom grado.

O pomo da discórdia
“… Do grande DEUS e salvador nosso Jesus Cristo” XVII (Tt 2.13, literalmente a partir
do artigo).
No caso específico desse versículo está escrito no livro, na página 44:
“No grego original, a expressão “nosso grande Deus” possui um artigo defi-
nido e a expressão “Salvador Cristo Jesus” não o possui. Assim, os leitores pode-
riam indagar: o que existe de tão significativo em relação a um artigo. A resposta
a esta pergunta revela-se grandemente esclarecedora. A gramática grega possui
uma conhecida regra, formulada por Granville Sharp nos idos de 1798. A regra,
em termos simples, declara que, quando uma conjunção tal como “e” (kaiv, em
grego) conecta dois substantivos do mesmo caso gramatical (ambos se encon-
tram no caso genitivo, o caso da propriedade), e um “artigo definido precede o pri-
meiro substantivo e não é repetido antes do segundo substantivo, o último (o se-
gundo substantivo) sempre se refere à mesma pessoa expressa ou descrita pelo
primeiro substantivo (Metzger, pág. 79)”. 7
Em grego tanto Theós, DEUS, quanto Iësús, Jesus via de regra são acompanha-
dos de artigo – Daí os russelitas dizerem que o Logos era um deus porque theós
está desacompanhado de artigo em Jo 1.1 (Além do dito nesse parágrafo, existe explica-
ção gramatical para esse fato.). – mas isso não é invariavelmente, talvez porque em he-
braico os nomes próprios são determinados por si mesmos embora em alguns casos es-
tejam unidos ao artigo como ocorre em Gn 6.9, e.g.
Aparentemente a regra do Sr. Granville ignora os casos onde o substantivo DEUS
não está acompanhado de artigo, haja vista os exemplos mais adiante neste documento.
Nessa Epístola – de Paulo apóstolo a Tito – o nome DEUS figura treze vezes em
doze versículos dentre as quais Ele é “nosso salvador”, três vezes alternadamente com
Cristo Jesus (só em 1.4) ou Jesus Cristo.
Das quatro vezes em que figura Jesus só não é “nosso salvador” no primeiro versí-
culo dessa epístola. Jesus,
1. De quem Paulo é apóstolo. (1.1);
2. Juntamente com DEUS é fonte de graça e paz, sendo, no dizer de Paulo
apóstolo, nosso salvador. (1.4);
3. Nosso salvador “o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade
e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.” (2.14);

7
Aqui é incluída nota de rodapé um tanto extensa que termina assim: “A interpretação trinitariana de Tito 2:13 re-
pousa sobre alicerces gramaticais muito seguros.”
EGÖ EIMI HO ÖN I am THE BEING Eu sou o Ente 9

