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Região dos Lagos ± Estado do Rio de Janeiro
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ANO DE 0
- Resgate do projeto anterior, datado de 0 1.
- Palestra de sensibilização1.
- Diagnóstico da realidade0.
- Elaboração do perfil da comunidade escolar (Etapa não concluída, devido a inúmeras
dificuldades encontradas pela equipe gestora, responsável então pelo levantamento de
dados e registros).
ANO DE 0
- Mudança de metodologia de trabalho, inspirando-se agora na abordagem da pesquisa
participante.
- Formação de grupo de pesquisa, sob coordenação da supervisão escolar, constituído
por representantes dos diversos segmentos: direção, orientação educacional, secretaria,
funcionário administrativo, alunos e responsáveis.
- Definição dos procedimentos básicos e cronograma de ação, envolvendo:
planejamento; seleção de textos para estudo; realização da pesquisa em todas as suas
etapas (levantamento, sistematização e análise de dados); elaboração dos instrumentos
de pesquisa; planejamento e coordenação do momento das Plenárias Comunitárias
referentes ao PPP; elaboração e encaminhamento do texto final, após decisões da
1
Realizada pela Profa. Aparecida de Fátima Tiradentes dos Santos, coordenadora do curso de pós-
graduação da Escola Politécnica da FIOCRUZ ± RJ.
0
Para a coleta de dados foram utilizados como principais técnicas: questionários, entrevista, análise de
documentos.
5
ANO DE 0
- Realização de plenária comunitária para apresentação de resultados sobre os Princípios
Filosóficos e elaboração de texto final, a ser incluído no Volume 0 do PPP: Princípios
Filosóficos e Pedagógicos.
- Reconstituição do grupo de pesquisa, mantendo-se a metodologia adotada.
- Estudo e pesquisa sobre Currículo.
- Palestra sobre Currículo.
ANO DE 0
- Realização de plenária comunitária para apresentação de resultados sobre Currículo.
- Elaboração do Volume 4 do PPP: Currículo: Concepções e Organização.
- Reconstituição do grupo de pesquisa, mantendo-se a metodologia adotada.
- Estudo e pesquisa sobre os temas pedagógicos: Epistemologia, Metodologia,
Avaliação.
- Realização de plenárias comunitárias para apresentação de resultados das pesquisas
sobre os referidos temas.
- Elaboração do Volume 0 do PPP quanto aos Princípios Pedagógicos: Base
Epistemológica; Metodologia da Construção do Conhecimento; Avaliação do Processo
de Construção do Conhecimento.
ANO DE 0 1
- Elaboração de folder com os princípios norteadores do PPP, utilizado como material
de estudo na Semana de Planejamento.
ANO DE 0 11
- Elaboração da versão resumida do PPP.
- Aprofundamento do estudo de temas específicos do PPP.
- Realização de um Congresso de Avaliação.
Realizada pela Profa. Angela Chades, com dissertação de Mestrado/UERJ sobre Currículo.
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NOME
- Colégio Municipal Rui Barbosa
LOCALIZAÇÃO
- Zona urbana
TELEFONE
- (00) 005-400 e (00) 045-455
E-MAIL
- cmruibarbosa@gmail.com
SITE
- ruibarbosa.info
ENTIDADE MANTENEDORA
- Prefeitura Municipal de Cabo Frio
ENDEREÇO
- Rua Rui Barbosa, n.14 ± Centro ± Cabo Frio ± RJ ± CEP 0. -
DECRETO DE CRIAÇÃO
- Portaria nº 1 de 0/ /1 ± DEC-MEC
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CURSO OFERECIDO
- Ensino Médio ± Formação Geral.
ESTRUTURA DO CURSO
- Por série, em (três) anos.
HORÁRIO DE ATENDIMENTO
- O Colégio funciona em turnos:
1º TURNO: : h às 10: h
0º TURNO: 1: h às 1: h
º TURNO: 1:4 h às 00:5 h
CALENDÁRIO ESCOLAR
- Elaborado pela equipe gestora, discutido com a comunidade escolar e encaminhado,
posteriormente, à Secretaria Municipal de Educação para aprovação.
Na última plenária comunitária de 0 , ficou decidido que as turmas passariam a ter 0 alunos, a
começar pelos primeiros anos em 0 1 .
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Ficou decidido pela comunidade escolar que estes critérios devem ser rigorosamente atendidos pela
Direção do Colégio.
- Prevê os dias destinados às férias, aos feriados, ao recesso escolar, aos Conselhos de
Classe, as atividades curriculares, as reuniões pedagógico-administrativas e as plenárias
comunitárias.
ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR
- Os Direitos e Deveres dos alunos encontram-se indicados no Regimento das Escolas
da Rede Municipal.
- No ato da matrícula, os responsáveis dos alunos recebem cópia e assinam um Termo
de Compromisso, com detalhamento das normas disciplinares.
1
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HINO DO COLÉGIO
Bato no peito
Sou cantado em verso e prosa
Tenho orgulho e me chamo
Rui Barbosa, Rui Barbosa.
AS MARCAS DO COLÉGIO
O CMRB é a primeira escola de ensino médio da rede municipal e vem, ao
longo dos tempos, garantindo o reconhecimento da comunidade cabo-friense, em função
da qualidade educativa de seu trabalho e da inserção nas lutas por melhorias na
educação.
Independentemente das mudanças na oferta dos cursos (Formação de
Professores das Séries Iniciais e Contabilidade e, a partir de 1, somente Formação
Geral), a preocupação do Colégio com a formação integral vem contribuindo para que
os alunos se destaquem em diversas áreas profissionais e para que prossigam seus
estudos em níveis superiores, embora não tenha diretamente como propósito a
preparação para o vestibular ou para o mercado de trabalho.
O hino do Colégio nasceu de uma tarefa de Gincana. Seus autores: alunas Mábila Botelho, Patrícia
Antunes e Professor Luís Fernando Batista de Brito (mais conhecido como Babau).
14
O PROCESSO DE CRIAÇÃO
HISTÓRICO DA GESTÃO
1
Lei de número 00 / 0 .
1
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CONSELHO FISCAL
- Os conselheiros participam permanentemente do movimento financeiro, avaliando a
entrada de recursos, o emprego das verbas e emitindo mensalmente parecer sobre os
documentos financeiros do Colégio.
- O Conselho Fiscal é convocado sempre que se fecha o balancete da utilização da verba
mensal enviada pelos governos federal e municipal.
CONSELHO ESCOLAR11
- O Conselho Escolar deve funcionar de maneira permanente, com função e atribuições
bem definidas.
- O Colegiado Escolar é formado por representantes da direção geral, adjunta, dirigentes
( 1), inspeção ou secretário escolar ( 1), supervisão ou coordenação de área ( 1),
orientação educacional ( 1), professores ( 1 de cada área), funcionários ( 1), de alunos
/ CART ( 1 de cada turno), alunos / Grêmio ( 1), responsáveis ( 1 de cada turno).
- As reuniões devem acontecer ordinária e extraordinariamente.
PLENÁRIA COMUNITÁRIA
- Atividades com os seguintes objetivos: deliberar assuntos de interesses gerais e
oportunizar a participação na construção do projeto político-pedagógico.
- Envolve a participação de toda a comunidade escolar (professores, funcionários,
alunos e responsáveis), todos com direito a voz e voto, conforme decisão da plenária
comunitária realizada em / / .
- As plenárias comunitárias ordinárias serão realizadas bimensalmente e as plenárias
extraordinárias acontecerão sempre que necessário.
- Os dias de plenárias comunitárias serão considerados letivos, uma vez que se trata de
efetivo trabalho escolar, com a presença e participação de alunos.
REUNIÃO PEDAGÓGICO-ADMINISTRATIVA
- Atividade com objetivo de discutir assuntos específicos referentes aos aspectos
administrativos e pedagógicos.
- Envolve a participação apenas de professores (docentes e equipe gestora) e de
inspetores de alunos, onde todos têm direito a voz e voto.
- As reuniões pedagógico-administrativas ordinárias serão realizadas bimensalmente e
as reuniões extraordinárias acontecerão sempre que necessário.
