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Revista Desktop Especial: 101 Dicas para você • Softwares para VDP • Photoshop Pro: Studio Pro, fusão

o Pro, fusão digital em estúdio Ano XVII - Edição 100

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Ano XVII - Nº 100 - R$ 12.90


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Desktop 100 8
Índice Desktop chega a sua 100ª edição

Desktop Publishing Editorial Ltda.


Caixa Postal 456 - 13300-003 - Itu - SP
Tel.: 11 4022-8535/8534 - Fax: 11 4023-0714
E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br Fique de Olho 20
EDITOR CHEFE As últimas notícias do segmento gráfico estão aqui
Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br

EDITOR TÉCNICO
Alexandre Keese - alekeese@dtp.com.br

CONSELHO EDITORIAL
Anderson Goes, Bruno Schrappe, Mercado 22
Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Confira novas instalações MAN Roland e Ryobi • Sucesso de
Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar mercado da Gutenberg • Empresas que estão investindo em
Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio
Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, impressoras digitais e de grandes formatos
Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael
Sanchez, Wilson Vieira.

JORNALISTA RESPONSÁVEL Gerenciamento de Cores 32


Paulo Stucchi - MTB 029182
paulo@dtp.com.br
Color Tags: como trabalhar com
medição de cores utilizando esses elementos
PROJETO GRÁFICO
Zeh.Design

DIAGRAMAÇÃO e ARTE
Patrícia Guarnelli - patricia@dtp.com.br Criativo 40
TRATAMENTO de IMAGEM Novos monitores Eizo de 24 polegadas
Felipe Keese - felipe@photopro.com.br • Sotwares Esko Artwork para embalagens
ILUSTRADOR
Getulino Pacheco - getpac@dtp.com.br

WEB
Guilherme Keese - guikeese@dtp.com.br Digital 44
Diego Navarro - diego@photopro.com.br VDP: os softwares para aplicação de dados
variáveis. E mais: soluções e lançamentos
COLABORADORES
André Lopes, Cacalo, Clicio Barroso, Agfa e Fujifilm
Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Flávio
de Andrade Costa, José Donizete de Melo, Luíz
Seman, Marcelo Copetti, Marcos Araújo, Mario
Navarro, Paulo Catunda, Pedro Bueno, Ricardo No Papel 60
Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf
Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.
Muller Martini, Heidelberg
e MAN Roland: conheça as novidades
INTERNACIONAIS
Jack Davis - USA
Helder Generoso - Austrália

DIRETOR COMERCIAL
Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br
Pensando Grande 74
11 4022-8534/8535 Novidades da Mutoh e da HP Scitex

DIRETORA FINANCEIRA
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COORDENAÇÃO de EVENTOS
Sandra Keese - sankeese@dtp.com.br
Dicas & Truques 76
CURSOS e EVENTOS 101 Dicas sobre aplicativos gráficos!
Cláudia Menezes - claudia@dtp.com.br

ASSINATURAS
Tânia Keese 11 4023-4767
assinatura@dtp.com.br

CONTATO PUBLICITÁRIO Ifra 94


Thomaz H. de Lucca 11 91945016
thomaz@dtp.com.br
Novo artigo sobre o universo
TI na Indústria Gráfica, por Ricardo Polito
TIRAGEM
21.000 exemplares

IMPRESSÃO
IGIL 11 4024-0900 Photoshop Pro
PERIODICIDADE BIMESTRAL A primeira revista sobre
Edição nº 100, Outubro/Novembro Photoshop do Brasil, à disposição dos
Ano XVII - ISNN 0103-86/72 leitores da Desktop

4 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


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Editorial

Ismael Guarnelli
Editor da Revista Desktop

100
O número 100 (cem) tem diversos significados nas diferentes culturas do
mundo. Assim como outros números "cabalísticos" ou místicos, como 7, 4, 10,
entre outros, o 100 sempre esteve associado a algo especial, e um limite de
tempo fechado, a um ciclo próspero.
Bom, somos uma revista de Artes Gráficas, mas, mesmo como tal, não deixa-
mos de comemorar o nº 100, como estamos fazendo nesta edição, justamente
a 100ª da história de 17 anos ininterruptos da Desktop.
É a oportunidade ideal que tenho para agradecer a todos aqueles, parceiros,
funcionários, colaboradores e outros, que estiveram ao nosso lado durante
todo esse período. Muitos, ainda encontro no dia-a-dia. Outros, lembro com
carinho, e mantenho-os perto de mim, mesmo que a distância nos separe.
A história de nossa revista começou com umas poucas pessoas, mas trilhou
um caminho aberto por muitas mãos. E, a todos, deixo meu muito obrigado, e
compartilho dos parabéns!
Também aproveito para retificar um dado publicado em nossa última edição
(99), na matéria sobre Virtual Proofing. Todos os produtos citados como sendo
da Artwork são representados no Brasil pela EskoArtwork Brasil, e o contato
correto é Erik Ferruglio, fones 11 3932-3875 ou 8208-4306. Já as soluções
Virtual Proofing, da Kodak, são de representação da Alphaprint.
Voltando à esta edição especial, não deixe de acompanhar as 101 dicas publi-
cadas sobre os mais utilizados aplicativos gráficos do mercado; são cerca de
20 dicas sobre Photoshop, Illustrator, InDesign e Acrobat! Um deleite!
Também não deixe de conferir nossa matéria sobre a tecnologia dos softwares
de VDP, ferramentas essenciais para impressão personalizada.

Boa leitura!

6 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


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8 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007
Esta edição especial marca o 100º número da Revista Desktop. Desde sua
criação, como DTP, até as alcunhas Desktop Publishing e, agora, Revista
Desktop, a publicação pioneira na América do Sul a tratar do tema desktop
publishing tem, por trás de todo o reconhecimento de mercado, o nome de
seu fundador, Ismael Guarnelli, uma história que se confunde com o desem-
barque dos primeiros modelos desktop Apple no país, ainda nos anos 90.

O início de tudo:
o dtp chega ao Brasil páginas, de colunas, escolha de fontes, entrelinhamento, posicio-
namento de gráficos e imagens... tudo podia ser controlado via
teclado e cliques do mouse.
Nada mais de montagens manuais, feitas letra por letra, para Em paralelo, os softwares dedicados ao trabalho com imagens -
depois serem filmadas e impressas como páginas de jornais ou entre eles o popular Photoshop - colocavam nas mãos dos de-
revistas. signers poderosos recursos para aprimoramento de imagens
Agora, os profissionais responsáveis pela diagramação das pági- provenientes de fotos escaneadas e, mais atualmente, nativas de
nas dessas publicações tinham diante de si um monitor, com tela formatos já digitais, capturadas por câmeras fotográficas que dis-
preta, letras claras, e um teclado, semelhante ao da máquina de pensam filmes.
escrever, no qual se digitavam palavras que, como mágica, apare- Nos anos que seguiram à década de 90, a enxurrada de novos
ciam como linhas e frases inteiras. lançamentos e sistemas desktop monopolizou o mercado da infor-
Eram os primór- mática. Os profissionais e usuários comuns assistiram ao cresci-
dios dos conhecidos mento vertiginoso da gigante Microsoft, do ambiente Windows, e
sistemas desktop o renascimento para o mercado dos computadores Apple (coque-
publishing, ou dtp, luche dos anos 80 e que estavam reenergizados pelos avançados
os computadores de modelos iMac).
mesa utilizados em A informática se renovava para atender às novas demandas por
processos de edito- mais poder e recursos de seus usuários. Entre os beneficiados, a
ração eletrônica que área gráfica foi uma das mais atingidas.
mudariam por completo Ao mesmo tempo em que criou a necessidade de seus profis-
a forma de se produzir sionais buscarem por cursos e mais cursos para atualização e
impressos em todo o aprimoramento constantes, o desenvolvimento do dtp, como se
mundo. conhece hoje, revolucionou o panorama dessa Indústria.
No Brasil, a populariza- O abismo existente entre os profissionais de criação, designers ou
ção dos dtp se deu no de pré-impressão gradualmente foi deixando de existir.
início dos anos 90, com Atualmente, o que se nota é a quase completa fusão entre o que
a abertura de mercado se convencionava chamar de “pré-impressão” (ou seja, o desen-
promovida pelo Governo volvimento dos trabalhos em arquivos digitais, com o tratamento
Collor de Mello. De lá para das respectivas imagens, inclusão das fontes, gerenciamento das
cá, foram só novos aprimo- cores e fechamento dos documentos), e a “impressão”.
ramentos, novos softwares De etapas separadas do processo produtivo, pré-impressão e
que gradualmente e com impressão se mesclaram, a ponto de várias gráficas tradicionais
uma velocidade variável iam já incorporarem, em sua estrutura, pequenas agências e criação
substituindo diversas tarefas e especialistas em programas gráficos, como InDesign, QuarkX-
manuais por processos digi- Press, Photoshop, Illustrator, Acrobat etc.
tais; nada escapou: ajustes de E, nesse meio tempo, a Desktop se renovou e cresceu...

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 9


Nasce a Desktop “A Indústria Gráfica estava em mudança total com o conceito tra-
zido pelo dtp. Dessa forma, sentíamos a necessidade de oferecer
Para que os novos projetos dêm ao mercado um veículo que tratasse desse tema e, principalmen-
certo, é necessária sempre a com- te, que fizesse essa abordagem com vistas à realidade brasileira”,
binação entre alguém que apre- disse Nazareth.
sente uma idéia inédita e, de outro
lado, outro alguém que “compre” O segundo número
essa idéia. A Desktop tem essas
duas vertentes. Um sucesso puxa o outro. A primeira edição da Desktop inovou no
Com o crescimento avassalador do mercado. Assim, uma segunda edição era questão de tempo - e
desktop publishing no mundo - e, de perseverança, uma vez que, como quem edita revistas bem
naquela época, ainda em menor sabe, “lucro” é uma palavra que se ouve somente após algumas
escala no Brasil - por que não criar (ou várias) edições.
uma publicação especializada que Com uma pilha de disquetes (outra raridade!) em mãos, Ismael,
falasse, justamente, sobre dtp? ao lado de Célio Santos, levaram os arquivos da Desktop número
Na época, os primeiros Macintosh estavam desembarcado no dois para o Senai. E todo o trabalho se repetiu. A terceira edição
mercado verde-amarelo. Ao mesmo tempo, muitas dúvidas pai- seguiu os mesmos passos. Já para a quarta, foi acrescentado um
ravam no ar (como tirar o melhor proveito desses equipamentos?; fato importante: Ismael dedicidiu inovar novamente e investiu em
quais nichos eles abrangem?; ou, afinal, para que servem essas um Apple Macintosh SI e em uma impressora laser QMS, adquiri-
“caixas beges?”). Sendo assim, havia um terreno fértil para o nas- da junto à Multisoluções. A instalação e treinamento ficou a cargo
cimento de uma revista que tratasse especificamente sobre o dtp de Fabio Sambugaro, hoje na Adobe.
e elucidasse essas dúvidas.
Constatado esse panorama, foi Nazareth Darakdjian, técnico gráfi-
co, que teve a idéia: por que não fazer disso uma realidade? O homem por trás das páginas
A proposta foi feita a Ismael Guarnelli que, então, publicava uma
revista periódica chamada Papel e Embalagem, voltada ao setor Hoje, o mundo respira tecnologia. Seja nos arquivos digitais de
papeleiro. Feita a “oferta”, Ismael “comprou” a idéia e, de concei- imagens ricas em visual ou nos downloads e músicas digitais que
to, a Desktop Publishing tornou-se realidade. pululam pelos tocadores e fones de ouvido, o homem parece res-
No início de 1991, mais precisamente em fevereiro, eram impres- pirar novidades tecnológicas aonde quer que vá. Na África, comu-
sas as primeiras páginas do veículo pioneiro no tema desktop pu- nidades rurais utilizam celular para vender peixes! Isto, em países
blishing na América do Sul. em que a instalação de linhas telefônicas fixas são de uma para
A editoração - já eletrônica! - foi feita em um Macintosh SE de cada 33 pessoas.
Nazareth, trazido do exterior. Depois, foi uma semana inteira de E onde fica, então, o fator humano? Sem dúvidas, por trás de
trabalho contínuo, “processando” páginas e mais páginas em for- todos esses pixels e dígitos, operando
mato PageMaker (na época da Aldus) para, enfim, aprontar os tais soluções. Afinal, se a tecnologia
primeiros filmes (fotolitos) no número um da Desktop. Para se ter existe, ela foi criada por quem?
uma idéia, somente a capa, processada em uma Imagesetter Li- Desta forma, é fundamental destacar
notronic 300, operando na MMB, demorou quase que uma noite a figura que, na história da Desktop,
inteira. Os envolvidos - Ismael, Nazareth, entre outros parceiros está por trás as páginas e mais páginas
importantes - tiveram assim uma noite inteira para conversar e tro- criadas e impressas nesses 17 anos de
car idéias sobre seus sonhos e projetos, tomar um lanche reforça- veiculação.
do para, ao nascer do Sol, ver o “filho” nascer. Felipe e José Luiz, Ismael Guarnelli nasceu em Itu em
da empresa MacTop, foram parceiros decisivos na concretização 1951, filho de Breno e Vitória Guarnelli,
do projeto. Daí para frente, foram inúmeras edições, veiculadas imigrantes descendentes de italianos
em feiras, eventos, distribuídas a assinantes e cativando um nú- que chegaram ao país, basicamente,
mero cada vez maior de leitores junto a profissionais gráficos, de para trabalhar. Este foi um verbo que
agências e técnicos. Ismael aprendeu a conjugar desde

10 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


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légio do Carmo, onde estudou por alguns anos. um grande profissional
Homem, foi para São Paulo estudar. Certamente, a metrópole cos-
mopolita de hoje era mais habitável, mas nem por isso deixou de
representar um desafio para o ituano que, além de sentir sauda- A marca dos 100 exemplares atingidos pela Desktop é festejada
des da comida de casa, também teve que se virar para conseguir também por todos os funcionários, colaboradores e amigos que
o sustento, datilografando apostilas para o cursinho Anglo. Ismael fez no ramo gráfico em todos os anos de trabalho.
A carreira de Ismael no ramo da Física continuou; e sua paixão
pelas artes gráficas crescia lado-a-lado. Mesmo sendo formado “Na minha convivência profissional com Ismael, eu acho que ele é
em Física - cuja função e racionalidade seu pai questionava -, sinônimo de dinamismo, perseverança, busca de qualidade, per-
Ismael não prosseguiu na carreira acadêmica escolhida. Tinta já feição e liderança. Foram horas ao lado dele vendo seus sonhos se
havia entrado em suas veias. tornarem realidade, ganharem vida. E, em outros momentos, fo-
De datilógrafo de apostilas e “fotoliteiro”, de dono de birô de pré- ram muitas as horas de ausência dele, que passava horas e horas
impressão e editor de revista técnica...Ismael percorreu caminhos trabalhando, retocando fotolitos e desenvolvendo novos projetos.
diferentes mas que, em comum, sempre tiveram o fato de apostar Enfim, não consigo falar do Ismael sem desligar a imagem dele
na inovação, de acreditar que aquele ituano podia, sim, fazer a como pessoa, da do profissional incrível, arrojado e com idéias
diferença. sempre à frente do seu tempo”- Vivian Stipp Keese, diretor finan-
Nos anos 80, apostou no ramo de embalagens, com a revista Pa- ceira, Revista Desktop.
pel e Embalagens; nos anos 90, deu início ao que se tornaria seu
primogênito, a Desktop Publishing, pela qual, certamente, nutre “Não existe como falar sobre a Desktop e não tocar no nome do
um carinho especial - somente superado pelo amor que tem pela Ismael e vice-versa, posso dizer que é uma revista campeã, bem
sua família - esposa Vivian e filhos - os quais, recorda, viu pouco como meu pai, o Ismael, que sempre esteve à frente da revista
durante a infância, tomado pelas horas e horas de trabalho. dedicando toda sua energia, toda sua paixão, para que a Desktop
Hoje, contudo, pode-se dizer que Ismael foi à desforra. A Desktop consiguisse ser o que é hoje, a principal revista de artes gráficas
tornou-se uma empresa que abrange, além da publicação ho- do Brasil. Parabéns pelo sucesso e conte comigo para continuar
mônima, outros campos de atuação, como cursos e eventos. Fez esta linda trajetória” - Alexandre Keese, filho e editor da Desktop e
parte das iniciativas da empresa eventos reconhecidos internacio- da Revista Photoshop Pro.
nalmente, além de novos projetos, como o InDesign Conference e
Photoshop Conference, a Digital Imaging e a ExpoPrint. “Ainda me lembro do tempo em que meu pai passava as noites
Para “tocar” todos os seus projetos, Ismael conta com o apoio retocando fotolitos na Expressão Editorial, eram horas e horas ob-
e participação direta de toda sua família - talvez, uma forma de servando e escutando as novas idéias empreendedoras que esta-
compensar o tempo que passou longe dos filhos na infância. vam por vir. O Ismael não sossega nunca, sempre está em busca
Alexandre Keese, o mais velho, tornou-se um dos maiores espe- de novos contatos e mercados. Desde muito cedo me levou para
cialistas do Brasil em Photoshop. Hoje, Alexandre ministra cur- feiras, exposições para acompanhar seu trabalho e íamos torcen-
sos e consultorias por todo o país, além de ser diretor do Grupo do o caminho todo para que eu não fosse barrada no baile e o
PhotoPro e editor técnico da Desktop, paixão herdada do pai nas resultado está aí hoje empreendendo evento com sucesso. Digo
noites em que, sonolento, dormia ao lado de Ismael enquanto este ainda mais, Ismael conseguiu o sonho de consumo de qualquer
trabalhava de madrugada. pai: manter seus filhos embaixo de sua asa pois têm hoje em sua
Sandra é responsável por todo o setor de organização de promo- equipe três peças fundamentais para o sucesso da Desktop: o Alê, 
ção de eventos e congressos da Desktop; e Patrícia, a mais nova, hoje grande consultor para a área gráfica e de pré-impressão, a
que se especializou em InDesign e é responsável pelo projeto de Patrícia,  especialista em InDesign responsável hoje por toda a
diagramação das Revistas Desktop e Photoshop Pro (outra “cria” diagramação e layout da Desktop e, por fim, eu, organizadora de
da empresa). Ah, claro, não se pode esquecer da participação sua grande paixão: os eventos” - Sandra Keese Guarnelli, filha.
decisiva da principal “funcionária” da Desktop: Vivian, esposa de
Ismael e que, apesar de não escrever, diagramar ou tratar imagens “Poderia até dizer que escrever sobre alguém é dificil, mas em se
para a Desktop, oferece todo suporte para que a “roda gire” (como tratando do meu pai fica muito fácil, além de um homem maravi-
se diz) e cuida do setor financeiro. lhoso, é um pai simplesmente perfeito, com quem podemos con-

12 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


tar a qualquer minuto para qualquer coisa, um grande exemplo de “Falar do sr. Ismael é tão fácil, pois é uma pessoa extremamente
como viver, ser justo, trabalhar e, principalmente, muito feliz. Dá amiga, leal, inteligente e profissional. Posso dizer que não tenho
orgulho em ver como as pessoas o admiram, não só profissionais chefe, e sim um grande amigo, o grande ‘tio’ Ismael; é assim que
da mesma áera, mas amigos e familia, e todos os que o rodeiam. todos o chamam. Considero-me parte da grande família Desktop,
Para mim, é um privilégio fazer parte dessa familia e ser filha de caminhando juntos há dez anos. Sei que posso contar com ele
uma pessoa tão fantástica como ele. Pai, te amo muito!!!” - Patrí- em qualquer situação. Sinto-me honrada em poder comemorar a
cia Guarnelli - filha edição nº 100 com toda equipe amiga Desktop. Parabéns a todos”
- Claudia Menezes, coordenadora de cursos e eventos, Desktop e
“Nesta data especial de nossa revista pela sua centésima edição, Photoshop Pro.
é com muito orgulho e satisfação que falo aqui um pouco daqui-
lo já vivi e vivo nesta empresa. Tive o grande privilégio de ser o “O ‘seu’ Ismael não espera as coisas acontecerem: ele levanta da
primeiro funcionário a ser contratado pela Desktop que, naquela cadeira e corre atrás para fazê-las acontecer! Em um ano que faço
época, era feita por conta somente de nosso diretor Ismael Guar- parte da equipe já aprendi muito com ele. Batalhador, enxergo ele
nelli e sua família. Naquela época, ainda não contavámos ainda como um vitorioso, que conquistou muitas coisas e ainda muitas
com todos os recursos tecnológicos de que hoje desfrutamos, e. outras estão esperando por serem conquistadas. Sabe quando
mesmo assim, a empresa já  investia e bastante em conhecimento cobrar e quando elogiar. E, principalmente, tem um lado humano
e atualização através dos meios que estavam ao nosso alcance incrível, que o torna tão simpático e querido por todos da Equi-
até então. Foi em meio a esta busca por aprendizagem e de no- pe Desktop.” - Leandro Causo, Departamento de Marketing da
vos métodos de trabalhos e processos que eu também cresci em Desktop.
conhecimento e capacitação profissional. Entrei como um assis-
tente de artes e hoje sou Instrutor e Ilustrador profissional, com “O sr. Ismael é uma pessoa que está sempre disposta a ajudar
conhecimento avançado em Illustrator, Painter, Photoshop e ou- quem o solicita, é alegre e brincalhão. Admiro-o como o ser hu-
tros softwares. Hoje contamos com um número bem maior de mano humano incrível que é e desejo sucesso sempre!” - Monica
funcionários e colaboradores, o que torna a Desktop ainda mais Zanini, Revista Desktop.
forte em direção ao mesmo e constante objetivo, que é o apren-
dizado, atualização e divulgação. Parabéns aos diretores e à toda “Agradeço primeiramente à Revista Desktop por me abrir esse
equipe da Desktop, da qual façø parte com muito orgulho” - Getu- espaço para falar um pouco dessa pessoa tão especial, o ‘seu
lino Pacheco, ilustrador da Revista Desktop e instrutor de cursos Isma’, um profissional experiente que está sempre disposto a divi-
de Illustrator e Photoshop. dir o que sabe conosco e, além disso, ser essa pessoa generosa,
dinâmica e divertida que preserva como seus maiores tesouros a
“Meu primeiro contato com a Desktop foi através da coluna de família e os amigos. Aprendi e aprendo muito com ele diariamente.
anúncios do jornal. Na época, era editor de Esportes em um jornal Nós da Desktop temos muitos motivos para, juntos, comemorar-
local e a proposta de trabalhar em uma revista me estimulou. En- mos, e espero que esta edição 100 tenha para os leitores o gos-
viei o currículo, passei pela entrevista. Nela, conheci o sr. Ismael tinho especial que tem para nós aqui na Desktop. Parabéns!!!”.
e o Alexandre Keese. Claro, não entendia nada do ramo gráfico, - Tania Keese, Revista Desktop.
vinha de uma área completamente diferente. Porém, foi com pa-
ciência, muitas vezes paternal, que Ismael me ensinou tudo o que “Falar da sobre Minha relação com Ismael é realmente uma re-
sei - pouco, perto de tantos profissionais que conheci e aprendi lação de muito carinho e respeito pelo profissional e amigo que
a admirar. Hoje, tenho um enorme orgulho de fazer parte de uma representa. Sempre tivemos muita sintonia de idéias o que nos
equipe e de uma empresa que considero minha segunda casa, possibilitou a trocar muitas experiências. Acredito que a maior
se não a primeira. Como brinco com Ismael, em nossas várias qualidade do profissional Ismael é a visão e perseverança, pois
viagens a São Paulo, passo mais tempo com ele, e com a Desktop, quando você sonhava, ele realizava, esta é uma grande qualidade
do que com minha família. Por isso, fazer parte de uma revista o de empreendedor e realizador. Profissional, serio de índole ina-
que chega a 100 edições é motivo de muita alegria e, por que balável é exemplo como pai e amigo. Ismael é um batalhador que
não, orgulho. Deixo meus parabéns à Desktop e, acima de tudo, acredita no seu trabalho e conhece este mercado como ninguém,
a gratidão ao homem que aprendi a admirar como editor, patrão e por isso parabenizo a Desktop 100, pois é a prova viva da perse-
amigo” - Paulo Stucchi, jornalista da Revista Desktop. verança e muito trabalho” - Nazareth Daradkjian.

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 13


“Conheço a revista Desktop desde seus primeiros exemplares e, “É motivo de orgulho para a EFI Vutek fazer parte desta edição
apesar de ter sido colaborador e editor de uma revista concorren- especial que comemora a marca das 100 edições publicadas da
te, sempre admirei a competência do Ismael e de sua equipe em Revista Desktop. A longevidade da Desktop é resultado do pio-
conduzi-la, fazendo com que evolua e se renove continuamente.” nerismo, ética e visão do fundador Ismael Guarnelli, que tornou
- Ricardo Minoru Horie, colaborador da Revista Desktop. referência a publicação no segmento de artes gráficas no país”.
- Equipe EFI Vutek do Brasil.
“Caríssimos leitores, sinto-me muito feliz por mais esta conquis-
ta do nosso querido editor Ismael Guarnelli, sempre presente ao “Qualidade e credibilidade são as palavras que definem a Revis-
longo dos meus 17 anos de vivência no mercado gráfico nacional, ta Desktop. Um canal direto para aqueles que vivem diariamente
acompanhando com grande profissionalismo as principais evolu- a realidade do mercado gráfico brasileiro. Graças ao esforço de
ções do nosso setor. Esta 100ª edição da Desktop tem um sabor Ismael Guarnelli, a revista chega a esta importante marca, mas
especial, pois é um marco de solidez alcançado após inúmeras quem o conhece sabe que ele quer mais e já planeja como será a
adversidades. Parabéns a todos os colaboradores da Desktop, 200ª edição” - Paulo Amaral, diretor da Agfa Graphics do Brasil.
pois este sucesso também se deve em muito a um excelente tra-
balho em equipe!” - Salvador Sindona. “Uma revista como a Desktop só engrandece o mercado. Uma
fonte de informação sintonizada com a tecnologia, onde clientes
“É com grande satisfação que nós, da Heidelberg do Brasil, vemos e fornecedores buscam suas referências. Sua centésima edição
este conceituado veículo de comunicação, a Desktop, chegar à consolida o sucesso, um prêmio mais que justo para Ismael Guar-
sua 100ª edição. Sem dúvida, alcançar este número é um mar- nelli, que sempre trabalhou para o crescimento da indústria gráfi-
co para qualquer publicação. Desde seu lançamento, a Desktop ca brasileira. Parabéns!” - Rafael Sanchez, responsável pela área
mostrou-se sempre aberta às novas idéias e conceitos, estando de Insumos Gráficos da Agfa Graphics na América Latina.
sempre atenta às tendências e necessidades do mercado gráfi-
co, levando essas informações com competência e isenção. Nos “Nestes 16 anos que eu tenho de 3M eu venho acompanhando /
últimos anos acompanhamos as mudanças na Indústria Gráfica assistindo a evolução do trabalho de vocês e fico muito orgulhoso
brasileira e temos certeza de que a Desktop contribuiu e ainda de ver o sucesso da Desktop. Nos conhecemos em 93, estáva-
contribui para que os profissionais gráficos brasileiros estejam mos ambos começando. Lembra? Desejo que continuem firmes
sempre atualizados quanto às novidades e mudanças inerentes e fortes. Um abraço à toda a família” - Tonie R. V. Pereira, Latin
a este mercado. Gostaríamos de ressaltar o profissionalismo de America Regional Technical Service Engineer SSD, Security Sys-
sua equipe e, principalmente, do seu editor, Ismael, que soube tems Division da 3M do Brasil.
selecionar profissionais talentosos que abordam assunto de gran-
de relevância para o segmento gráfico. Seguramente, publicações “Gostaria de parabenizar toda a equipe da revista Desktop pela
da qualidade da Desktop ajudam os profissionais da Indústria a se importante marca de chegar a sua 100ª edição. É o momento
desenvolverem e alcançarem a alta qualidade e produtividade que oportuno para registrar sua significativa contribuição para difundir
podemos constatar em todo o Brasil. Renovamos nossos votos de a informação no mercado gráfico brasileiro, sempre com critério,
parabéns pela centésima edição” - Dieter Brandt, presidente da imparcialidade e qualidade. Não posso deixar de destacar o ta-
Heidelberg para América do Sul. lento e dedicação de Ismael Guarnelli, qualidades que fizeram a
Desktop estar entre as mais importantes revistas do setor”. - Luis
“É com muito prazer que brindamos a centésima edição da Revis- Pégolo, da Presstek Latin America.
ta Desktop, reverenciando o talento, a dedicação e o pionerismo
de seu fundador, diretor e editor Ismael Guarnelli. Nestes anos “Conheço o Ismael há quase 8 anos, e nossa amizade vem se
de parceria acompanhamos de perto o sucesso deste executivo, fortalecendo através de anos. Sua visão do mercado, sua vontade
que revolucionou a comunicação no mercado gráfico brasileiro de colaborar e de realizar diferenciam o profissional. Sua longa ex-
ao idealizar, em 1991, a primeira publicação dedicada à editora- periência traz credibilidade e novas idéias para a revista, que hoje
ção eletrônica do país. Parabéns Ismael e equipe da Desktop!” é uma marco importante e necessário para o mercado gráfico,
- Comunicale Agência de Comunicação e Marketing, eventos e mostrando que falar com qualidade de tecnologia é de grande
assessoria de imprensa da EFI Vutek. importância ”. - Sidney Silveira, diretor da Starlaser.

14 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


Parabéns pela 100ª edição
Desktop. Qualidade cravada em nosso disco rígido.

Muita pesquisa, planejamento, caixas de texto e


frame de imagens foram empenhados na criação
e no desenvolvimento de um material tecnológico,
independente e de qualidade inquestionável.

Parabéns Desktop, por preencher um vazio em nosso


mercado e gerar com tanta dedicação a única virtude que
o profissional realmente deseja. O CONHECIMENTO.

A Easycolor tem orgulho de ser parceira de uma Revista


séria e moderna e que é 100% fiel aos seus leitores.

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gráfico e de embalagens.

