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Seu início remonta ao início do século, quando a Análise de Balanços tornou-se praticamente
obrigatória em 1915 nos Estados Unidos, quando os banqueiros americanos passaram a solicitar
balanços às empresas tomadoras de empréstimos. Desde lá o sistema bancário é até hoje o seu
principal usuário. Para melhor entendimento, vejamos um retrospecto cronológico do processo:
• 09/02/1895 - o Conselho Executivo da Associação de Bancos de Nova Iorque recomendou a
seus membros que solicitassem balanços aos tomadores de empréstimos;
• 1.900 - surge os primeiros formulários de proposta de créditos que incluía espaço para
balanço;
• 1.919 - Alexander Wall, considerado o pai da análise de balanços, desenvolveu um modelo
de análises de índices;
• 1.925 - Stephen Gilman propôs a análise horizontal;
• 1.930 - surgiu na Du Pont um modelo de análise de rentabilidade (ROI - Return on
Investiment) que decompunha o retorno em margem e giro;
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METODOLOGIA DE ANÁLISE
A Análise de Balanços baseia-se no raciocínio científico, como na maioria das ciências, ou seja,
as decisões obedecem mais ou menos a seguinte seqüência:
Etapas:
Na Medicina, por exemplo, em qualquer exame preliminar, o médico tira a temperatura, pressão,
pulsação etc. Esses são os indicadores (1). O médico compara então cada indicador com um padrão
próprio (2) desenvolvido e aprimorado e, em seguida, ponderando conjuntamente seus indicadores,
elabora suas conclusões (3), mental ou formalmente, transmitindo-as ou não ao paciente de alguma
forma que faz parte de sua técnica de trabalho. Em seguida, toma uma decisão (4), como internar o
paciente, encaminha-lo a outro especialista, receita medicamentos ou simplesmente dizer que está tudo
“OK”.
Assim sendo, aplicamos também na Análise de Balanços o mesmo raciocínio científico, ou seja:
4º - tomam-se decisões.
O analista preocupa-se com as demonstrações financeiras que, por sua vez, precisam
ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece ou não
crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas
dívidas, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente ou
ineficiente, se ira falir ou se continuará operando.
Informações: representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir
reação ou decisão, freqüentemente acompanhada de um efeito-surpresa.
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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE BALANÇOS
ANÁLISE DE RENTABILIDADE
o Retorno Operacional dos Investimentos – ROI
o Análise de Custo/Volume/Lucro e à Curva de Demanda dos produtos de uma
empresa
o Análise da “Alavancagem Financeira”
o Por comparar o custo das diferentes alternativas de capitais de terceiros com o custo
do capital próprio, a análise da “alavancagem financeira” é imprescindível para a decisões de
subscrição de ações e muito recomendável nas decisões de financiamentos de longo prazo.
ANÁLISE PROSPECTIVA
o A Análise de Balanços tradicional detém-se exclusivamente no passado da empresa,
por serem os dados do passado os únicos contidos nas demonstrações. Apenas
modernamente é que se desenvolveram técnicas provisionais na Análise de Balanços.
INFLAÇÃO E BALANÇO
o Em regimes de inflação elevada as demonstrações devem estar apresentadas em
moeda constante.
FORNECEDORES
o O fornecedor de mercadorias precisa conhecer a capacidade de pagamento de seus
clientes, ou seja, a sua liquidez.
CLIENTES (Compradores)
o Raramente o comprador analisa a situação do fornecedor.
BANCOS COMERCIAIS
o O banco comercial, embora dê maior ênfase a aspectos de curto prazo, não relega os
pontos de longo prazo, como a rentabilidade e a capitalização do cliente
BANCOS DE INVESTIMENTOS
o Diferentemente dos bancos comerciais, os de investimentos concedem
financiamentos a um número menor de empresas, porém em um prazo mais longo. Neste
caso, o financiamento concedido depende da situação futura do cliente.
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DIRIGENTES
o Análise de Balanços serve de bússola para o empresário.