- Não serão consideradas atividades letivas, pois não envolve diretamente a participação
de alunos.
11
O processo de discussão do Conselho Escolar iniciou-se em 0 , sendo que em 0 1 não houve
mobilização suficiente, transferindo-se a criação do Conselho Escolar para a primeira Plenária
Comunitária do ano de 0 11.
0
REUNIÃO DE DIREÇÃO
- Participam dessas reuniões: direção geral, direção adjunta e dirigentes dos turnos.
- As reuniões são realizadas quinzenalmente, com os principais objetivos de dar unidade
ao trabalho desta equipe e encaminhar questões administrativas específicas.
REUNIÃO DE ÁREA
- As reuniões são realizadas mensalmente, com 4 horas de duração, em data e horário
combinados junto aos professores da Área.
- Nessas reuniões são tratados assuntos específicos da Área e referentes ao processo
pedagógico como um todo.
- O planejamento das reuniões é elaborado pelos Coordenadores de Área, sendo que o
estudo e a discussão das temáticas do PPP, assim como outras questões pedagógicas
comuns a todos os professores, são combinadas nas reuniões de Supervisão-
Coordenação10.
10
Há um acordo interno de que os Coordenadores de Área serão eleitos pelos seus pares, embora não haja
esta indicação no Regimento Escolar.
Pode concorrer à função de Coordenação tanto o professor estatutário, quanto o professor contratado.
01
COMISSÕES PROVISÓRIAS
- O CMRB tem como prática formar Comissões para discutir com um grupo menor de
pessoas as questões levantadas em Plenárias ou Reuniões.
- A partir do estudo da situação, a Comissão deve apresentar os encaminhamentos
dados, através de um documento base, de forma a sistematizar a proposta.
- Qualquer estudo realizado pelas Comissões deve, antes de seguir sua proposição, ser
analisado, emendado, suprimido e aprovado por todos, em Plenárias Comunitárias.
- Preferencialmente as Comissões são constituídas por representantes de todos os
segmentos da comunidade escolar.
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LIMITES
0) Relacionamento:
- Divisão da escola em dois grupos de professores, faltando consenso para não se
agredirem tanto.
- Falta de abertura de alguns profissionais para ouvir e aceitar opiniões diferentes, raiz
que impede o crescimento, o aparecimento do novo.
- Falta de sensibilidade de alguns profissionais para melhor relacionamento com os
alunos.
- Fofoca que ³rola´
- Falta maior integração entre equipe e professores no estudo de soluções para os
problemas. Detém-se a detalhes dos problemas, não chegando a ponto de encaminhar
soluções.
- Falta de integração, acompanhamento e continuidade no trabalho da secretaria
- Falta maior união e entrosamento entre os funcionários da noite.
- Falta de colaboração de diversos funcionários.
- Falta especificação melhor das funções: ³Muita gente mandando ao mesmo tempo´
- Relação com os pais, dificuldade em atender o pedido dos pais e alunos.
- Pais precisam estar mais presentes
- Postura cultural dos pais e da sociedade de pouca importância e influência dos seus
papéis na participação das questões educacionais na escola
- Falência da educação familiar.
) Área pedagógica
- Aulas sem dinamismo, não compatível com as necessidades do aluno de hoje
- Desconsideração de que o alunos do noturno precisam ser tratados diferentes,
precisam de outra didática
0
- Alguns professores concursados não dão muita atenção aos alunos, como os
professores contratados dão, já que precisam garantir o emprego.
- Alguns professores que não explicam muito bem
- Quadro de professores não sendo fixo, devido aos contratos
- Professores concursados que não dão muita importância à explicação da matéria
- Excesso de professores contratados
- Falta acompanhamento quanto aos conteúdos programáticos desenvolvidos pelos
professores
- Falta mais orientação pedagógica
- Faltam atividades diversificadas
- Dificuldade dos professores na especificação dos conteúdos programáticos nos diários
- Prática da Educação Física fora do turno
4) Área administrativa
- Excesso de reuniões
- Falta de objetividade nas reuniões
- Falta supervisão aos alunos que saem de sala e também aos que vão embora
- Falta maior divulgação dos projetos que a escola desenvolve
- Desrespeito, por parte dos professores, aos prazos na entrega de documentos (diários e
outros documentos) solicitados pela secretaria
- Descumprimento do Regimento escolar. Uso do Regimento de acordo com
conveniências
- Falta de projeto político-pedagógico
- Submissão da escola a política de contratação de professores sem critérios de
qualidade
- muitas faltas dos professores às aulas.
- Salgados da cantina acabam muito cedo
- Alunos não poderem sair do colégio
- Proibição de saída no horário do recreio
- regras de seleção dos alunos não são mais respeitadas
- excesso de alunos, limitar vagas
- horário da saída do turno da noite incompatível com alguns horários de ônibus, que já
não circulam mais
- Horário do intervalo do turno da noite muito pequeno
- Falta organização, disciplina e vontade de mudar
- forma de organização das atividades (gincana, festival, etc) atrapalha mais do que
ajuda
- limitação do aluno na exposição de idéias propostas à Direção
- Ausência de investimento na formação de qualidade para a equipe e corpo docente
- Modo como a ficha dos professores é preenchida
- Interferência da SEME, fazendo com que a autonomia que o Colégio possuía deixe a
desejar
5) Corpo Discente
- Ausência de organização dos alunos através do Grêmio
- Falta de pré-requisitos num grande número de alunos, dificultando a aprendizagem
- Nível dos alunos abaixando a cada ano
-Alunos que chegam ao ensino médio sem base
- falta de perspectivas de futuro nos jovens
- Aluno é limitado em seu conhecimento mais aprofundado, por falta de laboratórios de
pesquisa
- potencialidades dos alunos poderiam ser mais exploradas (Ex: área de música)
0
) Profissionais em geral
- Baixa qualificação profissional em todos os setores, em geral
- Postura profissional arraigada e despreocupada do funcionário público (perfil cultural)
- Descompromisso de alguns profissionais
- Desvalorização salarial do professor
- Contratação de professores atendendo a solicitações políticas
POSSIBILIDADES
1) Posicionamento do Colégio
- vontade de crescer
- Posicionamento político do Colégio. Escola luta por seus ideais
- Espírito de luta dos professores
- Processo democrático observado nas relações
- Compromisso político de alguns profissionais
- Tradição do colégio na formação de cidadania
- Envolvimento dos profissionais e alunos com a escola
- Afetividade demonstrada nas relações
- convívio interno, com os alunos principalmente
- Bom relacionamento entre os funcionários
- Bom relacionamento entre alunos e professor-aluno
- Conhecimento e troca entre alunos e professor-aluno, organização e administração
favorecidos pelo espaço físico reduzido
- Colégio procura os pais para resolver problemas
- Bom grupo de funcionários de apoio
- Professores, equipe e alunos se dispõem a participar nas atividades, se empenham ...
- Desenvolvimento e qualidades dos projetos
- Desenvolvimento de eventos diversos
- Projetos desenvolvidos
- Desenvolvimento de projetos que integram os alunos
- Ser uma escola que atende apenas ao Ensino Médio
- Quantitativo de alunos, poucas turmas
- Ensino muito bom, o que faz com que a escola tenha relacionamento (³nome´)
- Qualidade do ensino muito boa
- Ensino bom, bem elogiado na cidade
- Melhor escola da cidade
- Resgatar o que foi o Rui Barbosa, referência em todos os sentidos e que hoje está
caminhando a passos largos para se tornar apenas mais uma escola municipal
- compra da casa ao lado para não mudar a escola de lugar
- construir o terceiro andar
0) Equipe gestora
- Boa qualidade do trabalho da pesquisa gestora
- Abertura de entendimento por parte da direção aos problemas dos aprofessores e
alunos, passando segurança e demonstrando preocupação, apesar dos impasses
- Direção atenciosa e compreensiva com os funcionários
- Direção atenciosa com os alunos, pronta para ajudar quando precisa
- Direção e dirigente da noite muito boa
- Competência da direção
- Trabalho realizado pelos coordenadores de área
- Inspeção e Supervisão colaboradoras e disponíveis
0
) Corpo docente
- Boa qualidade do trabalho dos professores
- Abertura dos professores à discussão
- Empenho e esforço dos professores
- Professores exemplares
- Professores preocupados não apenas com as disciplinas, mas com a formação da
cidadania
- Profissionais bem qualificados, com boa formação
- Grupo de professores que defendem um projeto político para a educação
- Método de avaliação e metodologia dos professores favorecem o aluno a estudar
- Professores têm boa relação com os alunos dentro e fora da escola
- Metodologia de ensino, no geral
- Professores ensinam muito bem, ajudam aos alunos
-Jeito dos professores explicarem e forma de tratamento com os alunos são ótimas
- Atividades dinâmicas
- Liberdade que o professor tem com relação à metodologia
- Inclusão de disciplinas como Filosofia, Metodologia, Psicologia das Relações
Humanas
4) Corpo discente
- Nível dos alunos
- Alunos (maioria) que trazem uma boa bagagem do ensino Fundamental
- Alunos criativos, inteligentes, tocam instrumentos
- Alunos gostam de estudar neste colégio
- Não há brigas entre os alunos, todos se conhecem ...