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“Ver a revista Desktop chegar ao número 100 é um prestígio para alma de meu querido amigo Ismael, pelo qual desejo mais 100
todo o setor de artes gráficas. Acompanhamos a revista desde sua números, e sucesso constante a todos os amigos e colaboradores
primeira edição e somos testemunhas de sua evolução, a cada desta publicação que está cada vez melhor, seja em sua identida-
número com melhor qualidade tanto de conteúdo como em seu de visual ou em suas matérias. Parabéns, Desktop! E felicidades”
projeto gráfico. Gostaríamos de aproveitar a ocasião para destacar - Ricardo Polito, colaborador da Revista Desktop.
o talento e a competência de Ismael Guarnelli, que soube transfor-
mar seu projeto num grande sucesso” - Klaus Tiedemann, diretor “A Desktop sempre foi uma excelente parceira de negócios para o
da Gutenberg. setor gráfico. A revista prima por levar ao conhecimento de nossos
clientes informações técnicas e operacionais que são relevantes
“É com satisfação que observamos ao longo destes anos que a na hora de fechar conquistarmos um novo cliente”, Richard Möller
revista Desktop chegou ao seu número 100. Revela a tenacidade gerente comercial da MAN Ferrostaal.
e competência de Ismael Guarnelli, que soube reproduzir em sua
revista a realidade do setor gráfico brasileiro abordando toda a “Gostaria de parabenizar toda a equipe da revista Desktop Pu-
evolução tecnológica que o setor vivenciou no decorrer destes 100 blishing pela forte atuação desta publicação junto ao universo
anos. Gostaríamos de parabenizar toda a equipe da Desktop!”, gráfico. É notório que nossos clientes se utilizam da revista para
José Fernandez vice-presidente da Gutenberg. manterem-se up-to-date com o mercado”, Jânio Coelho gerente-
geral da MAN Ferrostaal Rio de Janeiro.
“ Falar do profissional Ismael Guarnelli, é muito fácil. Profissional
competente, dedicado, empreendedor e incansável batalhador. “É um prazer para mim fazer parte do grupo de articulistas desta
Mais fácil ainda é falar do amigo Ismael, solícito e paciente. Por publicação dinâmica, séria e com um nível de atualização ímpar.
isso tudo, é mais do que merecido o seu sucesso e a nossa home- Ainda me recordo como foi importante para minha formação ter
nagem pela 100ª edição de sua excelente revista Desktop. Para- conhecido a família Keese, há muitos anos atrás. O primeiro con-
béns.” - Karl Klökler, diretor da Solna do Brasil e Kalmaq. tato foi através de um curso existente em uma destas feiras do
mercado gráfico. De cara fiquei impressionado com a estrutura do
“Parabenizo a Desktop pela difícil e representativa conquista de treinamento. Me senti respeitado em meu intuito de aprender, de
chegar a edição de número 100, sem dúvida nenhuma é uma me aprofundar. De lá para cá venho acompanhando as palestras,
publicação das mais importantes de nossa indústria e em nome treinamentos, eventos e parcerias da Desktop com empresas do
da Alphaprint, como responsável pelo depto. de marketing, te- mercado gráfico. Bom saber que existe quem leva a sério o traba-
mos certeza que nossa parceria se estenderá por mais algumas lho de formar novos profissionais, tendo como pontos fortes a orga-
centenas de edições” - Eduardo Sousa, gerente de Marketing da nização, a logística e a escalação de um time de profissionais bem
Alphaprint. capacitados para trabalhar em seus cursos. Contudo, no trabalho
de consultoria, um dos aspectos mais delicados é a definição do
“O Ismael é um grande empreendedor e tem nossa admiração caminho a seguir. Ler tudo relacionado à nossa área de atuação é
como pessoa e como profissional. Sua experiência e competência um meio de atualização e de enriquecimento de nosso trabalho. É
foram muito importantes na viabilização da ExpoPrint Latin Ame- preciso buscar informações o tempo todo, fuçar, garimpar, juntar
rica 2006. Por essa razão, a Afeigraf deposita nele sua confiança caquinhos, tecer uma colcha de retalhos e com olhar minucioso e
para a realização da ExpoPrint 2010. Temos certeza de que ele atento, encontrar as soluções que atendam as reais necessidades
fará novamente um brilhante trabalho e desejamos que sua tra- dos clientes. Portanto, estudar e se informar constantemente é o
jetória continue um sucesso. Parabéns!” - José Carlos Barone, destino e a linha mestra para os consultores. Nesta edição come-
diretor da Müller Martini do Brasil e presidente da Afeigraf. morativa da Desktop, parabenizo a todos os empreendedores que
a criaram com o objetivo de ampliar a divulgação de conhecimen-
Meu primeiro contato com o Ismael e com a Desktop foi em 1999 tos tão necessários para uma área tão recente” – Paulo Catunda
quando ganhei o prêmio de profissional do ano pela revista. Fui Marques, colaborador da Revista Desktop.
entrevistado pelo Paulo e desde então nunca perdi um número da
revista, além de sempre me encontrar com o Ismael e o Alexandre “Parabéns, Ismael!!!! 100% pioneirismo, 100% amizade, 100%
em eventos da área. O que posso dizer é que além de me sentir familia... Abraços” - Stevenson, da Riobooks.
parte disto, sou muito grato e orgulhoso pela Desktop, criação e

16 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


workflow

Creative Solutions &


InDesign Conference
Promovido pela Desktop, o Creative Solutions Conference & InDesign
Conference reuniu, nos últimos dias 1º e 2 de outubro, em São Paulo,
profissionais de agências de criação,fotografia e editoração digital.
Nos dois dias, estiveram à disposição dos participantes quatro
salas, nas quais instrutores abordavam as diferentes ferramentas
Adobe para criação de layout de páginas, tratamento de imagens,
criação vetorial e webdesign.
O Creative Solutions Conference abordou os aplicativos Photoshop,
Illustrator, Flash, Dreamweaver e Bridge, trazendo para o público
presente o maior pacote de informações sobre softwares criativos
já oferecido em um mesmo evento profissional.
Já o InDesign Conference, em sua terceira edição, ofereceu um
tour pelas ferramentas do InDesign CS3, o software profissional
da Adobe para diagramação e editoração de páginas, bem como

ferramentas adicionais ao universo IND, como InCopy, Version


Cue, entre outras.
As palestras foram ministradas por profissionais da equipe de cur-
sos Desktop Lab e por profissionais consagrados no mercado grá-
fico, editorial e de design do Brasil, como Alexandre Keese (Pho-
toshop), Leandro Causo (Photoshop e Bridge), Getulino Pacheco
(Illustrator), Marcio Vitale (Soluções para Web e Webdesign), Ri-
cardo Minoru e André Lopes (soluções para pré-impressão), Mar-
celo Copetti (gerenciamento de cores), e Vitor Vicentini (InDesign,
InCopy e Version Cue).
Inf.: www.creativeconference.com.br

18 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Konica Minolta, a mais nova solução digital da Alphaprint

Multifuncionais em P&B

Linha Bizhub 160 a Bizhub PRO 1050 - soluções completas de impressoras


para aumentar a produtividade, reduzir custos e otimizar
fluxos de trabalho em sua empresa. Compactas,
combinam três funções superiores em um
único equipamento: copiadora, impressora e
scanner colorido.
É composta por soluções que produzem de 16 a 105
páginas por minuto

Bizhub PRO 1050

Multifuncionais em Cores
Linha Konica Minolta Bizhub C250, C350, C450, PRO C550 e PRO C6500

São soluções “Entry Level” com-


pactas para cópia e impressão
digital em cores com excelente
custo-benefício, simplicidade de
operação e alta qualidade de im-
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Disponíveis opcionalmente gabinetes, acabamentos, conexões e controladores de impressão adequados


para diferentes necessidades de aplicação, volumes e formatos.
Fique de Olho

Starlaser distribuirá soluções da


A Starlaser, especializada na distribuição de soluções para a área gráfica, passa a representar os softwares da Esko. Os sistemas da Esko vão desde
softwares para criação da arte de embalagens e também da sua estrutura, até completos workflows que compreendem todo o processo produtivo da
embalagem. “A escolha da Starlaser para representar os softwares da Esko no Brasil se deve ao fato deles já serem uma conhecida empresa no seg-
mento de embalagens e também por sua especialidade neste segmento”, explica Marcel Casarino, gerente de contas para o Brasil.
Inf.: www.starlaser.com.br

Clovis Castanho assume


a direção comercial de canais da Xerox Brasil
Clovis Castanho está assumindo a diretoria das operações comerciais de canais PSG da Xerox Brasil.
No novo cargo, Clovis irá coordenar estratégias e dirigir relações comerciais com os canais da empresa no país,
incluindo revendas e representantes comerciais, e, com isso, captar novos parceiros para a companhia na área de
venda de soluções de Produção Digital.
“Estamos identificando e captando novos parceiros para a companhia na área de venda de soluções de Produção
Digital. Este é um grande desafio para mim e mais uma etapa na estratégia de atuação da Xerox para o mercado
gráfico e de impressão corporativa de alto volume. Nossa atenção a este mercado no Brasil tem sido contínua e
muito forte. Toda a indústria tem percebido que estamos atuando de maneira cada vez mais agressiva, inteiramente
voltados ao canal para ampliar nossa cobertura com ofertas alinhadas às expectativas de um mercado em plena
revolução”, explica Clovis.
No Brasil, a estratégia de canais da Xerox leva em conta três níveis: o gerador de demanda, o representante comercial
e o revendedor.
Inf.: www.xerox.com.br

Coralis lança calibrador HueyPro


A Coralis está trazendo para o Brasil o calibrador de monitores Pantone HueyPro, que pode
ser utilizado tanto em monitores LCD quanto CRT.
Trata-se de um colorímetro que ajusta a fidelidade das cores vistas em tela no qual o
operador pode definir as combinações de gamma e de ponto branco. Além de ser fácil de
usar, possui um design simplificado, podendo ser facilmente levado para qualquer lugar. A
Coralis também está lançando no Brasil as cabines de luz para visualização de cores GTI,
equipadas com lâmpadas de padrão D5000 que otimiza a uniformidade da luminosidade
para comparação entre provas gráficas.
Inf.: www.coralis.com.br

20 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Fique de Olho

Akad apresenta impressora


de cartões PVC Datacard SP 35 Plus
A Akad, três vezes premiada por sua excelente performance de vendas pelo fabricante Datacard, apresenta o novo
modelo de impressoras de cartões PVC SP 35 Plus. A impressora é uma nova versão do modelo SP35, que possui
um design mais simplificado, maior rapidez e melhor definição das cores.
Foi projetada para atender as necessidade de impressão de cartões com cores vibrantes, através da excelente
qualidade de imagem, velocidade de impressão e facilidade de uso. Leve e portátil, conta design moderno e
tamanho compacto, podendo imprimir até 160 cartões coloridos por hora e até 750 cartões monocromáticos
por hora, possui resolução de impressão de até 300 dpi, 256 tons e bandeja de entrada para 100 cartões.
Além disso, a Datarcard SP 35 Plus utiliza a exclusiva tecnologia Advanced Imaging Technology, que permite
um rendimento homogêneo, com impressões sólidas e uniformes, produzindo cores vivas (coloridas ou mono-
cromáticas), fotos, gráficos e nítida reprodução de linhas e texto fino (excelente para código de barras). Imprime
borda a borda colorido ou monocromático, textos alfanuméricos, logotipos e assinaturas digitalizadas, possui grande variedade de códigos de barras e
padrões de fundo.
Inf.: www.akad.com.br

ExpoPrint 2010 participa da GraphExpo


De 9 a 12 de setembro, o público norte-americano e de outros países que esteve pre-
sente à GraphExpo 2007 puderam conhecer um pouco mais do que guarda a ExpoPrint
2010, a segunda edição do maior evento gráfico da América Latina. Durante os quatro
dias de feira, a Afeigraf, realizadora da feira, a organização da ExpoPrint, a cargo da
Messe Frankfurt Brasil, e da AP&S, responsável pela promoção do evento, mantiveram
um stand no pavilhão do McCormick Place de Chicago (EUA), mostrando o projeto da
exposição brasileira para 2010. Foi a primeira apresentação internacional do evento, que
ainda deve percorrer outras grandes feiras internacionais em 2008 e 2009, como Drupa,
Print, Nexpo, Ifra entre outras.
Promovida de quatro em quatro anos, sempre entre Drupas, a ExpoPrint 2010 já conta
com 70% de seu espaço vendido e prevê um aumento de cerca de 20% na área de
exposição. Em 2006, em sua primeira edição, a ExpoPrint superou a casa dos 25 mil
visitantes em sete dias de realização, somando 350 expositores do Brasil, Europa, Amé- Ismael Guarnelli, Rafael Sanchez e Kléber Rodrigues na GraphExpo
ricas e Ásia. Outra marca importante é que, para 2010, a maioria das empresas que já
ratificaram presença irá contar com áreas de stands maiores, o que possibilitará um maior espaço para a exibição de tecnologias gráficas de diferentes
tipos e maior conforto aos visitantes.
Entre as empresas que já confirmaram stands na ExpoPrint 2010 estão líderes de mercado do Brasil e do mundo gráfico, como Agfa, Alphaprint, Bo-
bst, Bottcher, Comprint, DayBrasil, Gammerler, Guarani, Gutenberg, Heidelberg, Hostmann Steinberg, HP, IBF, Jandaia, Kalmaq, KBA, Kodak, Kurz,
Laurenti/Kern, MAN Ferrostaal, Müller Martini, Nela, New Sino, Paem, Robatek, Rotatek, SellerInk, Solna do Brasil, SRS, Sun Chemical, Technotrans,
T.Janer, Weko, WFB e Willing.
www.expoprint.com.br

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 21


Mercado

Congresso da Abro reúne empresários do setor gráfico


No último dia 15 de agosto aconteceu mais uma edição do Congresso da Abro (Associação
Brasileira de Rotativas Offset) - antigo Congresso do Giro - que reuniu alguns dos maiores
líderes brasileiros da Indústria Gráfica, fornecedores e representantes de tecnologias.
O evento esteve dividido em três fóruns, estratégico, gerencial e técnico/tecnológico, e
foi oficialmente aberto pelo presidente da entidade, Cláudio Baronni, que apresentou as
expectativas para o semestre, referentes ao desempenho do setor.
O ciclo de palestras teve início com a apresentação “Update or Die - O Impacto da Revo-
lução Tecnológica no Relacionamento com o Consumidor”, ministrada por Walter Longo,
do Grupo Newcomm, que abordou sobre a evolução da mídia impressa no país. “Antes
a gente precisava andar para seguir em frente, hoje precisamos correr para não sair do
lugar. Não estamos percebendo a velocidade das coisas”, disse.
Houve ainda outras palestras com temas diversos, entre eles “Eco Eficiência – Selo Ver- José Carlos Barone, presidente da Afeigraf, Karl
de”, “O que se espera da indústria gráfica para o futuro próximo”, “Inovação Tecnológica”, Klökler e Cláudio Baronni.
“O Futuro da Mídia Impressa”, “Desenvolvimento Humano” e “Tendências do Mercado
para os próximos cinco anos: visão dos fornecedores”.
Um dos maiores destaques, e novidade, deste ano foi a presença do jornalista ítalo-brasileiro Mino Carta, diretor da Revista Carta Capital, que, entre
outros assuntos, tratou do futuro da mídia impressa e de seu papel no contexto da comunicação.
“Não há nada mais eficaz para ser parâmetro, termômetro e representar o Brasil do que a própria mídia”, frisou.
Inf.: www.abtg.org.br

Rede InPrima instala duas HP Indigo 5000


A InPrima, uma rede de gráficas rápidas, está instalando duas impressoras HP Indigo 5000,
negociada com a Digigraf.
Os equipamentos, que produzem até 2.000 impressões A3, 4 cores por hora, com formato
de até 308x450 mm com qualidade offset, já estão instalados e em pleno funcionamento nas
unidades InPrima Centro e InPrima Paulista.
Para José Antonio Pasquale, sócio diretor da InPrima, Unidade Centro, “a empresa, pioneira
no mercado de impressões digitais (desde 1994), sempre manteve em seu parque de equi-
pamentos o que existe de mais avançado em tecnologia de impressão. Com o aumento da
demanda por impressos digitais com qualidade equivalente ao offset a HP Indigo 5000 foi
a melhor solução para ampliarmos a oferta de produtos que satisfaçam aos nossos clientes,
com rapidez, versatilidade e qualidade de cores. Estamos empolgados de sermos o primeiro
em nosso segmento a ter uma HP Indigo 5000.”
Já para a InPrima da Unidade Paulista, o foco do novo investimento está sobretudo na qualidade.
“A decisão de compra da HP 5000 Indigo foi muito estudada. Resgatamos a missão da nossa empresa, cuja definição é de nos destacar no mercado
pela qualidade! Neste quesito não resta a menor dúvida, a qualidade de impressão da Indigo está muito acima da concorrência”, disse Gilberto Torko-
mian, outro sócio diretor da empresa, mas da Unidade Paulista.
Inf.: www.inprima.com.br ou www.digigraf.com.br

22 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Mercado

Ediouro investe em sistema Euroman e estima retorno


A Ediouro Gráfica, que recentemente adquiriu uma impressora da linha Euroman (veja notícia na Desktop 98), da MAN Roland, divulgou recentemente,
através de seu diretor de operações, Mauro Melli, a expectativa de obter o retorno do investimento nos próximos três anos.
O investimento, na casa de 20 milhões de Reais, teve como objetivo incrementar o parque gráfico da editora.
“Já estamos com 50% da capacidade total da máquina ocupada”, afirmou Melli. “Acreditamos que até o final do ano 70% da capacidade produtiva da
Euroman já esteja comprometida.”
Para Mauro a negociação foi bem sucedida porque a parceria entre as partes envolvidas foi determinante no processo. A Euroman foi concebida dentro
das necessidades apresentadas pela diretoria técnica da Ediouro. “Com isso, criamos uma máquina customizada, que atende perfeitamente às neces-
sidades do mercado”, diz o diretor. “Recebemos um tratamento diferenciado neste desenvolvimento.”
Segundo ele, essa customização foi necessária neste projeto porque não adiantaria ter um boa máquina sem a visão crítica do mercado.
“O requerimento da máquina foi totalmente feito pela Ediouro, com todos os diferenciais que seriam necessários: tínhamos que ter qualidade, um
requerimento do mercado; produtividade, isto é, velocidade, automação, setup; confiabilidade, com base no Pecom baseado em Linux, por exemplo;
versatilidade, podendo trabalhar com papéis de 36 a 150 gramas. Tudo isso porque não compramos a rotativa apenas para um projeto, mas para
atender a mais variada demanda que temos”, disse.
E a nova impressora também precisou de tratamento diferenciado ao chegar à gráfica. Seus 35 metros de comprimento exigiram algumas mudanças
internas na empresa, como a ampliação da capacidade de armazenagem e a mudança do estoque de papel. “Todos os colaboradores estão aprenden-
do a trabalhar com esta nova tecnologia”, explica Mauro. “As conversas começaram durante a Drupa 2004 e se aprofundaram com testes de avaliação
técnica do equipamento na Alemanha e também na Suíça.”
O diretor ainda afirma que, para sobreviver no ramo gráfico, há a necessidade intrínseca de ser extremamente criativo e com diferenciais.
“O segmento gráfico nunca mais será o que já foi. Não adianta olhar para trás. É um mercado enxuto e competitivo e muito difícil no qual só sobrevivem
empresas com capacidade de movimentação. E isso só é possível com investimentos em tecnologia. Não há outra maneira.”
Inf.: 11 5522-5999

Baumgarten instala 1000ª Suprasetter


A gráfica catarinense Baumgarten, com sede em Blumenau, instalou o milésimo sistema Supraset-
ter 105 vendido no mundo.
O CtP Heidelberg está operando, desde abril, na unidade Sleeve, especializada na im-
pressão de mangas termo-encolhíveis - rótulo moldável utilizado em embalagens.
Segundo a empresa, o investimento vem atender o crescimento no volume de
trabalho na pré-impressão da Divisão Sleeve, que anteriormente era terceirizado.
O novo CtP tem a furação interna de chapa, que garante a precisão de registro
e pode ser integrado aos outros equipamentos da gráfica através do Heidelberg
Prinect, que automatiza funções, diminuindo os tempos de acerto e facilitando a
repetição de trabalhos.
“Resolvemos criar um departamento de pré-impressão exclusivo para a nova uni-
dade e a Suprasetter 105 veio para dar a produtividade, qualidade e agilidade que
precisávamos no nosso novo parque gráfico”, comemora Hercílio Celso Baumgarten,
presidente da Baumgarten.
Inf.: 11 5525-4500

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 23


Mercado

CMYK Quality instala Ryobi 754


Mais uma instalação Ryobi, desta vez na gráfica CMYK Quality, antes conhecida como Formulários Covolan.
A expansão dos negócios da empresa e seu desenvolvimento em novos nichos do ramo gráfico são duas das justificativas para a nova aquisição.
Hoje gerida pelos quatro irmãos – Marco, Fábio, Ângela e Claudia Covolan – a CYMK Quality já imprime um padrão gráfico diferenciado na região em
que atua.
“Entramos em um novo patamar tecnológico e precisávamos deixar isso claro para nossos clientes e parceiros”, argumenta Marco. “Hoje a gráfica é
‘top’. É uma das mais assistidas em termos de tecnologia.”
Marco se refere aos novos equipamentos adquiridos do segundo semestre de 2006 em diante. Entre eles, a Ryobi 754, comercializada pela MAN Fer-
rostaal do Brasil. “Fomos surpreendidos pela qualidade da máquina”, afirma. Segundo Marco, “antes da Ryobi, operávamos em três turnos com duas
máquinas quatro cores e tínhamos uma produção estimada de 200 a 250 trabalhos por mês. Atualmente alcançamos até 450 serviços mensalmente
com os mesmos três turnos só com a Ryobi 754.”
Marco explica que, além de a impressora ter se mostrado a solução mais adequada para a então Formulários Covolan, as facilidades de financiamento
apresentadas também contaram pontos a favor da decisão.
“O perfil do cliente gráfico mudou muito em termos de prazo e busca por qualidade. Não poderíamos deixar de atender às expectativas deste mercado.”
Lançada internacionalmente em 2002, a Ryobi 754 é um equipamento de 18 toneladas, que imprime 15 mil folhas/hora. Maior meia folha do mercado
em seu segmento, aceita papel de até 788 x 600 mm. O grande diferencial da máquina é seu nível de automação, que permite que o setup com muita
agilidade, reduzindo drasticamente o intervalo entre os trabalhos. A Ryobi 754 possui comando de entintamento inteligente, além dos cilindros de im-
pressão e transferência de duplo diâmetro, que permitem apenas seis trocas de pinça durante o percurso do papel. O equipamento também vem com
todos os dispositivos de lavagem de rolaria, blanquetas e cilindros de contra-pressão a partir do comando remoto da impressora.
Outro fenômeno interessante foi observado pela família Covolan depois que a Ryobi 754 passou a operar.
“A máquina joga muito serviço, formando um afunilamento, apontando justamente para onde a empresa precisa ganhar em agilidade”, afirma. Desta
forma, tanto a fase de pré-impressão como a de acabamento, requisitaram novas injeções de ânimo. Para colocar de lado o fotolito, ganhando em
precisão, a CYMK Quality entrou na era do CtP.
A empresa anunciou ainda o fechamento de um novo contrato com a MAN Ferrostaal, desta vez para otimizar a fase de acabamento, envolvendo um
sistema Stitchliner 5500, da Horizon, para alceamento, grampo, dobra e refile trilateral. Permite troca de trabalho em um minuto por meio de seu painel
de toque (sistema Touch Screen), variando o número de páginas. O equipamento deverá chegar até o início do próximo ano.
Inf.: 11 5522-5999

Gerência da Heidelberg do Brasil passa por mudanças


A Heidelberg do Brasil anunciou algumas mudanças em seu quadro gerencial.
Paulo Faria, há 13 anos na Heidelberg, passa a ocupar a gerência de vendas para São
Paulo; ele já atuou no desenvolvimento da regional Nordeste e na gerência de produto para
máquinas planas formato ½ folha. Faria também será responsável pela coordenação dos
mercados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, recebendo suporte do gerente regional do RJ,
Carlos Chahestian.
Já Kleber Garcia assume a gerência de soluções para formato 1/2 folha. O executivo tem
mais de 15 anos de atuação na área de vendas e está na Heidelberg há sete anos.
Inf.: 11 5525-4500

24 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Mercado

Screen e T&C premiam clientes


dos CtP PlateRite 11 mil e 11 mil e um
Em setembro, a Screen e sua parceira no Brasil, a T&C, premiaram as empresas Ave Maria e Registro
Certo pela aquisição do 11000º e 11001º sistema CtP PlateRite 8600S, considerando-se as vendas
mundiais do modelo.
A cerimônia, realizada na sede da T&C, em São Paulo, compareceram o diretor da fábrica de CtP
Screen de Kyoto, Japão, Koichi Isono, o vice-presidente sênior da Screen USA, Kunihisa Hashimoto,
Celso Hirata, vice-presidente executivo da Screen na América Latina, e Marie Hebert, gerente regio-
nal de vendas da Screen América Latina.
Foram homenageados Robeto Constantino e Hely Vaz Diniz, diretores da gráfica Ave Maria, de São
Paulo, e Rafael e Fabio Henrique Vidal, do birô Registro Certo Fotolito Digital, do Rio de Janeiro.
“A gráfica Ave Maria tem como objetivo sempre contribuir com a cultura de cada país em que atua.
Optamos pelo CtP Screen porque vimos que o equipamento realmente pode satisfazer as nossas necessidades em todos os aspectos”, disse Hely
Roberto acrescentou, destacando o trabalho realizado pela T&C. “A T&C nos fez um trabalho de parceria e consultoria. O que significa que não apenas
venderam o equipamento, mas realmente estiveram ao nosso lado.
Já o birô digital Registro Certo está investindo no seu segundo CtP Screen.
“O primeiro modelo que adquirimos nos deu um crescimento de cerca de 20% de mercado. Agora, com o segundo, pretendemos crescer a mesma
fatia, passando a atender todo o estado do Rio”, ressaltou Rafael. “Dessa forma, optamos pelos serviços da T&C devido à tradição e ao atendimento
que nos ofereceu.”
Koichi Isono, por sua vez, destacou a importância das duas instalações para a Screen.
“Tenho certeza de que sempre contribuímos e vamos contribuir, através de nossa parceira local no Brasil, a T&C, para o crescimento do mercado
gráfico brasileiro”, disse Isono. “Esta é uma marca importante para o mercado do Brasil, para a Screen e para a T&C.”
“Investimos em uma nova sede com objetivos muito claros de atender melhor a nossos clientes, melhorar os serviços que já prestávamos. Costumo
dizer que temos muitos técnicos e poucos vendedores, porque nosso foco não está somente em vender soluções, mas estar sempre ao lado de nossos
clientes através de serviços de pós-venda e assistência”, destacou Renato Moccagatta, gerente geral da T&C.

Números - Em 2006, a Screen faturou 3 bilhões de dólares, sendo que a fatia dos equipamentos gráficos foi responsável por 40% desse total.
O primeiro CtP produzido pela companhia foi lançado em 1995 e, há 16 anos, mantém a parceria com a T&C no Brasil.
Por sua vez, segundo Renato, hoje a T&C conta com o recorde de 153 CtP vendidos no Brasil (147 instalados).
Inf.: www.tecshopping.com.br

Alphaprint no 3º Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica


No dia 24 de agosto, a Alphaprint recebeu o prêmio “Destaque de Fornecedor de Equipamentos de Pré-Impressão” no 3º Prêmio Gaúcho de Excelência
Gráfica” com sua representada Kodak/Creo. “Estamos muito orgulhosos de poder contribuir para a excelência do mercado gráfico brasileiro, e neste
caso, de uma região tão importante e representativa como a indústria gráfica gaúcha”, disse Inácio Carpes, gerente regional da filial da Alphaprint em
Porto Alegre.
Inf.: www.alphaprint.com.br

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 25


Mercado

Gutenberg completa 40 anos


firmando parcerias sólidas no Brasil
Com quatro décadas de atuação no mercado gráfico brasileiro, a Gutenberg conquistou
credibilidade e confiança por sua atuação ao lado do cliente, em busca da melhor máquina
e da melhor tecnologia para fazer seu negócio crescer. É isso que destaca José Fernan-
dez, vice-presidente da empresa, fundada em 1967. “Para se manter durante 40 anos no
mercado como uma das mais sólidas empresas do ramo gráfico, a Gutenberg sempre teve
espírito empreendedor e seguiu o princípio de investir totalmente no cliente”, afirma José
Fernandez. “Por isso, nossa postura é de investir pesado na área de assistência técnica, no
pós-venda, porque uma gráfica pode ter a melhor máquina do mundo, mas sem o suporte,
não funciona.”
Ao longo de todos estes anos, a empresa enfrentou algumas crises, todas superadas com
sucesso.
“Tudo que conquistamos é resultado de nossa larga experiência e visão para saber escolher o melhor para atender a necessidade do empresário gráfico
brasileiro. Posso dizer que três pilares sustentam a Gutenberg: sua credibilidade conquistada ao longo de 40 anos; a qualidade de nossos produtos; o
profundo conhecimento do mercado.”
O executivo destaca que, apesar das sucessivas crises e incertezas econômicas que fizeram muitas dos balanços de empresas gráficas fecharem no
“vermelho”, a Gutenberg trilha, há tempos, um caminha da estabilidade e, desta forma, do crescimento.
“As vendas da Gutenberg crescem desde 2000, em ritmo contínuo, quando passou a representar no país a empresa japonesa Komori. Nosso grande
sucesso é resultado do apoio que a Komori dá às nossas atividades. Atualmente, estamos entre os 10 maiores países do mundo em vendas de máqui-
nas Komori”, afirma Fernandez. “O grande segredo do sucesso da Gutenberg deve-se à qualidade do produto Komori - é a empresa que mais contribui
no mundo para a evolução tecnológica na área gráfica, e à segurança que nossa empresa dá aos clientes.”
Oficialmente, Komori estava com suas máquinas no Brasil desde 1990, mas as vendas eram esparsas. Com a parceria firmada com a Gutenberg, a
empresa japonesa pôde enxergar um rápido crescimento e solidificação de sua marca no mercado brasileiro, segundo Fernandez.
Em 2006, a Gutenberg teve um crescimento em torno de 40% e, neste ano de 2007, já superou todas as expectativas, pois o primeiro semestre foi
atípico. Houve um volume muito expressivo de venda de máquinas. Em geral, esse aquecimento ocorre no segundo semestre.
“É importante ressaltar que este crescimento não está relacionado com a baixa do dólar e não é apenas uma bolha, como aconteceu em alguns mo-
mentos do passado”, esclarece Fernandez. “Hoje o empresário gráfico tem uma visão mais empreendedora e consegue planejar seus investimentos,
independentemente de fatores como o dólar.”
Com o crescimento num ritmo acelerado, houve necessidade de incrementar a assistência técnica com diversas contratações. Uma delas é de um
dos principais técnicos da Komori nos Estados Unidos, que hoje trabalha na Gutenberg. “Um dos pilares de nossa empresa é de que não podemos só
vender; é preciso também assegurar uma assistência técnica do mesmo nível de crescimento das vendas”, afirma Fernandez. “Nós sempre dizemos
o seguinte: a primeira máquina, o vendedor vende; a segunda, com certeza, o comprador compra. Se o cliente não estiver satisfeito, não comprará a
segunda máquina. Nós mostramos para todo o mercado nacional que nossos clientes já estão na terceira, quarta ou quinta máquina. Vemos na prática
a concretização do slogan da Komori, ‘kando’, além das expectativas.”
Para atender o mercado brasileiro, a Gutenberg conta com filiais em Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em breve, abre sua filial
em Recife, pois as regiões norte e nordeste registram grande crescimento. Em Manaus, a Impram já está operando com uma impressora offset LS 640
P+C, no formato 72 x 103 cm, seis cores, mais verniz, mais uma unidade de reversão, e uma impressora Spica 429 P.
No Brasil, a Gutenberg ainda representa os CtP da Lüscher, outro sucesso destacado pela empresa.
“Em relação ao CtP Lüscher UV Convencional temos um crescimento acima das expectativas”, disse Fernandez. Atualmente, a Gutenberg conta com
vários CtP XPose! UV para chapas convencionais já instalados, principalmente em São Paulo.
Inf.: www.gutenberg.com.br

26 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Mercado

Uma força no interior


O Jornal de Jundiaí está dando mais um passo em seu processo de modernização com a
instalação de uma impressora Manugraph CityLine Express. Segundo explica Luiz Lopes,
gerente industrial da empresa, há alguns anos o jornal vem investindo na otimização de
todos os seus setores de produção, desde o prepress até o acabamento.
“Primeiro, modernizamos nossa pré-impressão, investindo em equipamentos e softwares
para controle, monitoramento e otimização dos arquivos”, disse Lopes. “Agora, chegou a
vez da impressão, com a chegada da CityLine.”
Com a nova impressora, o Jornal de Jundiaí pretende atingir as mesmas metas de qualida-
de em impressão verificadas em outras unidades do estado que possuem um equipamen-
to semelhante em funcionamento.
“Basicamente, estamos muito atendo ao quesito cor, que realmente se tornou um grande
diferencial nos jornais impressos e no nosso jornal também”, ressalta Lopes. “O fato cor foi
um dos motivos que nos levou a optar pela CityLine Express, pois se trata de uma impressora desenvolvida já se pensando no trabalho colorido.”
Outros fatores destacados por Lopes e que motivaram a escolha do modelo foi o custo acessível e o fato de, desde 2003, a Manugraph possuir um
acordo tecnológico com a MAN Roland. Segundo o gerente, isto garante uma maior credibilidade à estrutura mecânica e tecnológica do equipamento.
“Temos técnicos brasileiros trabalhando na instalação e configuração da máquina, o que significa uma presença local do fabricante e, para nós, repre-
senta uma maior segurança.”
A nova impressora também inaugura uma novo formato do jornal, que passa a circular com uma altura menor de página (546 milímetros), o que re-
presenta, de acordo com Lopes, uma economia de 5.5% de papel.

Configuração
A configuração da CityLine instalada no Jornal de Jundiaí possui três torres mais um H, capacidade estimada para produção de cerca de 20 páginas,
sendo 12 com cor em até dois cadernos, e tiragem de até 45 mil exemplares/hora. A modernização pela qual vem passando o setor de produção do
Jornal de Jundiaí é motivo de orgulho para Lopes e para Tobias Muzaiel, vice-presidente do Grupo Lauda Editora, ao qual pertence o jornal. Além do
investimento em tecnologia, a empresa está abrindo uma nova sede, com um parque de produção amplo e onde, no mesmo prédio, irá operar toda a
redação do jornal, que já conta com 42 anos de circulação, com 65% do mercado jundiaiense.
Além disso, como destaca Lopes, a gráfica do jornal também é responsável por atender impressões externas e outros periódicos. “Temos clientes em
diversas regiões do estado de São Paulo, e, para se conquistar clientes, sabemos que qualidade é um fator primordial”, diz ele. “Também estamos
sempre atentos a outros quesitos, como atendimento e a oferta de um preço competitivo. Mas somente é possível conseguir um preço competitivo
através do investimento tecnológico”, explica, ressaltando, como benefícios de se trabalhar com tecnologia de ponta, um menor desperdício, ciclos de
produção mais rápidos, maior controle e diminuição significativa dos erros humanos. Além da CityLine Express, o parque gráfico do Jornal de Jundiaí
conta ainda com uma impressora Harris V15, dois CtP Agfa Paladio (violeta), sistema de gerenciamento de workflow para jornais Arkitex (também
Agfa) e softwares OneVision Asura para otimização dos arquivos das páginas de impressão. No pacote Manugraph ainda está inserido o sistema de
controle ManuColor, que opera ao lado de outras aplicações produtivas já presentes no jornal, como o Hermes (utilizado na redação), AdMaster (para
classificados) e Gestor Online (circulação).“Modernização, para nós, significa menos gargalo na produção, poder oferecer maior qualidade em nossos
serviços, menores custos e maior previsibilidade do impresso final”, afirma. “Hoje, temos um ciclo muito confiável, e parte disto se deve à automação
dos componentes e sistemas de que dispomos. Por exemplo, quando enviamos um arquivo para ser processado para gravação de chapas no CtP, os
mesmos dados presentes nesses arquivos são encaminhados para o engine de tinteiros da impressora Manugraph, que os ajuste automaticamente
para o padrão de imagens e impressão do mesmo conteúdo que está sendo gravado na chapa. Tudo automático”, explica Lopes.
Inf.: 11 5522-5999

28 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Mercado

Divisão de impressoras da IBM


se torna InfoPrint Solutions Company
Desde o acordo firmado com a Ricoh, a divisão de soluções digitais da IBM, cuja principal bandeira são
os produtos da linha InfoPrint, vem passando por reestruturações. Agora, a IBM anuncia um novo
posicionamento da divisão, que passa a operar com o nove de InfoPrint Solutions Company (IPS), a
joint venture entre a empresa e a Ricoh, que oficialmente entrou em operação em junho deste ano
envolvendo 1200 funcionários em todas as unidades de que dispõe a IBM no mundo.
Além disso, com o acordo, segundo dados fornecidos pela IBM, a Ricoh agora possui 51% da joint
venture e, ao longo dos próximos três anos, irá progressivamente adquirir os 49% restantes.
A InfoPrint Solutions Company (IPS) possui operações na Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chi-
na, França, Alemanha, Hong Kong, Itália, Japão, México, Peru, Singapura, Espanha, Suíça, Taiwan,
Inglaterra e Estados Unidos, e planeja expandir para outros países no terceiro trimestre deste ano. A IBM forne-
cerá serviços de manutenção para a InfoPrint Solutions Company durante um ano. Depois desse período, mais de 1000 especialistas
em manutenção de impressoras da IBM migrarão para a nova empresa.
Inf.: www.infoprint.com

Juizforana Gráfica e Editora


recebe a primeira Ryobi 754 de Minas Gerais
A Juizforana Gráfica e Editora, com sede em Juiz de Fora (MG), está investindo em uma impressora
Ryobi 754 XL, comercializada pela MAN Ferrostaal.
Fáclei Soares, diretor da produção da gráfica, é taxativo quanto aos objetivos que vislumbra com o
novo equipamento. “Temos a intenção de dobrar nosso faturamento com esta aquisição”, explica.
Para decidir sobre a Ryobi 754 XL, Fáclei visitou pelo menos duas gráficas no Rio, que já produzem
com equipamento similar. “A compra desta meia-folha nos ofereceu vantagens nítidas em relação ao
custo-benefício.”
Na Juizforana a máquina chegou em junho deste ano e já foi recebida na casa nova. “Mudamos
recentemente para uma planta gráfica maior, com 1.000 metros quadrados, no município de Matias
Barbosa, cidade vizinha à Juiz de Fora, onde a empresa nasceu.”
A Ryobi 754 XL é uma impressora 1/2 folha com padrão diferenciada, oferecendo o maior padrão desse formato do mercado, trabalhando com papéis
de até 788x600 milímetros. Tem velocidade para cerca de 15 mil folhas/hora e elevado índice de automação de processos, reduzindo o tempo de
setup de máquina. Constam, entre seus diferenciais, outros atributos como sistema de entintamento inteligente, cilindros de impressão e transferência
de duplo diâmetro para seis trocas de pinça durante o percurso do papel, dispositivo para limpeza de rolaria, blanquetas e cilindros de contrapressão,
monitorados remotamente via console de controle da máquina.
Entre os outros itens que estão nos projetos da Juizforana encontram-se o ganho de maior agilidade produtiva, expansão de mercado e automação de
processos.
Inf.: 11 5522-5999

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 29


Mercado

Litoarte instala impressora Komori LS 429


A Editora Litoarte, com sede em Caxias do Sul (RS) e que atua no mercado nacional de cartões postais
e comemorativos, acaba de instalar uma impressora Komori LS 429, comercializada pela Gutenberg
Máquinas e Materiais Gráficos.
“Ficamos surpreendidos quando a máquina chegou. Em vez dos caixotes de madeira, estava acon-
dicionada em embalagem metálica. É simplesmente fantástico. Evita todos os problemas da madei-
ra, em especial o ambiental”, ressaltou Wilson Altair Gelatti, sócio-gerente da Litoarte.
Tradicionalmente, a Litoarte mantém um rigoroso cuidado com o meio ambiente como forma de unir uma atividade produtiva à conservação do entorno
em que está instalada. Segundo a empresa, desta maneira, sempre prioriza a compra de produtos de empresas certificadas, usa tintas atóxicas para
impressão que não prejudicam a saúde dos colaboradores.
Outro processo “ecologicamente responsável” da gráfica é a tecnologia que utiliza para se desfazer dos resíduos de sua produção, a partir da qual os
resíduos líquidos são tratados e retornam ao meio ambiente sem nenhum poluente. As aparas de papel são encaminhadas para empresas responsáveis
pelo recolhimento e reciclagem, assim como chapas, filmes, produtos químicos e cartuchos, usados nos processos de fabricação.
“Na nossa região, levamos muito à sério a questão dos resíduos. Não é apenas uma a obrigação legal. Queremos ser uma empresa que não agride a
natureza”, afirma Gelatti.