4. Por seu intermédio DEUS nos salvou segundo a sua misericórdia havendo
derramado ricamente “o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (3.5,6 q.v.)
Merece atenção especial o versículo 2.11++ em que, ‘apareceu’ ‘se manifestou’ a
graça de DEUS salvadora a todos os homens, e essa ‘graça’ é Jesus Cristo nosso salvador.
De sorte que se patenteia nessa epístola um relacionamento íntimo especial entre
DEUS e Jesus.
DEUS é:
1. de quem Paulo apóstolo é escravo e a quem pertencem os eleitos;
2. Ho apseudës8 que prometeu vida eterna antes que existisse tempo– 1.2;
3. Nosso Deus e Salvador sob cujo decreto Paulo apóstolo se tornou anunciador
da vida eterna no tempo apropriado. -1.3;
4. Pai fonte de graça e paz juntamente com Cristo Jesus nosso salvador – 1.4;
5. O bispo da igreja é Seu despenseiro por isso deve ter pelo menos estes atribu-
tos: “Irrepreensível, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiço-
so de torpe ganância; antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha do-
mínio de si, apegado à palavra fiel…” – 1.7;
6. A quem impuros e descrentes com a mente e a consciência corrompidas dizem
conhecer, mas negam com seus feitos… - 1.16;
7. Cuja palavra não deve ser blasfemada, para tanto se devem precaver homens e
mulheres – 2.5;
8. Nosso salvador cuja doutrina deve ser em tudo ornamentada – R.s.v.p. Mt 5.16
— 2.10;
9. De quem a graça salvadora se manifestou a todos os homens. — 2.11;
10.É o grande DEUS de quem o aparecimento de sua glória é a bendita espe-
rança dos que O aguardam — 2.13;
11.De quem sendo nosso salvador “… se manifestou a benignidade e o seu amor
[filanthröpía9] para com todos,” – 3.4;
12.“… para que os que têm crido [nele] sejam solícitos na prática de boas
obras…”. – 3.8.
No caso da Epístola a Tito 2.13, no máximo que se pode dizer é haver ali duplo
sentido, pois, para que somente Jesus esteja sendo referido fica implícito que o “gran-
de DEUS”, também nosso salvador, não vai se manifestar com Seu Ungido, s.m.j.
Isso se não for levado em conta: O versículo 2.11 que deve ser lido até o grande
DEUS em 2.13. A partir daí lê-se em continuação até o fim do versículo seguinte (2.14).
Desse modo dissipa-se toda a dúvida. Ou seja, até antes de Kaí é DEUS e depois é Je-
sus.
Pode-se alegar, todavia, se a graça salvadora de DEUS que se manifestou é Jesus (no
v. 2.11) e que o povo “zeloso de boas obras” pertence a Jesus (no v. 2.14), então a perícope
2.11-2.14 lhe diz respeito exclusivamente.
Logo não seria decorrente da regra gramatical aludida que o “grande Deus” é “nosso
Salvador Jesus Cristo”.
jEpefavnh ga;r hJ cavri" tou' qeou' Porquanto a graça de Deus se manifes-
swthvrio"* pa'sin ajnqrwvpoi", tou salvadora* a todos os homens,
paideuvousa hJma'" i{na ajrnhsavmenoi th;n educando-nos para que, renegadas a
ajsevbeian kai; ta;" kosmika;" ejpiqumiva" impiedade e as paixões mundanas, vi-
swfrovnw" kai; dikaivw" kai; eujsebw'"

8
“Que não mente”. Única ocorrência desta palavra na Euprepis.
9
Essa palavra só se encontra fora daqui em At 28.2.
EGÖ EIMI HO ÖN I am THE BEING Eu sou o Ente 10