- Alunos com grandes talentos para serem revelados.
0
A dimensão filosófica do Projeto Político-Pedagógico diz respeito à dimensão
ideológica do Projeto, ao sentido político que é dado à escola, uma vez que esta não é
um espaço neutro; isto é, todas as suas ações, conscientemente ou não, têm uma
intencionalidade.
Os princípios filosóficos dizem respeito à nossa visão de mundo, às
concepções mais gerais em relação ao projeto de sociedade que queremos, ao papel da
educação e à função social da escola.
PRINCÍPIOS NORTEADORES
Ê 5
*
6+ 7* 8)
+
- Sociedade com característica individualista e, conseqüentemente, violenta. Resposta
coerente com o modelo econômico e político que temos, ou seja, a sociedade capitalista,
que, além da forma de ser da economia, apóia-se em um conjunto de idéias e formas de
agir e pensar para justificar esse sistema.
- Além da competição, da defesa da propriedade privada e da efemeridade das relações,
o individualismo é um dos princípios que sustentam as idéias liberais (gênese do
liberalismo clássico). Considera que o indivíduo tem direitos naturais e que deve ser
respeitado por possuir aptidões e talentos próprios. Segundo as características citadas
1
Visão aparentemente contraditória com outras apresentadas, onde se observa uma visão de
mundo idealista, religiosa e não materialista.
4,
) * )
*
- Em sua relação com a sociedade, a educação pode ser compreendida como redenção,
(papel conservador), como reprodução (papel reprodutor) ou como um meio de
transformação (papel transformador) da sociedade, conforme Luckesi (10).
- A comunidade escolar acredita que o CMRB deve contribuir para a mudança da
sociedade, porque é uma das suas funções básicas.
- Reforçamos que, sozinha, não há possibilidade de a escola efetivar mudanças. A
escola é um espaço privilegiado nesse processo, mas não o único espaço. Nesse caso, o
Colégio precisa contar com muitos outros parceiros (outras instituições e setores da
sociedade, em nível governamental e não-governamental) para realizar ações
transformadoras, desde os que se disponibilizam a colaborar com as dificuldades
decorrentes da precariedade do espaço físico, até os que se envolvem nas suas lutas por
melhorias na educação.
- O Colégio precisa refletir e mudar algumas de suas ações, para que haja maior
coerência entre o discurso e a prática, entre o que diz e o que faz, principalmente após
definir seus princípios filosóficos.
- Para formar o aluno com o perfil acima, os professores devem ter compromisso com a
formação integral do aluno.
*
:
- De acordo com alguns professores, uma das dificuldades que vêm sendo enfrentadas é
a aceitação do conhecimento científico, por parte de alguns alunos, devido acreditarem
que este conhecimento se contrapõe aos seus conhecimentos religiosos, entendidos
como verdades absolutas.
- Como sabemos, os fenômenos que acontecem no mundo podem ser explicados através
de diferentes tipos de conhecimento: senso comum ou popular, religioso, filosófico,
científico.
- O resultado da pesquisa com a comunidade escolar revela que apenas o grupo de
professores indica, em sua maioria, a razão, os conhecimentos científicos para explicar
os fenômenos. Os demais explicam o que acontece no mundo de forma religiosa.
- Reforçamos o aspecto legal: a escola pública é laica, ou seja, não religiosa, está fora
do âmbito religioso.
- O Colégio deve respeitar todas as crenças e religiões e trabalhar com os valores
humanos universais. Deve valorizar o conhecimento científico na explicação dos
fenômenos.
*,
)
;
A gestão democrática é um princípio essencial à própria construção do PPP,
uma vez que este exige o envolvimento de toda a comunidade escolar.
A gestão democrática abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e
financeiras. Exige uma ruptura na prática administrativa não-participativa da escola,
com enfrentamento de problemas históricos. Entende a escola pública como lugar do
debate e do diálogo fundados na reflexão coletiva. Inclui, necessariamente, a ampla
participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões e ações
administrativas e pedagógicas.
- ³A participação mais ampla assegura a transparência nas decisões, fortalece as
pressões para que sejam legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e,
sobretudo, contribui para que sejam contempladas questões que de outra forma não
estariam em cogitação´. (Marques apud Veiga, 1, p. 1).
EPISTEMOLOGA
- A função social da escola é reproduzir / reconstruir os conhecimentos que foram
acumulados ao longo dos tempos pelas sociedades, assim como produzir / construir
novos conhecimentos.
- Se a questão central da escola é o conhecimento, necessariamente precisamos definir
a base epistemológica, que dará sustentação à metodologia e à avaliação.
- Epistemologia, termo nem sempre presente no cotidiano escolar, é a teoria da ciência,
a teoria do conhecimento e da metodologia. (episteme = ciência, conhecimento; logia =
estudo, teoria).
- Como existe uma multiplicidade de visões sobre a ciência, há também várias teorias
epistemológicas.
CIÊNCIA
- De forma sintética, podemos destacar duas visões de ciência:
1) *+*: a ciência é uma verdade absoluta, pronta, acabada, inquestionável,
definitiva, porque já foi comprovada.
0)
:
: a ciência é uma verdade relativa, que pode ser reconstruída, porque é
histórica. Sendo assim, a ciência não é neutra, pois toda ciência traz consigo interesses e
visões de mundo.
- Nossa concepção: a ciência não é neutra; deve servir como instrumento de
compreensão e intervenção na realidade; é uma verdade relativa
CONHECIMENTO
- O conhecimento veio se constituindo de diferentes formas.
1)
* Ê )+*: Predomina o medo e a ³ignorância´ por não saberem o
significado das coisas. Para explicar alguns fenômenos, criam seus deuses. O saber era
repassado através de mitos e alegorias. Surgem os bruxos e feiticeiros.
0) 9
< Ê :) * = ;**
> :
)?: Os
feiticeiros transformam-se em sacerdotes, aliados aos reis e faraós. Surgem, na Grécia,
os primeiros pensadores, que procuram explicações lógicas para os fenômenos. A
Filosofia começa, então, a partir das críticas às crenças religiosas.
5
) 3
+: Teo (=Deus) é a grande fonte de luz que explica o mundo. O
conhecimento está concentrado nas mãos da Igreja, a quem cabia decidir o que era ou
não ³verdade´.
4)
: A chamada modernidade desloca o centro explicativo da natureza, do
mundo, da sociedade do SER para o HOMEM. O homem, com sua razão, se coloca no
lugar do poder divino. Temos a chegada da ciência, que passa a oferecer os meios
técnicos para que o homem se converta em senhor e possuidor da natureza. Essa
revolução separa radicalmente o saber científico dos saberes filosófico e teológico,
considerados não científicos. Como consequência dessa reviravolta ocorre a separação
dos saberes. Quanto mais a ciência avança, mais se especifica, mais se especializa, mais
se fragmenta. Diante da multiplicidade de visões sobre a ciência, nasce, então, a
epistemologia.