Novo equipamento
Com a nova impressora LS 429, a Litoarte planeja duplicar sua produção. Atualmente com 40 funcionários trabalhando em um turno, a empresa foi
criada em 1970 e, desde 1981, atua no mercado de cartões postais e comemorativos. Conta com mais de 100 coleções de cartões comemorativos
com mais de 2.000 modelos.
“A escolha pela Lithrone 429 foi feita com base principalmente em qualidade, pois necessitamos de hot stamping, relevo, recorte e até mesmo apli-
cação de objetos em cima dos cartões”, explica Gelatti. “Esta última versão da impressora Komori alia alto grau de tecnologia com custo coerente.
Certamente vamos ter um grande ganho na qualidade da impressão combinada com aumento de produtividade, já que teremos 16 mil folhas/hora
enquanto que as máquinas anteriores eram de 6 a 8 mil folhas/hora.”
Ele também calcula a duplicação de sua produção pela rapidez do setup das impressoras Komori. “Outro item que me levou a comprar esta máquina
é o acerto muito rápido, o que também irá aumentar minha produtividade, pois temos muita troca de serviço”, finaliza.
Inf.: www.gutenberg.com.br

Diário Regional adquire rotativa Solna


Presente no mercado desde 1963, o Grupo ABCD de Jornais cresceu ininterruptamente nas últimas quatro décadas e publica títulos como o Diário
Regional (com 16 anos de circulação), Diadema Jornal (o mais antigo, com 44 anos de mercado) e Folha do Trólebus, de 16 anos, um informativo
impresso em formato tablóide que atinge os 240 mil passageiros que utilizam diariamente o Corredor Metropolitano São Mateus/ Jabaquara.
Como prova do constante crescimento da empresa, a instituição inaugurou em 2007 sua segunda sede física, agora em Santo André, entre outros
investimentos na área digital. E esse crescimento foi acompanhado pela aquisição da offset Solna AB, negociado junto à Kalmaq, co-irmã da Solna do
Brasil. Ao todo são oito torres de impressão automatizadas, com capacidade de produzir jornais em vários formatos além dos tradicionais standard e
tablóide. A rotativa está adaptada para impressão de jornais idênticos aos europeus, bem como as suas variações no Brasil, dentre os quais o formato
berliner utilizado por grandes empresas jornalísticas.
Inf.: www.kalmaq.com.br

30 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


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Gerenciamento
de cores

Por Marcelo Copetti


Como construir
um test form
Quais as reais funções de um test form?
O que pode-se analisar nesta impressão? Por que se ganha tanto
realizando esse procedimento?
Fala-se muito, dentro das empresas, que é necessário imprimir um
test form para atingir o resultado ideal do Gerenciamento de Cores,
mas para quê?
Nestes dois artigos, vamos discutir esse assunto. Vamos mostrar
os elementos básicos de um test form e para que eles servem.
No primeiro artigo, falaremos sobre a construção do test form. No
segundo, na próxima edição, veremos duas técnicas para atingir os
resultados desejados, e ferramentas dentro do workflow que farão
com que o seu trabalho seja mais preciso e mais rápido.

Conceitos do Test Form

O test form consiste em um conjunto de técnicas e procedimentos


para analisar a situação geral do seu equipamento de impressão e
para caracterização de cores. O test form hoje virou um jargão do

32 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


mercado gráfico para verificar as condições de impressão (alguns resultados desejados e, também, para avaliar equipamentos novos
chegam a aportuguesar e chamam de printabilidade) e as condi- ou usados, certificando de que existem ou não problemas de im-
ções de calibração, definição de parâmetros. pressão. Ao receber um novo equipamento, seja ele vindo direta-
Ele nasceu da demanda por qualidade; e a qualidade se alcança mente da fábrica ou recondicionado, a análise do test form por um
principalmente pela adoção de parâmetros de produção e contro- especialista pode revelar dados sobre o equipamento e assegurar
les. Esses controles podem ser traduzidos como: bom gerencia- que sua utilização posterior ocorrerá sem surpresas.
mento da produção, manutenção dos equipamentos segundo as
especificações do fabricante, estabilidade dos insumos etc.
Elementos do test form
O test form deve conter elementos-chave para a análise dos resul-
tados, tanto de condições de impressão, quanto de parâmetros a
serem atingidos.

Linhas horizontais e verticais


Essas linhas em positivo e ne-
0,01 ponto 0,40 ponto

gativo (Elemento 1) permitem


0,05 ponto 0,60 ponto
avaliar a capacidade dos dis-
positivos de saída de gerarem
0,10 ponto 0,80 ponto

linhas tão finas nas duas si- 0,20 ponto 1,00 ponto

Exemplo de Test Form da GATF - Graphics Arts Technical Foundation tuações, bem a precisão com Elemento 1 - linhas positivas e negativas

que realizam esta tarefa.

Informações úteis Durante a impressão, são importantes para observar os limites, ou

fornecidas pelo test form seja, a partir de que espessura de linha esta é impressa (linhas
positivas) e qual a espessura que não entope (linhas negativas).

As primeiras informações úteis de um test form são as condições Tarjas com microlinhas
de impressão. Problemas como ponto corrido (slur), duplagem As tarjas com microlinhas
(doubling), balanço de água e tinta (water/ink balance), entre ou- (Elemento 2) permitem
tros, podem ser identificados. avaliar várias questões sobre
As condições de impressão são pré-requisitos para qualquer a impressão. Com elas, é
tentativa de caracterização da impressão. Exatamente por esse possível identificar os efeitos
Elemento 2 - Tarjas com microlinhas.
motivo o test form é impresso anteriormente ao conjunto de amos- de ponto corrido (slur) e
tras de cores (targets) para a leitura por um espectrofotômetro e duplagem (doubling).
criação do perfil ICC pelo software. Apenas após a certificação de A análise das microlinhas é feita normalmente de forma visual,
que a impressora tem condições adequadas de uso, imprima os o que já basta para identificar problemas, mas pode ser neces-
targets. Outras informações importantes que são fornecidas pelo sária uma lente de aumento para identificar o tipo de problema.
test form são: densidade, ganho de ponto, contraste de impressão Cuidado! Verifique filmes e chapas se o problema não ocorreu na
e sobreposição de tintas (ink trapping). Esses dados obtidos (veja construção do arquivo ou ainda mesmo no CtP.
próximo artigo para conhecer duas técnicas de impressão do test
form e como alcançar os parâmetros ideais) serão usados como Estrelas
padrões de impressão a serem seguidos pelos operadores. As estrelas são muito úteis A B C D
para verificar a impressão. A

Outras utilidades para o test form ilustração abaixo (Elemento 3)


mostra diferentes resultados.
Elemento 3 - Estrelas ampliadas com
simulação de resultados.
A estrela A mostra a reprodu-
Os test forms fornecem informações valiosas sobre a situação real ção normal na impressão, enquanto que a estrela B mostra um
da máquina. Por esse motivo, muitas empresas, utiliza-se o test ganho de ponto excessivo. As estrelas C e D mostram respectiva-
form como ferramenta de avaliação da impressora para atingir os mente Slur e Duplagem, conforme ao lado.

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 33


Marmorização pela reprodução falha dos valores 2%

A marmorização é um efeito de- menores (25% ou menos) etc. 5%

10%
sagradável. Ela ocorre sempre Outro fator de avaliação nestas
50C 100C 50M 100M 25%

que existe uma absorção irregu- rampas são as diferenças entre as 40%

lar da tinta pelo papel. 50Y 100Y 50K 100K


baterias de cores, em que o ganho 50%

60%
Para detectá-la, é importante Elemento 4 - Áreas chapadas para de ponto de uma cor esteja muito 75%
identificar a marmorização.
colocar áreas de cores chapa- acima das outras; mas atenção, é 90%

95%
das grandes ao lado de áreas com 50% (Elemento 4), já que em normal o preto ter um ganho de 98%

áreas menores será mais difícil detectar este problema. ponto levemente maior de que as 100%
Cyan Magenta Yellow Black Red Green Blue CMY Cinza
demais cores. Elemento 6 - Rampas de Cores
Neutro

Barras de Cores, Cinzas e Sobreposições A avaliação da reprodução de mí-


Além das barras de cores tradicionais, C 100%
nimas (de 1% a 10%) e das máximas (90% a 99%) é um fator
é comum colocar barras de cores ao importante de qualidade e, nesses casos, você pode adicionar va-
6mm

M 100%
longo da folha. Elas tornam muito mais Y 100% lores intermediários para obter maior precisão nos dados.
fáceis as leituras das densidades com o K 100% Importante, para as rampas, é colocá-las em posição em que a
espectrodensitômetro. C50% M40% Y40% rampa inteira - de 2% a 100% de cada uma das cores - esteja na
A barra de cinza neutro (Elemento 5) K 50% mesma chave de tinteiro.
permite identificar chaves de tinteiros A coluna CMY deverá ficar marrom, não cinza neutro, pois as
que estão precisando ser ajustadas. Elemento 5 - Barras de co- quantidades de CMY são iguais - mas cuidado para o marrom não
Essa barra é muito sensível às varia- res, cinza e sobreposições. ficar muito amagentado!
ções das cores. Um tinteiro mais aberto
no magenta irá mostrar o cinza amagentado, enquanto em outra Exposição de Chapas
área o amarelo alto tornará a barra amarelada. Mesmo com o grande avanço dos CtP em nosso mercado, a maio-
Essa barra deve estar neutra e homogênea ao longo de toda a ria das gráficas e birôs de filmes ainda usam Imagesetters.
folha, e a barra de preto 50% deve ser usada como termo de Mesmo nos países mais desenvolvidos, os CtP ainda não são
comparação. As sobreposições (RGB) servem para identificar pro- maioria. Nesses casos, costumo usar um controle de exposição
blemas de aceitação e transparência entre as tintas. Com essas para verificação da chapa exposta e revelada.
sobreposições pode-se medir, com o espectrodensitômetro, o trap- Todo fornecedor de chapa pode mostrar como se usa uma escala
ping das tintas. para acertar o tempo de exposição da chapa. Esse acerto, nor-
Os cinzas neutros a serem utilizados para comparações segundo malmente, é o primeiro a ser feito, e costumo, depois, realizar um
a norma ISO 12647, são: ajuste fino, usando os pontos de 1% a 5% e de 95% a 99% para
1.Para 1/4 de tom, ou 25%: me certificar de que tenho o melhor tempo de exposição possível,
Cyan 25% Magenta 19% Amarelo 19% evitando que as mínimas sumam ou que as máximas entupam.
2.Para 2/4 de tom, ou 50%: Esse elemento que adiciono aos test forms (Elemento 8), sempre
Cyan 50% Magenta 40% Amarelo 40% nos cantos e ao centro, permite encontrar deficiências de lâm-
3.Para 3/4 de tom, ou 75%: padas na exposição de chapas. Um exemplo é que, ao centro, a
Cyan 75% Magenta 64% Amarelo 64% exposição esteja adequada e acertada, mas, ao redor, exista uma
exposição pequena o suficiente para que as mínimas não sejam
Rampas gravadas. Caso isso aconteça, solicite que um técnico especializa-
O uso de rampas (Elemento 6), variações das cores em pequenos do corrija o problema antes de gravar as chapas para o test form.
intervalos servem muito bem para avaliar numericamente a curva
característica de impressão da sua máquina e para detectar pro- Registro
blemas de contraste de impressão (áreas de sombras escuras), É importante colocar controles de registros nos cantos da folha e
ganho de ponto excessivo (nos valores acima de 50% com peque- ao centro. Com o exemplo mostrado abaixo (Elemento 6), é possí-
nas variações e muito carregados), deficiências nas áreas claras vel identificar problemas de registro entre todas as cores, no caso

Linhas na cor de registro Chapados


Cyan Yellow
5 4 3 2 1 Magenta Black 95 96 97 98 99

1% a 5% 95% a 99%
Elemento 8 - Registros centrais e controles de exposição para chapas.

34 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


da cruz com as quatro cores. Para K K K K C Fotos
identificar falhas de registros entre C M Y M Y São elementos importantes para análise. Um test form deve con-
cores específicas, foram colocadas M Y M ter fotos diversas para avaliação mais clara dos resultados. Essas
C C Y
cruzes sobrepostas com as cores a fotos podem ser conhecidas, de trabalhos já executados.
serem identificadas, assim, se sa- Elemento 6 - Cruzes de registro Mas atenção para usar fotos com cada uma destas características:
berá qual a bateria que apresenta Cores saturadas, básicas (CMYK), sobreposições (RGB).
o problema. Cores claras, para reprodução de detalhes em valores de 0% a 35%.
As cruzes devem ser finas (cerca de 0,3 ponto) para melhores Meios tons, para reprodução de valores entre 35% e 70%.
resultados. Sombras, para reprodução de valores entre 70% e 100%.
Neutros, cinzas compostos por CMY. Excelentes para identificar
Somatória de tintas invasões de cores.
Quadros como esses podem iden- 65
53
70
58
75
63
80
68
85
73
90
78
95
83
Tons de pele, para reprodução natural destes tons, se possível
tificar a quantidade máxima de use mais de um tom de pele, para evitar uma análise pobre deste
53 58 63 68 73 78 83
266 281 296 311 326 341 356
95

tinta utilizada na impressão (Ele- 90


261 276 291 306 321 336 quesito tão importante.
mento 7) através da impressão de 85
256 271 286 301 316

uma tiragem grande e verificando 80


251 266 281 296
Próximo artigo
SWOP 80 300

o verso das folhas para identificar Como imprimir um testform - parte 2


246 261 276 70
70
75 80

241 256 400% 100 400

em que valor o decalque deixa de 70


100
100
100
Como descobrir quais os parâmetros de impressão adequados a
acontecer. Elemento 7 - Soma de tintas. realidade de cada empresa? Duas técnicas para atingir os parâme-
Essa informação é muito útil para tros de impressão do testform.
a conversão de cores na pré-impressão e para a criação do perfil Tire suas dúvidas
ICC de qualidade. E-mail: marcelo@easycolor.com.br

Como construir uma escala de cores perfeita


O uso de barras de cores é necessário para o controle do processo de impres- Cada amostra deve ter no mínimo a largura da abertura de leitura do seu es-
são. Necessária, mas dois pontos são comuns: a sua falta na impressão final e pectrodensitômetro + 0,5mm. Cuidado, pois o tamanho da abertura do seu es-
a sua construção sem critérios. pectrodensitômetro pode ser maior e precisar ser trocada. Consulte o fabricante
A ausência da barra de cores normalmente é justificada pela espaço no formato para maiores detalhes.
final de impressão. A economia e o custo de ter o papel alguns milímetros maior A sequência de controles a serem colocados em uma barra de cores deve ser:
basta para que ela seja suprimida. CMYK + 25% de cada tinta (fig. 1)- Para medição de valores de 1/4 de tom.
O controle da produção não pode ser feito sem ela. Não se pode avaliar correta- CMYK + 50% de cada tinta (fig. 1) - Para medição de ganho de ponto.
mente o impresso, para verificar se o resultado pretendido foi atingido ou não. CMYK + 75% de cada tinta (fig. 1)- Para medição do contraste de impressão.
A construção de uma barra de cores que seja realmente útil precisa seguir algu- CMYK + RGB + Cinza neutro (CMY) (fig 2)
mas regras importantes: Para medição de trapping (sobreposiçõão de tintas) e verificação do cinza
Descubra qual a largura dos tinteiros da sua impressora offset (se trabalhar com neutro nos meios tons:
flexografia não é necessário, pois o controle é feito de forma homogênea na impres- CMYK + Estrelas para controle de Slur (fig. 3)
são). Para chegar a este valor use a seguinte fórmula: largura máxima de impressão Verificação de problemas de impressão:
/ número de chaves para controle de tintas. CMYK + Branco do papel + Registro + Cinza Neutro (fig. 4)
Coloque um conjunto de amostras das cores de escala (CMYK) + controles, em Verificação de registro e cinza neutro nos 3/4 de tom:
cada uma das áreas das chaves. Repetições do conjunto acima irão compor a sua barra de cores.

K C M Y 25%K 25%C 25%M 25%Y K C M Y 50%K 50%C 50%M 50%Y K C M Y 75%K 75%C 75%M 75%Y K AsC cores
M Yde escala
R G aparecem
B CMY50 K sempre
C M naY barra
K Cde Mcores,
Y pois
K Cos equi-
M Y 0% REG 0% CM
pamentos para medição e controle da impressão precisam de áreas
4mm 32mm CMYK R G B + Cinzado
chapadas, branco papel,CMYK
Neutro Estrelas
retículas, sobreposições paraCMYK
calcular os Papel + Registro + Ci
Figura 1 - Escala com retículas em cada zona de tinteiro.
resultados. Com as cores de escala e os contro-
M 75%K
Y Y75%K
75%C
75%K
75%C
75%M
75%C
75%M
75%Y
75%M
75%YK75%YK C K CM C M Y M Y R Y R G R G B G CMY50
B BCMY50
CMY50
K K C K CM C M Y M Y K Y K C K CM C M Y M Y K Y K C K CM C M Y M Y0%Y 0%
REG
0%REG
0%
REGCMY75
0% 0%
CMY75
CMY75 les dentro de um mesmo tinteiro, as medições
são mais precisas, evitando erros induzidos pela
CMYK
CMYK
CMYK R G BR +GRCinza Neutro
BG+ BCinza
+ Cinza NeutroCMYK
Neutro CMYK
CMYK Estrelas
Estrelas
Estrelas CMYK
CMYK
CMYK PapelPapel
+ Registro
Papel + Cinza
+ Registro
+ Registro
+ Cinza
+ Cinza diferença de carga de tinta entre os tinteiros.
Figura 1 - Escala e sobreposições: Verme- Figura 2 - Escala e estrelas. Figura 3 - Escala, registro e cinza neutro
lho, Verde e Azul, com cinza neutro: 50%C 75%C 64%M 64%Y.
40%M 40%Y

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 35


Gerenciamento
de cores

X-Rite lança novos modelos SpectroEye


de seu sistema de medição
e gerenciamento de cores
em fluxos gráficos.
E, ao mesmo tempo,
e Pantone
Durante a GraphExpo ocorrida em Chicago (EUA), de 9 a 12 de
anuncia ao mercado uma setembro, a X-Rite lançou novos modelos de seu sistema Spec-
das maiores novidades troEye. Em seu stand, a empresa contou com toda sua linha de
deste segundo semestre,
produtos para gerenciamento de cores em workflows gráficos,
a compra da Pantone,
entre hardwares e softwares para geração de perfis, e, no caso
empresa-referência no
do SpectroEye, dedicou especial destaque a aprimoramentos in-
universo gráfico da cor.
troduzidos nos espectrofotômetros.
Ao lado das novidades, a empresa também celebrou um impor-
tante salto em seus negócios: a compra da Pantone, através da
qual a companhia pretende obter um alcance ainda maior para
seus produtos, complementando suas soluções para gerencia-
mento e padronização de cores. No mercado há mais de 40 anos,
a Pantone tornou-se mundialmente conhecida através do sistema
de medição, um sistema inovador para identificar, comparar e
comunicar cores para resolver os problemas de reprodução de
tons no mercado de artes gráficas. Posteriormente, este siste-
ma foi expandido para outras indústrias, como tecnologia digital,
moda, plásticos, arquitetura e tintas.

36 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


“Esta marca é o complemento perfeito para os negócios da X-
Rite, pois trará a expertise da Pantone e a posição no mercado
de padrões e comunicação de cores para os nossos produtos de
soluções para cores. Acreditamos que esta aquisição estratégica
proverá valor para os nossos acionistas, clientes, empregados e
parceiros”, afirmou Tom Vacchiano, presidente da X-Rite.
As soluções conjuntas X-Rite e Pantone também estarão disponí-
veis no Brasil, conforme afirma Pedro Gargalaca, diretor da Cora-
lis, que representa a X-Rite no país. “O mundo poderá presenciar
a partir de agora uma revolução tecnológica em instrumentos de
medição e especificação colorimétrica. Mais do que simplesmen-
te uma aquisição de empresas, esta fusão representa a união de
duas das principais marcas do Color Business”, afirmou.
“Nós traremos cada dia mais tecnologia e conhecimento técnico
aos clientes X-Rite e Pantone através de artigos e manuais rápi-
dos, oferecendo o que há de mais moderno no mundo para as em-
presas brasileiras em todas as áreas que atuamos”, complementa
Ricardo Gargalaca, sócio-diretor da Coralis.

Design e funcionalidade
Na GraphExpo, a empresa destacou soluções como o i1Display2,
A linha SpetroEye conta agora, em seu modelo tradicional (stan- um colorímetro compacto que traz um monitor para medição de
dard), com uma nova abertura de 4.5 milímetros, o que possibilita dados de cor a partir de emissões destes dispositivos, sejam eles
medição de tarjas de cores com 5 milímetros ou mais em uma LCD ou CRT, ideal para controle de luminosidade, como áreas
única etapa; outro modelo, o SpectroEyes SA (Small Aberture) uti- claras e escuras; i1Pro, um espectrofotômetro para calibração e
liza abertura de 3.2 milímetros, ideal para ser usado com tarjas de perfilação que pode ser utilizado em monitores de todos os tipos,
cores menores, inferiores da 3.5 milímetros. Por sua vez, a versão incluindo laptops, impressoras CMYK e RGB, projetores digitais,
SpectroEye LT suporta todas as funções padrões de captura de câmeras digitais e scanners; i1Sis e i1Sis XL, um dispositivo de
dados colorimétricos e funções de medição densitométrica para medição que inclui iluminação UV para captura de dados; e o
trapping, bem como funções para o padrão de cores Lab. A qual- PlateScope, um leitor de chapas que realiza medições de cores
quer momento, os usuários podem adaptar o equipamento para para verificação de áreas e luz e sombras a partir de chapas di-
as funções do modo básico ou para outras funcionalidades, sendo gitais (pontos).
preciso, contudo, baixar e utilizar uma licence key. Todas as ver- Outras novidades são o SpectroEye são as soluções IntelliTrax,
sões da linha incluem, ainda, recursos como captura de referência uma série de sistemas de auto-escaneamento para uso em pro-
de branco para calibração automática, displays em alta resolução dutos cartonados e de embalagens, o NetProfiler 2.0, um software
de gráficos para visualização, medição de controle de iluminação para criação de perfis a partir de dados mensurados por espectro-
e total integração com as outras ferramentas X-Rite como o Intelli- fotômetros e o vipPAQ 2.0, um sistema inline de medição de den-
Trax, NetProfiler, ColorQuality, InkFormulation, KeyWizard e ou- sidade de cores para o ramo flexográfico que possui funcionalida-
tras. Algumas dessas soluções também receberam atualizações e de multi-canal que permite medição de dados de cores por meio
novidades durante o evento (ver a seguir). de leitura óptica de densidade; seus recursos incluem novidades
como função de importação de dados diretamente do SpectroEye,
bem como de exportação de dados, display para visualização de
Outras novidades retículas e ganho de pontos, novo drive USB e versões disponíveis
em idiomas espanhol e francês.
A X-Rite ainda apresentou outras novidades para os demais com- No Brasil, os produtos X-Rite são representados pela Coralis.
ponentes de sua linha. Inf.: www.coralis.com.br

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 37


Gerenciamento
de cores

GMG lança
ColorProof 4.5
A GMG anunciou o lançamento da nova versão de seu sistema
ColorProof (4.5), bem como dos aplicativos ColorServer e InkOptimizer.
A GMG anunciou a reedição dos recursos de algumas de seus Traz, ainda, uma nova ferramenta para conversão automática de
maiores soluções na área de gerenciamento de cores - o Color cores, e inclusão do novo perfil “PDF 2 PDF” (ColorServer), que
Proof 4.5 e o Color Server InkOptimizer -, incluindo novos perfis permite a geração de documentos PDF com vários perfis embu-
que possibilitam, agora, métodos de calibração, gerenciamento e tidos em somente uma hot folder. As regras dos perfis para as
ajuste de cores especiais Spots em fluxos gráficos, suporte aos cores e conversão de dados de cores permitem agora a conversão
novos sets de cores padrão HKS e o novo padrão Pantone Goe, automática por pixel sem a necessidade de etapas intermediárias,
bem como suporte ao uso de cores especiais em equipamentos utilizando-se um processo totalmente automatizado via hot folders
da linha Epson e HP (série Z). com configuração customizada pelos usuários.
Além disso, o trabalho com arquivos para criação de provas foi oti- Outras novas funcionalidades incluem: suporte estendido a docu-
mizado, uma vez que o aplicativo permite o uso direto de recursos mentos PDF com elementos 3D, geração de previews para perfis
de unsharp masking, radius e threshold para aperfeiçoamento das de cores ICC para arquivos com separação, recursos de edição e
imagens. Simulações de pontos para impressos em rotogravuras retoque em imagens RGB antes de estas serem convertidas para
também foram outros requisitos otimizados com a introdução de CMYK, e preservação de padrões de cores primárias (CMY) e
novos parâmetros para freqüência de retículas, assim como o secundárias (RGB) no momento em que novos perfis GMG são
tamanho dos pontos e porcentagens de mínimas e máximas. calculados.

ColorProof Driver
A GMG também está anunciando um
novo ColorProof Driver para a impressora
HP Designjet Z 3100, que pode realizar
provas, via sistema inkjet, utilizando até
12 cores, incluindo versões “light” dos
tons CMYK tradicionais, RGB, light black
(cinza) e gloss. O sistema é ideal para a
realização de provas em hexacromia ou
Opaltone. A solução completa inclui ain-
da a possibilidade de se trabalhar com o
ProofControl para verificação de arquivos
para a liberação de provas contratuais.
Inf.: www.starlaser.com.br

38 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Criativo

Para
embalagens
LabelExpo 2007 é palco de um dos maiores lançamentos em conjunto
da EskoArtwork para a área de produção Flexo.
Bruxelas, Bélgica. As maiores empresas da Europa e do mundo, tos e atributos de layout durante o processo de criação de uma
que atuam no segmento de Flexografia, mostraram suas tecnolo- embalagem ou rótulo. Isto, com opções de se criar visualizações
gias na LabelExpo 2007. Entre elas esteve a EskoArtwork, que se interativas em padrões bi ou tridimensionais. Também inclui tec-
especializou na fabricação de tecnologias para produção de em- nologia de renderização de efeitos para simulação de saída em
balagens por meio de softwares e sistemas de gerenciamento de vários tipos de substratos e uso de diferentes tipos de tintas, inclu-
dados. Durante o evento, a empresa realizou a primeira demons- sive tintas metálicas, ou, ainda, materiais para acabamento, como
tração pública do chamado Esko Software Suite 7, que engloba vernizes, foils etc.
um grande número de softwares e ferramentas de trabalho para Um segundo lançamento que passa a fazer parte do pacote para
criação de embalagens de diferentes padrões e características. embalagens da EskoArtwork é o Esko Variable Data Printing -
Uma das mais importantes novidades dessa nova versão do pa- potencializado pela integração com os equipamentos HP Indigo
cote EskoArtwork é que, de cara, ele oferece suporte e integração - que permite a aplicação de campos variáveis em embalagens,
às impressoras HP Indigo, o que significa, entre outras possibili- rótulos e etiquetas. Essa aplicação trabalha em colaboração com
dades, a abertura a recursos para aplicação de personalização e softwares de criação Adobe, como Illustrator (velho conhecido de
impressão de tiragens curtas ou sob demanda. Também marca usuários de ferramentas de criação para embalagens da Esko) e
um estreitamento da integração com a suíte Creative Suite 3, da o PackEdge, um plug-in para desenvolvimento de layouts. A tec-
Adobe, e suas ferramentas para ilustração e design (Illus- nologia permite também a aplicação de códigos de barras, forma-
trator) e de conversão para PDF tação de imagens e textos. Outro lançamento é o Design Wizard,
(Acrobat). mais um software que trabalha integrado com o Illustrator e, na
O novo pacote Esko verdade, é uma ferramenta para controle e eliminação de erros
Software Suite 7 inclui, para designs de embalagens que possuam elementos que se re-
agora, o novo Esko Visu- pitam. Ele cria vínculos, ou links, entre esses elementos, de forma
alizer, que foi demons- que, se um deles for alterado, todos os demais, presentes nas
trado pela primeira vez cópias do mesmo layout, também o serão.
ao mercado durante a Para processamento de informações esteve presente o PlatePrep,
LabelExpo. Desenvol- que adiciona funções de corte e seleção mesmo após os arquivos
vido em parceria com terem sido ripados, e visualização de lâminas com separação de
a Stonecube, uma em- cores. As novas ferramentas também estão mais integradas aos
presa inglesa que foi formatos de conectividade de informações entre etapas produti-
comprada pela Esko, vas, como o JDF. Um exemplo disso é a integração entre o fluxo de
o Visualizer permite a trabalho EskoArtwork e equipamentos como o CtP Flexo CDI e as
visualização precisa mesas de recorte Kongsberg (novo modelo, i-XE10).
de todos os elemen- Inf.: www.esko.com

40 REVISTA DESKTOP agostosetembro2007


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Criativo

Artes
gráficas
Eizo lança modelo
ColorEdge CG241W
durante a GraphExpo

em 24”
e amplia sua linha
de produtos para
o mercado de
pré-impressão Durante a GraphExpo, a Eizo apresentou seu novo modelo de mo-
e criação.
nitor profissional para Artes Gráficas, o ColorEdge CG241W.
Ao lado de outros modelos da linha ColorEdge de diferentes for-
matos de tela, o CG241W possui padrão de resolução e cores
ajustado para o mercado profissional de pré-impressão, permitin-
do o uso de procedimentos convencionais de calibração utilizando
os tradicionais perfis de cores.

Características gerais

O ColorEdge CG241W é um monitor LCD que oferece calibração 12


bits e tempo de resposta de seis milissegundos cinza-para-cinza.
Sua tela de 24 polegadas pode reproduzir tanto animações como
gráficos de alta definição, o que o posiciona como uma solução
a ser utilizada tanto em Artes Gráficas, como no desenvolvimento
de conteúdo multimídia, edição de vídeos digitais, animação etc.

42 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


A resolução do CG241W é de 1920x1200, com aspect ratio de Novo monior Eizo
16:10, de forma que as imagens podem ser mostradas à resolu-
ção real de 1920x1080 em full definition. tem qualidade
O design mantém o mesmo padrão dos outros modelos da linha;
bordas finas pretas e botões localizados na parte superior da tela. gráfica de cores
O brilho máximo é de 300 cd/m2, o ratio contrast é de 850:1 e seu
ângulo de visão lateral permite que as imagens sejam visualizadas em 24”
em até 178º lateralmente.
Seu design possibilita ainda ajustes para uso com maior comodi- exclusiva para simulação de papel branco que permite que usu-
dade do dispositivo, tais como regulagem de 82 milímetros para ários obtenham uma noção fiel de como as cores da imagem em
a altura e função de giro em 90º (pivot) para rotação da tela, sen- em tela se comportarão quando impressas sobre o papel.
sores frontais para leitura e ajuste automático de brilho de acordo
com a luminosidade ambiente, simulação automática e em tempo Dispositivos - Além disso, o ColorNavigator CE pode ser utilizado
real para usuários com deficiências visuais - protanopia e cegueira juntamente com soluções de hardwares para calibração e geren-
(porém, para o último caso, é necessário o uso do aplicativo op- ciamento de cores.
cional UniColor Pro). Da lista desses dispositivos fazem parte os espectrofotômetros
Eye-One, DTP 94, DTP 94B e Monaco Optix X-Rite), e o Spyder
2, da ColorVision.
Calibração de cores
O ColorEdge CG241W possui sistema de auto-calibração para Estrutura
ajustes dos tons das cores e visualização mais fiel on screen das
imagens coloridas. O novo ColorEdge CG241W também vem equipado com a última
Através do software ColorNavigator CE, usuários podem otimizar versão do ASIC (Application Specific Integrated Circuit) que ofere-
a calibração do monitor Eizo setando valores de referência para ce uma paleta com 4081 cores para cada tom - R, G e B - a partir
brilho, ponto branco e gamma. O aplicativo trabalha com dispositi- das mais de 256 cores que podem ser selecionadas.
vo que utiliza diretamente a tabela de 12 bits do monitor para um Conta, ainda, com processamento interno de 16 bits para a vi-
ajuste mais preciso de cores em menos de cinco minutos. sualização mais suave de áreas em grayscale, especialmente em
Quando a calibração estiver concluída, os settings utilizados po- regiões mais escuras das imagens.
dem ser gravados como perfil ICC. Os produtos Eizo podem ser encontrados no país através da Eizo
O software também oferece settings exclusivos para nível de preto do Brasil.
(black level) somente para sinais digitais, bem como uma função Inf.: www.eizo.com.br

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 43


Digital

Um impresso, um
Com a
sua cara
destinatário. As
tecnologias de VDP
permitem total
personalização para
soluções de marke- VDP; Variable Data Printing; One-to-One; customização de impres-
ting e propaganda. sos. O uso e aplicabilidade de dados variáveis, como são conhe-
cidas as informações - textos e imagens - acrescidas aos impres-
sos por meio dos sistemas de impressão digital, possuem vários
nomes, mas um objetivo apenas: dar aos impressos - comerciais
ou, na maioria das vezes, promocionais -, a cara do cliente e/ou
público-alvo a que se destinam. São imagens, trechos individuais
de textos ou mesmo blocos inteiros que podem ser variados de
impresso para impresso, cada qual trazendo uma foto, cor, infor-
mações etc. de acordo com o perfil de seu destinatário.
O sucesso da aplicação de impressos com dados variáveis (ou
VDP, sigla pela qual passaram a ser conhecidos no mercado grá-
fico) não é uma novidade. Apesar da relativa falta de números e
de informações quantitativas desse segmento no Brasil, estima-se
que, também aqui, venha-se pouco-a-pouco desenvolvendo um
nicho de aplicação que tem, como principal característica, dar ao
impresso a “cara” dos clientes.

