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Homossinética

O impacto resultante do arranque de um automóvel de motor dianteiro e tração nas


rodas traseiras é amortecido pelo eixo de transmissão, bastante longo, torce
ligeiramente, retornando depois à sua posição original. Nos automóveis de tração
dianteira e nos modelos com motor e tração na traseira, os semieixos transmitem o
movimento, sendo demasiado curtos, não torcem, pelo que o choque é amortecido pôr
cardans existentes em ambas as extremidades do diferencial.
Existem dois tipos de cardans, num deles, uma cruzeta com buchas de borracha está
fixada às forquilhas. A borracha comprimida faz de amortecedor. No segundo tipo,
uma almofada sextavada de borracha absorve o choque da transmissão e permite a
articulação.
Em alguns casos, a elasticidade de almofada de borracha permite ligeiras variações no
comprimento do semieixo, tornando desnecessária a existência da ligação estriada
deslizante. Os cardans que permitem o movimento do volante de direção nos
automóveis de tração dianteira têm de permitir ângulos de 30º , ou mais, entre os
eixos primários e secundários. Neste caso, recorre-se a uniões homocinéticas, ou seja
de velocidade constante, já que as flutuações de velocidade em cardans do tipo
HOOKE, a tais ângulos, não permitiriam uma condução suave. Assim, o eixo
secundário roda, constantemente, à mesma velocidade do eixo motor.

União homocinética Birfield – A união Birfield, que permite velocidades sem flutuações
nos eixos primários e secundários, numa vasta gama de ângulos, pode ser
apresentada como um dos mais bem sucedidos modelos de uniões homocinéticas.
Um dos eixos apresenta, numa das extremidades, uma esfera oca (alojamento
esférico) onde existem seis ranhuras alinhadas com o seu eixo. O outro eixo está unido
por estrias a outra esfera com ranhuras semelhantes e que se aloja no interior da
esfera oca.
Entre estas duas peças encontra-se uma aranha de aço contendo seis esferas, também
de aço, que encaixam em ambos os conjuntos de ranhuras. O movimento é
transmitido de um para outro eixo pôr intermédio das esferas. Quando os eixos saem
do alinhamento devido ao movimento da direção ou da suspensão, as esferas
deslocam-se nas ranhuras.

Em constante busca de melhores condições de conforto e de condução, os fabricantes


passaram a adotar a suspensão independente à frente e, alguns modelos a suspensão
independente atrás. Existem várias disposições de diferencial em que a suspensão é
independente,

Variando estas conforme são motrizes as rodas da


frente ou de trás ou até mesmo conforme o motor
seja montado, longitudinal ou transversalmente.
Se o motor estiver montado paralelamente ao eixo
longitudinal do automóvel, é usual que o diferencial
se encontre entre o motor e a caixa de câmbio de
modo a obter-se um conjunto compacto. Utiliza-se
então o tipo normal de engrenagens cônicas hipoídes,
alojadas, porém, no mesmo cárter da caixa de
cambio.
Com o motor montado transversalmente, o diferencial situa-se paralelo à árvore de
manivelas, sendo utilizadas engrenagens de dentes helicoidais em vez de cônicas.

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