O pensamento moderno se reflete na escola até hoje: os conhecimentos são
entendidos e trabalhados de forma fragmentada, os conteúdos divididos em disciplinas,
o professor e o aluno vistos como transmissor e receptor desses conteúdos.
ENSINO
- Durante muito tempo a pedagogia focou o processo de ensino-aprendizagem no
professor, supondo que assim estaria valorizando o conhecimento. O ensino tomou
lugar central e o processo de aprendizagem ficou em segundo plano. Como
conseqüência formamos sujeitos não habituados a participar, a ponto de preferir receber
coisas prontas, ao invés de construí-las.
- Hoje, ao contrário, sabe-se que o processo de ensino deve dialogar com o de
aprendizagem, pois, sem aprendizagem o ensino não se realiza. ³Não há docência, sem
discência´, como nos indica Paulo Freire, em sua Pedagogia da Autonomia.
- Como, enfim, o professor deve ensinar? Opção pelo caminho da construção do
conhecimento e não o da simples reprodução, ou seja, reforçam a teoria interacionista.
- O professor deve ser um incentivador da autonomia científica dos alunos, orientando-
os a pesquisar, a estudar, a criar...
- O professor também é um aprendiz, ou seja, ele também aprende durante o processo
APRENDIZAGEM
- Como o aluno aprende? Respostas mais freqüente: buscando novas informações,
pesquisando, investigando, atualizando-se, interagindo com o mundo; participando das
aulas, dando opiniões baseadas em pesquisas; estabelecendo relações entre o
conhecimento que ele já possui e o conhecimento científico.
- Papel do aluno no processo de ensino-aprendizagem: o aluno deve produzir
conhecimento e não apenas reproduzir; deve comprometer-se com sua aprendizagem;
deve ser protagonista, isto é, sujeito ativo, que usa suas experiências e seus
conhecimentos para resolver as situações.
- Boas situações de aprendizagem são aquelas que partem de situações reais, ou seja, de
problemas que permitam o desenvolvimento de aprendizagens significativas. Se uma
aprendizagem não for significativa, sua aquisição poderá ficar comprometida.
³Significativa porque expressa a categoria da paixão: deixar-se, como sujeito a ser
atravessado por um objeto; por isso, estar envolvido, interessado, ativo, em tudo que
corresponde a sua assimilação´. (ENEM, 0 5, p. 05).
- A aprendizagem significativa traz em si uma força política, pois ajuda o aluno a ler a
realidade e possibilita que ele faça / refaça a sua própria história. Contribui, enfim, para
que o aluno faça a passagem de um nível de consciência ingênua para o estágio de
consciência crítica.
- Possíveis causas da não aprendizagem: falta de concentração, disciplina, atenção, de
troca com colegas e professores.
CONTEÚDOS
- Os chamados de conteúdos de ensino ocupam lugar de relevância na vida escolar,
porém, nem sempre são entendidos numa relação direta com a epistemologia.
- Encontrarmos escolas preocupadas com a listagem de conteúdos a serem trabalhados
nas respectivas disciplinas, sem antes ter definido as concepções de ciência, de
conhecimento, de ensino, de aprendizagem.
- Nossa concepção: conteúdos são conhecimentos e experiências que se leva da escola
para a vida e da vida para a escola.
INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE
- O conhecimento é
*
, ou seja, não é construído de forma fragmentada,
mas sim na interação entre as diversas áreas do conhecimento.
- A partir da década de , a interdisciplinaridade se manifesta, através da consciência
cada vez mais clara de que a fragmentação e a consequente dissociação da teoria com a
prática, vêm fazendo com que o homem se encontre despreparado para enfrentar os
problemas que exigem uma visão globalizada da realidade. (Luck, 0 4, p. 1-14).
- A interdisciplinaridade está indicada nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio
(0 ). ³A interdisciplinaridade, nas suas variadas formas, partirá do princípio de que
todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos (...)´.
- Experiência transdisciplinar no CMRB: Tema Integrador.
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FOCO NO ENSINO FOCO NA APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO Verdade absoluta, pronta, Provisório e relativo; base histórica,
acabada. Leva à alienação. interdisciplinar. Leva à visão crítica.
ENSINO Reprodução de conceitos; Produção de conhecimento; processo
acúmulo quantitativo de dinâmico.
informações.
APRENDIZAGEM É externa ao sujeito; depende É resultado da interação sujeito-
das capacidades inatas. objeto; construído a partir de
hipóteses, daí a importância do erro.
PROFESSOR Papel principal, centro do Mediador; problematizador;
processo; transmissor de orientador, organizador de situações-
conhecimentos; aula expositiva; problema; estimula o aluno a levantar
apelo à memorização, ao hipóteses; ³animador de inteligência´.
treinamento, à repetição.
ALUNO Sujeito dependente, passivo, Protagonista; sujeito ativo; centro do
alienado; aprende sem intervir; processo educativo; construtor de
mero reprodutor; deve treinar conhecimento; pesquisador.
bastante para fixar o que
aprendeu.
PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS
- Toda ação do professor se baseia em teorias, mesmo quando ele não tem consciência
delas.
- A ciência é uma ³verdade´ relativa, histórica, pode ser reconstruída (concepção
dialética).
- Diferentes tipos de conhecimento perpassam o cotidiano escolar, mas a grande
finalidade da escola é construir / reconstruir o conhecimento científico, de forma crítica
e reflexiva, ou seja, aliado ao conhecimento filosófico.
- O conhecimento é entendido numa perspectiva inter e transdisciplinar.
- Opção pela teoria interacionista / sociointeracionista: o conhecimento constitui-se na
ação e interação do sujeito com o mundo, ou seja, é uma construção histórica e social..
- O conhecimento não provém somente dos objetos externos, nem somente do sujeito,
mas da interação entre sujeito e objeto.
- Quebra de paradigma: foco na produção do conhecimento e não mais na simples
reprodução.
- O ensino é um processo dinâmico, que envolve situações problematizadoras.
- A aprendizagem é construída através de hipóteses levantadas pelo aluno.
- O erro é interpretado como algo inerente ao processo de aprendizagem.
- Ênfase na aprendizagem por compreensão: formação de conceitos mediante operação
intelectual, não por associação.
- Busca permanente da aprendizagem significativa.
- O professor tem um papel importante, mas não central, na construção do
conhecimento. É um mediador, um problematizador. O aluno é o protagonista do
processo.
- A aprendizagem depende da consciência do ³querer aprender´.
- Conteúdos são conhecimentos e experiências que se leva da vida para a escola e da
escola para a vida.
- Os conteúdos selecionados devem ser fundamentais para a intervenção no mundo.
- As Salas de Informática e de Leitura são importantes espaços facilitadores da
aprendizagem.
4
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- Aprender fazendo
- Experiências
- Pesquisa
- Trabalho em grupo
) *
*
- Supervalorização da técnica e dos recursos
- Tecnologia educacional
- Organização eficiente
4) Ê
99
- Relação dialógica
- Compreensão, reflexão, crítica
- Grupo de discussão
- Problematização
- Contra a educação ³bancária´
5) Ê
99 ;
- Vivência grupal
- Autogestão
- Negação de toda forma de repressão e autoritarismo
- Autonomia crescente
- Vivências democráticas ± aprendizagem na escola
- Discussão coletiva, assembléia, plenária, grêmio estudantil...
) Ê
99 A
* B
*
- Resgate dos conteúdos
- Saber articulado à realidade
- Aplicação crítica
- Metodologia dialética
- Professor mediador
- Pesquisa
- Exposição dialogada
CONCEPÇÕES
- Entendemos como metodologia, em seu sentido geral, o conjunto de ações, condições
e procedimentos usados intencionalmente para que os objetivos sejam alcançados.
- Metodologia = caminho a seguir para se alcançar um fim, diferenciando-se do ):
* , que possui uma visão mais unilateral e restrita do processo pedagógico.
41
TIPOS
- Adotamos a classificação de metodologia do autor Celso Vasconcellos (10):
1)
9C*+: baseada na compreensão de ensino como transmissão /
reprodução do conhecimento.
0)
9
:
: baseada na concepção de ensino como construção /
produção do conhecimento pelo sujeito, na sua relação com os outros e com o mundo.