44 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


No Brasil, tem-se como senso comum o uso do VDP nos tradi- se pode extrair dos sistemas digitais e, acima de tudo, os benefí-
cionais impressos transacionais, monocromáticos em sua imensa cios trazidos por estratégias de marketing baseadas na personali-
maioria, nos quais variam-se datas, nomes e informações. São zação, onde cada cliente é único e, dessa maneira, os impressos
exemplos típicos estratos, boletos bancários, contas etc. devem conter necessariamente dados e informações que desper-
Também constata-se, no país, uma cultura ainda insipiente de tem seu interesse em particular.
se armazenar e trabalhar com inteligência banco de dados que
contenham informações mais aprofundadas sobre clientes e con-
sumidores. Esses bancos são matérias-primas sine qua non para Os softwares
que se possa aplicar, com inteligência, dados variáveis nos im-
pressos, montando estratégias de marketing e de relacionamento O uso de softwares para criação, aplicação em layout e integração
personalizadas. Em países como EUA e na Europa, têm-se, em com uma boa base de dados é o ponto de partida para o uso ex-
contrapartida, exemplos mais numerosos de empresas que, há tensivo do VDP. Claro, do outro lado, têm-se os hardwares, ou as
tempos, vêm tratando os bancos de dados como verdadeiras “mi- impressoras digitais de diferentes volumes, que permitem saídas
nas de ouro”. São casos como os de concessionárias de veículos, em baixíssimos volumes, ou mesmo unitárias (sob demanda), de
grandes magazines, bancos, entre outros vários exemplos. impressos.
Contudo, mesmo com a relativa distância que hoje separa a reali- Não são muitos os fabricantes e desenvolvedores de soluções em
dade do VDP no Brasil e nos países classificados como de primeiro softwares para VDP. E, do lado do mercado, para muitos gráficos
mundo no universo gráfico e econômico, empresas multinacionais falar nessa tecnologia ainda significa um enorme quebra-cabeças.
desenvolvedores dessa tecnologia têm olhado com olhos cada vez Com base em informações que atestam que o retorno no uso de
mais otimistas o potencial desse mercado no país. material promocional personalizado é cerca de 31% superior ao
O fato é explicado por alguns fatores importantes, sendo o primei- de campanhas baseadas em impressos convencionais, a EFI é
ro deles a curva crescente na venda e instalações de impressoras uma das maiores players na área de aplicativos e tecnologia de
digitais de médios e altos volumes (cujos exemplos são equipa- VDP. Sua linha de aplicativos tem dois principais produtos disponí-
mentos Xeikon, Xerox, Océ, Konica Minolta, Kodak e HP Indigo); veis no Brasil: o Pageflex Persona e o Atlas PrintShop Mail.
mesmo que inicialmente todo o potencial tecnológico desses equi- Tratam-se de produtos para aplicabilidade de conteúdo variável,
pamentos represente um quebra-cabeças para os gráficos, uma porém, que possuem nichos distintos - e, como tal, ferramentas
base instalada significativa oferece um potencial excelente de que dedicadas seu respectivo setor.
a flexibilização dos tipos de impressos tenda a crescer - e, nessa O Pageflex Persona, versão Fiery (sistema de processamento de
base, as aplicações de VDP. dados da EFI que equipa hardwares de impressão digital de dife-
Um segundo fator, o qual muitos especialistas e técnicos gráficos rentes fabricantes por meio de acordos OEM) tem como princípio
apontam como sendo, talvez, o de maior importância, é o fato de permitir que se trabalhe com flexibilidade no uso do VDP. É uma
agências de publicidade e de criação estarem cada vez mais se in- solução profis-
teirando do potencial da personalização. Isso não significa apenas sional, onde
um upgrade tecnológico mas, também, e principalmente, uma se tem um
maior inteligência no momento de desenvolver uma peça para volume maior
uma campanha publicitária ou de relacionamento, para a qual se de impressos
pode, de antemão, pensar e traçar estratégias que prevejam o uso e, desta for-
inteligente e avançado de informações personalizadas. ma, um nível
Por fim, um terceiro fator se resume em três palavras: educar o de complexi-
mercado. Essa necessidade foi percebida rapidamente pelas em- dade superior
presas fabricantes e vendedoras de sistemas de impressão digital na “trama” dos
e de softwares para uso de VDP. dados variáveis.
HP, EFI, Xerox, Kodak, Konica Minolta, Océ (estas duas direta- Um dos trunfos
mente ou através de seus representantes no Brasil), entre outras, que a EFI utiliza
vêm promovendo constantemente palestras internas em agências para promover
de publicidade e em gráficas com o objetivo único de mostrar aos sua plataforma
profissionais - criadores, técnicos, diretores e operadores - o que é o fato de ela ter

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 45


sido sido uma das primeiras a oferecer suporte total ao padrão A interface do Pageflex se assemelha à de outros aplicativos de
de dados PPML (Personalized Page Mar-kup Language), que layout de páginas, com uso de ícones e de estrutura de documen-
se firmou como uma das maiores - se não a maior - tendência tos que facilita a visualização do processo de trabalho como um
para saída de dados variáveis do mercado mundial. O PPML é todo. Os usuários podem criar e customizar regras de inserção
usado ainda para armazenar e reutilizar os elementos variáveis, para os dados, e determinar as respectivas páginas e locais de
maximizando a eficiência do RIP, eliminando a necessidade de entrada desses dados.
processos repetitivos de novas rasterizações e diminuindo o ciclo Todo o processo de trabalho realizado entre o Pageflex e o softwa-
de saída. Permite que se possa escolher e enviar antecipada- re de layout pode ser integrado e controlado desde a concepção
mente os objetos para o RIP, bem como imprimir próximo à ve- do projeto original, facilitando que os usuários configurem a forma
locidade nominal do equipamento. Também é um dos pioneiros com que os dados entrarão nos impressos, variando e ajustando
no suporte ao padrão aberto XML como formato intermediário de seu conteúdo e formato ao design da página. Sua interface pode
dados entre as bases de dados e o processo de composição da ser integrada a aplicativos como QuarkXPress e InDesign, dispo-
página. Isso oferece controle sobre o projeto enquanto mantém nibilizando ainda o plug-in Design Out para importação de dados
uma estrita separação entre forma e conteúdo. para formato IND.
Outro fator que é tido como uma importante característica do Especificamente para gerenciamento de conteúdo, o Pageflex Per-
Pageflex é sua facilidade em se adaptar a diferentes padrões de sona possui uma ferramenta, a librarian, que organiza, por meio
layout e de interação entre arte/texto/imagens, o que possibilita de campos de colocação, imagens e textos, posicionados em suas
que usuários alterem e adaptem formatos distintos sem proble- respectivas caixas no layout em forma de dados “meta” para, poste-
mas, de acordo com as características e aplicações do material riormente, serem substituídos pela informação final e correta.
impresso, sejam eles malas-diretas ou encadernações com distri-
buição de páginas e seções complexas. PrintShop Mail - A segunda solução da EFI para uso do VDP é o
Isto graças à sua tecnologia de trabalho com caixas (ou “contêine- Atlas PrintShop Mail.
res”) para inserção de campos variáveis, que podem ser editados Este aplicativo é capaz de integrar informações da base de dados
quanto ao formato, tamanho ou posição no layout, permitindo um a um layout de documento simplesmente arrastando e soltando
ajuste flexível de conteúdo e dos dados importados para o arquivo os campos da base de dados, o que torna sua operação mais
de saída. intuitiva e rápida.
O PrintShop Mail é utilizado em conjunto com qualquer aplicativo
de layout de páginas e possui uma otimização de RIP, ou seja,
durante a saída, a parte estática (que não sofre variação) do tra-
balho é processada somente uma vez, e os elementos da base de
dados são enviados para a impressora no momento necessário.
Também dispensa qualquer tipo de programação, minimizando
congestionamentos de rede, e encontra-se totalmente integrado à
tecnologia FreeForm (ver item a seguir), onde, após cada sessão,
a chave da licença reinicializa-se automaticamente, permitindo
acesso ilimitado.
Outros aplicativos que podem ser usados no processo de perso-
nalização e na criação dos layouts são o InDesign, Word, Corel-
Draw, QuarkXPress e Illustrator. Já para aplicativos de banco de
dados, podem ser usados os padrões Dbase, MS FoxPro, Paradox,
Excel, Access e Delimited ASCII.
Antes de liberar os arquivos, os usuários podem conferir e visu-
alizar os layouts por meio do recurso Instant Preview e Preflight
Check e, caso necessário, as edições podem ser executadas rapi-
damente através de ferramentas para rotação e adaptação de tex-
tos e bloco de textos, redimensionamento, alinhamento de objetos
e aplicação de molduras a imagens.

46 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


Uma marca, uma plataforma
Quanto aos padrões de dados, além dos formatos comuns ao uso A HP praticamente se tornou uma plataforma tecnológica quan-
do VDP, o PrintShop Mail suporta padrões como PDF e JDF, além do o assunto é Impressão Digital e, desta forma, dados variáveis.
de imagens TIFF, EPS, JPEG e PDF. Dona da uma grande linha de equipamentos, representada pela
Para aumentar a produtividade e acessibilidade, o PrintShop Mail família HP Indigo, a HP possui know how em hardware e soft
permite que o usuário selecione múltiplas opções para a impres- ware para abrir novas possibilidades de aplicações junto aos
são final. Em um projeto de múltiplas páginas, a contagem de clientes.
páginas por registro é uma possibilidade, como é também a se- Também foi uma das principais empresas ao encabeçar, no
leção da opção imprimir por empilhamento, para separação fácil Brasil, o processo de conscientização e educação do mercado
dos “multi-ups” após o corte. Também permite salvar os trabalhos quanto às aplicações com VDP.
para reimpressão posterior ou impressão remota. E alguns frutos são comemorados pela empresa no país.
Exemplos como o da Uranus, de Lauro de Freitas (BA), é um dos
Flexibilidade com dados variáveis - Padrão na maioria dos siste- casos; a empresa, que tradicionalmente trabalha com offsets,
mas Fiery, o FreeForm é a terceira solução de EFI para aplicação investiu em uma impressora digital HP Indigo 1000, negocia-
de VDP. da junto à Alphaprint. Além de novas características atribuídas
Além de se integrar a qualquer software de desenvolvimento de aos impressos, como tiragens sob demanda e personalização,
páginas, com os quais pode trabalhar em paralelo, o FreeForm Pedro Dourado, diretor da Uranus, destaca a diversificação dos
possui algumas ferramentas exclusivas, tais como settings de pá- serviços oferecidos.
ginas-mestras com programação dos campos de inserção dos da- Já Eduardo Sousa, gerente de marketing da Alphaprint, ratifica:
dos variáveis, ferramentas de visualização e conferência de conte- “Pedro Dourado é pioneiro na implantação de propaganda com
údo e, assim como as outras duas soluções EFI para VDP, possui dados variáveis no Nordeste, um visionário”, afirma.
tecnologia de otimização de RIP, com a qual o conteúdo fixo é Outros dois exemplos vêm da capital paulista: o da Laborprint e
rasterizado uma única vez - e apenas os campos variáveis são da Ibep Gráfica. Em ambos os casos, a motivação pelo investi-
lidos individualmente pelos RIPs para cada arquivo em especial. mento em equipamentos digitais (HP Indigo 5000) foi a busca
Através do FreeForm Driver, usuários podem obter miniaturas das por soluções que apresentassem um diferencial - entenda-se
páginas dos arquivos, as quais são automaticamente atualizadas tiragens menores, sob demanda e personalizadas.
a cada nova modificação, permitindo assim verificação em tempo “Fizemos uma consulta com três fabricantes. Esse período de
real de todo o trabalho. pesquisa incluiu participações em feiras e visitas a fábricas no
exterior. Optamos pela HP Indigo 5000, pois foi a única opção
a atender às nossas necessidades e possuir impressão a jato
Produtos diferenciados de tinta líquida, o que garante a alta qualidade como a de um
equipamento offset”, afirma Pedro Henrique Camiloti, gerente
Unindo criatividade e a possibilidade de se extrair o potencial de marketing da Laborprint, que adquiriu a impressora há um
dos dados variáveis e dos equipamentos digitais, a Digipix, uma ano, acumulando uma produtividade de 8 milhões de impressos
empresa jovem criada totalmente sob o conceito digital, é repre- - 30% com uso de VDP.
sentante no Brasil do software australiano D-Book, atualmente na “Quando concentramos nossas atividades no mercado de livros
versão 4.0. didáticos, uma grande parte dos equipamentos da empresa não
E empresa atua na área de fotolivros e álbuns fotográficos digitais, era utilizada durante alguns meses do ano porque a produção
os quais, após diagramados remotamente pelos clientes e usuá- desses produtos era sazonal”, explica Rodrigo Cancherini, gráfi-
rios, podem ser impressos em fornecedores de serviços digitais co digital da Ibep Gráfica.
ou mesmo na impressora HP Indigo 5500 (primeiro modelo insta- “Já possuíamos outro equipamento HP antes de adquirir este há
lado na América Latina) de que dispõe a Digipix. quatro meses. Por isso, sabíamos da qualidade da impressão
A versão nova do D-Book foi apresentada na última PhotoImage- que a HP Indigo 5000 proporcionaria. Qualquer equipamento
Brazil, em agosto, trazendo opções para diagramação automáti- equivalente de concorrentes não oferece a mesma qualidade
ca de fotolivros, livretos ou mesmos gibis (nova opção da versão das impressoras HP”, acrescenta Fernando Farias, executivo de
4.0), com base em templates pré-disponibilizados que podem ser contas do Ibep.
livremente utilizados pelos usuários para a montagem de seus Inf.: www.hp.com.br
produtos.

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 47


PPML:
o padrão multi-plataforma
Em trabalhos de impressão digital que contenham variação de
dados em cores e que sejam produzidos em maiores volumes,
fica patente que se faz necessário um formato eficiente e pa-
dronizado pela indústria para que o fluxo de trabalho funcione e
seja eficaz em qualquer plataforma operacional.
O PPML, ou Personalized Print Markup Language, chegou como
resposta a essa necessidade no início da década.
No site do PODi, é possível encontrar um vasto volume de in-
formações sobre o PPML, seus usos e aplicações a que está
vinculado.
Hoje, a maior parte dos fabricantes de tecnologia de impres-
são digital e VDP (hardwares e softwares) já oferecem suporte
ao formato que, assim como o XML há algum tempo atrás, se Existem ainda coleções de fundos, molduras e outros enfeites,
tornou um padrão para a produção multi-canal de documentos bem como algumas ferramentas básicas de edição - para rota-
personalizados. ção de objetos, recorte, redimensionamento, alteração de cores e
A filosofia do PPML está em consolidar um padrão capaz de aplicação de textos que conferem aos produtos um caráter perso-
otimizar o fluxo de impressão, tornando mais simples e rápidos nalizado e único para cada cliente. Concluída a criação, basta o
leitura e processamento dos dados pelo RIP e a rasterização de usuário enviar o arquivo a uma loja habilitada a vender Fotolivros.
seu conteúdo. O serviço está disponível em diversos sites na Internet, lojas de
Normalmente, as linguagens tradicionais utilizadas em impres- fotografia e redes de varejo. Para profissionais de fotografia e de-
são digital e VDP necessitam que cada elemento de página seja sign, a Digipix vende diretamente.
lido e interpretado pelo sistema para que, posteriormente, sejam Segundo a Digipix, outra novidade é a oferta, ao lado dos tradi-
rasterizados. E esse é um processo que se repete a cada página. cionais “fotoprodutos”, de pôsteres que vão do formato 40x60 a
No caso do PPML, o principal benefício está no ganho de tempo, 80x120 centímetros.
em RIP, que a linguagem oferece, o que é um grande diferencial De acordo com Marco Perlman, diretor da Digipix, a impressora,
quando se trata de trabalhos de altos volumes, onde “gargalos” juntamente com as opções de personalização sob demanda do
são, muitas vezes, fatais para cumprimento de janelas de tempo D-Book 4.0, representam um importante diferencial.
e produtividade. “Agora, após 2 anos de utilização e quando o mercado começa a
O PPML, basicamente, otimiza o processamento de elementos adquirir o equipamento, a empresa introduz, como segunda má-
reutilizados, permitindo que sejam lidos e rasterizados uma úni- quina, a versão mais sofisticada da linha, o modelo 5.500, com in-
ca vez. As características dos trabalhos ficam “armazenadas” vestimentos acima de R$ 1 milhão. A impressora HP Indigo 5500
como informações latentes no sistema RIP, de forma que são traz à Digipix um significativo aumento de capacidade produtiva,
interpretados de forma otimizada uma única vez. propicia maior segurança a seus clientes, pois se trata de um ba-
Além disso, o PPML como formato padrão elimina problemas ckup pleno do outro equipamento e, em breve, permitirá que a
de compatibilidade entre linguagens e hardwares. Esses dados empresa reduza seus prazos de produção”, afirma Marco.
também podem ser facilmente armazenados em mídias gráficas
para serem reutilizados e localizados, contendo toda a descrição
codificada dos procedimentos e características dos jobs. Liberdade criativa
Porém, a visualização direta de um documento PPML não é pos-
sível, sendo necessário um sistema intermediário que o converta A HP é uma das poucas empresas do mercado que consegue efe-
para um padrão de imagem por meio de um RIP com canal tivamente se destacar como provedora de equipamentos para im-
PPML. pressão digital, com suas linhas HP Indigo para impressos comer-
Entre as empresas que atualmente suportam esse formato ciais (folha solta e bobina) e fluxos industriais, como também com
encontram-se a Xerox, IBM, Lexmark, Océ, Pageflex, Nipson e uma plataforma de aplicações aberta que permite a integração
Xeikon. de diferentes soluções do mercado de softwares para aplicação e
gerenciamento de campos variáveis de cores e imagens.

48 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


Segundo Fernando Roso, gerente de Suprimentos e Desenvolvi- Web-to-Print e publicação na Web. O ponto forte desse aplicativo
mento de Negócios de Clientes para HP Indigo Brasil, o segredo é o fato de estar voltado a processos mais criativos, uma vez que
de se falar sobre VDP hoje é o entendimento das necessidades do oferece uma flexibilidade e diversificação no uso dos dados vari-
cliente final. “Não existe uma solução ‘fechada’ para se vender áveis que instiga o potencial criativo de designers, publicitários e
a impressão digital com dados variáveis como um pacote. Exis- demais profissionais do segmento.
tem casos diferentes de acordo com as necessidades do cliente E não somente isso; um primeiro contato com a interface do apli-
(gráfica) e do seu cliente (corporação e agência), segmentos e cativo dá ao usuário a sensação real de ser um software simples
aplicações específicas para cada um deles. O sucesso do desen- de ser utilizado, uma vez que se domine as funções básicas para
volvimento do VDP, não somente no Brasil, mas em todo o mundo, introdução da arte nos itens com variação, criação das regras e
passa pelo entendimento por parte das empresas dessas neces- ajustes nos layouts.
sidades”, afirma. O princípio de funcionamento do DirectSmile tem dois momen-
A HP possui uma solução nativa para aplicação criativa de VDP, tos básicos: o primeiro, a criação das ilustrações ou imagens que
a HP Indigo Yours Truly Design, hoje na versão 7. É um aplicativo servirão como padrão para a aplicação, em um segundo momen-
que funciona também como Xtension para o QuarkXPress, em to, dos dados variáveis - imagens ou textos. Essa funcionalidade
plataforma Macintosh. Ele permite criar, integrar e visualizar, por é complementada por recursos de edição direta nos itens sobre
meio de previews, todos os itens de personalização de um traba- os quais se criarão imagens-base para a variação, isto é, opções
lho (textos e imagens), não importando o grau de complexidade. para ajustes de ângulos, luminosidade, aspectos de movimento,
A tecnologia de monitoramento e gerenciamento de campos vari- perspectiva etc. Esses itens são adaptáveis às características de
áveis inclui também recursos para ajustes automáticos de acordo superfície da imagem de fundo e à sua perspectiva.
com diferentes padrões de imposicionamento de páginas e permi- A partir de uma arte criada para um projeto, pode-se importar
te uso de funções step and repeat para aplicação de campos em esse arquivo para a página do DirectSmile, utilizando-a como
diferentes locais do documento, principalmente em casos em que background; depois, seleciona-se o desenho da fonte, conforme
esses mesmos campos se repetem em vários locais. criada previamente, ajusta-se a arte ao layout e aplica-se o nome
Por ser uma tecnologia nativa HP, o Yours Truly Design possui ou os demais atributos de personalização.
desempenho otimizado em equipamentos HP Indigo, envolvendo A arte utilizada para a criação das fontes opera como máscaras,
inclusive processamento dos dados (fixos e variáveis) por meio da geradas a partir de itens individuais.
tecnologia SNAP. Caso prefira, o DirectSmile carrega uma série de itens chamados
Os demais recursos assemelham-se à maioria dos softwares para “Clips Fonts”, um total de 200 objetos pré-configurados para se-
uso de VDP: itens para criação e customização de diversos níveis rem aplicados diretamente nos layouts. Ou também pode-se utili-
para as regras de variação de dados, suporte a linguagens pa- zar fontes do sistema para criação de novos clips customizados.
drões de saída, como PDF e PostScript, criação de templates para O ato de carregar a base de dados disponível e integrá-la aos ar-
campos de variação ou layouts das páginas dos documentos, inte- quivos é muito rápido e simples, depois, é só liberar a impressão.
gração com aplicações para banco de dados do mercado, recurso Uma vez concluída a criação das artes utilizadas para as fontes no
para realização de overprint para itens em grayscale ou BMP, e DirectSmile, o usuário precisa carregar o banco de dados com as
suporte ao padrão de dados PPML.

Um sorriso para a criatividade - Outro software que está disponí-


vel no Brasil e que oferece integração às principais plataformas de
produção personalizada é o DirectSmile.
A solução completa DirectSmile é composta pelas aplicações Di-
rectSmile SE, que interage com o InDesign para integração layout/
arte; DirectSmile Generator, indicada para uso com grandes volu-
mes de dados personalizados, que gera os documentos padroni-
zando campos variáveis e arquivos IND; e DirectSmile Enterprise,
uma solução mais completa que inclui um editor para personali-
zação de campos que interage com o InDesign, suporta uso de
múltiplos drivers e traz recursos adicionais de e-mail, integração

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 49


funções de processamento em lotes, gerenciamento de cores e

Criatividade verificação de itens.


Durante a última GraphExpo, a GMC lançou novos componentes

e facilidade de para a suíte PrintNet, que englobam os módulos PrintNet Designer,

uso unem-se no
ferramentas para criação de produtos de comunicação personali-
zada para áreas transacionais, promocionais e demais aplicações

uso de softwares
sob demanda. Seus recursos incluem ferramentas para criação
de layouts e aplicação de campos variáveis, ao lado de ferramen-

para VDP.
tas adicionais para gerenciamento desses arquivos e dos dados
personalizados, solução para gerenciamento avançado de cores,
recursos para colaboração, aprovação (provas virtuais de layout),
e diversos templates de formatos e padrões de documentos para
informações dos remetentes obtidos a partir de programas triviais serem utilizados com base para a criação de novos trabalhos.
como Excel, Access e outros, e iniciar o processo automático de Outro novo módulo é o Automation Center, que inclui o PrintNet PA
personalização. Os dados são encaminhados ao protocolo RIP da e PrintNet Transform. A primeira é uma solução para automação e
impressora e os formatos usados podem ser o padrão PPML, JLYT saída de arquivos que contenham uso de VDP que possui suporte
e PDF. multi-plataforma; já a segunda solução é uma ferramenta para
Além disso, pode-se gerar um documento PDF para visualização converter e gerenciar itens de programação e regras de aplicação
prévia da arte com variação dos dados para verificação ou apro- e saída de campos variáveis, oferecendo um meio mais intuitivo
vação. Inclui ainda função de ampliação automática de longitude, de realizar tal tarefa, seguindo tendências dos demais softwares
que adapta a largura do nome ou frase ao layout preconcebido, e, disponíveis no mercado, que abrem mão das atribuladas funções
também, tecnologia inteligente para uso de caracteres de quais- de programação de regras e enfatiza a criação e a prática intuitiva
quer tipos, inclusive caracteres especiais ou de idiomas orientais, de tais funções.
como japonês, chinês etc. Uma terceira novidade foi o PrintNet Connect, parte da solução
Web Center, que consiste em um serviço na Web para a comunica-

Personalização ção entre prestadores de serviços na área de personalização e VDP

em diferentes áreas
Uma das soluções mais flexíveis para usuários que buscam liber-
dade para “percorrer” com atributos de personalização em dife-
rentes tipos de mídias é o PrintNet T, da GMC.
Este aplicativo oferece, em linhas gerais, opções para criação e
saída em múltiplos canais, isto é, Web, impressão e e-mail, docu-
mentos transacionais e aplicações POD - Print on Demand.
E sua flexibilidade não pára apenas nos formatos de mídia de saí-
da; o software interage com as principais plataformas do mercado
de criação gráfica em sistema Mac, como QuarkXPress e InDe-
sign, e parte do princípio “design once, output anywhere”, uma
vez criada a arte que servirá como base fixa para os trabalhos, po-
de-se dar saída integrando campos variáveis a diferentes tipos de
padrões, incluindo uso de cores especiais Spot, CMYK ou P&B.
Entre suas ferramentas estão inclusos recursos para gerenciamen-
to de workflow, ajuste de design e layout, ferramentas para criação
de fluxos de trabalho colaborativos, ferramenta para acesso a in-
formações e aplicação de dados de diferentes bancos, controle e
determinação de regras de aplicação de variações etc. Traz, ainda,

50 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Laborprint conquista prêmio
por calendário personalizado
e seus clientes utilizando como base a conexão de Internet para
visualização e aprovação dos arquivos antes de sua liberação. A Laborprint, que tra-
dicionalmente atua
no segmento de im-
XMPie pressão offset, aca-
ba de ser premiada
Da XMPie, cujos produtos são comercializados em parceria com a no Prêmio Theobal-
Xerox no Brasil, o mercado possui o uDirect Studio, que foi apre- do De Nigris, do qual
sentado durante a GraphExpo. participaram traba-
Entre outros softwares para criação de conteúdo variável da XM- lhos de concorrentes
Pie, o uDirect Studio merece destaque por se tratar de um lança- de toda a América
mento e por unir, em um mesmo aplicativo, recursos para publi- Latina. O curioso é
cação de VDP (já presentes como padrão no uDirect Stardard) e que a empresa gráfi-
personalização de imagens. ca paulistana sagrou-se vencedora em duas categorias relaciona-
Trabalha como plug-in para os aplicativos Adobe InDesign (cria- das à Impressão Digital pela impressão de um calendário de mesa
ção de layouts) e Photoshop (criação de imagens para publica- comemorativo (Impressão Digital e Calendário de Mesa).
ção), com os quais permite a criação de documentos com cam- Desde que adquiriram seu primeiro modelo HP Indigo 5000,
pos variáveis e gerenciamento dos mesmos por meio de regras de a Laborprint tem investido na oferta de produtos diferenciados
personalização e de links a banco de dados - isto, sem necessitar na área de marketing direto. “Resolvemos desenvolver o projeto
de funções avançadas ou complicadas de programação, como no desse calendário como forma de divulgar o trabalho que estamos
uDirect Standard. realizando com a impressora HP Indigo. Queríamos algo que real-
Também inclui suporte à aplicação do uChart, outra solução XM- mente chamasse a atenção das pessoas, que fosse bonito e que
Pie para interação de informações inseridas em bancos de dados tivesse como diferencial a customização”, explica Pedro Henrique
com a produção de documentos personalizados para campanhas Camiloti, um dos diretores da Laborprint. Participou do projeto
de marketing e promoção. ainda a agência de comunicação de Curitiba (PR) DirectOne. A
peça premiada inclui campos variáveis com o nome de cada cliente
que recebeu o material; além disso, no dia do aniversário de cada
cliente, foi impresso um bolo como forma de marcar a data espe-
cial. Ou seja, cada trabalho foi totalmente customizado. Ao todo,
foram impressos 1500 calendários diferentes uns dos outros.
Pedro comemora o resultado e vislumbra novos horizontes de su-
cesso para a gráfica. “Já temos ‘cases’ reais muito interessantes
e nos sentimos muito felizes com o prêmio, pois foi a primeira vez
que concorremos no Theobaldo De Nigris”, ressalta.
O calendário da Laborprint foi impresso com 13 lâminas em papel
e acabamento especiais. Além disso, segundo Pedro, o fato de a
tinta utilizada pela HP Indigo ser líquida, e não toner, permitiu a
aplicação de vários tipos de acabamento com qualidade offset.
“Isso causou grande surpresa em quem recebeu os trabalhos”,
prossegue. “Nascemos offset, mas sempre tivemos os olhos
abertos para novas soluções que surgem no mercado”. Segundo
ele, ainda, o segredo para se trabalhar em impressão digital com
Evolução... dados variáveis está na venda da solução. “Você tem que apre-
sentar aos clientes esse recursos como um diferencial que gera
Historicamente, o nome Darwin está associado ao pesquisador in- lucratividade. Tem um custo maior, mas o retorno também é bem
glês Charles Darwin, teórico da Teoria da Evolução. Contudo, no maior”, diz. Para impressão dos textos variáveis, foram utilizadas
caso do software para aplicações VDP Darwin, da Kodak Creo, esse fontes com elementos gráficos gerados pelo software VDP XMPie;
já o gerenciamento do banco de dados e sua integração com os
impressos foi feito por meio do software PrintNet T, da GMC.

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 51


O Drawin Pro oferece praticamente os mesmos recursos da versão
Desktop, porém com algumas implementações adicionais.
Por exemplo, com ele, usuários podem utilizar o suporte ao Dar-
win Driven Graphics (DDG) e elevar o nível de automação dos
processos de criação de conteúdo, aplicação de VDP e saída.
Os elementos DDG podem ser definidos por meio de processos
drag-and-drop, e os itens variáveis visualizados por meio do Qua-
rkXPress ou InDesign. Além disso, traz um novo recurso de perso-
nalização de imagem que oferece conteúdo visualmente mais rico
e sofisticado. Os usuários podem criar conteúdo para mídias de
comunicação dirigida e renderizar de maneira otimizada imagens
que contenham texturas e outros elementos ricos. Neste caso, o
aplicativo oferece suporte ao Photoshop, da Adobe, para trabalho
avançado com imagens.
Os formatos suportados incluem os principais padrões do merca-
do, entre eles VPS, OPS, VIPP, PPML, PPML/VDX, PDF.
O Darwin Designer é a opção mais robusta da família Darwin. No
caso, é utilizado apenas em conjunto com o InDesign em plata-
forma Windows. Permite a criação de dados variáveis por meio de
templates, o que automatiza os processos de aplicação e adapta-
ção dos layouts ao conteúdo que sofrerá variação dinâmica.

conceito “evolução” é aplicado no setor de Impressão Digital de VI Toolbox - A Kodak Creo oferece ainda um outro pacote com
mídias comerciais produzidas com atributos de personalização. aplicações para criação de VDP, o VI Toolbox. Também voltado a
Trata-se de um plug-in para InDesign e QuarkXPress, dois dos trabalhos comerciais e de marketing, o pacote inclui suporte aos
principais softwares de autoria de layouts de páginas que permite servidores de cor Creo, permitindo o uso de processos avançados
a criação de objetos e elementos variáveis, P&B ou coloridos, que de gerenciamento de cores, e está disponível em duas configu-
se encontra dividido em três tipos de módulos, ou versões: Darwin rações: Desktop e Pro, onde, no segundo caso, estão presentes
Desktop, Pro e Designer. Na última GraphExpo, em setembro, o todas as ferramentas que constam na primeira versão (imposição
software ganhou uma nova versão, na qual pode trabalhar em in- de páginas, gerenciamento de saída e recursos de acabamento),
tegração com a plataforma CS3 da Adobe (InDesign) e também contudo, opções novas de automação por meio de hot folders.
suportar os actions do Photoshop para inserção de imagens nos Existe, ainda, uma aplicação específica para personalização de
layouts dos arquivos. materiais para e-mail marketing, o Optimized Mail Merge, e o Pro-
file Wizard Digi, específico para gerenciamento de cores avançado
Darwin Desktop, Pro e Designer em fluxos de produção digitais.
O Darwin Desktop é uma ferramenta de autoria para VDP que
interage com arquivos IND e QXD. Possui interface gráfica que
EFI - www.efi.com / 11 3266-3263
se assemelha aos demais softwares de autoria criativa do merca-
do gráfico, tem tecnologia multiplataforma para sistemas Mac ou HP - www.hp.com.br / 11 9626-7501
Windows, ferramentas para criação e gerenciamento de lógica de Alphaprint - www.alphaprint.com.br / 11 2164-1900
aplicação dos campos variáveis, e opções de análise e verificação Kodak - www.kodak.com / 11 2132-6000
para detecção de erros ou falhas nos arquivos. GMC - www.gmc.net / 11 8141-7542
Outro destaque é o suporte à conectividade OBDC, que permite
Digipix - www.digipix.com.br / 11 3225-1780
interação com banco de dados externos, porém, disponível so-
Xerox - www.xerox.com.br / 21 4009-1212
mente para sistemas Windows, além da capacidade de exportar
conteúdo para idiomas não-latinos ou arábicos, tais como japo- XMPie - www.xmpie.com / 21 4009-1212

nês, chinês, árabe, hebraico etc.

52 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Gerenciamento de cores - fidelidade de impressão
assegurar ao cliente que a prova de cor, aprovada por
ele, seja reproduzida com fidelidade na impressão.
Para a indústria gráfica, além da qualidade, o gerencia-
mento de cores feito de forma correta significa também
corte nos custos de produção.

Nesta seção de AltaPerformance, dois instrutores da


Heidelberg Print Media Academy (PMA), Sidney
Zompero e Kesler Santos dão dicas ao profissional grá-
fico sobre esse assunto.

“Na impressão, chamamos de espaço de cor a quanti-


dade de cores que podemos identificar. A quantidade
Kesler Santos - Instrutor da Heidelberg PMA (kesler.santos@heidelberg.com)
que enxergarmos é muito maior do que as que podemos
Sidney Zompero - Instrutor da Heidelberg PMA (sidney.zompero@heidelberg.com)
imprimir. Essas cores também variam de acordo com o
tipo de tinta e papel utilizados”.