zhvswmen ejn tw'/ nu'n aijw'ni, vamos, no presente século, sensata,


prosdecovmenoi th;n makarivan ejlpivda justa e piedosamente,
kai; ejpifavneian th'" dovxh" tou' megavlou aguardando a bendita esperança e a
qeou' kaiv manifestação da glória do nosso
grande Deus e (Tt 2.11-13a)
swth'ro" hJmw'n jIhsou' Cristou', Salvador Cristo Jesus,
o}" e[dwken eJauto;n uJpe;r hJmw'n i{na o qual a si mesmo se deu por nós, a fim
lutrwvshtai hJma'" ajpo; pavsh" de remir-nos de toda iniqüidade e purifi-
ajnomiva" kai; kaqarivsh/ eJautw'/ lao;n car, para si mesmo, um povo exclusiva-
periouvsion, zhlwth;n kalw'n e[rgwn. mente seu, zeloso de boas obras. (Tt
2.13b-14)
* Essa palavra figura cinco vezes na Euprepis10. As quatro primeiras vezes como subs-
tantivo do gênero neutro. Aqui, por assim dizer, ecoa o dito em Lc 2.30, 3.6, e At
28.28 q.v. É a graça de DEUS consubstanciada em Cristo Jesus: Sötërion desde
quando ele nasceu, podia ser visto, colocado nos braços, tocado, etc. No versículo
sob apreciação é adjetivo indicando que a manifesta graça de DEUS é salvadora e
educadora, no sentido de moldar nosso caráter de cidadãos do Reino dos Céus, vi-
vendo na bendita esperança da “Epifania da glória do grande DEUS”. . Existem ainda
as congêneres sötëría e sötër (quarenta e cinco e vinte quatro ocorrências res-
pectivamente). Todas as três figuram em Lucas11. Estas duas palavras constam uma
só vez cada em Jo 4.22,42: “… a salvação vem dos judeus” (disse o senhor Jesus à
mulher samaritana); “… este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (disseram a
essa mesma mulher seus concidadãos).
Exemplos segundo a ‘REGRA’ do Sr. Granville aplicada a Tt 2.13, cuja tradução não
implica necessariamente Jesus ser DEUS, salvo em 2Pe 1.1. Em 2Pe 1.2 o artigo é re-
petido.
o{pw" ejndoxasqh'/ to; o[noma tou' kurivou a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja
hJmw'n jIhsou' ejn uJmi'n, kai; uJmei'" ejn aujtw'/, glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça
kata; th;n cavrin tou' qeou' hJmw'n kai; do nosso Deus e do [o artigo aqui é arbitrário] Se-
kurivou jIhsou' Cristou'. nhor Jesus Cristo. (2Ts 1.12)
Sumew;n Pevtro" dou'lo" kai; ajpovstolo" Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo,
Ij hsou' Cristou' toi'" ijsovtimon hJmi'n aos que conosco obtiveram fé igualmente precio-
lacou'sin pivstin ejn dikaiosuvnh/ tou' sa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus
qeou' hJmw'n kai; swth'ro" jIhsou' Cristo, (2Pe 1.1)
Cristou':
cavri" uJmi'n kai; eijrhvnh plhqunqeivh ejn “graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno
ejpignwvsei tou' qeou' kai; jIhsou' tou' conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Se-
kurivou hJmw'n. nhor.” (2Pe 1.2)
Consideremos estes três versículos supra com características da regra em causa.
2Ts 1.12 tem o mesmo começo que 2Pe 1.1: tu theû hëmön. Diferem em que depois
de kaí segue respectivamente: do (implícito) Senhor Jesus Cristo; do (também implícito)
Salvador Jesus Cristo. A diferença fundamental é autoria, a saber, Paulo apóstolo e Pe-
dro Apóstolo. Por que em Pedro Jesus é DEUS e em Paulo, não haveria de sê-lo?
Quanto ao segundo versículo de Segunda Pedro a repetição do artigo tira a dúvida
quanto ao ‘conhecimento’ simplesmente do DEUS e, do Jesus, nosso Senhor.

10
Lc 2.30, 3.6; At 28.28; Ef 6.17 e Tt 2.11.
11
Lc 1.47,69,71,77, 2.11,30, 3.6, 19.9.
EGÖ EIMI HO ÖN I am THE BEING Eu sou o Ente 11

Nos três exemplos a seguir onde a regra também se constata, todavia, a presença
de, tòn lógon, a palavra e tas entolàs, os mandamentos do DEUS; tën marty-
rían, o testemunho e tën pístin, a fé de Jesus Cristo, ou simplesmente de Jesus, é fa-
tor decisivo a respeito de quem é quem.
o}" ejmartuvrhsen to;n lovgon tou' qeou' kai; th;n o qual atestou a palavra de Deus e o teste-
marturivan Ij hsou' Cristou', o{sa ei\den. munho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que
viu. (Ap 1.2)
kai; wjrgivsqh oJ dravkwn ejpi; th'/ gunaikiv, kai; Irou-se o dragão contra a mulher e foi pele-
ajph'lqen poih'sai povlemon meta; tw'n loipw'n jar com os restantes da sua descendência,
tou' spevrmato" aujth'", tw'n throuvntwn ta;" os que guardam os mandamentos de Deus
ejntola;" tou' qeou' kai; ejcovntwn th;n e têm o testemunho de Jesus; (Ap 12.17)
marturivan Ij hsou':
W | de hJ uJpomonh; tw'n aJgivwn ejstivn, oiJ throu'nte" Aqui está a perseverança dos santos, os
ta;" ejntola;" tou' qeou' kai; th;n pivstin que guardam os mandamentos de Deus e a
Ij hsou'. fé em [aliás ‘de’] Jesus. (Ap 14.12)
Nos quatorze exemplos na tabela em anexo não se aplica a regra por causa da
dupla ausência do artigo. XVIII¶