- Tomamos como referência a segunda concepção, em função de nossa base
epistemológica.
- A metodologia dialética pressupõe momentos na construção do conhecimento:
síncrese, análise e síntese, movimentos que vão da ação à compreensão e da
compreensão à ação, buscando a permanente articulação da teoria com a prática.
TÉCNICAS OU PROCEDIMENTOS
- A técnica (= a forma) não pode prevalecer ao conteúdo.
- A
* deve ser para atividades que envolvam *
.
- Preferencialmente as técnicas ou procedimentos devem ser planejadas coletivamente
pelos professores, por ocasião da elaboração do planejamento anual, ou outro momento.
15
Estas técnicas correspondem às mais utilizadas pelos professores do CMRB, conforme indicado na
pesquisa do PPP. No PPP Versão Integral / Volume 0 e no manual de Orientações para a Apresentação de
Trabalho Escolar, consta a descrição dessas e de outras técnicas.
1
Todo o detalhamento sobre Pesquisa (definições, tipos, instrumentos, etc) encontra-se no manual de
Orientações para a Apresentação de Trabalho Escolar e no Volume 0 do PPP.
44
RECURSOS
- Uso de diferentes recursos mobilizadores da aprendizagem, tais como: DVD;
datashow; slides; transparências; jogos didáticos; cartazes; retro-projetor; gravuras; etc.
- Atenção para os cuidados necessários na utilização dos recursos, inclusive com o
exagero (excesso) nessa utilização.
- Utilização dos procedimentos e recursos disponíveis na Sala de Leitura e Sala de
Informática.
%ù (!
CONCEPÇÕES
- Tudo que está ligado a uma nova forma de avaliar está ligado a uma nova forma de ver
a escola.
- Para colocar em prática as propostas indicadas ao longo do processo de construção do
PPP, necessitamos de um modelo de escola de tempo integral. Esta deve continuar
sendo uma das nossas lutas permanentes.
- Falar de avaliação é, sobretudo, falar de objetivos, desde os mais amplos, aqui
chamados de objetivos educacionais, referentes aos princípios filosóficos, até os
denominados objetivos específicos, incluídos no plano anual do professor.
- A função diagnóstica da avaliação, tratada por Luckesi (1) é ressaltada nos
resultados. O objetivo da avaliação não é simplesmente verificar se o aluno aprendeu ou
não, mas conhecer, determinar as causas da não-aprendizagem para nelas interferir.
Diagnóstico não é só levantamento de dados, é reorientação a partir de. A avaliação
serve, portanto, para que alunos e professores possam refletir sobre o processo de ensino
e aprendizagem e melhor compreender a realidade.
- Avaliação como prática de investigação: pressupõe a interrogação constante, exigindo
dos professores que ³se tornem cada dia mais capazes de investigar sua própria prática
para formular µrespostas possíveis¶ aos problemas urgentes, entendendo que sempre
podem ser aperfeiçoadas´.
- Avaliação democrática: imersa numa pedagogia inclusiva. Embora os conceitos de
avaliação seletiva, classificatória e hierarquizada e as práticas deles decorrentes sejam
criticados, ainda predomina em nossa sociedade uma escola que seleciona, classifica e
hierarquiza saberes e pessoas.
- Dar voz a todos os envolvidos no processo de avaliação é um dos primeiros passos a
serem dados. Para isso, no CMRB, além dos alunos serem avaliados pelos professores
individualmente, no momento do Conselho de Classe, são analisados pelo coletivo de
professores, incluindo aí a equipe gestora.
- A avaliação é de responsabilidade do coletivo escolar e se traduz na interação dos
sujeitos participantes, no acompanhamento e no reconhecimento de seus avanços e
limites.
- Avaliação como processo de negociação: decorrente das ações assumidas pelos
profissionais, alunos e suas famílias, ³que analisam sugestões, apresentam soluções,
discutem responsabilidades e procedem aos encaminhamentos necessários´. O caminho
4
da negociação será construído e reconstruído no dia a dia, à medida que o grupo for
avançando na compreensão de que, nesse processo todos são co-responsáveis´.
(Andrade, 1: ).
- Em sala de aula, a avaliação como processo de negociação se efetiva quando o
professor combina com os alunos todos os critérios que serão adotados, desde os
objetivos (para que avaliar) e instrumentos (como avaliar) até os prazos, valores de
pontuação, correção, etc, e também quando conversa e reflete com os alunos sobre os
resultados obtidos, individualmente e/ou na turma.
- Como deveria ser a avaliação no CMRB? Estar voltada para a pesquisa, para o diálogo
e a busca de autonomia.
- O alto índice por esta opção apresenta coerência com a metodologia da construção do
conhecimento, que coloca a pesquisa como centro. Significa, portanto, que a pesquisa
tanto será tomada como caminho metodológico, quanto será utilizada como um dos
principais instrumentos de avaliação.
- O diálogo e a busca de autonomia também se constituem em elementos da base
epistemológica e metodológica. Lembramos que o diálogo está no centro do processo de
ensino-aprendizagem e, consecutivamente, no centro do processo de avaliação.
- O diálogo substitui a postura unilateral, unívoca, de natureza excludente, pela
orientação que considera a lógica do outro e as tantas diferenças que perpassam a sala
de aula. O diálogo não elimina o confronto e o conflito, pois os entende como
fundamentais às mudanças, mas faz deles um exercício de respeito mútuo.
- A LDB, em seu artigo 04, inciso V, trata dos critérios de avaliação, sendo o primeiro
deles: ³avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
os de eventuais provas finais´.
- Ao avaliar, o professor deve levar em consideração os aspectos cognitivos e sócio-
afetivos, reportando-se à concepção de aluno como sujeito integral, conforme indicam
os princípios filosóficos. De forma mais objetiva, deve considerar o interesse, a
participação, o relacionamento, dentre outros aspectos qualitativos.
- A avaliação deve ser realizada permanentemente e feita por acumulação, no sentido de
se acompanhar o desenvolvimento do aluno, seus avanços e dificuldades, ou seja, a
avaliação não deve ser fragmentada ou realizada apenas em momentos pontuais. Os
resultados do processo devem prevalecer sobre os resultados finais.
- Consideramos importante desconstruir a valorização maior que é dada ao resultado
final da avaliação, ou seja, às notas e não ao próprio conhecimento e à aprendizagem.
4
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Os mais usados no RB1: prova dissertativa, trabalho em grupo, prova objetiva,
seminário, teste, atividade de pesquisa, auto-avaliação, portfólio, prova de consulta e
prova em dupla (menor quantidade)
- Como deveria ser a avaliação no CMRB? Opção pela prova integrada.
- Auto-avaliação de alunos: deve ser feita, pois o aluno precisa saber em que mudar e
também porque também faz parte do processo.
- Auto-avaliação de professores: praticamente não é feita, necessitando atenção a esse
respeito.
1
Cada professor recebeu um DVD com a entrevista.
1
De acordo com as respostas da pesquisa / PPP.
4
AVALIAÇÃO EXTERNA
- Os alunos, assim como o Colégio como um todo, passam pelo processo de avaliação
externa, através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
- Há indicativo01 de que qualquer forma de avaliação externa de professores e
funcionários deve ter respaldo da equipe gestora e ser de conhecimento do profissional
avaliado.
ENEM
- Embora se perceba uma visão mercantilista no processo de avaliação do ENEM, não
há incompatibilidade em seus princípios epistemológicos e metodológicos, com os
princípios do CMRB.
- Da mesma forma como o propósito principal do CMRB não é preparar diretamente
para o vestibular, também não o é para o ENEM.
- Cabe aos professores tomarem conhecimento da fundamentação teórico-metodológica
do ENEM, podendo utilizar questões das provas do ENEM em suas avaliações.
- Os alunos têm se destacado positivamente nos resultados do ENEM.
1
Todos os encaminhamentos devem ser 9*
*, para efeito de tomada de decisões futuras.
0
O Congresso está previsto para ser realizado em março de 0 11.