“ ...Esse é o objetivo do
gerenciamento de cores:
“Vamos concentrar nossa atenção nas cores que a im-
pressão offset é capaz de fazer. Devemos levar em conta
que, ao tirarmos uma fotografia digital, escanearmos a

assegurar ao cliente que a imagem ou imprimirmos em inkjet ou offset, obtere-


mos diferentes resultados. Cada um desses processos
prova de cor, aprovada por produz espaços de cor diferentes”.

ele, seja reproduzida com “O gerenciamento de cores é a combinação desses

fidelidade na impressão. ” diferentes espaços, com o foco na impressão final. O


que buscamos é antecipar o resultado do produto
impresso, e para isso o monitor e a prova de cor pre-
cisam reproduzir com fidelidade uma simulação da
impressão”.
Nos últimos meses, um dos temas mais presentes nas
publicações especializadas da área gráfica foi o geren- Definindo parâmetros
ciamento de cores. O principal motivo dessa presença O primeiro passo é estabelecer os critérios de controle
constante é a exigência cada vez maior, por parte do do processo de impressão, definindo os parâmetros a
cliente, que o trabalho impresso seja igual ao que foi serem controlados. Esses parâmetros são: tipo e quali-
aprovado. Esse é o objetivo do gerenciamento de cores: dade da blanqueta, ajuste correto e preciso da solução
AltaPerformance

de molha, tolerâncias para cor de tinta, ganho de da prova, o papel utilizado é fundamental para o
ponto, contraste, gris, tipo de papel, manutenção do sucesso. Os sistemas de prova utilizam papéis especi-
equipamento, etc. ais com superfície brilhante, semi-brilho ou fosco, e
seu espaço de cor deve ser maior que o da impressão
Linearização de chapas offset. A qualidade do papel pode mudar totalmente
O segundo passo é a linearização das chapas, o que as cores obtidas. Os dados coletados no test form da
significa que a porcentagem dos pontos das chapas impressora offset e da prova serão gravados em um
corresponde ao arquivo. formato de arquivo digital chamado ICC. Esse arquivo
é utilizado nos softwares da pré-impressão para que
Testando as cores as cores dos arquivos produzidos fiquem dentro do
O terceiro passo é conhecer os espaços de cor que a espaço de cor da offset, e para que a prova tenha uma
impressão offset e a prova de cor são capazes de repro- referência exata das cores que ela tem que simular.
duzir. Esses dados são coletados através da impressão
de um test form. Este é um pré-requisito para que a Manutenção
máquina seja ajustada, e para verificarmos se os pro- Para uma perfeita realização do processo, é necessária
cedimentos da impressão estão de acordo com os a manutenção periódica, pois precisamos saber se os
critérios de padronização pré-estabelecidos. Assim que padrões de cor mudaram com o passar do tempo.
o test form for impresso, medimos as cores com um
espectrofotômetro e um software de análise. O espec- Esperamos ter contribuído de alguma forma para
trofotômetro de leitura e o software de análise utiliza- facilitar o seu dia-a-dia através de dicas simples, mas
dos são fundamentais na qualidade dos resultados. A fundamentais, para um perfeito gerenciamento de
Heidelberg desenvolveu um software específico para cores. Teremos prazer em atendê-lo no telefone (11)
este fim, chamado Prinect Color Editor. Nele, é possí- 6696-2900.
vel analisar e comparar os resultados com os padrões
de fábrica e as normas ISO.

Analisando o resultado
O simples fato de imprimir um test form dentro dos
padrões estabelecidos não significa que o resultado
será perfeito. Algumas vezes, identificamos a deficiên-
cia de um ou outro material utilizado no processo, Para outras informações sobre a implementação desta
sugerindo a troca ou o suporte do fornecedor de ferramenta nas máquinas Heidelberg da sua gráfica,
insumos ou até mesmo a manutenção da máquina. O por favor, entre em contato com nosso departamento
mesmo acontece com a prova de cor. Sua calibração de serviços no telefone (11) 5525-4500 e peça mais
depende da impressão de um test form e a respectiva informações sobre o Programa de Parceria com
análise com o espectrofotômetro e software. No caso Gerenciamento de Cor (módulo 11).
Digital

Desde sistema de
workflow, com o novo
Gráfica
digital
Apogee X 4.0, até chapas,
dispositivos CtP e outros
acessórios; Agfa foca o
conceito de gráfica digital
na GraphExpo 2007.

56 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


O conceito de gráfica digital espalhou-se pelo mundo. Cada vez pressão, criação de provas de tela, ajustes de layout utilizando como
mais as mídias que, há até pouco tempo, eram uma constância base informações inseridas nos documentos por meio do JDF.
em gráficas de todo o mundo, como filmes, provas analógicas, Segundo a Agfa, em breve, o Delano também vai estar disponível
verificação manual de provas e impressos, past ups, entre outros para os principais idiomas asiáticos.
procedimentos, perdem espaço para processos totalmente digitais Um terceiro lançamento realizado pela Agfa na GraphExpo envol-
ou automáticos, que limitam as operações a cliques de botão ou ve diretamente a área de gerenciamento de cores com o ColorTune
mouse, visualização em tela de fluxos de trabalho completos, inte- 5.0, a nova versão que traz ferramentas adicionais para inserção
gração entre etapas produtivas realizada automaticamente etc. e criação de perfis ICC, aplicações para cores Spot, provas de tela
Foi justamente dentro desse conceito que a Agfa direcionou sua para ambos os sistemas - Mac e Windows. Agora, o ColorTune é
participação na GraphExpo, mostrando suas novidades para as capaz de gerar perfis ICC tanto para impressoras de folha como
áreas de gerenciamento de workflows, chapas, CtP e outros itens rotativas de jornais, dispositivos de provas ou impressoras inkjets
que fazem parte o dia-a-dia das gráficas modernas. de uso gráfico.
Ele gera e analisa informações de cores por meio do uso de tar-
Lançamento gets, os mesmos que comumente são utilizados pelos espectro-
fotômetros do mercado, e envia os dados colorimétricos para o
O evento norte-americano marcou a estréia do Apogee X 4.0, de- sistema de prova ou impressão final.
monstrado pela companhia destacando novas funções modulares Além disso, é capaz de gerar perfis de cores para cores especiais
que estréiam nesta edição, como o novo suporte ao Adobe PDF (Spot) e suas bibliotecas podem ser exportadas para uso em soft-
Engine e o Digital QuickStrip (DQS) que permite a renderização wares gráficos e de layout, como Illustrator e InDesign.
individual de páginas de arquivos para saída em chapas de CtP.
O Apogee agora traz o novo recurso InkSaving, que otimiza o uso CtP Violeta - A GraphExpo também foi palco para a apresenta-
e consumo de tinta durante a impressão, reduzindo custos, e o ção do modelo de CtP violeta Avalon LF XT+, desenvolvido para
software Update Manager (SUM) para atualização automática e formatos maiores e que pode ser utilizado com chapas Lithostar
online de novas versões dos módulos do aplicativo. (conforme estava sendo demonstrado no evento) ou com outros
modelos de chapas compatíveis - inclusive com as novas chapas
Trabalho sem limites com o PDF - Na feira, a Agfa destacou como violeta “chemistry free” que, segundo a Agfa, serão lançadas no
grande recurso do novo Apogee a inclusão do engine Adobe para mercado em 2008.
impressão e conversão de dados em PDF, permitindo melhor per- Tem velocidade para até 40 chapas B1/hora, e está disponível
formance na renderização de conteúdo tanto no que se refere à em configurações para abastecimento de chapas totalmente au-
rapidez do processamento como na qualidade final dos pontos tomático ou manual. Juntamente com o Avalon e outros modelos
gerados a partir desse processo. de CtP, a Agfa apresentou ainda demonstrações de sua linha de
O aplicativo também ganhou a capacidade de trabalhar diferentes chapas, entre elas, com destaque, a Energy Elite, que permite
versões ou edições de um mesmo job; no caso, usuários podem tiragens de cerca de 500 mil exemplares, sem queima, ou mais
conseguir maior controle sobre diferentes versões geradas de um do- de um milhão após queima.
cumento por meio de ferramentas de interface que oferecem acesso Outro destaque desta chapa é sua lineatura e resolução, que atin-
a todas as etapas do workflow, diminuindo erros e, desta forma, des- ge 340 lpi para reprodução de detalhes finos e alta qualidade de
perdício de chapas e, claro, resultando em ganho de tempo. pontos.
Por fim, complementando as soluções digitais para as gráficas
Delano - Outro lançamento na área de gerenciamento de conteú- modernas, a Agfa exibiu todo seu portifólio de impressoras inkjet
do digital em gráficas foi o Delano 3.0, que, em sua nova versão, para trabalhos que abrangem provas de layout, de cores, impres-
introduziu novas ferramentas para upload automático de dados, são em grandes formatos para sinalização etc.
conversão de spreads e cores Spot, e sistema de soft proofing in- Entre os modelos estiveram em Chicago a Anapurna M, que conta
tegrado que inclui novas ferramentas para aprovação e anotações com resolução de 720x1440 dpi e trabalha com largura de até
digitais. Indicado para birôs de serviços e gráficas comerciais, o 160 centímetros, o que a torna ideal para impressão de trabalhos
sistema segue o mesmo princípio de oferecer automação avançada de sinalização como displays, pôsteres, banners, painéis, entre
de tarefas. Ele cobre os principais pontos do workflow das gráficas: outras mídias.
permite gerenciamento e conversão de cores para o padrão de im- Inf.: 11 5188-6444

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 57


Digital

Apostando mais do que


O mundo
em uma
nunca em novidades para
a produção digital, a Fuji
mostra uma nova suíte

chapa
de novidades em CtP,
sistemas de gravação
e chapas para gráficas
de diferentes portes e A Fujifilm se tornou conhecida no mercado gráfico e no nicho de
necessidades. aplicações CtP pelas chapas que desenvolve e pela tecnologia
violeta que emprega em seus dispositivos direto-à-chapa. Depois
de consagrar no mercado da linha Luxel, a empresa está lançan-
do novas linhas de CtP que carregam, igualmente, a tecnologia de
gravação de chapas CtP, porém, que cobrem uma gama maior de
necessidades do mercado gráfico. Um exemplo dessa nova suíte
de equipamentos é a linha Saber, composta por quatro modelos:
Saber V-6 e V-6e, V-8 e V-8 HS. Todos cobrem o formato de cha-
pa 8up, e possuem o mesmo princípio tecnológico a possibilidade
de cômoda atualização de sistema e arquitetura de acordo com as
mudanças e crescimento dos negócios gráficos. Isto permite que,
por exemplo, usuários convertam seu CtP com sistema de laser
único para de laser duplo, ou mesmo processar diversos formatos
de chapas incluindo padrões portrait e landscape.

58 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


O modelo Saber V-6e tem resoluções de 1200 e 2400 dpi, utiliza tação de mil rpm e que, no modelo 4300S, conta com 32 canais
laser violeta de 60 mW e 405 nm (padrão em toda a linha) e pode de laser para multi-exposição para gravação de 21 chapas/hora
processar até 12 chapas formato 4up/hora. Sua variante, o Saber a 2400 dpi, segundo dados técnicos fornecidos pela Fujifilm. O
V-6, oferece resoluções de 1200, 2400 e 2540 dpi, e uma veloci- segundo modelo, 4300E, opera com diodo laser de 16 canais e
dade de cerca de 37 chapas 4up/hora. velocidade de 11 chapas/hora.
Da linha, as maiores novidades são os modelos Saber V-8 e V-8
HS, que utilizam o sistema óptico Fuji AOD (Acousto Optic Deflec-
tor) com tecnologia multi-laser que otimiza a velocidade e a qua- Retículas Co-Res e Taffeta
lidade de gravação das imagens. Na configuração de laser único,
o equipamento Saber V-8 pode gravar até 19 chapas 8up/hora, a Juntamente com os novos modelos de CtP, a Fujifilm está oti-
2400 dpi; no modo de laser duplo, sua produtividade atinge 32 mizando sua tecnologia de pontos com duas linhas básicas: a
chapas de mesmo formato/hora, à mesma resolução. Co-Res, um software para trabalhos com retículas de amplitude
Já modelo V-8H é o modelo mais veloz da família, com velocidade modulada (convencional), e Taffeta, uma novidade para uso de
de 70 chapas/hora a 1200 dpi. Possui sistema de gravação com retículas estocásticas (FM).
espelhos que giram à rotação de 60 mil rpm (com configuração de A Co-Res permite o uso de altas lineaturas mesmo utilizando-se
laser duplo). Ao todo, são oito padrões de resolução que podem resoluções padrão do mercado. Com ela, é possível gerar imagens
ser utilizados, de 1200 a 3657 dpi. Utilizando-se chapas fotopolí- rasterizadas com lineaturas de até 300 lpi para resolução de 2400
meras Brillia LP-NV, o desempenho atestado pela Fujifilm permite dpi, ou seja, atinge-se maior lineatura com uma resolução menor
a gravação de áreas claras e escuras à razão de 2 a 98%, respec- do que o convencional para esse padrão de lpi (4800, segundo
tivamente. A tiragem chega a cerca de 200 mil exemplares. dados da Fujifilm) o que resulta em maior produtividade e velo-
cidade de processamento. Já a Taffeta segue o mesmo princípio
Javelin e Dart - Outra linha de CtP Fujifilm que traz novidades é a das retículas de pontos estocásticos, otimizando a reprodução de
Javelin, série 8000. Também para uso de formatos 8up, a linha é áreas claras em imagens e eliminando problemas de moirés. Ou-
composta por dispositivos térmicos e, como tal, traz característi- tros benefícios ainda incluem melhor saturação de cores primária
cas típicas desse padrão de laser, como alta qualidade na forma- e secundária, bem como a printabilidade e da textura, e redução
ção dos pontos (retículas), e suporte a longas tiragens, laser de no ganho de ponto, o que impacta sobre a qualidade das imagens
alta potência (50W) e sistema óptico GLV (Grating Light Valve). e do impresso final.
Entre os modelos estão os Javelin 8300E e 8300S, classificados A representação das soluções de CtP Fujifilm da linha violeta fica
como equipamentos entry e mid level, respectivamente, com pro- a cargo da Digigraf no Brasil. Já os modelos térmicos possuem
dutividade de 8 e 13 chapas/hora; Javelin 8600E e 8600S, ambos comercialização no exterior, mas não têm previsão de lançamento
modelos de alta produtividade, com capacidade para 22 chapas/ no Brasil.
hora (o segundo modelo, S, permite a mesma produtividade à re- Inf.: www.digigraf.com.br ou www.ffei.co.uk
solução de 4000 dpi). Existe ainda a linha Javelin 8800, com os
modelos 8800E e 8800S, para 24 e 32 chapas/hora,
respectivamente; e Javelin 8800 Z, o modelo top de
linha da série, com velocidade de 42 chapas/hora.
Ao todo, a série completa cobre até seis níveis
de resolução, de 1200 a 4000 dpi, bem como
suportam uso de retículas convencionais e esto-
cásticas (Co-Res e Taffeta, ver mais informações
nesta matéria).
Uma segunda série de CtP térmicos é a Dart,
composta por dispositivos para chapas formato
4up. Com design compacto, a linha possui os mo-
delos Dart 4300E e 4300S, versões para média e
alta produtividade, respectivamente. São modelos
com arquitetura de cilindro externo que gira à ro-

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 59


No Papel

Tecnologia
com valor
Por José Carlos Barone

Müller Martini

agregado
destaca sistemas
com funcionalidade
flexível para que
empresas possam
agregar valor
Fato: a concorrência anda mais acirrada em todos os setores e,

e apresentar um no segmento gráfico, não é diferente. Pelo contrário, a diversifi-

diferencial em seus cação de tecnologias de produção tem expandido as opções de

produtos. ofertas de produtos e, desta forma, criado um quadro de alta


competitividade entre as empresas.
De um lado, têm-se as pequenas gráficas, que, mesmo apostan-
do em tecnologia, possuem um quadro de funcionários enxuto e,
assim, conseguem preços mais competitivos; de outro, têm-se as
gráficas líderes de mercado, cujo parque tecnológico praticamen-
te se equivale e, onde, a disputa por clientes é decidida apenas
no detalhe. No meio desse panorama, qual é o segredo para que
se possa conquistar e fidelizar clientes?
É óbvio que tecnologia é um diferencial muito importante; mas,
de outro lado, os pequenos detalhes podem fazer a balança pen-
der para este ou aquele lado - no caso, representar o sucesso
desta ou daquela empresa gráfica.

60 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


O nicho composto pelos diferenciais - ou, em outras palavras, pe-
quenos detalhes que agregam valor aos impressos de diferentes
tipos - vem sendo um dos focos da Müller Martini no setor de
impressão/acabamento, com a aposta em soluções integradas
que possibilitem, ao final, que as gráficas possam oferecer um
portifólio mais amplo de trabalhos a seus clientes.

Visão do consumidor
Segundo estratégia divulgada pela Müller Martini, tem-se, em pri-
meiro lugar, a necessidade de visualizar o ponto de vista do consu-
midor. Ou seja, o que, para ele, representa um diferencial? E, até
que ponto esse diferencial realmente influencia em sua decisão de
compra, na opção por uma ou outra empresa?
Por exemplo, quando o conteúdo de uma publicação (jornal, re-
vista etc.) é de qualidade semelhante, apela-se para novos e arro- O segredo de uma personalização
jados layouts para atrair a atenção do público. O mesmo pode ser
visto em outras áreas, como embalagens, encartes etc., onde a “Parabéns, XY, você ganhou!“ – “Caro sr. Fulano, esse é seu
corrida pela inovação significa, em muitos casos, a vida, sobrevida exemplar exclusivo!”.
ou morte de um produto. Com mensagens personalizadas, produtores de revistas e anun-
Genericamente, esses “diferenciais” são chamados pelo mercado ciantes tentam aumentar a popularidade de seus produtos. Ca-
de “gimmicks”. Outros exemplos significativos desse tipo de apli- dastros contendo o perfil detalhado do público são pré condição
cação são encartes ou colagens utilizadas junto a revistas, DVDs para atingir leitores de forma personalizada. Hoje, etiquetas de
e CDs, um processo de acabamento que otimiza o produto im- endereçamento e mensagens personalizadas aos leitores podem
presso final. ser produzidas facilmente em impressoras de jato de tinta. Graças
É nessa área que a Müller Martini vem divulgando suas ações a essa tecnologia, gráficos e seus clientes se destacam frente à
através de equipamentos de cola e encadernação. concorrência, gerando mais valor a seus produtos.
Outra tendência à qual a empresa está atenta é a de inserir pe- Atualmente, muitos editores, possuindo em seus arquivos os da-
quenos papéis, tipo “post it” com mensagens publicitárias. Antes, dos de seus clientes, produzem materiais específicos para seu
o “post it” só podia ser aplicado fora de linha. Agora, graças a um público-alvo. Esse método, denominado de encadernação sele-
recurso auxiliar desenvolvido especialmente para a coladeira de tiva, funciona através de um equipamento específico da Müller
cartões, o “post it” pode ser aplicado no caderno em linha. Martini, a alceadeira-grampeadeira Prima Plus SB.

Grampo, corte
e corte especial em linha Diferenciais são
os fatores-chave
para o sucesso
Produtos com corte diferenciado atraem os olhos do cliente e
representam valor agregado para os fabricantes de produtos im-

de muitas
pressos grampeados. As reconhecidas máquinas Bograma para
corte e vinco ampliam as possibilidades das alceadeiras-grampea-
deiras Müller Martini: Valore, Presto, BravoPlus e PrimaPlus. Uma
configuração em linha com grampeamento, corte e corte especial gráficas no
assegura a produção eficiente de materiais com os mais diversos
tipos de corte, picote e perfuração para utilização variada (até pro-
dução óctupla em formatos pequenos).
mercado.

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 61


Cada alimentador desse sistema pode ser controlado individual- Qualidade Controlada
mente por um comando central que permite a combinação de
diversas alternativas de encadernação. A Müller Martini oferece controle de qualidade abrangente para
as etapas principais do processo de modo a garantir à empresa
produtos completos, de alta confiabilidade e com muito menos
perdas.

Asir 3 - O sistema de reconhecimento óptico de imagem e código


de barras, Asir 3 , oferece o mais confiável controle para a correta
composição dos produtos.
Seu o controle de cópias reconhece um caderno errado, a alimen-
tação subseqüente dos cadernos é interrompida e as perdas são
reduzidas significativamente.
O recurso de medição lateral de espessura (Semko) checam e com-
param os blocos dos impressos, tendo por base um valor de refe-
rência. Cadernos incompletos são rejeitados, reduzindo perdas.
Por sua vez, um monitor de páginas oblíquas oferecem fotocélulas

Embalagem em que checam a posição de todos os cadernos. Se cadernos im-

filme plástico como proteção pressos são reconhecidos como em posição oblíqua, o produto é
rejeitado sem ser grampeado.

Acabamento eficiente de produtos pode ser feito em linha, por


exemplo, depois do processamento em uma alceadeira-grampea-
deira ou encadernadora. Com a insertadeira Onyx/Rubin e a linha
de embalagem em filme plástico, a Müller Martini oferece a solu-
ção ideal para atingir esse objetivo. Encartes adicionais podem
ser inseridos ao produto principal em diferentes posições. Folhas
de endereço podem ser colocadas nas capas dos produtos antes
da embalagem com filme plástico na embaladeira Rubin, então
selados e finalmente enviados para a sala de expedição. O filme
plástico protege os impressos da exposição a elementos externos
e evita que encartes e amostras caiam ou sejam roubados.
Reconhecimento de cadernos através de código de barras Asir 3.

Outros recursos incluem controle de espessura em cadeia, onde


todos os exemplares são checados na espessura e os exemplares
incorretos são rejeitados; monitor de corte, com o qual, através
de um controle integrado de corte, a precisão do processo é con-
trolada conforme as medidas do material; opção de conexão e
desconexão sequencial onde, no início do processo, os alimenta-
dores são conectados um após o outro e ao final da produção se
desconectam do mesmo modo.
Esse procedimento assegura que apenas produtos completos
saiam da linha de produção.
Inf.: www.mullermartini.com.br

Produtos protegidos com a embaladeira Onyx/Rubin. José Carlos Barone é diretor da Müller Martini do Brasil

62 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


6ROXo}HV LQWHOLJHQWHV
LQWHOLJHQWHV
3URYDV
3URYDV &RQWUDWXDLV
&RQWUDWXDLV
22*0**0* DWHQGHX
DWHQGHX WRWDOPHQWH
WRWDOPHQWH
DDUHODomR GH ´SUpLPSUHVVmR
UHODomR GH ´SUpLPSUHVVmR
FRP
FRP DD SyVLPSUHVVmR··
SyVLPSUHVVmR·· FRP
FRP
XPD H[FHOHQWH TXDOLGDGH
XPD H[FHOHQWH TXDOLGDGH H H
ILGHOLGDGH
ILGHOLGDGH
3DXOR
3DXOR &HVDU
&HVDU %UXQDWWL
%UXQDWWL
&RRUGHQDGRU GH 3Up,PSUHVVmR
&RRUGHQDGRU GH 3Up,PSUHVVmR
=DUDSODVW
=DUDSODVW

22&RPSOHPHQWR
&RPSOHPHQWR LGHDO
LGHDO SDUD
SDUD VHX
VHX ZRUNÁRZ


 



 
   
 






 

 
 

 

 
 
 
  

6ROXo}HVSDUD
6ROXo}HV SDUDZRUNIORZ
ZRUNIORZHHVRIWZDUHV
VRIWZDUHV
SDUD
SDUDGHVHQYROYLPHQWR
GHVHQYROYLPHQWRGHGH
HPEDODJHQV
HPEDODJHQV
  
  

‡‡ :RUNÁRZ
:RUNÁRZ&,3
&,3

 

LPSRVLomR
LPSRVLomR
‡‡ 'HVHQKR
'HVHQKR
‡‡7UDQVIRUPH
7UDQVIRUPHVHXV
VHXV 3')
V
3')
V GH
GH TXDOTXHU
TXDOTXHU YHUVmR
YHUVmR 
 HVWUXWXUDO
HVWUXWXUDO &$'
&$'

 
HH
 QD
QD YHUVmR
YHUVmR FRPSDWtYHO
FRPSDWtYHO FRP
FRP VHX
VHX HH 'HVLJQ GH
'HVLJQ GH
ZRUNIORZ
ZRUNIORZ HPEDODJHQV
HPEDODJHQV
‡‡(GLWH
(GLWHDUTXLYRV
DUTXLYRV3')
3') VHP
VHP TXDOTXHU
TXDOTXHU OLPLWDomR
OLPLWDomR
YRFr SRGHUi ID]HU TXDOTXHU FRUUHomR QR
YRFr SRGHUi ID]HU TXDOTXHU FRUUHomR QR DUTXLYR
DUTXLYR

LQWHOLJHQWHV
6ROXo}HV LQWHOLJHQWHV
6ROXo}HV 
 

SDUDDSOLFDo}HV
SDUD JUiILFDV
DSOLFDo}HV JUiILFDV ZZZVWDUODVHUFRPEU
ZZZVWDUODVHUFRPEU
No Papel

Tradicional participante
de feiras gráficas Soluções
internacionais, Heidelberg
mostrou como novidade
para médias
e pequenas
soluções para impressão
em pequenas gráficas

gráficas
e também para empresas
da área de Flexografia.

64 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


Com os olhos voltados para o crescimento dos investimentos tecno- Um segundo hardware demonstrado em compatibilidade com as
lógicos de gráficas de médio e pequeno portes, a Heidelberg con- necessidades de médias e pequenas empresas gráficas foi o CtP
firmou durante a GraphExpo, a tendência mundial de se oferecer a Suprasetter A 52, uma unidade térmica que, durante a GraphEx-
soluções que se adeqüem às necessidades dessas empresas. po, esteve processando chapas metálicas de formato até ¼ de
Foram modelos das linhas mais tradicionais da companhia, apre- folha. Na área de acabamento, foi mostrada a guilhotina Polar 78
sentados em configurações que viabilizem upgrades tecnológicos X, que traz tecnologia para configuração programável para funcio-
em empresas gráficas dos setores promocionais, comerciais e de namento automático, e a dobradeira Stahlfolder B 20.
embalagens. Além de equipamentos, a companhia ainda focou soluções de
softwares que complementam as aplicações com sua linha de
Tecnologia para todos impressoras. Um exemplo foi o MetaDimension 52i para proces-
samento de documentos PDF que traz o engine Adobe Job Ticket
Dentro desse conceito, a Heidelberg apresentou suas novidades. RIP para uso de trapping automático em elementos de documen-
Uma delas foi o modelo Printmaster QM 46, um modelo duas co- tos PDF, bem como um plug-in extra para imposição de páginas.
res com elevado índice de automação que inclui integração com
a tecnologia Autoplate para abastecimento de chapas, e outros
itens, como opcionais de perfuração e numeração demonstrados Para embalagens
inline durante a feira. Ainda durante o evento, a Heidelberg de-
monstrou a impressora operando com os consumíveis da linha Pela primeira vez no mercado norte-americano, a empresa de-
Saphira Chemfree (chapas térmicas que não utilizam produtos monstrou a Varimatrix 105, uma corte-vinco automática que cor-
químicos) e blanquetas Perfect Dot (conhecida pela alta perfor- ta, vinca e faz relevo frio. Entre os equipamentos de sua classe,
mance no que
AnuncioDESKTOP.qxp diz respeito
9/28/06 a maquinabilidade
9:02 AM Page 1e printabilidade) . a Varimatrix tem a maior capacidade de pressão, contando com
331 toneladas de força, e possui em seu modelo standard muitas Ou seja, o equipamento pode ser configurado de acordo com o
funções normalmente encontradas como opcionais. tipo de trabalho ou a necessidade da gráfica.
Já a dobradeira-coladeira de cartuchos ECO 105 foi outra novi-
dade apresentada no evento juntamente com a pré-alimentadora
automática Diana Feeder, que passou por novos desenvolvimen- “Hei Tech”
tos para aumento da eficiência. A adição de novas funções como
o uso de servo-motores, novo tipo de cinta de alimentação e con- Complementando a participação da Heidelberg na GraphExpo,
troles via painel digital estabilizam a entrada dos cartuchos na a empresa ainda demonstrou novas soluções e conceitos de im-
máquina e agilizam sua operação, aumentando assim a produtivi- pressão sob o lema da campanha “Hei Tech”, que faz alusão à alta
dade no processo de dobra e cola das caixas. Também traz agora tecnologia e à marca Heidelberg.
uma nova opção para a extensão das paredes do pré-alimentador Estiveram no stand da companhia a Speedmaster XL 105-6+LX,
que permitem empilhar aproximadamente 40 polegadas de cartu- uma impressora offset para alta produtividade que foi mostrada
chos, aumentando os intervalos de reposição da pilha por parte em configuração seis cores para aplicações das áreas promocional
do operador. e de embalagens; a Speedmaster SM 52-4+L com sistema Anico-
No setor de equipamentos de impressão, a Heidelberg manteve a lor, um equipamento com alimentação por folha com unidade de
tradição e destacou sua linha Speedmaster, com os modelos XL tinteiro automático que otimiza a performance da impressão e da
105 e CD 74. aplicação da tinta sobre as mídias e que opera, como complemen-
A Speedmaster XL 105 é um equipamento configurado em seis to, com o sistema Prinect Color Management; e a Speedmaster
cores para produção de formatos largos com aplicação de reves- SM 102-8-P+LX, integrada inline com o sistema de alimentação
timento, capaz de produzir à velocidade de 18 mil folhas/hora e por bobina Cutstar que combina a tecnologia do modelo XL 105 e
vários tipos de substratos, desde papéis até mídias mais espessas SM 102 em um mesmo hardware. A Heidelberg ainda realizou um
d papel ou mesmo mídias mais rígidas; já a Speedmaster CD 74 prospecto para a Drupa 2008, que acontece em maio, em Düssel-
foi demonstrada em configuração de seis cores e, assim como a dorf, Alemanha. A empresa planeja a demonstração de soluções
XL 105, possui recurso de aplicação de revestimento UV, cuja uni- para a área de embalagens, como a Speedmaster XL 142, para até
dade pode ser inserida em qualquer tipo de combinação entre os 56 polegadas, e a Speedmaster XL 162 VLF, para 64 polegadas.
castelos de impressão, unidades de aplicação UV e de secagem. Inf.: 11 5525-4500

66 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


No Papel

MAN Roland apresenta


na GraphExpo suas
Impressão
com nova
novidades para o
mercado de impressão
com rotativas e offsets

tecnologia
com alimentação
por folha.

68 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


Uma das líderes mundiais no segmento de impressoras comer- Da série Roland 900, a MAN Roland está apresentando um total
ciais e de jornais, a MAN Roland mostrou durante a GraphExpo de de quatro novos modelos para diferentes formatos de impressão -
Chicago (EUA) alguns novos modelos que irão estar disponíveis no 50, 56, 64 e 73 polegadas.
mercado para os próximos anos. Todos vêm equipados com sistema de controle digital PressMa-
Foram equipamentos divididos nas categorias de alimentação por nager para controle, via rede, dos settings de saída, bem como
bobina e por folha solta, entre impressoras comerciais e para o com o sistema de alimentação PowerPlate Loading (PPL). Des-
segmento de jornais, onde a empresa possui forte penetração. taque para o modelo com configuração de formato extra-grande,
a Roland 900 XXL (73 polegadas) para 40 a 48 páginas, padrão
7B e 7B Plus. A área de imagem impressa também foi otimizada,
Série Roland 900 e 500 passando de 46.85 x 64 para 49.2 x 64 polegadas.
Em se tratando de trabalhos para o setor de embalagens, a linha
Roland 900 é equipada com opcionais como aplicação de UV ou
de tintas híbridas, incluindo várias opções de revestimento de mí-
dia. Pode-se também trabalhar, como opcional, com sistema de
alimentação de papel que oferece uma redução de 15 a 20% o
custo sobre a mídia.
Já para a linha Roland 500, a MAN Roland introduziu nova versa-
tilidade para se trabalhar com substratos de espessuras variadas,
cobrindo mais opções de impressos cartonados, de embalagens,
livros, plásticos e papel; já a velocidade foi incrementada para
cerca de 18 mil folhas/hora. Além disso, conta com sistema Inline
Perfector de cilindro simples, combinado com cilindros de dupla
circunferência.
sistema Pecom e suportam inserção inline de máquinas para aca-

MAN Roland bamento. Entre os utilitários agregados ainda constam sistema


automático para controle de registro, abastecimento de tinta, lim-

apresenta peza de blanquetas e rolaria - todos com operações monitoradas


pelo console Pecom.

próxima geração Oferecem ainda possibilidade de se trabalhar com o sistema op-

das Euroman,
cional Automated Plate Loading (APL) que acelera o ciclo de en-
trada de chapas e início da impressão.

Rotoman e Lithoman e HiPrint


Lithoman Uma terceira linha que está ganhando otimizações é a Lithoman,
formada por impressoras rotativas para altos volumes. A linha in-
clui suporte a larguras que vão de 38 a 81 polegadas, para forma-
Euroman e Rotoman tos de 32, 48, 64 e 72 páginas e velocidade de 45 mil impressos/
hora (2800 folhas/minuto).
Acessórios para os equipamentos envolvem o sistema de alimen-
tação Power Plate Loading (PPL) e o console de controle Pecom.
Outro destaque do equipamento é sua rapidez no que se refere à
troca de trabalhos, que gira em torno de dez minutos.
Por sua vez, a linha HiPrint é um dos mais recentes lançamentos
da MAN Roland e é composta por modelos de 41 polegadas e
traz como opcionais a instalação de sistemas como o InLine Foil
Prindor para aplicação de efeitos especiais, InlineInspector, InLine
Sorter e InLine Observer, para controle de cores, e o InLine Shee-
ter para manipulação e setagem de parâmetros de mídias. Existe
ainda o InLine Coater Smart para otimização no aproveitamento de
mídia e conseqüente redução de custos.
A linha pode produzir diversos tipos de impressos comerciais e pro-
Duas outras linhas de impressoras - Euroman e Rotoman - estive- mocionais, entre livros, embalagens, impressos de marketing etc.
ram entre as novidades da MAN Roland na GraphExpo. A velocidade de produção, para o modelo 700 HiPrint, atinge 17
A linha Euroman suporta formato 4x4 para uso em gráficas co- mil folhas/hora.
merciais e é posicionada pela MAN Roland como uma solução A linha de equipamentos MAN Roland é representada no Brasil
econômica. Possui configuração single-web e quatro unidades de pela MAN Ferrostaal do Brasil.
impressão, sendo capaz de produzir 16 páginas quarter-folded, 16 Inf.: 11 5522-5999
páginas em formato tablóide e 32 páginas em padrão digest.
A linha Euroman substitui a família tradicional double-web de 38
polegadas, oferecendo ainda velocidade de aproximadamente 35
mil impressos/hora - no padrão um quarto de folha, essa produti-
vidade atinge até 60 mil folhas/hora ou 70 mil folhas/hora com o
opcional double quarter folder.