Considerações gerais
Para firmar o pacto conhecido como berit milah o Eterno se apresentou a Abrão
como El Shadai, teônimo este cujo significado até hoje se discute. XIX
Antes de iniciar o êxodo
“Disse Deus ainda mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SE-
NHOR, XX o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque
e o Deus de Jacó, me enviou a vós outros; este é o meu nome eterna-
mente, e assim serei lembrado de geração em geração.” (Êxodo 3:15 RA)
Que nome haveria de ser lembrado de geração em geração?
Posteriormente foi profetizado “E o SENHOR será rei sobre toda a terra; naquele dia, um
será o SENHOR, e umXXI será o seu nome.” (Zc 14:9 RC)
Sob a nova Aliança disse o senhor Jesus: “Manifestei o teu nome aos homens que
me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra.” (João 17:6
RA)
Que nome divino foi manifestado pelo Filho de DEUS?
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu
nome;” (Mt 6:9)
A palavra Pai figura nos evangelhos sinópticos 137 vezes, em João 136, 413 em
toda Euprepis. XXII
Existe a locução ho patër […] ho en (toîs) uranoîs XXIII ou ainda ho
uránios como designativa de um SER, um teônimo composto de cinco, seis ou
sete termos declináveis somente os quatro primeiros, cujos casos são determinados pela
função de patër na frase.
O SER é o Pai com o atributo da ubiqüidade, onipresença: que estás nos céus
– num desses céus está a terra. Notar que a vontade d’Ele pedimos que se faça na terra
como é no céu.
Essas locuções são típicas de Mateus (vinte vezes) e Marcos com uma ocorrência
em 11.25.
Em Marcos Jesus, é reconhecido pelos demônios como Filho do Deus Altíssimo
(Mc 5.7)
EGÖ EIMI HO ÖN I am THE BEING Eu sou o Ente 12

Parece-nos um tanto inopinado o divino Mestre dispondo de tantos teônimos tão


relevantes se servir daquele enigmático dito pelo Eterno – e somente uma vez – a Moi-
sés como resposta a uma pergunta não muito benquista.
Se Paulo apóstolo diz que o senhor Jesus não teve por usurpação ser igual a
DEUS (Fp 2.6) de que modo ele iria se apresentar como o EU SOU – melhor dito, ”EU
SEREI”, em grego ho ön – sem contradizer a declaração apostólica?
Dizer que existia antes de Abraão não é “grande cousa”, pois os anjos também
existiam.
Afinal o quarto evangelho começa dizendo “No princípio era o Logos, o Lo-
gos estava com DEUS {pròs tòn Theón12] e o Logos era DEUS”. Causa fi-
nita est. (aliás, quase finita)
Seguem outras considerações sobre o assunto provenientes de outros documen-
tos que podem agregar algum esclarecimento.

Quem haveria de inspirar os discípulos.


“visto que não sois vós os que o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós.” (Mateus
falais, mas 10.20)
“Quando, pois, vos levarem e o Espírito Santo.” (Mc 13.11)
vos entregarem, não vos preo-
cupeis com o que haveis de di-
zer, mas o que vos for concedi-
do naquela hora, isso falai; por-
que não sois vós os que falais,
mas
“Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma
hora, as coisas que deveis di-
zer.” (Lc 12.12)
“porque eu vos darei boca e sabedoria a que
não poderão resistir, nem con-
tradizer todos quantos se vos
opuserem.” (Lc 21.15)