01
Deliberado em reunião de equipe gestora em 0 , mas necessitando ser apreciado pela comunidade
escolar e só então ser incluído no PPP.
4
%$ ' .
CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS
- O Conselho de Classe constitui um dos importantes canais capazes de viabilizar a
participação democrática na escola.
- O Conselho de Classe é um espaço privilegiado na organização do trabalho escolar,
uma vez que oferece oportunidade para a redefinição das práticas pedagógico-
educativas e administrativas. Neste sentido não deve estar centrado apenas na avaliação
dos alunos.
- O Conselho de Classe é um órgão colegiado que pode trazer conflitos de interesses e
competências, o que deve ser entendido como fator importante para o crescimento dos
profissionais e dos discentes.
- A avaliação qualitativa deve ser considerada tanto quanto a quantitativa, em todas as
dimensões e aspectos avaliados, procurando romper com a dicotomia quantidade X
qualidade.
- O Conselho de Classe não pode anular a proposta de dialeticidade da avaliação, ou
seja, não pode ter caráter estático, classificatório, centrado apenas no processo formal de
ensino-aprendizagem, nem ser entendido como um momento final (mesmo o Conselho
Final) do processo avaliativo. A avaliação é um processo dinâmico, onde o Conselho de
Classe é apenas um momento.
- O resultado do Conselho de Classe deve ser aproveitado como auto-avaliação,
indicando possibilidades de mudanças por parte do aluno, da turma, dos professores, da
equipe gestora.
- A preparação para o Conselho de Classe deve envolver alunos e professores na
reflexão e análise do que se passa em sua turma, na escola como um todo e, em
particular, em seu desempenho individual.
- Os resultados dos Conselhos de Classe não podem ser entendidos como conclusivos,
mas levar a se pensar nas causas e encaminhamentos para melhores resultados.
- As determinações burocráticas inerentes ao momento do Conselho de Classe devem
facilitar a sua organização e não funcionar como normalização de condutas,
sobrepondo-se aos princípios pedagógico-educativos.
51
GERAIS
- Articular as dimensões pedagógicas, educativas e administrativas;
- Pensar a prática educativa como um todo e como processo;
- Dinamizar o processo de avaliação por intermédio das análises múltiplas de seus
participantes;
- Ouvir os representantes dos vários segmentos para melhor conhecimento do aluno, sob
diferentes ângulos;
- Facilitar e ampliar as relações mútuas entre professores e alunos;
- Analisar e debater sobre o desenvolvimento das turmas e dos alunos individualmente;
- Refletir sobre as metodologias e os critérios e instrumentos de avaliação que
interferiram nos resultados obtidos;
- Encaminhar procedimentos para superação das dificuldades constatadas.
ESPECÍFICOS
- Conhecer as turmas e alunos, de forma mais minuciosa;
- Identificar necessidades de reformulações mais imediatas nas práticas pedagógico-
educativas e administrativas.
- Sugerir soluções alternativas para as dificuldades apresentadas.
- Avaliar os encaminhamentos do Conselho anterior;
- Identificar os progressos e mudanças das turmas e alunos;
- Decidir sobre a promoção dos alunos;
DINÂMICA DOS CONSELHOS DE CLASSE
%; ""
experiências dos alunos, como forma de dar voz às culturas silenciadas das camadas
populares.
- Nesse mesmo período, surgem modificações na relação entre os conteúdos e às
disciplinas curriculares. Da justaposição de disciplinas diversas, chegamos à perspectiva
interdisciplinar, numa tentativa de superação da fragmentação do conhecimento,
chegando à proposta transdisciplinar, que prevê a integração global das várias ciências.
1)
*
*
- Justaposição de disciplinas diversas mais ou menos próximas no campo do
conhecimento.
- No sistema multidisciplinar uma gama de disciplinas são propostas simultaneamente
para estudar um objeto sem que apareçam as relações entre elas.
- No sistema pluridisciplinar justapõem-se disciplinas situadas no mesmo nível
hierárquico de modo a que se estabeleçam relações entre elas´.
0)
*
- Inter-relacionamento explícito e direto entre as disciplinas todas. Tentativa de
superação de um processo histórico de abstração do conhecimento que culmina com a
total desarticulação do saber.
- A exigência interdisciplinar impõe a cada disciplina que transcenda sua especialidade
formando consciência de seus próprios limites para acolher as contribuições de outras
disciplinas.
- A interdisciplinaridade provoca trocas generalizadas de informações e de críticas,
amplia a formação geral e questiona a acomodação dos pressupostos implícitos em cada
área, fortalecendo o trabalho de equipe.
) *
*
- Integração global de várias ciências. Superior à interdisciplinaridade. Não haveria
mais fronteiras sólidas entre as disciplinas.
TIPOS DE CURRÍCULO
1) A
- Planejado oficialmente para ser desenvolvido nas escolas, nas diferentes disciplinas e
séries de um curso. Constam das propostas curriculares das Secretarias de Educação,
dos livros didáticos, das leis e documentos legais.
0) A
)
- Todas as atividades e conteúdos planejados a partir dos documentos legais.
) A
++
55
APRESENTAÇÃO
- O trabalho com ) 9
constitui-se em um eixo de sustentação
transdisciplinar do currículo do CMRB, articulando as três áreas do conhecimento e os
conteúdos de ensino de todas as disciplinas.
- Tem ainda como propósito integrar todas os projetos e atividades desenvolvidas pelo
Colégio, assim como os próprios sujeitos da comunidade escolar.
- O Tema Integrador viabiliza o movimento transdisciplinar, uma vez que perpassa toda
a práxis escolar, formando uma rede de múltiplas relações.
- Experiência de construir o conhecimento de uma nova forma, rompendo com as
barreiras da hierarquização e da compartimentalização dos saberes.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
- Silvio Gallo (1), ao apresentar o paradigma rizomático na organização curricular,
acredita que, na transversalidade, pode ser encontrada uma nova de trânsito possível
entre os inúmeros campos dos saberes.
- Diante das condições atuais, temos como desafio adotar ações alternativas, tais como o
trabalho articulado por um Tema Integrador, que procurem minimizar a
compartimentalização, uma vez que não podemos vencê-la de imediato.
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
- Concepção de construção do conhecimento de acordo com a perspectiva
transdisciplinar;
- Garantir a contextualização dos conhecimentos a serem trabalhados;
- O estudo sobre o tema, sub-temas e/ou categorias afins serão realizados durante todo o
ano, envolvendo o coletivo da escola.
- A pesquisa deve ser entendida como principal geradora da autonomia científica dos
alunos e da formação permanente dos professores;
- Preocupação, por parte dos professores, em articulação o Tema Integrador aos
conteúdos de ensino, em suas respectivas disciplinas.
- Todos os Projetos e Atividades desenvolvidas pelo Colégio durante este ano letivo
estarão relacionados ao tema integrador: Escrevarte, Festival de Música e de Cinema,
Sala de Arte, Chá Literário, Projetos da Informática, do Clube de Leitura, etc.
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
- A partir da análise das necessidades observadas na realidade sócio-cultural, são
apresentados temas a serem votados pela comunidade escolar. O tema escolhido é,
então, estudado, desdobrando-se em sub-temas e/ou categorias afins.
- Após a seleção do tema serão desenvolvidas as seguintes atividades:
1) Abertura do ano letivo com apresentação do Tema Integrador: mesa redonda com
palestrantes convidados, realizada nos três turnos.
5
PRINCIPAIS ATIVIDADES
1) *
8
) 9
#?
9 4,
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
- O desenvolvimento do trabalho com o Tema Integrador não se esgota ou culmina com
a Mostra ou Gincana. Sequer este momento pode ser entendido como único ou
privilegiado na avaliação do trabalho.
- Será necessária uma observação criteriosa dos aspectos cognitivos e sócio-afetivos,
durante todo o processo.
0- PROGRAMA
Ê(!''"
DIAGNÓSTICO
- Precariedade na formação de profissionais e de alunos.
- Ausência de efetivas políticas públicas de formação profissional, que atendam às
demandas do Colégio.
OBJETIVOS
- Conscientizar os diferentes segmentos da comunidade escolar, para a necessidade de
atualização permanente.