Rotoman - Os modelos Rotoman, para formatos 16 páginas, ga-


nharam novos recursos de automação de processos, com novas
opções de larguras de corte de 21.75, 22.75, 23.54 ou 24.80
polegadas. Todos os modelos são monitorados e controlados pelo

70 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


TUDO
AO MESMO
TEMPO,
AGORA.
O que fez a Pigmento, uma das melhores gráficas digitais do mercado, entrar na área de
Impressão Offset? Resposta: você. É que hoje tudo avança e converge. E o mesmo acontece
com os seus negócios. Moderno, não é? É mais do que moderno: é necessário para vencer no
mercado. Por isso, agora você tem serviços de levantamento de dados (Database
Marketing), distribuição de e-mails (E-mail Marketing), direcionamento de campanhas,
impressão digital e impressão offset. Claro que que m trata de tudo isso são profissionais
qualificados que cuidam dos seus trabalhos de uma forma integrada, com soluções e
atendimento completo para as suas necessidades. Afinal, na era da informação, avisar
você de todas essas oportunidades é o mínimo que podemos fazer pelos seus negócios.

inteligência digital e offset

41 3074-0007 atendimento@pigmento.net w w w. p i g m e n t o . n e t
No Papel

Impressão
e meio ambiente
GraphExpo foi palco de duas exibições inéditas de equipamentos pela
Komori: a Lithrone SX29 e a Spica 29P. Já a Igas 2007, de Tokyo,
também trouxe novidades, como o sistema inteligente KHS-AI.
Entre a GraphExpo e a Igas 2007, a Komori, empresa japonesa como o Operator Navigator System, uma ferramenta de controle
que possui instalações de offsets em gráficas de todo o mundo, de processos. O KHS-AI é um sistema “self learning” empregado
mostrou alguns lançamentos que estarão entre a linha de impres- em Artes Gráficas que inclui funções de gravação automática de
soras nos próximos meses. parâmetros para impressoras de entrada por folha; ele cria novos
Na GraphExpo, o maior foco da empresa foi pela exposição de padrões de impressão por meio de um funcionamento contínuo,
chamadas “soluções ambientalmente responsáveis”, compostas minimizando a intervenção dos operadores e foi demonstrada jun-
por itens que são menos agressivos tanto ao meio ambiente como tamente com o modelo Lithrone S40.
ao próprio ambiente de produção das gráficas e para seus opera- A empresa destacou ainda os recursos do modelo Lithrone S44,
dores. Os visitantes do maior evento gráfico do ano nos EUA pude- tais como possibilidade de impressão a seis cores em formatos
ram conferir dois lançamentos: a Lithrone SX29 e a Spica 429P. de até 44 polegadas, com alimentação por folha. Além disso, o
O primeiro modelo é uma impressora que contém alguns aprimo- equipamento permite trabalho agregado com soluções de revesti-
ramentos tecnológicos que acabam por inovar a linha Lithrone, mento e acabamento, incluindo cura UV.
um dos carros-chefe da Komori em todo o mundo; trata-se de um Um último destaque foi o protótipo do sistema Komori Cold Foil
modelo para grandes formatos, para padrões de 24,5x29 pole- System, que permite a aplicação de acabamento com relevo e
gadas e agrega valor a baixas tiragens e trabalhos com ciclos de revestimento UV em uma única passada, com saída direta da má-
processamento mais curtos. Através da função High Speed Start, quina de impressão. Inclui ainda funções inline de corte. O siste-
permite volumes de produção de cerca de 12 mil folhas/hora. ma irá equipar os modelos Lithrone SX-629 e S-629, ambas com
Já a Spica 429P é posicionada pela Komori como uma solução seis cores.
intermediária para gráficas que estão migrando para sistemas di- Inf.: www.gutenberg.com.br
gitais quatro cores que inclui todos os recursos presentes
nos modelos para grandes formatos, que foi demonstra-
da com configuração 2/2 Perfect utilizando chapas
Fujifilm Brillia Pro-T sem processamento e tin-
tas Toyo.

Igas 2007 - Na feira de Tóquio, encerrada


no final de setembro, a Komori também
introduziu no mercado a Lithrone S44, ao
lado de novos sistemas para alimentação
de folhas, como o KHS-AI (Advanced Interface)
e sistema Cold Foil, bem como novas tecnologias

72 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Pensando
Grande

Novidades em grandes
formatos na GraphExpo
Dois dos principais players na área de Grandes Formatos anuncia- de um equipamento conectado a estações de trabalho ao mesmo
ram lançamentos importantes na GraphExpo de Chicago. Em es- tempo. Além disso, inclui em seu pacote dispositivo de provas da
pecial, a feira contou neste ano com o crescimento de um pavilhão impressora de Artes Gráficas Designjet 130nr, biblioteca de co-
exclusivo para soluções de Grandes Formatos, ou Large Formats. res baseada no padrão Hue e suporte a cores especiais Pantone,
A HP Scitex lançou no evento seu novo software para gerencia- funções de controle remoto por rede, e o software ProfileMaker
mento de cores em processos de saída em grandes formatos e 5 Publish, da X-Rite. Outro benefício, para quem lida com cores
formatos extra-grandes. especiais Pantone, é a emulação HP Professional Pantone, que
“Com a profissionalização do setor, cresce a demanda por solu- tem como base a tecnologia HPPE.
ções destas proporções, que propiciam aos clientes darem saída
em impressos com maior confiablidade de cores”, frisou Eduardo Mutoh - Outra representada da Alphaprint, a Mutoh (www.mutoh.
Sousa, gerente de marketing da Alphaprint, que representa a HP com), expôs vários equipamentos para saída em grandes formatos
Scitex no Brasil. em escala profissional. Mas, entre os produtos, mereceu desta-
O Color Workflow Interactive Navigator é uma solução para geren- que o lançamento da linha ValueJet, a ValueJet 1604, que pode
ciamento de cores em equipamentos da linha HP Scitex que su- produzir mídias para sinalização internas ou externas. Entre seus
porta aplicação de perfis ICC e adaptação a cada tipo de substrato recursos-chave estão a tecnologia patenteada de impressão I2
utilizado no ramo de sinalização e gigantografia. New Wave, que otimiza o transporte e aplicação das imagens nas
Na feira, a HP Scitex apresentou como principais benefícios do mídias, tendo como resultado maior velocidade e qualidade final
novo produto ferramentas que, uma vez realizados os ajustes, otimizada, sistema drop on demand, new print head , largura má-
diminuem os ciclos de produção através da gravação dos parâ- xima de 64 polegadas (área de impressão de 63.5”), e dez modos
metros de perfil/mídia, que podem ser reutilizados a qualquer mo- de saída, incluindo resoluções de 540, 720 e 1440 dpi.
mento em workflows posteriores, e recursos para gerenciar mais Inf.: www.alphaprint.com.br

74 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


A

DESIGN PREMIUM, PRODUCTION PREMIUM,


ADOBE® CREATIVE SUITE® 3

WEB PREMIUM, MASTER COLLECTION


Creative
L I B E R Dlicense.
A D E PA R A C R I A R
Take as much
Expresse as you
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a novaAdobe ® Creative Suite® 3.
Adobe Creative Suite 3.
Integration like never before in editions
Integração como nunca vista, em
for Web, Design,
versões para Web,and Design
Video —eand the
Vídeo
all-encompassing MasterCollection.
– reunidas na Master Collection.
Explore the new way to create at
Explore a nova maneira de criar
adobe.com/go/creativelicense
em adobe.com.br
Photoshop
Por Alexandre Keese

A revista Desktop sempre trouxe informações de ponta e atuais para que seus leitores se
destacassem profissionalmente, e, usando esta mesma filosofia, eu separei para esta edi-
ção comemorativa algumas das mais ricas e produtivas dicas do Photoshop para que você,
leitor, continue assim como a revista: crescendo cada vez mais.

Começando novamente
Tenho certeza de que, de tempos em tempos, você deve parar e formatar sua máquina para garantir melhor desempenho. Agora, por que não fazer o mesmo
com o Photoshop? Algumas vezes, vale a pena restaurar as preferências do aplicativo para que ele ganhe novo fôlego.

1. Restaurando preferências 2. Organizando a interface


Para restaurar as preferências Com certeza você
do Photoshop para o default, já abriu o Pho-
basta abrir o aplicativo pressio- toshop e as paletas
nando as teclas Cmd + Opt + estavam uma para
Shift no Mac (PC: Ctrl + Alt + um lado, outra
Shift ). Uma caixa de diálogo aparece para que você confirme a ope- para outro e assim
ração e pronto, seu Photoshop é aberto como da primeira vez quando por diante. Para
foi instalado. Vale lembrar também que o mesmo processo funciona reorganizar sua interface basta entrar no menu Window > Works-
para outros aplicativos da Adobe como Illustrator e InDesign. pace > Default Workspace para que o aplicativo automaticamente
posicione tudo no seu devido lugar.

3. Restaurando os avisos
Um segunda alternativa está
em restaurar somente os avisos 4. Reset na caixa de diálogo
de alerta, para tanto, você deve Você não precisar cancelar um comando e abri-lo novamente para
entrar nas preferências do Pho- “resetar” seus ajustes, basta pressionar a tecla Opt (PC: Alt) com
toshop e na caixa de diálogo a caixa de diálogo aberta para que a opção Cancel se torne Reset.
General clique na opção “Reset Clique sobre seu ícone e pronto, o comando volta ao seu setup inicial.
All Warning Dialogs” na parte Este recurso vale para praticamente todas as caixas de diálogo do
inferior. Photoshop.

5. Abrindo o Bridge e o PS juntos


O Bridge é um poderoso aliado do Photoshop e também um ótimo gerenciador de arquivos,
sendo assim, é muito comum os usuários utilizarem os dois aplicativos ao mesmo tempo. Você
também pode abri-los ao mesmo tempo entrando nas preferências do Photoshop e clicando
na opção “Automatically Launch Bridge”.

76 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


101 DICAS

Dicas de seleção
Agora vamos ver algumas dicas relacionadas ao procedimento de seleção que ajudam muito.

6. Movendo a seleção
Você pode mover a seleção arrastando com qualquer ferramenta de seleção dentro dela após sua criação, mas a grande dica aqui é posicionar a
seleção no local correto durante o processo de criação, o que aumenta a precisão, sem falar na redução do tempo de criação. Sendo assim, basta pres-
sionar a barra de espaço no teclado enquanto cria a mesma para que, neste momento, você a movimente sobre a imagem, solte a barra de espaço e
termine de selecionar. É importante destacar que você só pode soltar o mouse ao final, pois assim o Photoshop sabe que você terminou sua seleção.

7. Adição, subtração e interseção 8. Feather com preview


As duas primeiras É isso mesmo, agora, com o Photoshop CS3, você pode aplicar o
são bastante conhe- tão precioso Feather com
cidas dos usuários, preview usando o novo
mas tenho certeza comando Refine Edges
de que sempre vale relembrar: que pode ser aberto pela
Adição: para adicionar uma seleção basta pressionar a tecla Shift e tecla de atalho Cmd +
selecionar a nova área. Opt + R (PC: Ctrl + Alt
Subtração: para subtrair você deve pressionar a tecla Option (PC: Alt) + R).
e selecionar a área que deseja subtrair da seleção existente. De quebra, você ainda
Já o processo de interseção não é tão conhecido dos usuários e na pode usar mais quatro
grande maioria das vezes é o que vai trazer mais velocidade: opções de ajuste fino para
Interseção: pressione a tecla Shift + Option (PC: Shift + Alt) e sele- sua seleção em conjunto
cione a área que deseja preservar, todo o restante fora da seleção com 5 opções de visuali-
será eliminado. zação diferentes configu-
Note também que todas estas opções podem ser escolhidas pela radas pela parte inferior
barra superior quando uma ferramenta de seleção está ativa. da caixa de diálogo.

9. Aumentando o Canvas 10. Novo layer composto


Você pode aumentar o Canvas de É muito comum a criação de um
seu documento com a ferramenta novo layer com todos os ajustes, isso
de Crop de forma bastante simples: pode ser feito com um único passo a
pressione a tecla F para entrar no partir das teclas de atalho bastante
modo de tela maximizado. fáceis de lembrar: Shift + Cmd + Opt
Em seguida selecione todo o ar- + E (PC: Shift + Ctrl + Alt +. Eu não
quivo com a ferramenta de Crop, disse que era simples? Na verdade
tecla de atalho C, arraste a seleção basta você lembrar da tecla E, pois
pelos pontos laterais para fora do o restante são todas as teclas de co-
arquivo para aumentar a área útil e mando do seu teclado, ficando agora
com um duplo clique termine o processo. Note que a cor de fundo foi a combinação TUDO + E.
inserida na nova área do arquivo.

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 77


101 DICAS

Trabalhando com layers


O recurso de layers pode ser considerado como uma das mais expressivas inovações do aplicativo, e seu trabalho pode ser ainda melhor quando usar algumas
opções valiosas, como você vai conhecer abaixo:

11. Criando um layer


Você pode criar um novo layer com a tecla de atalho Cmd + Shift + N (PC: Ctrl + Shift + N) e o mesmo é inserido por cima do layer ativo após você
digitar seu nome na caixa de diálogo aberta.
Para evitar a caixa e criar o layer diretamente, acione a tecla Opt (PC: Alt) mais a combinação acima.

12. Criando um layer abaixo


Para criar um layer abaixo do layer selecionado, basta clicar no ícone Create a New Layer na parte inferior
da paleta Layers.

13. Navegando pelos layers


Você pode usar combinações diferentes de teclas de atalho para navegar entre os layers:
Cmd + ] (PC: Ctrl + ]): para mover o layer ativo para cima.
Cmd + [ (PC: Ctrl + [): para mover o layer ativo para baixo.
Opt + ] (PC: At + ]): para selecinar o layer acima do layer ativo.
Opt + [ (PC: Alt + [): para selecinar o layer abaixo do layer ativo.
Adicionando a tecla Shift, a combinação acima movimenta ou seleciona os extremos, por exemplo, primeiro ou último layer.

14. Agrupando Layers


A organização é fundamental em qualquer trabalho, e principalmente quando trabalhamos com fusões, onde se faz necessário um bom gerenciamento
dos muitos layers que podem existir em seu arquivo. Selecione os layers que compõem um mesmo efeito e junte-os em grupos usando a tecla Cmd +
G (PC: Ctrl + G).
Para desagrupar, usa a tecla Cmd + Shift + G (PC: Ctrl + Shift + G).

15. Opacidade e preenchimento


Você pode alterar o valor de opacidade e preenchimento (Opacity e Fill) do layer usando as te-
clas de 1 e 0 do teclado por exemplo, pressionando a tecla 1 insere 10% na opacidade do layer,
pressionando o Shift com o numeral altera o valor do preenchimento. Para inserir valores que-
brados, basta digitar rápido os valores, por exemplo, 23%, você deve digitar 2 e 3 seguidos.
Quando uma ferramenta de pintura estiver selecionada, essa mesma combinação de teclas
serve para controlar sua opacidade e “Flow”.

78 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


101 DICAS

16. Brushes: tamanho e suavidade 17. Super Histograma


Controle o tamanho dos brushes O Photoshop traz três versões de visualização para o Histograma
usando a tecla de colchetes ([ e ]). que vão de uma visualização simples, passando por uma interme-
Agora, quando usar o Shift, você altera a suavidade dos brushes diária com mais informações e chegando na última opção na qual
(Hardness). temos uma análise completa da imagem, seguida pela informação
individual dos canais.

18. Curvas
Algumas combinações são importan-
tes para garantir mais produtividade:
Localizando o ponto: com a caixa de di-
álogo e a curva aberta, clique em cima
da imagem para que o ponto referente
àquela área apareça na curva.
Criando um ponto na curva: para fixar
um ponto específico na curva, clique
com a tecla Cmd (PC: Ctrl) pressionada sobre a imagem para que o
ponto seja adicionado na curva.
Criando pontos nas cores individuais: para fixar um ponto em cada
uma das cores RGB ou CMYK ao mesmo tempo, basta você clicar
com a tecla Shift + Cmd (PC: Shift + Ctrl) sobre a imagem, em se-
guida, entre em cada um dos canais pelo pop-up menu presente na
parte superior.

19. Reaplicando um comando


Para reaplicar o mesmo ajuste em várias imagens, basta pressionar
a tecla Opt (PC: Alt) e abrir o comando desejado para que o mesmo
seja aberto com o setup usado pela última vez.
Esta, com certeza, é uma das dicas com maior impacto em produti-
vidade que existe no Photoshop.

20. Corrigindo a rotação


Tenho certeza de que isso já aconteceu com você: está usando o comando Free Transform (Transformação Livre) para
corrigir a rotação de uma imagem, gira um pouco para cá, mais um pouco para lá até chegar no ponto certo.
Para reduzir a angústia que gera tal procedimento, você pode usar a ferramenta Ruler (Régua) que fica junto com o
Conta-otas.
Com a ferramenta selecionada, clique e arraste uma linha na parte da imagem que deseja alinhar, em seguida
entre no menu Image > Rotate > Arbitrary, uma caixa de diálogo é aberta com os valores já inseridos, clique
em OK e está pronto.

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 79


InDesign Por Vitor Vicentini

21. O que está fora do estilo


O sinal de mais (+) logo após o nome de um estilo indica que alguma característica do estilo foi alterada. Para
verificar qual a configuração que está fora do estilo, mantenha o curso sobre a seta do lado do nome do estilo e
uma etiqueta exibirá o que está fora do estilo.

22. Correção automática


Duas características de texto que quase ninguém utiliza são o Dynamic Spelling e o AutoCorrect.
O Dynamic Spelling sublinha as palavras digitadas erradas com um fio vermelho. Nas palavras su-
blinhadas, basta colocar o mouse sobre ela e clicar com o botão direito do mouse (Control + clique
no Mac) para exibir um menu contextual com a sugestão de correção. O Auto Correct funciona de
forma similar ao auto correct do Word, corrige automaticamente palavras que foram digitadas de forma incorreta. Mas é possivel utilizar o Auto Correct
para agilizar a digitação de palavras que são freqüentemente digitadas. Para isso,abra o painel Autocorrect (Preferences>Autocorrect), em Language
selecione o dicionário desejado e clique no botão Add. No campo Misspelled Word coloque uma dupla de caracteres que nunca são utilizados, por
exemplo ww, e no campo Correction coloque a palavra que deseja escreve.Clique OK e feche a janela.Vá ao menu Edit>Spelling> Autocorrect para
ativar a auto correção. Agora,toda vez que digitar ww a dupla de caracteres será substituída pela palavra que foi definida no campo Corretion.

23. Vínculo automático 24. Fluxo das caixas de texto


Clicar sobre uma caixa de saída de texto que possui o sinal de mais,
de caixas de texto que está com texto estourando, carrega o texto no mouse. Se clicar
Ao importar um arquivo de texto, é possível, durante a aplicação do sobre uma caixa de saída com a setinha azul (indicando que o texto
texto na página, criar caixas de texto vinculados sem descarregar segue para outra caixa), o mouse será carregado com o texto a partir
todo o texto do mouse. Para isso pressione a tecla Option/Alt, clique daquele ponto. Também é possível clicar na caixa de inicio de texto
e arraste para criar uma caixa de texto. O texto fluirá por essa caixa, no primeiro frame de um fluxo de texto. Ao fazer isso, o inicio do texto
mas o restante do texto ficará carregado no mouse para ser aplicado será carregado no mouse e poderá ser posicionado em outro lugar.
em outra caixa. Também é possível utilizar esse recurso para caixas
já existentes, pressione a tecla Option/Alt e clique sobre uma caixa
de texto já existente para aplicar o texto, ainda com a tecla Option
pressionada, vá até a outra caixa de texto e clique sobre ela. O texto 25. Seleção de texto e célula
vai fluir mantendo as caixas vinculadas. Nas tabelas, com o cursor em uma célula, pressionar a tecla Esc selecio-
na a célula, pressionar de novo a tecla Esc seleciona o texto da célula.

26. Dois modelos de sobrescritos


O InDesign possui botões no painel de controle que permitem aplicar os comandos de sobrescritos e subscrito
em um número ou texto selecionado. Alterando as preferências de posicionamento, é possível ficar com duas
configurações de sobrescrito ou subscrito. Vá ao painel Preferences > Advanced Type. No campo Position,
mude o valor da porcentagem para negativo. Dessa forma o sobrescrito ou subscrito mudará de posição.

80 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


101 DICAS

27. Troca de fonte


O comando Find Font (Type > Find Font) exibe a fonte com problemas e permite a correção. Mas o comando Find Font também pode ser utilizado
para troca de fontes que não apresentam problemas. Basta selecionar a fonte que deseja substituir, selecionar no menu abaixo a fonte desejada e
clique em Change All.

28. Quebra forçada de palavras 29. Alteração de kerning


Para forçar a quebra de uma palavra com um hífen que desaparece- Quando existe algum problema de fonte em uma página o InDesign
rá se o texto correr, coloque o cursor no ponto onde deseja quebrar a marca o texto com uma tarja rosa. Na janela de configuração Compo-
palavra e tecle Control/Command+hífen.Se a palavra não descer ou sition (Preferences > Composition) é possível configurar para exibir
subir, é porque existe espaço para que ela se mantenha como está, também com uma tarja colorida em amarelo, as áreas onde foram
nesse caso, ajuste o kerning para forçar a quebra. Se executar a alteradas as configurações de kerning e traking. Assim fica fácil loca-
mesma operação Control/Command+hífen na frente de uma palavra, lizar onde os ‘redatores’ espremeram o texto em vez de cortá-lo.
ela nunca será separada.

31. Estouro de texto


30. Texto falso personalizado O modo editor de texto (Comm./Control + Y) é uma ótima maneira
Para utilizar um texto em português no lugar do texto em latim apli- de visualizar o texto que está estourando na caixa. Quando aparecer
cado automaticamente quando se aplica o comando Type > Fill with na última página do documento a caixa de saída de texto com o sinal
Placeholder Text, abra o texto que deseja utilizar em um editor de de mais vermelho, em vez de clicar e abrir uma nova caixa de texto
texto e salve-o com o nome placeholder.txt. Após isso, copie o arqui- no desktop para visualizar o estouro, mude para o modo de editor de
vo para a pasta do InDesign. texto.O estouro de texto será exibido após uma linha vermelha.

32. Copiar e colar texto I 33. Opções de sublinhado


Quando um texto é copiado do Word, por padrão o InDesign cola Para editar as opções de texto sublinhado ou riscado, pode-se aces-
o texto eliminando toda a formatação. Para que seja mantida a for- sar a janela de configuração no menu do painel Control, ou selecio-
matação do texto, vá á janela de preferências Clipboard Handling nar a palavra que vai ser sublinhada, pressionar a tecla Option/Alt e
(Preferences > Clipboard Handling) e marque a opção All Informa- clicar no botão de sublinhado no painel Control.
tion (Indesx markers, Swatches, Styles, etc.). Com essa configuração
ativa os bolds e itálicos do texto serão mantidos

35. Sombra em apenas uma letra


No InDesign a sombra é atributo da caixa, portanto quando se aplica
sombra ao texto não é possível aplicar a sombra em apenas uma letra
34. Copiar e colar texto II de uma palavra. Se necessitar fazer isso, utilize um truque, selecione
Quando se copia texto no InDesign o texto respeita a formatação de a letra onde deseja aplicar a sombra, pressione a tecla Alt/Option e vá
onde foi copiado. Caso queira que o texto fique com a formatação ao menu Type > Create Outline. A letra selecionada será copiada na
de do local onde está sendo colado, utilize o comando Edit > Paste mesma posição e transformada em outline. Assim é possível aplicar a
without Formatting. Dessa forma o texto respeita a formatação de sombra em uma letra. Só não se esqueça de posicionar a letra com
onde está sendo aplicado. sombra sob a caixa de texto para não ter problemas de impressão.

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 81


101 DICAS

36. Seleção de texto 38. Ilustrações vetoriais editáveis


No InDesign, com a ferramenta de texto selecionada, um duplo cli- Para copiar ilustrações vetoriais feitas no Illustrator mantendo-as
que seleciona a palavra, um triplo clique seleciona a linha toda e um editáveis no InDesign, primeiro vá ao Illustrator, abra a janela de pre-
quatro clique seleciona o parágrafo. ferências File Handling & Clipboard (Preferences > File Handling &
Clipboard) e mude a configuração do campo Copy As de PDF para
AICB (no transparence support) e marque a opção Preserve Paths.
Após essa configuração, ilustrações vetoriais copiadas no Illustrator e
37. Seleção do texto até o final coladas no InDesign manterão as capacidades de edição. Existe uma
Para selecionar o texto do ponto onde está o cursor até o final, pres- limitação para a manutenção da edição, a ilustração copiada pode ter
sione as teclas Contro + Shift / Command + Shift e a tecla End. Para no máximo até 500 pontos, caso contrário, ela será colada como um
selecionar do ponto onde está co curso até o início, pressione as objeto que não pode ser editado.
teclas Contro + Shift / Command + Shift e a tecla Home.

40. Falso duotone


39. Menus em ordem alfabética Para criar um duotone diretamente no InDesign, importe uma ima-
Para exibir os menus em ordem alfabética (inclusive o menu gem em grayscale, pode ser jpg, tif, ou bmp, selecione a caixa da
de fontes) antes de clicar na barra de menu pressione as teclas imagem com a ferramenta de seleção (seta preta) e escolha uma
Ctrl+Shift+Alt (Shift+Option+Command no Mac). cor. A cor selecionada pinta a caixa da imagem e vai transparecer
pelas áreas claras da imagem. Depois selecione a imagem com a
ferramenta de seleção direta (seta branca) e escolha outra cor. As
áreas escuras da imagem receberão a cor.
41. Preferências
Sempre que estiver configurando as preferências gerais do InDesign,
determine as preferências que deseja que sejam padrões do progra-
ma sem que nenhum documento esteja aberto, caso contrário, as 43. Alternância de ferramentas
preferências serão alteradas apenas para o documento aberto. Quando uma caixa de imagem está selecionada com a ferramenta
de seleção (seta preta), um duplo clique sobre a imagem muda para
a ferramenta de seleção direta (seta branca). Novo duplo clique volta
para a ferramenta de seleção. Um duplo clique com a ferramenta
42. Path em frame de seleção sobre uma caixa de texto muda a ferramenta para a fer-
Quando importar uma imagem com um clipping path aplicado do ramenta de texto. Pressionar a tecla ESC muda novamente para a
Photoshop, é possível transformar esse path em frame. Selecione a ferramenta de seleção.
imagem e clique com o botão direto do mouse sobre ela (Control +
clique no Mac) e selecione a opção Convert Clipping path to Frame.

45. Preview
O InDesign possui um modo de preview que oculta, além das guias,
44. Objetos empilhados também a área de trabalho, proporcionando uma prévia de impres-
Para selecionar um objeto que está sob outro, pressione a tecla Ctrl são. O atalho para essa visualização é a letra W, mas, quando se está
/ Command e vá clicando até selecionar o objeto desejado. com a ferramenta de texto posicionada em uma caixa de texto, ao
Quando chegar ao objeto desejado, mantenha pressionado o botão pressionar a letra W, um W é escrito na caixa. Uma forma rápida de
do mouse até aborda do objeto exibir a seleção. Aí, é só movimentar alternar para o atalho é pressionar a tecla Ctrl /Command e clicar na
o objeto. página. Depois é só pressionar o W.

82 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


101 DICAS

46. Numeração de página sobre as imagens


Para que a numeração de página apareça sobre uma foto que cobre toda a página, utilize camadas na página
mestra. Coloque a numeração numa camada superior e faça a diagramação na camada inferior.

47. Porcentagem correta


Quando se agrupam elementos (caixas de texto e de imagem) para alteração do tamanho via teclado ou porcentagens no painel Control,
após o redimensionamento os elementos, quando selecionados individualmente, eles exibem valores incorretos de porcentagem. Para fazer corrigi-los,
selecione o objeto, vá ao menu do painel Control e selecione a opção Reset Scaling to 100%.

48. Atalho de teclado para a paleta Control


Para ter acesso ao painel Control via teclado, pressione a tecla Ctrl / Command + 6. O primeiro campo da paleta será selecionado. Para voltar para os
pontos de referência, pressione Shift + Tab. Para selecionar o ponto desejado, navegue com as setas direcionais do teclado.

49. Apagar elementos oriundos da página mestre


Caso queira apagar algum número, basta pressionar as teclas Control+Shift / Comm.+Shift e clicar sobre o ele para desbloquear o objeto da master

50. Estrelas personalizadas com o mouse


Para criar estrelas de pontas e inserções variadas, selecione a ferramenta Polígono. Clique e arraste sobre a página e mantenha o botão do mouse
pressionado. Pressionando as setas direcionais do teclado para cima e para baixo, é possível acrescentar ou remover pontas ao polígono. Pressionando
as setas direcionais para a direita ou para a esquerda, altera-se a inserção das pontas do polígono. No Macintosh, para que isso funcione, além de
manter o botão do mouse pressionado, é necessário movimentá-lo para que as pontas ou a inserção apareçam.

51. Crie tons


Facilmente crie tonalidades de cores salvas no painel Swatches. Escolha a cor no painel, altere a porcentagem da cor no menu deslizante e clique
no botão New Swatche. Automaticamente aparecerá uma nova cor na relação de cores, com o mesmo nome da cor que estava selecionada e com a
indicação de redução da porcentagem na frente do nome. Alterar a cor original alterará também o tom criado.

52. Remover cores


Para remover as cores da paleta Swatches que não estão sendo utilizadas,vá ao menu da paleta e selecione a opção Select All Unused e clique no
botão Delete.

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 83


Illustrator
Por Getulino Pacheco

53. Para rotacionar a grade do Illustrator


Pressionando Comand/Ctrl + K para abilitar a paleta Preferences onde, em Constrain
Angle, pode se mudar o ângulo da grade.

54. Não confundir Filtros com Efeitos


No Menu principal de opções temos as opções Filter e Effect. Apesar de encontrar filtros que têm o mesmo nome e função, existe uma diferença
entre eles. Filter aplica o filtro e não te dá a opção de reeditá-los novamente caso precise. Já a opção Effect aplica a aparência do filtro porém dando a
possibilidade de reeditá-los através da paleta Appearence.

55. Alinhando no Illustrator


No CS3 você pode determinar se o alinhamento do objeto ou conjunto de objetos será feito com base na margem
do documento ou por uma marca de corte definida no arquivo. Clique na seta localizada à direita do ícone de ali-
nhamento, e detemine entre Align to Crop ou Align to Artboard.
Tomando um objeto como referência
Para que um determinado objeto permaneça fixo em uma parte qualquer do seu documento e que as demais se alinhem tendo ele como referência,
basta selecionar todos os objetos que se deseja alinhar e em seguida, com a tecla Option/Alt pressionada, clique sobre o objeto de referência e faça o
processo de alinhamento.

56. Mantendo a proporção de um contorno ou efeito ao reduzir um objeto


Esta função Scale Strokes & Effects ativada se torna muito importante, pois permite que um
efeito ou espessura de linhas aplicados em um objeto ou fonte permaneça proporcional toda
vez em que os mesmos forem reduzidos ou ampliados. Vá em Illustrator> Preferences> General
e ative caso, não esteja ativada, a opção Scale Strokes & Effects.

57. Cantos redondos ou retos


Converta rapidamente cantos retos em cantos arredondados, ou vice-
versa, no CS3, com a nova ferramenta Convert, localizada no menu
principal do aplicativo.
Basta selecionar o ponto de âncora que se deseja alterar e clicar sobre
a opção desejada na ferramenta.

84 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


101 DICAS

58. Visualizando individualmente


Layers em aramado
Se seu trabalho estiver separado em Layers você tem a opção de visualizar em aramado
somente detalhes do trabalho.
Com a tecla Cmd/Ctrl pressionada, clique sobre o olho de visualização na paleta Layers.
Somente o objeto contido neste Layer irá ser apresentado em Outline.
Para voltar ao normal, repita o processo.

59. Elimine informações passando a borracha


A ferramenta Borracha na paleta de ferramentas funciona como se fosse uma borracha usada no Pho-
toshop, com a diferença de que elimina vetores.
Basta passar a ferramenta sobre o um objeto ou grupo de objetos e pronto.
É simples assim!

60. Deixe que o Illustrator encontre as cores certas para você


Caso você não seja um expert em combinações de cores para conseguir desenvolver um trabalho que
tenha harmonia de tons, não se preocupe, o Illustrator dá uma forcinha.
Com a paleta Color Guide fica muito mais fácil de estudar uma combinação de cores para seu trabalho.
Por exemplo, basta clicar sobre a cor de um objeto qualquer e verificar, na paleta Color Guide, que
automaticamente a cor complemetar da referência escolhida já foi encontrada, além de uma variações
de outras cores que combinam com o tom escolhido. Toda a variação de cores geradas pela ferramenta
pode ser salva na paleta Swatches, bastando para isso selecionar o grupo de cores desejado e em segui-
da clicar sobre a pastinha localizada na parte inferior direita da paleta e automaticamente o novo grupo
de cores será adicionado na paleta Swatches.

61. Vetorizando com o Live Trace


Com a ferramenta Live Trace do Illustrator é possível converter, em pouco passos, uma imagem em vetor.
A) Posicione uma imagem qualquer em seu documento.
B) Com ela selecionada, vá ao Menu Principal e abra as opções de Live Trace. Você pode escolher entre as
várias opções já estabelecidas ou acionar Tracing Options para abrir a paleta de opções.
C) Nessa paleta, além de você ter acesso a todas as opções do Live Trace, você pode editar cada uma
dessas opções de acordo com a necessidade do trabalho. Ative na paleta a opção Preview para visualizar
as alterações na imagem.

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 85


101 DICAS

62. Criando estilos


A paleta Graphic Styles funciona como se fosse um plug-in de efeitos. Através dela, pode-se aplicar diversos efeitos
prontos sobre um objeto ou fonte. Basta selecionar o objeto e na paleta Style clicar sobre o efeito desejado.
Um Style é criado ou editado através da paleta Appearence, que funciona como um gerenciador de efeitos. Qualquer
combinação de efeitos vibrantes, preenchimentos, contornos e comandos de transparências podem ser transforma-
dos através da paleta. Quando você aplica esses atributos em um objeto selecionado, eles são listados na nova paleta
Appearences e podem ser gravados, apagados, editados etc. O Illustrator apresenta um número de estilos gráficos
predefinidos. Para observar a composição desses estilos, clique na paleta Styles e veja os atributos listados na paleta
Appearence. Para criar novos estilos, você pode começar a partir de um estilo predefinido e fazer modificações, ou
pode aplicar comandos separadamente para um determinado objeto e, então, com o elemento ainda selecionado,
escolher New Style.

63. Renderizando uma forma 3D


Se a forma a ser renderizada é um quadrado, retângulo ou qualquer outra forma geométrica, tudo o que se tem
que fazer é selecionar o objeto e ativar Effect 3D>Extrude & Bevel. Coloque um valor em Extrude Depth para
dar profundidade ao objeto, lembrando sempre de que, quanto maior for o valor, maior será essa profundidade.
Ative o preview e rotacione o cubo na paleta do filtro para poder visualizar e escolher o posicionamento deseja-
do do objeto. No caso de fontes, o procedimento é o mesmo, porém, não é necessário quebrá-las em curvas.
Após ter aplicado o filtro, você pode editar normalmente o seu texto, pois os efeitos aplicados automaticamente
se adaptarão ao novo texto digitado. Ative o preview e rotacione o cubo na paleta do filtro para poder visualizar
e escolher o posicionamento desejado do objeto. Você pode editar normalmente o seu texto, e os efeitos apli-
cados automaticamente se adaptarão às modificações.