Do quadro acima deduz-se: “o Espírito de vosso Pai” = “o Espírito Santo” = “eu” (o


próprio Senhor Jesus), E se “vosso Pai” é DEUS, a que conclusão pode-se chegar?
Importa ler o contexto de cada versículo para se comprovar que as expressões
em destaque se encontram nas mesmas instruções dadas por N.S.S.J.C. a seus
discípulos,relativas às mesmas circunstâncias.
Atuante nas duas Alianças
“…Se, porém, eu expulso os pelo dedo de Deus,XXIV certamente, é chegado o
demônios reino de Deus sobre vós…”
(Lc 11.14-23 RA)
“Se, porém, eu expulso de- pelo Espírito de Deus,XXV certamente é chegado o
mônios reino de Deus sobre vós.”
(Mt 12.28)

12
A esse respeito está sendo elaborado um documento específico.
EGÖ EIMI HO ÖN I am THE BEING Eu sou o Ente 13

Como se observa acima, o “dedo de Deus” é o Espírito de Deus, que vem atuan-
do desde priscas eras, sendo conhecido por esse epíteto até pelos magos egípcios (Êx
8.19, 31.18; Dt 9.10).
Atribuir, os Seus feitos por intermédio de Jesus, a Belzebu é
blasfêmia imperdoável contra Ele, o Espírito.
“… todo pecado e blasfêmia se- o Espírito não será perdoada.”
rão perdoados aos homens;
mas a blasfêmia contra
“Se alguém proferir alguma pa- o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado,
lavra contra o Filho do Homem, nem neste mundo nem no por-
ser-lhe-á isso perdoado; mas, se vir.” (Mt 12.22-32 RA)
alguém falar contra
“…Mas aquele que blasfemar o Espírito Santo não tem perdão para sempre,
contra visto que é réu de pecado eter-
no. Isto, porque diziam: Está
possesso de um espírito imun-
do.” (Mc 3.20-30 RA)
O Senhor Jesus dá a entender que contra a parte humana do L O G O S poder-se-
ia, dizer impropérios, agredir e até matar, como veio a aconteecer, mas de modo
nenhum contra o responsável, por sua kénösis e subsequente humanização e por
todo seu proceder:XXVI

O Semelhante a Filho de Homem X o Espírito em Apocalipse 13


O Semelhante a Filho de Homem inicia e dita as cartas Ao fim de cada, uma voz
exorta para que se leve a sério o que o Espírito diz às igrejas.
Explícita e independentemente o Espírito pronuncia a segunda bem-aventurança:
“Então, ouvi uma voz do céu14, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora,
morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os
acompanham”. (Ap 14.13)

Por fim, Ele com a noiva pedem ao Noivo para vir. (Ap 22.17)
É surpreendente o fato de que esse “ESPÍRITO,” ao iniciar a eterna Bem-aventu-
rança, na pós-História, como que deixe de ter vida independente de quem os têm, a sa-
ber, o Cordeiro, este mencionado unicamente com DEUS ocupando o trono e, se relacio-
nando com os servos ‘dele’ (De Deus ou do Cordeiro?) no capítulo final da Revelação.
No princípio eram o Logos e DEUS, na pós-História são DEUS e o Cordeiro.
Onde está o Espírito?
Pode o Cordeiro ver sem Ele?
Poderia o Filho de Deus “viver” sem os sete espíritos (significando a plenitude do
Espírito de DEUS)? Doutra forma poderiam seus olhos ser como “chama de fogo” e
perscrutar “rins e corações”? (Ap 2.18,23, 3.1, 4.5)
Marim dos Caetés, julho de 2010
X. Gertoshab