- Socializar experiências e saberes.
- Intervir nas dificuldades observadas no cotidiano escolar.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
- A formação continuada se faz ³no chão´ da escola, em serviço.
- Cabe à escola decidir quais são os melhores meios, os melhores métodos e as melhores
formas de assegurar a formação continuada.
- Valorização do saber acumulado pelos professores e demais sujeitos.
- Os sujeitos envolvidos são entendidos como autores de seu processo formativo.
METODOLOGIA
- Envolve a formação permanente de professores, funcionários, alunos e responsáveis.
- Desdobramento em projetos, planejados de acordo com as necessidades
diagnosticadas.
- Coordenação das atividades: OE e/ou SE e/ou Coordenação de Área.
- Os projetos devem ser apresentados por qualquer membro da comunidade, no prazo de
até um trimestre anterior, para serem apreciados pelos coordenadores.
- No projeto deve constar: o tema, uma breve justificativa, os objetivos, a dinâmica
do(s) encontro(s), cronograma, recursos necessários (humanos e materiais) e referências
bibliográficas.
5
"!"
DIAGNÓSTICO
- Grave dificuldade apresentada pelos alunos, na leitura e escrita.
- Não compreensão do que ³lêem´.
OBJETIVOS
- Intervir na dificuldade de leitura e escrita.
- Envolver a participação do Colégio como um todo no problema diagnosticado.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
- Só existe conhecimento sistematizado através da leitura e da escrita.
- Ler e escrever é um compromisso de todas as disciplinas, de todas as áreas.
METODOLOGIA
- Todos os professores estarão priorizando a leitura de textos, livros, etc e a produção
textual, no processo de construção dos conteúdos curriculares.
- PROJETOS
.1- PROJETOS INSTITUCIONAIS (DO COLÉGIO)
TEMA
+*94, + 4,
79)
JUSTIFICATIVA
- Embora o CMRB se inclua entre as instituições de Ensino Médio que se destacam em
termos de bons resultados, ainda temos como desafio encontrar caminhos para interferir
em situações de não aprendizagem.
- O Projeto Investigação e Intervenção na Dificuldade de Aprendizagem, considera que
as medidas de intervenção devem ser fruto da investigação, através de coleta e análise
de dados, ou seja, pelo viés da pesquisa.
OBJETIVOS
- Identificar as causas que influenciam direta ou indiretamente na não aprendizagem, ou
na aprendizagem insatisfatória.
- Implementar ações de intervenção e mudança no processo de ensino e aprendizagem.
- Favorecer a auto-avaliação, tanto dos professores, quanto dos alunos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- Como o próprio nome indica, o Projeto tem como ponto de referência o caminho da
pesquisa investigativa. Esta perspectiva insere-se na prática pedagógica como uma ação
concreta que fomenta a ação coletiva e contribui para a reflexão sobre o fazer
pedagógico-educativo.
- O levantamento de dados será feito através de fichas individuais a serem preenchidas
pelos professores e pelos alunos, contendo hipóteses de causas da dificuldade de
aprendizagem.
- A análise comparativa entre as respostas assinaladas pelos professores e pelo próprio
aluno será utilizada como critério fundamental.
TEMA
4
79)
JUSTIFICATIVA
Como sabemos, a construção do conhecimento se processa de forma diferente
entre os indivíduos, o que significa que alguns estudantes necessitam de um maior
espaço de tempo para essa construção, ou mesmo de um atendimento mais
individualizado.
A atividade de reforço dos conteúdos curriculares, que funciona como uma
espécie de recuperação paralela, não é o único caminho para a intervenção nas
dificuldades, exigindo articulação e planejamento de outras alternativas, mas certamente
é um mecanismo importante que pode auxiliar os alunos na superação de algumas
lacunas no seu processo de aprendizagem.
OBJETIVOS
- Desenvolver práticas pedagógicas que facilitam a aprendizagem;
- Oportunizar o acompanhamento da construção do conhecimento, através de maior
período de tempo e dedicação individualizada;
- Valorizar a formação do aluno-estagiário;
- Suprir deficiências em conteúdos estudados;
- Comprometer o aluno com o seu próprio processo de construção do conhecimento.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A proposta se constitui em momento de estudo, sem ônus aos responsáveis, destinado
aos alunos que se inscreverem.
As disciplinas e conteúdos serão selecionados de acordo com as maiores dificuldades
diagnosticadas, podendo ser desenvolvidos através de diferentes estratégias de aula.
TEMA
.*@ )@
1
JUSTIFICATIVA
- Entendemos que o trabalho com memória possibilitará o conhecimento de um passado
decisivo para o que acontece hoje no Colégio. Nossa proposta não é, portanto, apenas
recuperar experiências e vivências do passado, mas construir o próprio presente.
OBJETIVOS
- Contribuir para a construção do Projeto Político-Pedagógico do Colégio ± Volume ;
1
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- A pesquisa valoriza sobremaneira a história presente e passada, o cotidiano, as
experiências, as histórias de vida, os depoimentos. Ao dar voz a esses múltiplos
narradores, abrimos espaço para diferentes versões sobre o mesmo fato.
- Atividades previstas: Roda de Memória; Encontro dos EX.
- Produção: Volume do PPP; Blog do Projeto; Livro; Caderno dos Veteranos; Caderno
Vida de Professores; Caderno História do Grêmio; Cartão de Memória
TEMA
*
JUSTIFICATIVA
- Diante da permanente constatação das dificuldades apresentadas pelos alunos, no que
se refere à leitura e escrita, apresentamos a proposta de continuidade das Oficinas com
Alunos, especialmente aqueles identificados com sérias dificuldades, assim alunos
considerados ³analfabetos funcionais´.
OBJETIVOS
- Oportunizar avanços no processo de construção da Língua Portuguesa;
- Interferir diretamente nas dificuldades de interpretação e produção de textos, através
de técnicas apropriadas;
- Contribuir para a conscientização do aluno quanto ao compromisso com a sua própria
aprendizagem.
METODOLOGIA
- O caminho metodológico da Oficina Pedagógica justifica-se em função de ser esta um
procedimento de construção do conhecimento, que possibilita, de forma intensa, a
articulação da teoria com a prática, condição indispensável para a formação de
indivíduos autônomos. Para ler e escrever com autonomia, será necessário,
automaticamente, exercitar a leitura e a escrita, ou seja, desenvolver a habilidade de ler
e escrever.
- O planejamento das Oficinas incluirá diferentes técnicas de leitura e produção textual,
dentre os diversos gêneros textuais.
.0- PROJETOS PEDAGÓGICOS
- Cada professor tem autonomia para desenvolver projetos pedagógicos com os alunos,
de preferência em parceria com outros professores, garantindo a interdisciplinaridade e
a contextualização.00
00
Devem ser observadas as orientações específicas para elaboração e desenvolvimento desses projetos.
0
4- ATIVIDADES
9
- Objetivos: apresentar os profissionais; repassar a proposta administrativa e
pedagógico-educacional do CMRB.
- Dinâmica prevista: Hinos (Nacional e do CMRB); apresentação dos setores e
respectivas funções; breve histórico do CMRB; apresentação de slides e/ou filmes com
atividades; apresentação de esquetes pelos alunos.
C
*,Ê
9@9
- Os Coordenadores das três áreas do conhecimento planejarão, junto com os
professores, no máximo excursões pedagógicas por ano.
- Os objetivos da excursão devem estar relacionados aos princípios filosóficos do
Colégio e aos conteúdos curriculares.
- A excursão deve envolver um grupo específico de alunos, sendo de responsabilidade
dos coordenadores e dos professores da área.
*
8
) 9
- Esta atividade articula-se diretamente ao componente curricular Tema Integrador, que
a cada ano aborda uma temática escolhida pela comunidade escolar.
- Objetivos: sustentar e integrar conteúdos curriculares e atividades desenvolvidas pelo
Colégio; oportunizar experiências coletivas, participativas e democráticas; mobilizar a
comunidade escolar para a prática de ações sociais.