64. Alinhando pontos de âncora


Para alinhar ou sobrepor um grupo de pontos de âncora, vá em Object> Path, opção Averange.
Através desta paleta é possível alinhar os pontos de âncora na vertical e na horizontal ou fazer com que os pontos fiquem sobrepostos, partindo de um
único ponto, bastando selecionar com ferramenta Direct Selection um grupo de pontos e aplicar a função Both na Paleta Averange.

65. Visualizando em Outline 66. Alinhando pontos de


Na barra principal no Menu de Opções acione em View a opção
Outline. Isto fará com que o objeto do seu arquivo seja apresentado âncora pelo menu principal
somente em contornos exigindo menos processamento, uma vez que Ao selecionar sobre um caminho alguns pontos de âncora, na barra
o preenchimento do objeto está oculto. Este processo também facilita superior do Menu de opções surgem ferramentas de edição de ânco-
a localização de determinados pontos de âncoras para seleção, o ras e caminhos, entre elas a ferramenta Align.
que é bastante complicado de se fazer em um trabalho que tenha Com esse recurso, é possível alinhar rapidamente um grupo de pon-
um grande número de objetos sobrepostos. Para voltar a visualização tos de âncora. Por exemplo, você pode fazer com que uma linha
normal View> Preview curva se torne reta em poucos instantes.

86 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


101 DICAS

67. Utilizando o Navigator 68. Trabalhando com o Lápis


Para trabalhar com arquivos complexos e ampliados em sua tela , A ferramenta Pencil funciona exatamente como um lápis, porém,
você pode utilizar a ferramenta Navigator. Acione a ferramenta em caso você erre o traço, é só passar o lápis novamente sobre a parte
Window> Navigator. A Paleta da ferramenta apresenta uma miniatura errada e corrigi-la. Essa função pode ser desabilitada, caso precise
do documento com um retângulo vermelho sobre ele. Essa marcação usar a ferramenta para fazer vários traços sobrepostos sem que um
em vermelho representa as dimensões de sua tela. Ao ampliar ou novo traço não altere a forma do traço anterior. Para isso, dê dois
reduzir o documento, a marcação também irá aumentar ou diminuir e cliques sobre o ícone da ferramenta Pencil e na caixa de diálogo que
somente aquilo que estiver dentro dela será apresentado em sua tela. surge desabilite a função Edit Selected Paths. Para apagar determi-
Você pode clicar sobre a marcação e arrastar para outra parte da nada parte de um traço utilize a opção Path Eraser. Para suavizar
miniatura e outra parte do documento será apresentada na mesma traços tremidos utilize opção Smoot. À medida em que se passa a
proporção de ampliação em sua tela ferramenta sobre o traço, suas linhas são suavizadas.

69. Extrude & Bevel


O efeito 3D projeta uma forma e a opção Bevel na Paleta 3D molda os cantos do objeto projetado. Basta escolher uma
das várias formas de cantos prontas nas opções da paleta e aplicá-la. Veja nesta demonstração como utilizar o Bevel.
O objetivo é desenvolver a ilustração de uma barra de chocolate.
A) Comece desenhando uma das laterais da barra, selecione o objeto e vá em Effect> 3D> Extrude & Bevel para ativar
a paleta de opções do efeito.
C) Em Extrude Depth, digite um valor; quanto maior esse valor, maior será a projeção do objeto. Digite também um valor
em Perspective para se conseguir uma perspectiva mais real do objeto projetado.
D) Ative as opções de Bevel, no caso do exemplo, foi selecionado a opção Complex 3. Ao aplicar essa opção, o objeto
será dividido em várias repartições curvas lembrando um tablete de chocolate.
E) Faça ainda, se necessário, alguns ajustes em Bevel para melhorar a aparência da forma aplicada.

70. Editanto a malha do Illustrator


A ferramenta Mesh do llustrator possibilita que você obtenha resultados surpreendentes ao
sombrear ou iluminar ilustrações, bastando para isso arrastar a cor desejada sobre os nodos
predefinidos pela ferramenta, tendo ainda a opção de editá-los quanto à cor e também às posi-
ções. Para se ter um controle mais específico de sombreamento, use a opção CREAT
GRADIENT MESH que se encontra no menu Object; ela permite que você edite na
figura colunas verticais e horizontais, além de permitir uma iluminação de base no
objeto quando se ativa essa opção no item Appearence da paleta.

71. Alterando espessura de linhas


Você pode alterar a espessura de uma Linha no Menu principal do aplicativo ou através da paleta stroke, bem como suas terminações, caso, por
exemplo, queira que o final de uma linha seja arredondada ou reta. A função Dashed Line faz com que o traço fique pontilhado.

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 87


Acrobat Professional Por Ricardo Minoru Horie

72. Conversão direta de arquivos PostScript em PDF sem o Distiller - I


Existem algumas formas confiáveis de se converter um arquivo PostScript num PDF de forma diferente
do que pelo Acrobat Professional. Todas essas formas aparentemente não abrem o Distiller, mas uma vez
que usam seus PDF Settings, ou fazem a conversão na “surdina” (abrem o Distiller e solicitam a conversão
sem que o usuário perceba) ou geram o arquivo PostScript e também fazem a conversão.

Eis as principais opções:


• Use o comando Open ou o respectivo botão na barra de botões.
• Arraste os arquivos PostScript para a interface do Acrobat Professional.
• Use o comando Create PDF from File ou o respectivo botão na barra de botões.

73. Conversão direta de arquivos 75. Output Preview:


PostScript em PDF sem o Distiller - II Análise de separação de cores - I
É impor- Um recurso presente desde a
tante lem- versão 6 do Acrobat Professional
brar que a - e extremamente útil - é o Ou-
conversão tput Preview. Ele pode ser aces-
será feita sado no menu Advanced>Print
usando Production>Output Preview ou
o PDF Settings do Distiller que foi definido nas preferências por meio de seu botão na barra
do Acrobat - menu Edit>Preferences (Windows) ou menu de botões Print Production (menu
Acrobat>Preferences (Mac OS) opções Convert To PDF. Advanced>Print Production>Show
Print Production Toolbar). Ele permite uma análise mais detalhada
de erros e operações relativas à separação de cores, simulação no
monitor do resultado impresso, o status de sobre-impressão (over-
74. Conversão direta de arquivos print), cargas de tinta, espaços de cor etc.
Ao se passar o mouse sobre as áreas das páginas do PDF, pode-se
PostScript em PDF sem o Distiller - III observar as porcentagens das cores de separação e especiais.
O grande
diferencial do
comando Create
PDF from File 76. Output Preview:
é que ele irá
converter e Análise de separação de cores - II
combinar vários Desmarque as cores para
arquivos PostS- visualizar diferentes combi-
cript com várias nações de separação de co-
páginas cada res e verificar com exatidão
um, e reuni-los o resultado final impresso e
num único PDF os elementos com atributos
de forma bastante simples e direta. de sobre-impressão (overprint) ou reserva (knockout).

88 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


101 DICAS

77. Output Preview: Análise de separação de cores - III


A opção Show Overprinting realça na cor escolhida pelo usuário no pequeno quadrado anexo, os elementos de
página com atributo de impressão sobreposta.

78. Output Preview: Análise de separação de cores - IV


A opção Show Rich Black realça na cor escolhida pelo usuário no pequeno quadrado anexo, os elementos de
página que contêm cores pretas compostas por valores próximos de C100 M100 Y100 K100.
O resultado é que o texto será sensibilizado nas quatro chapas de cor de processo, o que dificulta a garantia
de registro na impressão comercial. Se o registro entre as cores não for perfeito, sombras coloridas podem
ser visualizadas ao redor do texto.

79. Output Preview:Análise de separação de cores - V


A opção Total Area Coverage irá realçar os elementos de página e suas respectivas áreas que contêm
somatórias de porcentagem de cor acima do definido/digitado no campo à direita. Se o limite estabelecido
for de, por exemplo, 320%, qualquer área com uma somatória de porcentagens de cores CMYK igual ou
superior a 320% (C20 M100 Y100 K100 ou outras milhares de combinações) serão realçadas.
Trata-se de um item que deve ser levado em consideração, pois evita problemas de excesso de carga de
tinta, saturação excessiva de cores, problemas de duplagem, secagem da tinta no papel etc.
O valor exato depende de vários fatores, tais como tipo de papel (revestimento, gramatura etc.), processo
e características de impressão (valor de lineatura, ganho de ponto, velocidade de impressão, umidade
relativa do ar etc). Por essa razão, deve ser obtido junto ao seu prestador de serviços gráficos.

80. Versão do PDF - I


A versão do PDF ou compatibilidade é um item de suma importância na hora do processamento do mesmo
por um RIP de algum equipamento de pré-impressão ou impressão digital.
Este pequeno valor – facilmente definido na hora da geração do PDF ou facilmente alterável no caso de qual-
quer edição – pode fazer com que o PDF seja recusado pela maioria dos RIPs.
Para verificar a versão do seu PDF use o comando Properties do menu File.

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 89


101 DICAS

81. Versão do PDF - II


Caso a versão do seu PDF esteja superior à recomendada pelo seu prestador de serviços gráfi-
cos, utilize o comando PDF Optimizer que se encontra no menu Advanced ou acione-o por meio
de seu botão na barra de botões Print Production (menu Advanced>Print Production>Show
Print Production Toolbar).
Na área Settings, no campo Make compatible with, escolha a versão do Acrobat para o qual
o PDF será compatível. Atualmente, a grande maioria dos dispositivos de pré-impressão é
compatível apenas com a versão 1.3 do PDF e é também por essa razão que ela é obrigatória
em arquivos certificados de acordo com a norma PDF/X-1a:2001.

82. Versão do PDF - III


Não recomendamos o uso do comando Reduce File Size do menu Document para essa tarefa.
Ele acaba reduzindo a resolução das imagens e removendo outros itens que muitas vezes tornam
o PDF imprestável para impressão high-end.
O grande problema é que ele não é configurável. Por essa razão, recomenda-se que seu uso seja
limitado apenas a PDFs que não serão usados na área gráfica.

83. Edição de textos - I


Usando a ferramenta TouchUp Text Tool é possível fazer vários tipos de edição nos
textos das páginas dos PDFs.
Devido a um impedimento legal relacionado ao licenciamento de fontes, as versões do
Acrobat, a partir da 6, só permitem a edição dos caracteres (em letras e palavras) dos
textos formatados com fontes que estejam instaladas e habilitadas na máquina local,
independente de estarem ou não embutidas dentro do PDF. No entanto, é possível
alterar seus atributos como corpos, fontes, espacejamentos etc.

84. Edição de textos - II


As versões 4 e 5 do Acrobat “não respeitam” essa característica.
No entanto as fontes têm de estar embutidas e os caracteres disponíveis no subset.

Status de inserção das fontes de um PDF


Para saber quais as fontes que foram usadas no PDF, quais estão disponíveis no computador e o res-
pectivo status de inserção e subset, vá até o menu File>Document Properties e escolha a aba Fonts.

90 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


101 DICAS

85. Arquivos corrompidos


É comum que durante o transporte por meios eletrônicos, os arquivos se corrompam devido a perda de pequenos pedaços de informação.
O Acrobat Professional possui recursos internos automáticos que tentam identificar os pedaços perdidos ou corrompidos e corrigir os arquivos permi-
tindo sua leitura.
Para o segmento de pré-impressão, esta prática raramente produz bons resultados e portanto deve ser evitada.
Melhor mesmo solicitar outro arquivo PDF, preferencialmente compactado o que protege a integridade das informações com bastante eficácia.

86. Adicione marcas de corte 87. Adicione marcas de corte


e registro aos PDFs - I e registro aos PDFs - II
As opções do quadro de diálogo do co- Para que as marcas e outros
mando Add Printer Marks aplicam fisi- elementos possam ser
camente as marcas de corte, registro e colocadas, é necessário que
outros itens necessários para sua im- o formato de impressão seja
pressão comercial. pelo menos uma polegada
maior (2,54 cm ou 25,4 mm)
na largura e na altura, em
relação ao formato da página.
Se o seu PDF não atende essa
última especificação, use Crop
para aumentar as dimensões do fromato de impressão.

89. Visualização dos Page Boxes


Para visualizar os Page Boxes de
88. Aumente espessura dos fios um documento, habilite a opção
O recurso Fix Hairlines Tool Display art, trim, bleed boxes nas
resolve problemas relativos às preferências do Acrobat, na aba
espessuras dos fios, linhas e Page Display. Os Page Boxes são
contornos. Se forem muito fi- caixas delimitadoras muito impor-
nos (hairlines = fios de cabelo) tantes para sistemas de imposição
podem não ser impressos em eletrônica de páginas e fundamen-
determinados tipos e proces- tais para a certificação PDF/X.
sos de impressão. A tarefa desse recurso é aumentar a espessura São elas:
desses elementos. Trim: Exibe na cor verde a área
Para efeito de referência, sugerimos o valor de 0,25 pt para fios que delimitada pelo formato de página
possuam somente uma cor de processo ou Spot e ao menos 0,5 pt final do impresso, depois de impresso e “guilhotinado”.
para fios que possuam mais de uma cor de processo ou Spot. Bleed: Exibe na cor azul a área delimitada pelas áreas de sangria do PDF.
Art: Exibe na cor vermelha a área delimitada pelo bounding box dos
elementos de página, em outras palavras, os limites superior, inferior,
esquerdo e direito dos elementos de página.

OuTubROnOVEmbRO2007 REVISTA DESKTOP 91


Gerenciamento de Cores Por Marcelo Copetti

90. Anexando perfis 91. Save settings no InDesign


Ao dar um Assign Profile em um arquivo os dados em RGB ou CMYK Após escolher o perfil do papel da sua impressora no InDesign, use
não são alterados, mas o perfil embutido poderá ser de grande valia a opção Save Settings na caixa de diálogo de impressão para evitar
para a etapa seguinte do processo, por isso conserve-o anexado. esquecer de configurar.

92. Simular a cor do papel 93. Igualar resultados entre


Para simular a cor do papel na sua impressora, escolha uma das
duas opções nos softwares: Absolute Colorimetric como Rendering Photoshop e Corel draw
Intent (intenção de renderização) ou Simulate Paper Color (simular Para que o Corel Draw e o Photoshop mostrem as mesmas cores
a cor do papel). nno seu monitor, configure as caixas de diálogo de Gerenciamento
de Cores e Color Settings com os mesmos ICCs.

94. Prova de cores no InDesign


Para simular corretamente as cores do seu monitor, escolha a opção 95. RGB do Color Settings
Proof nas caixas de diálogo de impressão. Isto faz com que o progra- Antes de calibrar o monitor, retire o Adobe Gamma da inicialização
ma simule o resultado na sua prova. do Windows (pasta Inicializar ou Startup), pois ele controla o monitor,
e o ICC criado pelo Colorímetro também gerando conflitos e erros
que poderão surpreendê-lo.

96. Configurando o ICC do monitor


Na caixa de diálogo do Corel Draw, escolha o perfil ICC do monitor
no local adequado, a família Adobe utiliza o ICC padrão do Windows, 97. Proof View no Photoshop
portanto não coloque o ICC no campo Para poder visualizar corretamente as cores em qualquer software
da Adobe, ligue a opção Proof Color no menu View.

98. Calibrando sua impressora


Para calibrar sua impressora, use um espctrofotômetro e um softwa-
re para criar ICC, mas não esqueça de configurar o driver da impres- 99. Convertendo cores
sora no Windows para MANUAL, nas configurações de cores. Ao abrir uma imagem de um fornecedor que está trabalahndo com
uma configuração de cores diferentes das suas, converta as cores,
pois isto trará o mesmo resultado que ele previu para o seu sistema
de trabalho, diminuindo radicalmente os problemas de conversão de
cores.\
100. ICC da impressora e do papel
A maioria dos erros de impressão de cores erradas no Photoshop
é pela escolha errada do perfil da impressora, então escolha Print
with preview no menu Edit e então escolha o perfil do papel da sua 101. Sincronize configurações
impressora em Printer Profile. Para sincronizar as configurações de cores na família Adobe, use o
Creative Suite Color Settings no Bridge.

92 REVISTA DESKTOP OuTubROnOVEmbRO2007


Infra

Por Ricardo Polito


Sistemas
Operacionais
Os sistemas
operacionais são
as almas dos
computadores. Parte 1

Descubra como Se o processador é o coração ou o cérebro eu não sei, mas,


e por que em se for, o sistema operacional é a alma. O sistema operacional é
mais este arigo. quem dá vida ao computador, sem ele, nenhum componente, ou
mesmo todos os componentes são apenas circuitos e dispositivos
eletrônicos sem função. Servidores ou estações, estas máquinas
com todo seu poder tecnológico, nada são sem o sistema ope-
racional. Tecnicamente, os sistemas operacionais são chamados
de software básico, porque é o primeiro software a ser instalado
no computador.
No caso dos servidores, esses sistemas são voltados ao compar-
tilhamento de recursos e gerenciamento de usuários e grupos.
Para estações, eles são voltados à performance dos aplicativos
aos quais eles serão designados. Tanto podem trabalhar em con-
junto como isolados, os sistemas operacionais têm a maior carac-
terística de criar um ambiente para a instalação e execução de
uma ou várias tarefas.

94 REVISTA DESKTOP outubronovembro2007


Servidores
Existem vários sistemas operacionais, tanto para servidores quan-
to para estações, mas, para o nosso mercado, os que mais são
utilizados são o Windows Server 2003 R2 da Microsoft, e o Mac
OS X Server da Apple. Ambos, dentro de nosso contexto, têm a
função básica de servir a rede de estações como servidor de ar-
quivos ou como “ambiente” para os sistemas de fluxo de trabalho,
os “workflows”.
Apesar de se utilizar de máquinas bem robustas e ser extrema-
mente estável o Mac OS X Server, não é a opção mais utilizada
em nosso mercado.O Mac OS X Server possui a forte herança
dos poderosos sistemas Unix, mas também carrega o estigma de
não fazer parte das bases de desenvolvimento de sistemas, per-
dendo espaço para o Windows Server 2003 R2 que já está se Com o lançamento do Windows Vista e todo marketing sobre ele,
despedindo para a chegada do Windows Server 2008 da família há de se ficar tentado a migrar para o “novo”, porém, ainda é
“Longhorn” como o Windows Vista. Diferente do Mac OS X Ser- muito arriscado para os ambientes de pré-impressão a migração
ver, que possui um hardware proprietário Apple, o Windows Server do Windows XP Pro para o Windows Vista, ele ainda precisa ser
conta com uma série de opções de mercado, como as conhecidas melhor avaliado, testado com todos os programas e aplicativos de
DELL, HP e IBM. O Windows Server hoje possui um nível bem alto produção para que seja homologado para a migração.
de segurança, estabilidade e recursos que fazem dele o líder de O ambiente de produção de pré-impressão é muito frágil pelo
mercado em sistemas operacionais para servidores de rede. Por grande número de variáveis contidas no processo, desta manei-
outro lado, quanto mais desenvolvimento e tecnologia são aplicados ra, é muito arriscado colocar uma variável a mais. Os programas
ao Windows Server, mais complicada fica sua instalação, configu- de edição de imagens, de edição vetorial, de diagramação e de
ração e administração, exigindo sempre um profissional qualificado gerenciamento de fontes contam com um sistema operacional a
para estas tarefas. prova de erros, ou ao menos para erros conhecidos e contidos,
Como já foi dito na matéria anterior, nenhum computador, seja ele para que, em um caso onde se têm problemas na geração de um
estação ou servidor, pode ficar sem manutenções periódicas e material gráfico, saiba-se que o problema não está no sistema
preventivas, o que é atribuição do administrador de rede. operacional.
Servidores precisam de atualizações, desfragmentação de discos Há de se esperar, ainda, os especialistas testarem e aprovarem o
e outros cuidados que permitem o bom funcionamento do har- novo ambiente da Microsoft para que esta mudança nos departa-
dware e do software. mentos de pré-impressão seja feita com tranqüilidade e seguran-
ça, enquanto isso, vamos extrair o máximo do Windows XP.
Estações O caso do Mac OS X não é muito diferente, pois ele também está
Para as estações caímos na mesma situação, ou seja, de existirem passando por modificações tão radicais quanto o Windows, pois
vários outros sistemas operacionais, mas os mais utilizados são o está a um passo do lançamento tão esperado do sistema 10.5,
Windows XP Professional da Microsoft e o Mac OS X da Apple. o “Leopard”, versão esta que promete mais de 300 inovações, e
Porém, aqui, existe a total inversão de papéis, pois o rei das esta- uma performance nunca vista em uma estação Apple.
ções é o Mac. Terá as versões PPC (Processador Motorola Power PC) e Intel
Ainda que exista em nosso mercado uma grande parcela de usu- (Processador Intel Core 2 Duo e Xeon), mas está sendo desenvol-
ários que se baseiam no PC com o Windows XP, o Mac é de longe vida para tirar máximo da nova linha de processadores Intel.
o mais querido e desejado. Hoje, com tanto avanço tecnológico e Então, tanto um quanto o outro estarão entrando na zona de testes
com a queda do custo do hardware, é possível se montar super para garantir que estão à prova de falhas e quaisquer problemas
estações de trabalho; já se foi o tempo em que os Macs eram inesperados e desconhecidos pelos desenvolvedores.
os mais caros. Tanto para os PCs quanto para os Macs o grande Na próxima edição, confira a 2ª parte deste artigo: descubra a for-
diferencial de hoje é o sistema operacional, mesmo por que até ma como se dá a integração entre plataformas e as características
os Macs já estão utilizando processadores Intel, o que os colo- do sistema Linux.
ca dentro da mesma “plataforma”, diferenciando-se apenas pelo
“ambiente”, Windows ou Mac OS X. Dúvidas e sugestões, entre em contato: rpolitoc@leograf.com.br

outubronovembro2007 REVISTA DESKTOP 95


A revista oficial do site photopro.com.br | Edição 15
Photoshop Expert
Aprenda com Alexandre
Keese como corrigir cores
no modo Lab

Dicas & Truques


Elimine ruídos digitais e
melhore a qualidade de
suas imagens

Fotografia Digital
Como catalogar
fotos digitais no Lightroom

AC Espilotro mostra como o recurso de montagem de imagens


em estúdio digital garante resultados excelentes.
Veja como nesta edição.
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*Cidades com DDD 11 também devem discar código da operadora

REALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO: PATROCÍNIO OFICIAL: PATROCÍNIO OURO:

PATROCÍNIO PRATA: APOIO:


EDITORIAL

FALANDO DE PHOTOSHOP... E UM POUCO MAIS

Somos a primeira revista sobre Photoshop do Brasil. E, como tanto, nossa maior
matéria-prima são os tutoriais e dicas sobre o famoso aplicativo da Adobe. Mas,
neste editorial, me reservo ao direito de falar um pouco sobre a Desktop, nossa co-
irmã, que chega à 100ª edição.
É uma marca que tive a honra de acompanhar desde o início, vendo de perto tanto as
dificuldades quanto as alegrias por que percorremos nestes 17 anos de circulação. E
posso dizer que a alegria de ver a Desktop, hoje, em um novo formato, moderna, sem
deixar de lado seu conteúdo, é muito maior!
Parabéns ao Ismael e a toda a equipe da Desktop pela conquista. E que venham mais
100 números!
Bom, voltando ao Photoshop, acompenhe nesta edição a estréia de Antonio Carlos
Espilotro com sua matéria Studio Pro, que mostra técnicas para fusão e acabamento
de imagens em estúdio. Incrível, e os resultados são realmente profissionais. Tam-
bém desmistifique o processo de conversão de cores em modo Lab no Photoshop. É
um médoto um tanto nebuloso para alguns, mas, garanto, os resultados finais são
excelentes. E, junto com nossos colaboradores Cacalo e Clicio, desvende um pouco
mais do universo da fotografia digital; Cacalo conclui seu artigo sobre Estúdio ao
Vivo... as imagens falam por si, confiram! Já Clicio ensina como criar catalogação
no Lightroom. Imperdível para quem lida com fotos e quer ganhar produtividade -
esqueça o trabalhão de ficar horas procurando seus arquivos, o Lightroom simplifica
tudo para você!
Aproveito ainda para dar as boas-vindas a Felipe Zacharias, novo articulista da Pho-
toshop Pro, que passa a escrever para nossa seção de Conceito.

Boa leitura!

Sua revista de Photoshop 3


Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

4 Photoshop Pro
Por Alexandre Keese | alekeese@photopro.com.br

Com certeza, um dos temas mais debatidos nos últimos tempos é a correção de imagens pelo modo
Lab, um modelo muito poderoso que permite ao profissional de tratamento e manipulação de imagens
novos movimentos em busca da imagem perfeita. O modelo de cores Lab não é novo, foi criado em 39
e reformulado em 76, mantendo seus princípios até os dias de hoje. Por outro lado, temos o modelo
Lab também como um novo mundo para os usuários de Photoshop, pois somente nos últimos anos ele
aparece como uma alternativa bastante consistente.

Download disponível
Acesse PhotoPro.com.br/pspro15, e faça o download
da sua imagem

São vários os movimentos permitidos por esse espaço de cores, dos


quais quero destacar um ótimo controle de luminosidade feito pelos
ajustes no canal Luminosity “L” e uma correção eficiente da satura-
ção, feita por movimentos nos canais “a” e “b”.

TRABALHANDO NA SATURAÇÃO
Entre os movimentos possíveis presentes no modo Lab, temos o ajuste
de saturação; além de considerado um dos movimentos mais clássicos
do modelo de cor Lab, também é o movimento que diferencia esse
modo e o faz tão poderoso, pois seus ajustes são feitos de forma muito
suave e garantem maior precisão no ajuste das cores.

CONHECENDO MAIS SOBRE O CANAL “A” E “B”


Arrastando os pontos extremos das Curvas de “a” e “b” proporcio-
nalmente pelo comando Curves / Curvas, sua imagem vai ter um ganho GRID MAIS PRECISO
de saturação. O comando pode ser aberto pelo menu Image > Adjust Meu conselho, antes de começar, é trocar a visualização do grid para
> Curves. 10% para, só depois, fazer os ajustes. Esta é uma opção mais precisa
Quanto maior o movimento, mais intenso será o ajuste aplicado à ima- se compararmos ao tradicional 25%.
gem. Mas o limite é você quem determina; com ajustes muito fortes, a Você pode fazer tal alteração no Photoshop clicando com a tecla Op-
imagem cria transições duras e fica extremamente desagradável, por tion (PC: Alt) pressionada sobre o Grid, ou trocar a opção de visuali-
outro lado, um ajuste fraco não apresenta muita diferença. zação pela opção Curve Display Options presente no Photoshop CS3.

Sua revista de Photoshop 5


Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

2 AJUSTANDO A SATURAÇÃO

Vamos começar ajustando a saturação da imagem. Sendo assim, crie


um novo layer de ajuste com o comando Curves.
O layer de ajuste vai permitir que nossa imagem original seja preser-
vada, além disso, poderemos fazer alguns ajustes finos no futuro, se
necessário.
Na caixa de diálogo aberta, escolha o canal “a” pela opção Channel e
puxe os pontos extremos em 30% para corrigir a saturação; repita o
processo para o canal “b”.

3 SELECIONANDO NAS ÁREAS ESCURAS

Pelo menu Select > Color Range, escolha a opção Shadows pelo pop-
up Select da caixa de diálogo e clique em OK.

AJUSTE DE CORES E LUMINOSIDADE


Vai ser muito comum, durante o tratamento e manipulação de suas ima-
gens, o ajuste de cores e luminosidade, pois sempre que clareamos uma
área, ela precisa também receber um ajuste de saturação, uma vez que
as cores não conseguem ter muita expressão sem a presença da luz.

1 CONVERTENDO PARA LAB

Abra sua
imagem no Pho-
toshop e faça a
conversão para
Lab pelo menu
Image > Mode
> Lab.
O comando vai selecionar todas as áreas escuras presentes na imagem.

6 Photoshop Pro
Por Alexandre Keese | alekeese@photopro.com.br

ORIGINAL
4 SUAVIZANDO A SELEÇÃO

Você pode suavizar a seleção usando o comando Feather com 10


pixels, que pode ser aberto com pela tecla de atalho Cmd + D (PC:
Ctrl + D).

5 CLAREANDO AS SOMBRAS

Crie mais um layer de ajuste com o comando Curves pelo painel Layers
e faça os ajustes na curva de Lightness conforme a tela a seguir.

FINAL

Seu arquivo está pronto.


Na estrutura de layers, temos a
imagem original intacta e dois
layers de ajuste: um para a cor-
reção da saturação e outro para
a correção dos brilhos nas áreas
escuras.

Compare a imagem original e a final ativando e desativando a visuali-


zação dos layers de ajuste para ver o quanto nossa imagem ganhou. Ao
final, use o comando Flatten Image para unir os layers e, se o destino
final for impressão, converta a imagem para CMYK pelo menu Image
> Mode > CMYK.

Até a próxima!

Sua revista de Photoshop 7


Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

Reduzindo o ruído
Use o filtro Reduce Noise do Photoshop para controlar ruídos indesejados.

1 DUPLIQUE O LAYER 2 REDUÇÃO DO RUÍDO COLORIDO

Imagens pro-
Após fazer seu ajuste
venientes das
tonal inicial com Le-
câmeras digitais
vels ou Curves (A e B),
estão sempre
duplique o layer Back-
sendo afetadas
ground.
por ruído (noise)
Esse modo irá pre-
colorido que
servar o original e irá
parece luzes
manter a capacida-
de uma árvore
de de, seletivamente,
de Natal. Para
mascarar os resulta-
eliminar essa
dos. Clique no layer
variação inde-
que você quer duplicar
sejada, escolha
e digite Cmd + J (PC:
Filter > Noise
Ctrl + J).
> Reduce Noise (que foi introduzido no Photoshop CS2) e ajuste
os valores do Reduce Color Noise. Esse slider afeta a cor, mas não
o brilho de sua imagem (é similar ao desfoque dos canais A e B no

8 Photoshop Pro
Por Jack Davis | revista@photopro.com.br

modo LAB). Quando ajustar o slider, fique de olho nos halos suaves
em torno dos contornos dos objetos e observe as perdas de detalhes 4 AJUSTES INDIVIDUAIS DE CANAIS
nas partes mais iluminadas.
Se você achar que o sli-
der Reduce Color Noise
não é capaz de conseguir
acertar sua imagem em
relacão ao ruído colori-
do (sem causar muitos
problemas), tente os
controles encontrados
no modo Avançado. Cli-
que no modo Advanced
e você verá o Per Chan-
nel no topo da caixa de
diálogo, o qual permite
que você melhore a re-
dução de ruídos aplica-
da em cada canal. Nor-
malmente, a quantidade

3 REDUÇÃO DO RUÍDO MONOCROMÁTICO


de ruídos perceptíveis
varia de acordo com o
canal, e o canal Blue é o pior. Você não tem que ajustar os canais in-
Agora que o ruído dividualmente na maioria das imagens, mas eles podem ser úteis para
colorido foi tratado, determinados casos.
o único tipo de ruído
que foi mantido é o
ruído monocromático 5 DETALHES E NITIDEZ (SHARPEN)
(Luminance Noise).
Para reduzir esse ru- O slider do Sharpen Details tenta compensar a suavidade aplicada pela
ído, coloque o slider remoção do ruído. Tenha cuidado com esse slider, porque ele pode con-
Preserve Detail em siderar qualquer ruído e excluí-lo, tornando a imagem menos viva (A).
zero e então ajuste Usamos 25% (B) para este nível de ruído na imagem.
o slider Strenght até
que tenha sido mi-
nimizado (usamos 7
para esta imagem).
Após ajustar o slider
Strengh, volte para o
slider Preserve Details e
mova-o todo para a direi-
ta. Depois, para a esquer-
da, até você achar um va-
lor que produza o melhor
resultado entre preservar
detalhe e reduzir ruído. 6 OTIMIZE JPEG’S
Nesta foto, diminuímos o
valor e colocamos 5. Se você está trabalhando numa imagem em JPEG, então vá à check
box Remove JPEG Artifacts e ative o recurso para deixar suas ima-
gens mais suaves.

Sua revista de Photoshop 9


Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

Download disponível
Acesse PhotoPro.com.br/pspro15,
e faça o download de uma imagem similar

10 Photoshop Pro
Por Leandro Causo | leandro@four.com.br

Que tal dar mais movimento às suas imagens?


Sua composição ganha mais impacto, atrai mais a atenção do público leitor e ainda
fica mais convincente! Afinal, se estamos falando de algo radical, como a imagem
do carro nesta matéria, não podemos deixar nada estático, não é mesmo?
Neste tutorial, vamos trabalhar um pouco com um filtro antigo do Photoshop,
mas que ganhou mais poder na versão CS3!

Dentro do filtro Blur, existem duas opções que são velhas conhecidas,
já que estão presentes desde as primeiras versões do Photoshop: Mo- 3 MOVIMENTO NA RODA DO CARRO
tion Blur e Radial Blur. Agora, na versão CS3, a opção Smart Filters
veio para melhorar o modo como trabalhamos com filtros. Selecione com a ferramenta Elliptical Marquee/Seleção elipse (tecla
Mas as dicas deste tutorial são perfeitamente viáveis mesmo para usu- de atalho “M”) o aro do carro. Para excluir a seleção dos paralamas,
ários que trabalham com versões anteriores à CS3. Portanto, mãos à utilize a ferramenta Polygonal Lasso, com a tecla Option (PC: Alt)
obra! pressionada (imagem 03). Ao fazer isso, um sinal de “menos” ( - )
aparece junto ao cursor, o que indica que a ferramenta excluirá a área

1 RECORTANDO O SEU ASSUNTO


selecionada.

Antes de iniciarmos nosso tutorial, precisamos recortar nossa imagem


para que a fusão do movimento com o fundo fique perfeita. A melhor
maneira de fazer isso é utilizando a ferramenta path, pressionando a
tecla de atalho “P”. Ao selecionar a ferramenta path, a barra de op-
ções se altera, como na figura 01. Clique na opção “paths” para criar
um recorte direto na paleta Paths. Se essa opção não for selecionada,
será criada uma “shape layer”, o que não é a intenção.

TRANSFORMANDO O
2 PATH EM LAYER MASK

Na sua paleta Path (imagem 02), pressione a tecla Cmd (PC: Ctrl) e
clique no ícone referente ao seu path. Dessa forma, o Photoshop car-
rega o path como máscara. Agora, na paleta Layer, basta selecionar
o layer que está sua imagem e criar uma nova máscara clicando no
ícone Add layer mask/Adicionar máscara de camada, representado
pela figura do quadrado com uma bolinha no meio.

Aplique, pelo menu Select/Seleção, um valor de feather de 2 ou 3


pixels. Atenção, pois, no CS3, esse comando está dentro de Select >
Modify > Feather.
Aplique o filtro Radial Blur/Desfoque Radial, disponível em Filter >
Blur > Radial blur (Filtro>Desfoque>Desfoque Radial) com um valor
de amount por volta de 15 a 20 (não é necessário colocar um va-
lor muito alto), método de Blur/Desfoque em “spin”, e qualidade em
“good” (imagem 04).