13
Síntese.
14
De quem seria a voz, se não, do próprio Espírito?
EGÖ EIMI HO ÖN I am THE BEING Eu sou o Ente 14
I
oi[damen de; o{ti oJ uiJo;" tou' qeou' h{kei, kai; devdwken hJmi'n diavnoian i{na ginwvskwmen to;n ajlhqinovn: kai;
ejsme;n ejn tw'/ ajlhqinw',/ ejn tw'/ uiJw/' aujtou' Ij hsou' Cristw'./ ou|tov" ejstin oJ ajlhqino;" qeo;" kai; zwh; aijwvnio".
II
Anexo nº. 1
“… eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Po-
deroso e vindo sobre as nuvens do céu. Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, di-
zendo: Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a
blasfêmia!” (Mt 26:64-65; Mc 14.64)
Neste caso, a “blasfêmia” do senhor Jesus consiste na declaração aí inserta em que nada se
diz contra DEUS.
“Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos,
falsos testemunhos, blasfêmias.” (Mt 15:19;Mc 7.21-22).
Os textos de Mateus e de Marcos só constam cousas que contaminam o homem. Nada diz res-
peito a DEUS.
As expressões com realce são traduções de o verbo grego blasfemar onde nada consta contra
DEUS.
“E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para
que venham bens? A condenação destes é justa.”
“Não seja, pois, vituperado o vosso bem.” (Rm 3.8, 14.16)
“a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de
Deus não seja difamada.” (Tito 2:5 )
“ não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para
com todos os homens.” (Tito 3:2 )
“ Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão,” (1
Pedro 4:4 )
“especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas paixões e menosprezam qualquer go-
verno. Atrevidos, arrogantes, não temem difamar autoridades superiores, ao passo que anjos, embora
maiores em força e poder, não proferem contra elas juízo infamante na presença do Senhor. Esses, toda-
via, como brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falando mal daquilo em que são
ignorantes, na sua destruição também hão de ser destruídos,” (2 Pedro 2:10-12)
“Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também
rejeitam governo e difamam autoridades superiores. Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o
diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele;
pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda! Estes, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam;
e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se
corrompem.” (Judas 1:8-10)
“Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram
judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.” (Ap 2:9)
“ Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e
não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que eu te amei.” (Ap 3:9)
“e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo [skënën],
a saber, os que habitam [skënûntas] no céu.” (Ap 13:6)
A “blasfêmia contra Deus” seria ‘difamar’ o nome d’Ele e de Seu tabernáculo?
III
WORD STUDIES IN THE NEW TESTAMENT – MARVIN. R. VINCENT.
IV
Inicialmente “a vida era a LUZ DOS HOMENS” (1.4), aqui o espectro iluminante dilatado para “DO MUNDO”. Cf.
“SALVADOR DO MUNDO”, segundo testificaram os samaritanos (4.42, depois, somente em 1Jo 4.14). R.s.v.p. também e.g.,
Rm 8.21 e contexto.
V
O Logos humanizou-se (oJ lovgo" sa;rx ejgevneto, egéneto) e tabernaculou entre os homens ensejando verem nele
a glória do Unigênito, na sua plenitude de GRAÇA E VERDADE, procedente de junto do Pai. Enquanto a Lei foi dada
através de Moisés, a GRAÇA-E-A-VERDADE [como uma unidade] através de Jesus Cristo veio a ser [ejgevneto,
egéneto]”.
VI
Esta repetida. Em 11.25 relaciona-se com ‘ressurreição, aqui com ‘o caminho e a verdade’. Ali, possivelmente diz
respeito a vida futura, definitiva, aqui a presente, transitória ou, em toda sua extensão. De qualquer forma vale atentar