8; ;
- Atividade desenvolvida sob responsabilidade da Sala de Leitura, na qual os alunos
apresentam resultados de trabalhos desenvolvidos na disciplina de Literatura,
homenageando um escritor brasileiro escolhido em reunião de área de Códigos e
Linguagens.
- O Chá Literário homenageia o Dia do Livro, por isso é realizado no mês de outubro.
);
*
- Objetivos: Aproximar a tecnologia do cotidiano de sala de aula; estimular a
criatividade na pesquisa e na produção de trabalhos; despertar interesse pelas novas
tecnologias.
- Atividade planejada e desenvolvida pelos MT (Multiplicadores Tecnológicos),
utilizando os recursos da Sala de Informática.
- A Oficina envolverá uma parte teórica, mostrando as várias técnicas existentes para
apresentação de trabalhos e uma parte prática, envolvendo a construção dos alunos.
9* *
- Objetivos: Favorecer a integração dos alunos; incentivar as práticas esportivas;
estimular o trabalho em equipe; contribuir para a socialização, no sentido do respeito a
regras e limites.
- Serão incluídos jogos competitivos de esporte tradicional e jogos populares, como
³Queimado´, por exemplo.
*D
- Realização de Encontro de Ex-Alunos, Ex-Professores e Ex-Funcionários.
- Objetivo: Considerar os ex-participantes do CMRB como co-autores do Projeto
História e Memória.
- Dinâmica do Encontro:
1- Apresentação do Projeto História e Memória do CMRB.
0- Exibição, em slides, de fotos, hino do Colégio, depoimentos de ex-diretores e outros,
show de música e/ou peça de teatro com ex-alunos...
- Coleta de depoimentos e materiais a serem cedidos ou emprestados para o acervo.
*
- Festa tradicional, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar e local.
- Objetivos: Garantir a cultura popular; fortalecer a integração comunitária.
*+
B*
- Objetivos: Despertar a sensibilidade e o gosto musical;
- A partir de Regulamento próprio do CMRB, os alunos podem participar apresentando
músicas criadas por eles, individualmente ou em grupo.
4
*8 *
- Planejamento e confecção do tapete de sal para a festividade comunitária de Corpus
Christi, por parte dos professores de Arte, junto com os alunos.
- A atividade envolve pesquisa, construção coletiva, interação comunitária, superação
de obstáculos, dentre outros.
- Objetivos: Participar diretamente das tradições culturais da cidade; valorizar as
diversas manifestações artísticas e estéticas ligadas ao cotidiano social; contribuir para a
formação integral dos alunos;
)
- Considerado um rito de passagem, o momento da entrega de certificados é valorizado
sobremaneira pelos alunos e familiares.
- A atividade é de responsabilidade da Direção e dos Orientadores Educacionais,
envolvendo diretamente os alunos no planejamento.
5- ÁREAS DO CONHECIMENTO
OBJETIVOS
- Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de
organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão,
comunicação e informação;
- Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas
manifestações específicas;
- A analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando
textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das
manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção;
- Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de
significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade;
- Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a
informações e a outras culturas e grupos sociais;
- Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação, associá-las
aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhe dão suporte e aos problemas que
se propõem solucionar;
- Entender a natureza das tecnologias da informação de diferentes meios de
comunicação, linguagens e códigos bem como a função integradora que elas exercem na
sua relação com as demais tecnologias;
- Entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida, nos
processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;
- Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida.
5
OBJETIVOS
- Compreender as ciências como construção, entendendo como elas se desenvolvem por
acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento
científico com a transformação da sociedade;
- Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das ciências naturais;
- Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a
produção, análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos
e tecnológicos;
- Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais
e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinações de amostras e cálculo de
probabilidades;
- Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados
em gráficos, diagramas ou expressões algébricas realizando previsão de tendências,
interpretações, extrapolações e interpolações;
- Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente
relacionados a contextos sócio econômicos, científicos ou cotidianos, apropriar-se dos
conhecimentos da física, da química e da biologia e aplicar esses conhecimentos para
explicar o funcionamento do mundo natural, executar e avaliar ações de intervenção na
realidade natural;
- Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o aperfeiçoamento
da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;
- Entender a relação entre o desenvolvimento das ciências naturais e o desenvolvimento
tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e
propõem solucionar;
- Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências naturais na sua vida pessoal,
nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;
- Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida;
- Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá-las a
situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
5.- ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
OBJETIVOS
- Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a
identidade própria e dos outros;
- Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nelas
intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os
processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos;
- Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços
físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos político-
sociais, culturais, econômicos e humanos;
- Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e
econômicas, associado-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos
princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania,
à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos;
- DISCIPLINAS
- TEMAS TRANSDISPLINARES
? *)
- Vivemos numa cidade e numa região que tem o Turismo como uma das fontes
econômicas, o que demanda um espírito de responsabilidade comum em conciliar o
crescimento econômico com o equilíbrio ecológico. Nesse sentido, a discussão sobre o
tema Turismo é também de responsabilidade social da escola.
'?)
- Objetivos: Promover educação ambiental, para a defesa e conservação da
biodiversidade e dos recursos naturais da cidade e da região. Reforçar a consciência da
relação meio ambiente e qualidade de vida.
CONTEÚDOS CURRICULARES
- Deve ser feita, sempre que necessário, de forma a favorecer os alunos que apresentam
necessidades educacionais especiais.
- A esses alunos, em particular, deve-se possibilitar a participação integral, efetiva e
bem-sucedida na programação escolar o máximo quanto possível.
- A adaptação curricular segue os parâmetros indicados oficialmente.
MATRIZ CURRICULAR / 0 11
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X ± Sempre presente
Hora-Aula = 45 minutos / Total anual = 5. minutos
Educação Física desenvolvida no contra-turno e demais disciplinas no horário normal de aula.
Ano Letivo com 4 semanas
Componentes não disciplinares: História e Cultura afro-brasileira e indígena, Educação para o
trânsito, Educação sócio-ambiental, Orientações sobre Estatuto da Criança e do Adolescente e
condições e direitos dos idosos.
SALA DE INFORMÁTICA
- A Sala de Informática, de responsabilidade dos Multiplicadores Tecnológicos (MT)
favorece a aprendizagem através do acesso à pesquisa e a novos conhecimentos;
contribui na elaboração e na apresentação de trabalhos (textos, slides, filmes, etc), além
de permitir o acesso a informações sobre cursos, apostilas, universidades, textos de
diversos autores, etc.
- Desenvolve, dentre outras atividades e projetos, Oficinas para Professores e Alunos.
SALA DE LEITURA
- A Sala de Leitura, de responsabilidade dos Dinamizadores favorece a aprendizagem
através da ampliação de conhecimentos e acesso à cultura; através do estímulo à
concentração, à autonomia e à participação.
- É uma experiência de aprender com prazer, através da ³viagem´ pelo livro, além de
auxiliar na interpretação de textos e conteúdos de todas as disciplinas.
BIBLIOTECA
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* (O quê ?)
- Trata-se de um conjunto de temas e sub-temas que serão estudados durante o ano
letivo.
- Devem ser selecionados e organizados a partir dos objetivos.
- Devem ser especificados por trimestre.
- São retirados do planejamento curricular.
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* (Como ?)
- Referem-se à descrição de como o trabalho será desenvolvido.
- Especificam toda a organização de sala de aula e de trabalhos extra-classe.
- Incluem as técnicas de ensino e os recursos utilizados (exposição dialogada, trabalho
individual e em grupo, debate, leitura de livros e textos, exibição de filme com debate,
pesquisa bibliográfica ou de campo, estudo de caso, estudo do meio, aula prática,
dramatização, esquete, excursão, visita, grupos de oposição, painel integrado,
entrevista...).
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ALVES, Nilda e GARCIA, Regina Leite. j Sentido da Escola. RJ: DP & A,1.
ANDRADE, Maria Luiza de Souza. Avaliação: Processo de Negociação. Duque de
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BECKER, Fernando. Epistemologia do Professor. j Cotidiano da Escola. Petrópolis:
Vozes, 0 .
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa.
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LIBÂNEO, José Carlos. jrganização e Gestão da Escola. Teoria e Prática. Goiânia:
Alternativa, 0 4.
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