Sua revista de Photoshop 11


Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

É aqui que en-


tra a facilidade
do Photoshop
Se escolher a qualidade como “best”, prepare-se para esperar um bom CS3: converta
tempo, especialmente se estiver trabalhando com imagens em alta qua- o layer para
lidade. Ao final, você terá uma imagem como a do exemplo 05. Smart filter
acessando Fil-
ters > Convert
for smart
filters, e aplique
o filtro Motion
blur (Filter >
Blur > Motion
blur).
A vantagem de
se trabalhar
com smart fil-
ters é que, após
aplicado, o efeito permanece editável, bastando apenas dar um duplo
clique no ícone referente ao recurso (imagem 07).
Na máscara criada juntamente com o filtro, aplique um gradiente, de
modo que o efeito seja visível somente na parte de trás do carro, como
na imagem final. Se você estiver trabalhando com uma versão anterior
ao CS3, apenas duplique a imagem e aplique o filtro na camada supe-
rior, mascarando o layer com um gradiente.
Pronto, sua imagem ganhou a sensação de movimento! Agora é só
aplicar em sua fusão, com um motivo bacana.

4 NOÇÃO DE VELOCIDADE NO CARRO

Com o carro recortado e a roda já com sensação de movimento, vamos


aplicar o filtro de Motion blur/Desfoque Movimento.
Achate o layer do carro com a máscara em um novo layer transparente
para ficar com o arquivo parecido com a imagem 06.

12 Photoshop Pro
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

14 Photoshop Pro
Cacalo | cacalo@cacalo.com

Bem, como o prometido, aqui vai a continuação da nossa matéria. arquivos Raw deve ser rigorosamente o mesmo, uma vez que as con-
Conforme eu havia dito na ultima edição, chegou a hora de tratarmos dições de foto são iguais, pois nada muda na luz do estúdio durante as
de toda a pós-produção em sistema digital. Como bem sabemos, atu- capturas. Por esses motivos, acabei optando pelo Capture One e tive
almente, toda produção fotográfica comercial passa invariavelmente uma grata surpresa, pois a revelação das imagens ficou muito boa,
por retoques, fusões e correções em sistema digital, e este trabalho não constatei nenhum problema.
não poderia ser diferente.
Nesta fase da foto já geramos uma grande quantidade de megabites PREPARATIVOS PARA A JUNÇÃO DAS IMAGENS
de informação, por isso mesmo, o primeiro passo deve ser a escolha de Importante ressaltar, ainda, alguns requisitos técnicos para realizar-
um software de ingestão e revelação de imagens. mos uma boa junção das imagens obtidas a partir de uma câmera de
grande formato.
INGESTÃO E PROCESSAMENTO DOS ARQUIVOS A câmera usada foi uma Sinar P2 formato 4x5 polegadas, que per-
Nossa escolha foi pelo próprio software nativo do back digital usado, mite que se façam movimentos diversos, tanto com a parte frontal
o Capture One Pro 3.7.7. como a traseira.

A escolha foi pautada por indicação do fabricante do hardware e pelo


fato de eu estar usando objetivas que, tecnicamente, não são indica-
das para a captura digital. Já o Capture One possui uma ferramenta
muito interessante para eliminar o color cast produzido por algumas
objetivas mais antigas (desenhadas para uso com filme), as quais ten-
dem a apresentar algumas deficiências ao serem utilizadas com captu-
ra digital. Gostaria de lembrar que esse momento é muito importante
no processo, pois é desse revelador de imagens que surgirá a qualidade
- ou a falta dela - nas nossas imagens.
Como primeiro passo para nossa escolha, podemos adotar o parâme-
tro da indicação do fabricante, mas atenção: não quero absolutamen-
te dizer que é para aceitar essa afirmação e pronto! Devemos sempre
estar pesquisando e testando novas ferramentas, e, saibam, existem
vários softwares muito bons.
Agora, com as imagens sendo capturadas pelo back, vamos organi-
zando todas elas em nossas respectivas pastas no Capture One. A or-
ganização, especialmente com a captura digital, é vital para o sucesso Pude perceber que esses movimentos poderiam prejudicar ou até mes-
de qualquer trabalho. Em geral, a produção de “clicks” é numerosa, mo inviabilizar a futura junção das imagens. Os problemas encontra-
portanto, organizem-se. dos foram perda de nitidez nas fronteiras de encaixe e até mesmo a
A revelação das nossas imagens é motivo de muita importância e mui- falta de encaixe devido ao tamanho diferente de cada imagem, tudo
ta preocupação, pois a imagem final do nosso caminhão será com- motivado por movimentos de câmeras angulares que podem ocasionar
posta de quatro capturas, portanto, o padrão de processamento dos diferenças de tamanho e falta de nitidez entre elas.

Sua revista de Photoshop 15


Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

O TRATAMENTO DIGITAL,
SUA NECESSIDADE E VANTAGENS
É desnecessário comentar a importância do tratamento digital no
momento da finalização do trabalho. No fluxo de trabalho comercial
é praticamente impossível ignoramos a manipulação em Photoshop.
Fundamental mesmo é sabermos que o diferencial do nosso trabalho
não está em salvarmos uma imagem perdida com o Photoshop, mas,
sim, em melhorar sua qualidade - o que pressupõe uma imagem com
Diferença de tamanho
relativa qualidade desde sua captura. O Photoshop é uma grande fer-
ramenta para os fotógrafos mas, o que é preciso que fique bem claro,
Falta de nitidez
é que não devemos deixar que o software faça a diferença em nosso
Essa dificuldade foi encontrada tanto nos movimentos dianteiros trabalho, nossa capacidade criativa e técnica é que deve ser o diferen-
como traseiros. Os movimentos de uma câmera de grande formato são cial. Esse patrimônio humano é que deve ser exaltado.
chamados de básculas. Parece que o advento da fotografia digital esta criando uma espécie de
Bem, depois dessa constatação, usamos a nossa câmera com as partes fotografo acomodado, e isso não é nada bom. Mãos à obra, façamos a
da frente e traseiras posicionadas simetricamente, com isso, obtive- diferença em nossas imagens, é isso que esperam de nós.
mos imagens que o Photomerge do Photoshop CS3 uniu com perfei- Em uma imagem como a deste exemplo, além da boa captura, os re-
ção. Usei como padrão para a revelação a saída em arquivos TIF, sem cursos digitais de retoques e fusões foram imprescindíveis. Porém,
interpolação e em 16 bits, pois com tantas passagens de cinzas, degra- devemos medir bem a quantidade desses recursos aplicados, para
dês e detalhes em preto, o resultado em 16 bits é compensador. não transformarmos nossa foto em algo falso ou mesmo de estética
duvidosa. Usei o Photoshop para retoques de alguns problemas no
caminhão, abertura de alguns brilhos no veículo e fusão de detalhes
fotografados separadamente.
Optamos por fotografar separadamente algumas partes do veículo
porque, desta forma, poderíamos obter o melhor de cada item, traba-
lhá-los individualmente, tanto na captura como no retoque, e, quando
unidos, obtermos o melhor em todos os aspectos.
Desta forma, eliminados problemas que poderiam surgir se optásse-
mos por fazer a foto do caminhão como um todo, como ajustes de
iluminação não-adequados, perda de algum brilho etc. Usamos ainda
o sistema digital para um ajuste de cor mais apurado e aplicação dos
refl exos, do céu e do fundo de montanhas.
Rapidamente, gostaria de dizer ainda que apreciei muito essa ferra-
menta; ela juntou as quatro imagens previamente reveladas pelo cap-
ture One com perfeição!
Outro fato de grande importância é que, para o processamento de
arquivos desse tamanho, precisamos de máquinas com grande poder e
um monitor de qualidade.
Quando no passado trabalhávamos com cromos, usávamos mesas de
luz calibradas com a temperatura de cor perfeitamente controlada e
o mesmo critério deve ser usado com os monitores. É preciso ter em
mente que um bom monitor, com recursos profissionais, capacidade
Vidro original
de calibração e boa resposta de reprodução cromática, é ferramenta
fundamental a qualquer fotógrafo. É um grande equívoco achar que
qualquer monitor atinge os níveis de reprodução adequados a um bom
trabalho. Tenha sempre em mente que, se você usa um equipamento de
ponta na captura, precisa de tecnologia e qualidade de processamento
e visualização a altura.
Ou seja, não há como resolver a equação “boa captura+boa manipu-
lação = bom resultado final” sem que entre na conta um bom monitor.
Usei neste trabalho um monitor Eizo de LCD, modelo CG211 com 21
polegadas, que me impressionou muito com sua qualidade. Novo pára-brisas

16 Photoshop Pro
Cacalo | cacalo@cacalo.com

quadrinhos, por isso, decidi ilustrar o horizonte. As montanhas são


ilustradas. Com relação ao céu, inicialmente tentei fazer uma arte de
um céu com estrelas, mas não me agradou, ficou tudo muito ilustrado,
muito desenhado e falso.
Resolvi então usar fotografia de estrelas reais. Fui a um local afasta-
do de São Paulo, um sítio no interior, posicionei a câmera em um tripé
e procurei dar uma exposição longa; inicialmente pensei em usar filme
, mas acabei mesmo usando digital.
Usei a lente toda aberta e expus cerca de 15 segundos, pois eu queria
que as estrelas parecessem riscadas, e não estáticas, e consegui isso
com esse tempo de exposição. O resultado final me agradou muito.
Seguindo essa postura, optei por uma imagem de lua verdadeira, mais
uma vez achei que uma ilustração de lua não iria atingir meus objeti-
vos, então, fotografei nas mesma condições uma lua real, só que usei
uma exposição mais curta, pois queria uma lua nítida.
Por fim, posicionamos o nosso caminhão sobre uma piscina de plástico
preto com cerca de dois dedos de água, na mesma posição e obtivemos
vários cliques de refl exos.
Notem que nós vibrávamos as bordas da piscina para fotografarmos
refl exos mexidos, pois o intuito não era refl exos espelhados, mas sim
A MONTAGEM FINAL alguns brilhos sem forma definida, porém, evidenciando sempre ser
Com a imagem do caminhão já montada, ou seja, os quatro quadran- um refl exo.
tes, logotipos, faróis e pára-brisas, vamos iniciar o processo de finali- Com essas imagens em mãos finalizamos, então, o nosso trabalho.
zação com o fundo. A nossa idéia é termos uma situação noturna com O resultado se comprova nas imagens que ilustram as duas partes
um horizonte montanhoso e um clima que nos remete a historia em deste artigo.

CONCLUSÃO
Não se produzem boas montagens sem bons exemplares (capturas ori-
ginais); e também não se obtêm resultados finais de alto nível sem um
apurado preparo e estudo prévios, e, claro, domino de nossa maior
ferramenta digital: o Photoshop!

Sua revista de Photoshop 17


Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

Gerenciando
catálogos no Lightroom
O Adobe Lightroom traz diversas opções para gerenciar catálogos de imagens que vão
ajudar bastante sobretudo aqueles que lidam com grandes volumes de imagens e não
querem perder muito tempo procurando exatamente “aquela” foto ou grupo de fotos.

Este mês vou falar sobre como o Lightroom


gerencia vários catálogos (a antiga “libra-
ry” da versão 1.0). (imag. LR_01)
A partir da versão 1.1, a Adobe possibilitou
a criação de vários e diferentes catálogos
gerenciados pelo Lightroom, o que nos dei-
xa com mais opções práticas. Por exemplo,
podemos dividir a nossa grande biblioteca
de imagens em várias categorias, de forma
mais organizada e rápida, criando um catá-
logo para fotos de moda, outro para publi-
cidade, outro para as fotos pessoais e assim
por diante; ou podemos organizar por perí-
odos de tempo (um para o primeiro semestre
do ano, outro para o segundo semestre...).
Criar novos catálogos é bem fácil, vamos se-
guir os passos abaixo.
imag. LR_01
CRIANDO NOVOS CATÁLOGOS
No menu File, clique em New Catalog,
(imag.LR_02) e uma janela de diálogo se
abre, pedindo nome e localização para o seu
novo catálogo; eu geralmente crio sempre
um subfolder dentro do diretório “Pictures”
de meu computador e escolho um nome fácil,
como “viagens” ou “casamentos”.
imag. LR_03

OBS: O Lightroom cria por padrão um catá-


logo chamado “Lightroom Catalog.lrcat”, o
que não é muito indicativo do seu conteúdo.

Caso algum de seus catálogos já estiver


aberto, o Lightroom vai ser obrigado a fe-
chá-lo para criar um novo; por enquanto, só
imag. LR_04
pode haver um catálogo aberto de cada vez.
Uma caixa de informação aparece e mostra
(sempre em inglês) o que o Lightroom está
fazendo (fechando o catálogo aberto, abrin-
do o novo catálogo etc).
imag. LR_02

18 Photoshop Pro
Após o catálogo atual ser fechado, em alguns janelas de importação do Lightroom, pode-
instantes um novo catálogo vazio é aberto, se escolher quais fotos serão adicionadas ao
já pronto para importar novas imagens. catálogo existente, clicando-se diretamente
Uma maneira alternativa de se criar novos nos thumbnails desse janela. Do lado esquer-
catálogos é abrir o Lightroom com a tecla do, ao alto, aparece o número total de fotos
Option (PC: Alt) pressionada. Uma janela que existem no catálogo a ser importado, se-
se abre antes de carregar o Lightroom, e guido pelos nomes dos folders que contém as
esta nos permite escolher qual dos catálogos imagens. Em “New Photos” (imag.LR_07)
existentes será aberto (imag.LR_03); nesta (fotos novas), a janela mostra quantas das
mesma janela, existe a opção de se criar um novas fotos serão efetivamente importadas.
novo catálogo. Essas fotos podem ser apenas referenciadas
DICA - Use a flexibilidade da Identity Plate
criando nomes descritivos (moda, produtos,
viagens, etc) para cada um dos seus catálo-
gos, facilitando a identificação imediata do
imag. LR_07
seu conteúdo (imag.LR_04).
(não serão movidas nem copiadas fisicamen-
IMPORTANDO CATÁLOGOS te para outra localização), ou, de fato, co-
Uma boa novidade é a capacidade do Li- piadas. A terceira opção que se apresenta,
ghtroom em importar catálogos inteiros “Don´t import new photos” (não importar
(todas as imagens de um outro catálogo novas fotos), serve para que se possa apenas
existente) ou apenas algumas imagens, adi- atualizar os metadados de fotos já existen-
cionando as fotos do catálogo importado, tes no catálogo de destino (aquele que está
com todas as suas modificações, ao catálo- aberto no Lightroom e que vai receber as
go atual. Para importar fotos de outro catá- novas informações).
Adobe Photoshop
® ®

Lightroom
logo, clique em “Import from catalog”, no Na área de fotos existentes, “Replace”
menu File (imag. (imag.LR_08) vai determinar o que fazer

LR_06). A janela com aquelas imagens que estão em ambos
de importação se os catálogos. A primeira opção é “Nothing”
abre, e se a opção O guia completo para fotógrafos digitais
“show preview”
estiver ativa, mos-
tra as fotos a se-
rem importadas.
(im a g .LR _ 0 0 5) Adquira seu exemplar pelo telefone
imag. LR_08
Da mesma forma
que nas outras (nada). A segunda opção é “Metadata and
imag. LR_05 develop settings only” 0800 643 5386 ou pelo site
(só alterar metada-
dos e configurações
www.editoraphotos.com.br
de processamento). A
terceira opção, “Me-
tadata, develop settin-
gs, and negative files”
(metadados, configu-
rações de processa-
mento e arquivos de
imagem) vai substituir
as imagens existentes
pelas importadas, com
todos os metadados e
modificações destas.
As duas opções finais
imag. LR_06
Editora Photos
Sua revista de Photoshop 19
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

são “Preserve old settings as a virtual copy”


(preserve as configurações antigas como có-
pias virtuais), e “Replace non-raw files only
(TIFF, PSD, JPEG)” (substitua somente
arquivos que não sejam RAW), que torna o
processo mais rápido e eficiente.

EXPORTANDO CATÁLOGOS
Em um catálogo aberto, (imag.LR_09)
imagens selecionadas, um folder de ima-
gens, ou uma coleção, podem ser exportadas
como um novo catálogo.
Para que a série de imagens seja exportada,
é preciso clicar na opção “Export as Cata-
log” no menu File (imag.LR_10). Uma ja-
nela de diálogo se abre, e o nome do novo
catálogo e onde vai ser gravado podem ser
definidos. (imag.LR_11) Na parte de baixo imag. LR_09
da janela, (imag.LR_12) o Lightroom mos-
tra quantas fotos e quantas cópias virtuais
estão sendo exportadas. Três opções estão
disponíveis; “Export selected photos only”
(exportar somente as fotos selecionadas)
cria um novo catálogo apenas com aquelas
fotos selecionadas; “Export negative files”
(exportar os arquivos de imagens) vai ex-
portar a base de dados incluindo suas ima-
gens RAW, DNG, TIFF, PSD e JPEG; com
esta opção desligada, o Lightroom exporta
a base de dados mas não as imagens, e vai
apenas referenciá-las, sem as copiar para
um novo local.
Por fim, “Include available previews” (in- imag. LR_11
cluir as visualizações disponíveis) permite
a exportação dos previews, caso já tenham
sido criados pelo Lightroom.
É bom que se enfatize que, tanto exportar imag. LR_10
as imagens (chamadas “negativos” pelo
Lightroom), quanto exportar os previews,
pode criar um catálogo bem maior e mais
pesado, tornando a operação bem mais de-
morada.
Se a intenção for apenas a de escolher ou se-
lecionar aquelas imagens em outro compu-
tador (um notebook, por exemplo), é melhor
não exportar as imagens, apenas os seus.
previews. imag. LR_12

Aproveite a maior versatilidade dos vários


catálogos e use o Lightroom de forma mais
eficiente e profissional!

20 Photoshop Pro
Um é pouco!
Dois é bom!
Três é demais!
Que tal,

6
Alexandre Keese Simone Belém

Alexandre Barrichello Marcos Kim

estrelas?
No maior evento
de Photoshop
Clicio Barroso do Norte-Nordeste. Altair Hoppe

29 de Outubro a 01 de Novembro
Hotel Sagres•Belém.Pa•Brasil
(91) 3225-1686•www.photoshoppara.com.br
Patrocínio Apoio Agência Oficial Realização
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

Uma parte importante do meu trabalho é criar utilizando


montagens digitais. Mas sempre evito que os efeitos ga-
nhem maior destaque do que o assunto principal.
Neste studio pro, eu precisava criar uma imagem na qual a
atriz Ana Paula Arósio estivesse inserida no contexto histó-
rico da minissérie Mad Maria, da TV Globo, já que esta foi
22 Photoshop Pro ambientada na passagem do século XIX para o XX.
Por Antonio
Por Carlos
Alexandre Espilotro
Keese | espilotro@ajato.com.br
| alekeese@photopro.com.br

ESBOÇO A FOTO DA ANA PAULA ARÓSIO


Começo fazendo um esboço a lápis, o qual será digitalizado depois; às Escolho uma foto, entre tantas enviadas da maravilhosa Ana Paula
vezes, faço o processo diretamente no Mac usando uma tablet. Arósio, e faço uma limpeza básica na imagem. Nesta fase, elimino su-
jeiras, riscos e todo tipo de interferências. Para isso, uso basicamente
Filter > Noise > Dust & Scratchet e o Healing Brush. Deixo para de-
pois o acerto de luz e cor.

Dica: Faço uma montagem rápida com todos os elementos para


ver o conjunto. A pior coisa que existe é estar perto da finalização
do trabalho e perceber, por exemplo, que luz e a proporção não ETAPA 4: MOLDURA
estão em perfeita harmonia. Hora de partir para a montagem. Abro um novo arquivo com as
dimensões e resolução que serão usadas no programa de paginação.

BUSCANDO ELEMENTOS
Busco em bancos de imagens os elementos que usarei na montagem:
um vaso com flores e uma moldura. A princípio, tinha em mente uma
moldura retangular, mas, navegando pela Web, achei uma moldura
oval que imediatamente identifiquei com o clima imaginado.

Dica: Aproveite passeios sem compromisso para formar seus pró-


prios bancos de imagens. Por exemplo, fotos de portas, janelas,
céu, paredes etc. Isso pode ser feito com uma máquina digital
portátil com boa resolução e os olhos atentos no dia-a-dia.

Sua revista de Photoshop 23


Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

Esse processo pode ser feito simplesmente com o filtro Extract ou


qualquer outro filtro que trabalhe com recorte.

ETAPA 6
Agora que tenho todos os elementos em um único arquivo, vou traba-
lhar nos ajustes de cor e luz.
É preciso dar uma unidade em tudo, para obter um resultado natural.
Crio um layer para ajustes utilizando Curves e reduzo o tom esverde-
ado para manter a composição em tons mais quentes. Na atriz, em
especial, ainda falta um “grand finale” para que essa foto tenha sido
feita há 100 anos: duplico o layer e tiro um pouco da cor, deixando a
imagem quase em preto e branco utilizando o Hue / Saturation. Ainda
com esse layer selecionado, faço uma máscara para deixar em desta-
que o tom amarelo do lenço. Em um novo layer, através do Blending
Options, crio umas ranhuras e uma textura que tenha um aspecto de
bolor para aplicar na superfície da foto, perto da borda da moldura.

Dica: vou sempre trabalhando com o achatamento dos layers sem


perder os mesmos. Com o option apertado faço um Merge Visible.

ETAPA 7: FINALIZAÇÃO DO TRABALHO


Para finalização, uso Curves > Image > Adjustments > Curves; esta
Vamos falar primeiro da moldura: uso a moldura ovalada que com- curva vai permitir que eu trabalhe cada canal (vermelho, verde ou
prei no banco de imagens e crio uma espessura utilizando o Blendings azul). Isto vai deixar a imagem muito mais agradável de se ver.
Options. Com isso, destaco o brilho e crio refinamento no acabamen- E está pronto: um antigo aparador, com vaso com flores, tendo ao fun-
to da moldura, valorizando o encaixe da foto. do o quadro da belíssima atriz Ana Paula Arósio. Tudo muito natural
A imagem da atriz, que já foi manipulada na etapa 2, agora será en- e belo, dentro da proposta do projeto.
caixada na moldura.

ETAPA 5: DETALHES
Vamos nos atentar agora para alguns detalhes (elementos) da imagem,
como o vaso com flores - como no esboço tenho o vaso em primeiro
plano, vou ter que dividir a imagem em dois planos: vaso e fundo.

24 Photoshop Pro
Por Antonio
Por Carlos
Alexandre Espilotro
Keese | espilotro@ajato.com.br
| alekeese@photopro.com.br

Dicas adicionais

1.Meus layers são sempre nomeados com cuidado. Isso sempre


facilita etapas posteriores do trabalho.

2. O melhor do Photoshop CS3 é o recurso Smart objects > Con-


vert to smart object. Agora, todos os passos são editáveis.

3. Como meu trabalho é sempre impresso, mantenho o proof color


selecionado. Não gosto de surpresas quando converto de RGB
para CMYK.

4. Trabalho com cautela para o efeito sair natural (sempre diga


isso aos clientes).

5. Importante: dedique um bom tempo no planejamento para ob-


ter o melhor resultado final.

UMA SAGA NA AMAZÔNIA


Capa do livro Uma saga Amazônica, Ed. Globo, baseado na minissérie
Mad Maria da TV Globo, na qual saiu a imagem da Ana Paula Arósio.
Conheça mais trabalhos: http://www.flickr.com/photos/espilotro/
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Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

Qual utilizar?
Clone Stamp ou Healing Brush

E
xistem várias formas de limpar uma imagem e corrigir algo indesejável.
Quando se pensa em qual ferramenta utilizar, a primeira que vem em
nossa cabeça é o famoso carimbo (Clone Stamp tool). Mas, com
o surgimento do Healing Brush,
ou Band-Aid, muitos usuários de
Photoshop ficaram em dúvida sobre
a escolha da ferramenta correta,
já que as duas fazem um trabalho
semelhante!
Neste artigo, vou mostrar o
momento certo de usar o carimbo
e o Healing brush, apontando as
características de cada uma.

26 Photoshop Pro
Por Felipe Zacharias | felipe@photopro.com.br

A ferramenta Clone Stamp / Carimbo copia os pixels de uma área da Agora, determine o ponto de origem clicando na área que deseja copiar
imagem para outra parte da mesma imagem ou até para outro arqui- pressionando a tecla Option (PC: Alt), em seguida, clique no local em
vo. Já a ferramenta Healing Brush, semelhante ao carimbo, vai permi- que deseja alterar os pixels.
tir copiar informações de uma área para outra, preservando a textura
do local de origem e a luminosidade do local de destino.

USANDO O CLONE STAMP TOOL


1 (CARIMBO)

Com a ferramenta do carimbo selecionada, escolha um tamanho para


o brush. Determine o ponto de origem clicando na parte que deseja
copiar, mantendo a tecla Option (PC: Alt) pressionada. Na seqüência,
clique no local que deseja alterar. Nesse momento, as informações
são copiadas da área determinada no primeiro clique para a região
subseqüente, como pode ser visto nas figuras abaixo.

Note que o resultado preserva as informações de luminosidade e som-


bras e troca somente a textura.

Note que os pixels foram literalmente transferidos de um ponto para


outro na imagem.

3 CONCLUSÃO

Nesta imagem posso utilizar as duas ferramentas para remover as


pintas do dálmata e também os elementos em primeiro plano, mas
USANDO O HEALING BRUSH
2 (BAND-AID) temos analisar qual ferramenta seria mais adequada.
Nas pintas do dálmata existe muita diferença de luminosidade, textu-
ra do pêlo e sombras. Para preservar essas características, utilizei a
Selecione a ferramenta Healing brush e determine o tamanho do brush, ferramenta Healing Brush. Já no elemento que está em primeiro plano,
o que definirá a quantidade de informação que será copiada. usei o Clone Stamp, pois tinha que copiar literalmente os pixels de uma
Esta ferramenta leva a textura para o local copiado, preservando a parte da imagem e colar do outro lado.
luminosidade original. Portanto, sempre escolha uma área que tenha
uma textura semelhante à do local onde será aplicada a referência para Espero ter ajudado vocês a decidir quando utilizar o Clone stamp ou o
obter um resultado de um pixel perfeito, sem marcas na imagem. Healing brush. E mandem sugestões para novos artigos nesta seção.

Sua revista de Photoshop 27


Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

Plug-in Suite 3
onOne Software lança pacote reunindo alguns
de seus mais famosos aplicativos para edição
de imagens no software Adobe.
A onOne Software está disponibilizando o pacote Plug-in Suite 3, ser usados, edi-
uma suíte para Photoshop que reúne quatro dos principais plug-ins tados ou perso-
da empresa para otimizar alguns processos de edição e tratamento de nalizados.
imagens no aplicativo da Adobe. O Intellihance
Na suíte, você poderá encontrar todas as versões mais recentes do Ge- Pro 4.2, por
nuine Fractal (5), PhotoFrame Pro (3.1), MaskPro (4.1) e Intellihan- fim, suporta
ce Pro (4.2). Também traz vários vídeos de tutoriais para que você engine Univer-
aprenda recursos e obtenha dicas de como tornar seu trabalho mais sal Binary do
ágil utilizando as ferramentas de onOne. Photoshop CS3
O Genuine Fractals 5 é uma solução para redimensionamento de para Macs com
imagens sem que se perca a qualidade nos arquivos. Ele possibilita a chips Intel, e
designers, ilustradores e profissionais de imagens aumentarem suas combina oito
imagens em até 1000% sem que haja perda de sharpness ou detalhes, opções para
utilizando algoritmos de interpolação especiais que suportam diversos ajustes rápidos
tipos de imagens em CMYK. e automáticos em imagens
O MaskPro 4.1, por sua vez, é uma aplicação especial para a criação incluindo settings para ajustes de cores, contraste, sharpening e
de máscaras para recorte de objetos e separação dos mesmos de seus previews para comparação entre diferentes status de edições. Você
fundos, respeitando os padrões de cores, tons e demais itens que inte- pode ainda comparar e imprimir até 25 variações de uma mesma
ragem entre foreground e background. Já o PhotoFrame 3.1 permite imagem, salvar settings para serem reutilizados no futuro ou mesmo
a criação de molduras ao redor das imagens, oferecendo uma série para serem aplicados em imagens ao mesmo tempo.
de efeitos criativos; são mais de 4 mil opções de frames que podem Inf.: www.ononesoftware.com

Photoshop Pará
Usuários do Norte do Brasil recebem mais um evento de Photoshop.
De 29 de outubro a 1º de novembro a cidade de Belém do Pará esta- Photoshop Pro, Alexandre Barrichello, Simone Belém, Marcos Kim
rá recebendo a segunda edição do Photoshop Pará, que reunirá seis e Altair Hoppe.
palestrantes, três dos quais certificados em Photoshop pela Adobe, Inf.: www.photoshoppara.com.br
para mostrar dicas e truques aos usuários de Photoshop da região
Norte do país.
Nos quatro dias de evento, serão mostradas técnicas de ferramentas
para edição de imagens, integração do Photoshop com arquivos de
vídeo digital, recursos de fotografia (tratamento, otimização, efeitos
etc.), entre outros temas.
Organizado pela Paradigma Comunicação, o Photoshop Pará de 2006
contou com 150 participantes. A perspectiva para este ano, segundo
Mario Santana, organizador do evento, não fica atrás.
“No ano passado tivemos três instrutores, neste ano, nossa equipe
subiu para seis. Isto é, são profissionais de qualidade que levarão in-
formações de alto nível para os participantes”, disse.
Alexandre Keese, editor da Revista Photoshop Pro, estará presen-
te ao evento, ao lado de Clicio Barroso, fotógrafo e colaborador da

28 Photoshop Pro
Photoshop Expert Dicas & Truques Por dentro da foto Fotografia Digital Shortcut Conceito Updates Portifólio

Prodígio gaúcho
Quatro anos de experiência com o Photoshop deram a Mateus Loreto uma
projeção que levou o jovem profissional a conquistar várias premiações na 3ª
Mostra de Design e Artes Gráficas em Gramado (RS).

A vida é um escola. E a humildade e a vontade de aprender, ouvir e, Em 2006, Mateus participou de seu primeiro Photoshop Conference.
acima de tudo, trocar experiências são fatores fundamentais para a E, desde então, tem aprimorado suas técnicas, desenvolvendo traba-
atualização, aperfeiçoamento e qualificação profissional. E, para isto, lhos para confecção de catálogos, imagens etc.
não tem idade! O reconhecimento de seu talento veio por um trabalho com imagens
É o que prova o currículo do designer Mateus Loreto, de Caxias do Sul que realizou para uma vinícola gaúcha.
(RS). Frequentador das edições do Photoshop Conference, promovido “Eu havia mostrado um trabalho que tinha feito para a vinícola onde
por Alexandre Keese, diretor da Photoshop Pro, Mateus teve seu pri- minha mãe trabalha e a diretoria me deu carta branca para fazer o
meiro contato com o Photoshop aos 15 anos. trabalho. Desenvolvi a identidade da vinícola e, um dia, vi a propagan-
Até aí, sua trajetória poderia ser a mesma de tantos adolescentes que da do Festival Mundial de Publicidade de Gramado na TV e resolvi
utilizam o aplicativo para extravasar sua criatividade em ilustrações, fazer uma campanha para participar.”
blogs, websites e outros projetos domésticos. Porém, este não foi o Mateus destaca que queria apenas mostrar seu trabalho e que não
caso de Mateus. passava pela sua cabeça receber algum prêmio.
Hoje, com 19 anos, ele se tornou um profissional e, sobretudo, reco- “Saiu a short list do festival, mas meu nome não estava lá. Mas acon-
nhecido pelo mercado. Neste ano, seus trabalhos conquistaram três tece que eu estava inscrito na mostra de design, não no festival. A
prêmios na 3ª Mostra de Design e Artes Gráficas da América Latina, mostra aconteceu em agosto e só percebi que havia sido premiado
evento que ocorreu em paralelo ao Festival Mundial de Publicidade de quando pesquisei meu nome do Google e descobri que havia ganhado
Gramado, também no Rio Grande do Sul; foram um galo da prata na um galo de prata.”
categoria conjunto de rótulos, com a peça “red wine team”, um galo Ao prêmio, sucedeu-se muita alegria, euforia e comemoração. E, já no
de bronze como campanha promocional, e outro galo de bronze no Photoshop Conference 2007, Mateus retornou a São Paulo e recebeu
mérito profissional como designer. os incentivos de palestrantes como Alexandre, Leandro Causo e Pauli-
“Tudo começou com um curso básico que fiz em Caxias do Sul, no qual nho Farias. Então, inscreveu-se novamente no concurso, desta vez nas
conheci o Photoshop 5.5. Na época, comecei a trabalhar em uma loja categorias “Conjunto de rótulos” e “Campanha promocional”.
de fotografia como atendente, na qual havia um departamento digital Visitando o festival, Mateus descobriu suas peças premiadas, que es-
e, lá, o pessoal usava Photoshop”, lembra Mateus. A partir de então, tavam expostas. Novo reconhecimento a este jovem profissional.
seu interesse pelo aplicativo, pela arte digital e pelo tratamento de “E, para surpresa maior ganhei ainda o galo de bronze no mérito pro-
imagens só aumentou. fissional como designer”, diz. “Não me ‘caía a ficha’ de que eu estava
“Eu almoçava rápido para poder ver o pessoal trabalhar e aprender entre os três melhores desig-
um pouco mais. Na realidade, na época, eu sabia pouco mesmo, mas ners da América Latina!”.
com muita força de vontade fui aos poucos aprendendo, até que fui Durante toda esta matéria,
promovido de atendente para editor de imagem. Eu tratava as fotos os leitores da Photoshop
das festas que iam para um dos sites da empresa”, diz. Pro podem ver o talento de
Mateus ainda destaca, com humildade, o apoio de colegas de trabalho, Mateus Loreto através das
que lhe ensinaram muito sobre o Photoshop, como Cristian, a quem imagens que criou - e com
chama de “irmão”. Dois anos depois, Mateus deixou o laboratório e, as quais saiu reconheci-
depois de um período, acabou ingressando na empresa Sirtori e Ver- do de um dos maiores
gani que possui, entre outros clientes, a vinícola Quinta Don Bonifácio, prêmios de Design da
para a qual desenvolveu o trabalho premiado; Mateus também está América Latina.
montando uma agência juntamente com seu amigo Cristian, a DBL
Design e Propaganda. “E tem uma história engraçada sobre quando
comecei em meu novo emprego. Quando fui aprovado na entrevista,
um dos diretores disse que eu começaria a trabalhar na semana que
vem. Mas, pôxa, naquela semana tinha Photoshop Conference!”, re-
lembra, brincando, Mateus.

30 Photoshop Pro
Por Mateus Loreto | mateus@doublepropaganda.com.br

Sua revista de Photoshop 31


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