para, no princípio existia no Logos VIDA, sendo esta a luz DOS HOMENS (1.4). Mas depois, revela-se como sendo a
própria vida, relacionada com a ressurreição e também, em outro contexto, relacionada com o caminho
e a verdade. Não seria pleonasmo dizer que vida e luz são sinônimas?
VII
A forma Nazarhnov", Nazarënós encontra-se em Marcos quatro vezes e duas em Lucas, em uma delas concordando
com Marcos. Na outra quando os dois discípulos iam para Emaús.
VIII
Só lhe falta o artigo em Mt 2.23.
IX
Robert Orstein A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA”.
X
Atente-se para essas palavras do Prof. Everett Fox: “… Meu nome [i.e., o de YHWH] não é um cabo mági-
co por meio do qual eu possa ser invocado: eu sempre estou presente”. Antes dissera o ilustre mestre que Bu-
ber e Rosenzweig estavam convictos de que o nome de DEUS não é exatamente nome próprio num sentido
convencional, antes um que evoca Sua presença imediata. THE FIVE BOOKS OF MOSES – Everett Fox — THE
SCHOCKEN BIBLE: VOLUME I.
XI
Prof. Everett Fox, Op. cit.
XII
CABALA E CRÍTICA — HAROLD BLOOM., tradução.
XIII
Essa é a versão da BIBLIA SACRA VULGATA – DEUTSCHE BIBELGESELLSHAFT, Stuttgart – Germany, transcrita tendo
em vista parecer que influenciou a tradução para as línguas ocidentais, desprezando-se tanto o Tanach quanto a Septua-
ginta. Nota-se a inconsistência da Vulgata “qui est” (com verbo na 3ª pessoa do singular quando o texto hebraico está
na primeira.
XIV
Por SIR LANCELOT C. L. BRENTON..
XV
Ao invés de duplicarem o pronome, os Setenta duplicaram o “Vede”, [Idete, i[dete, Ídete, ídete.
XVI
Eis os textos gregos:
 ei\pon ou\n uJmi'n o{ti ajpoqanei'sqe ejn tai'" aJmartivai" uJmw'n: eja;n ga;r mh; pisteuvshte o{ti ejgwv eijmi,
ajpoqanei'sqe ejn tai'" aJmartivai" uJmw'n. (8.24)
 ei\pen ou\n aujtoi'" oJ jIhsou'", O { tan uJywvshte to;n uiJo;n tou' ajnqrwvpou, tovte gnwvsesqe o{ti ejgwv eijmi,
kai; ajp« ejmautou' poiw' oujdevn, ajlla; kaqw;" ejdivdaxevn me oJ path;r tau'ta lalw'. (8.28)
 ei\pen aujtoi'" jIhsou'", A j mh;n ajmh;n levgw uJmi'n, pri;n jAbraa;m genevsqai ejgw; eijmiv (.8.58)
 ajp« a[rti levgw uJmi'n pro; tou' genevsqai, i{na pisteuvshte o{tan gevnhtai o{ti ejgwv eijmi. (13.19)
XVII
kai; ejpifavneian th'" dovxh" tou' megavlou qeou' kai; swth'ro" hJmw'n jIhsou' Cristou'
XVIII
Anexo n.º 2
Versículos onde não se aplica a regra do Sr. Granville por causa da dupla ausência do artigopa'sin
toi'" ou\sin ejn JRwvmh/ ajgaphtoi'" qeou', klhtoi'" aJgivoi": cavri" uJmi'n kai; eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" hJmw'n
kai; kurivou jIhsou' Cristou'.A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para
serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cris-
to. (Rm 1.7)cavri" uJmi'n kai; eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" hJmw'n kai; kurivou jIhsou' Cristou'.graça a vós
outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. (1Co 1.3)cavri" uJmi'n kai;
eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" hJmw'n kai; kurivou jIhsou' Cristou'.graça a vós outros e paz, da parte de
Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. (2Co 1.2)cavri" uJmi'n kai; eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" hJmw'n
kai; kurivou jIhsou' Cristou',graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do nosso
Senhor Jesus Cristo, (Gl 1.3)cavri" uJmi'n kai; eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" hJmw'n kai; kurivou jIhsou'
Cristou'.graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. (Ef
1.2)Eijrhvnh toi'" ajdelfoi'" kai; ajgavph meta; pivstew" ajpo; qeou' patro;" kai; kurivou jIhsou' Cristou'.“
paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. (Ef
6.2)3cavri" uJmi'n kai; eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" hJmw'n kai; kurivou jIhsou' Cristou'.graça e paz a vós
outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. (Fp 1.2)cavri" uJmi'n kai; eijrhvnh ajpo;
qeou' patro;" hJmw'n kai; kurivou jIhsou' Cristou'.graça e paz a vós outros, da parte de Deus Pai
e do Senhor Jesus Cristo. (2Ts 1.2)Pau'lo" ajpovstolo" Cristou' jIhsou' katź ejpitagh;n qeou' swth'ro"
hJmw'n kai; Cristou' jIhsou' th'" ejlpivdo" hJmw'nPaulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de
Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança (1Tm 1.1)Timoqevw/ gnhsivw/ tevknw/ ejn
pivstei: cavri", e[leo", eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" kai; Cristou' jIhsou' tou' kurivou hJmw'n.a Timóteo,
verdadeiro filho na fé, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso
Senhor. (1Tm 1.2)Timoqevw/ ajgaphtw'/ tevknw/: cavri", e[leo", eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" kai; Cristou'
jIhsou' tou' kurivou hJmw'n.ao amado filho Timóteo, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus
Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor. (2Tm 1.2)Tivtw/ gnhsivw/ tevknw/ kata; koinh;n pivstin: cavri" kai;
eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" kai; Cristou' jIhsou' tou' swth'ro" hJmw'n.a Tito, verdadeiro filho, segun-
do a fé comum, graça e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador. (Tt
1.4)cavri" uJmi'n kai; eijrhvnh ajpo; qeou' patro;" hJmw'n kai; kurivou jIhsou' Cristou'.graça e paz a vós
outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. (Fm 1.3)jIavkwbo" qeou' kai; kurivou
jIhsou' Cristou' dou'lo" tai'" dwvdeka fulai'" tai'" ejn th'/ diaspora'/ caivrein.Tiago, servo de Deus e do
Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações. (Tg 1.1)
XIX
O rabino Aryeh Kaplan – A TORÁ VIVA – anotou ”D’us Todo-Poderoso. Em hebraico “El
Shadai”. Shadai é interpretado como sendo o mesmo que “she-dai”, “Ele tem suficiente (poder)”
(Rashi)”.
XX
NRP da A TORÁ VIVA “YHWH. Este é o Tetragrama que não pode ser pronunciado sob qual-
quer circunstância […]. Este nome também denota a total transcendência de D’us […]. Este nome
também denota o poder criativo que constantemente sustenta o universo. D’us está dizendo a Moi-
sés que não somente o propósito inicial da Criação estava sendo cumprido agora, mas também o
processo que asseguraria sua contínua existência”.
XXI
Septuaginta: “… Kuvrio" ei|", kai; to; o[noma aujtou' e}n [hén]”.
XXII
Eujprevpi", Euprepis – acrônimo relativo aos livros do N.T. grego (Eu-aggelia, evangelhos;
Pr-axei", Atos; Ep-istolai, epístolas; Apokaluy-i", Apocalipse), correlativo ao Tanach, a
Bíblia hebraica. Palavra do gênero feminino conforme sói acontecer com as palavras gregas termi-
nadas em i", is,. A palavra grega real que mais se aproxima dela está unicamente em Tg 1.11, viz.,
eujprepevia, euprepeia, com o significado de “formosura” (que a erva perde quando lhe cai a flor).
XXIII
“oJ path;r […] oJ ejn (toi'") oujranoi'"”. O colchete destina-se ao emprego circunstancial de uJmw'n,
vosso mou, meu ou, hJmw'n, nosso, o parêntese refere-se ao eventual toi'", n(os), – com a
preposição en, em.
XXIV
ejn daktuvlw/ qeou', en daktýlö Theú. R.s.v.p. a observação em Mt 12.28.
XXV
ejn pneuvmati qeou', en pneúmati Theú (a ausência de artigo se justifica como hebraísmo visto que
“Qeov",” Theós sendo um substantivo próprio dispensa o artigo e consequentemente a palavra que a ele se re-
ferir está também determinada.
XXVI
“ou|to" e[stai mevga" kai; uiJo;" uJyivstou klhqhvsetai, kai; dwvsei aujtw'/ kuvrio" oJ qeo;"
to;n qrovnon Daui;d tou' patro;" aujtou',”.
“kai; ajpokriqei;" oJ a[ggelo" ei\pen aujth'/, Pneu'ma a{gion ejpeleuvsetai ejpi; sev, kai;
duvnami" uJyivstou ejpiskiavsei soi: dio; kai; to; gennwvmenon a{gion klhqhvsetai, uiJo;"
qeou'.” (Lc 1.32,35)

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