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Adams Auni
Exímio conhecedor dos pendores humanos o professor Rivail, Allan Kardec, preconiza na
obra: O Livro dos Espíritos, quanto à assertiva pergunta e sendo essa como primeva de mais
1000 outras questões de extrema relevância até os dias de hoje: “Que é Deus?”.
Descortinando cada vez mais com o Pentateuco dos espíritos, apresenta Kardec,
organizador dessas questões, uma liberdade de expressão, corroborado pelos espíritos
comunicantes em suas assertivas conclusões.
Na obra magnânima, Evolução em Dois Mundos, datada de 1959, Andre Luiz, espírito de
enorme contribuição ao conhecimento espírita, remonta desde a sua época, temas polêmicos
que ainda hoje a assembléia espírita carece de suporte e equilíbrio ao comentá-los e debatê-los
nas salas de estudos.
Mesmo com inúmeros conteúdos da ciência moderna, com o advento da Física Quântica,
do avanço e conquistas das pesquisas sobre a mente, sua estrutura e seu comportamento, a
conquista da neurociência quanto aos comportamentos cerebrais, os avanços da genética e
biologia, os entendimentos do genoma humano e da citologia profunda , da bioquímica das
emoções, dos neurotransmissores, da inteligência espiritual, do avanço pratico da
nanotecnologia e outros compêndios elucidativos, encontramos espíritas que duvidam de suas
próprias obras e nesse contexto, divergem que esses conteúdos tenham validade.
Einstein, precursor dos conceitos do quanta de energia, mesmo recebendo o prêmio Nobel
por sua descoberta quanto ao efeito fotoelétrico, onde constatou o deslocamento de matéria
sobre uma placa metálica sob o efeito de uma freqüência de “luz”, radiação, tal descoberta
muda o entendimento sobre a luz onde apresenta a dualidade onda e partícula, trazendo a tona
varias contendas cientificas ate hoje sobre o comportamento da matéria, ondulatória e/ou
corpuscular, ainda um grande desafio para entendimento humano.
Reconhecer que em suas estruturas materiais, desde as mais simples para as mais
complexas ocorrem fenômenos quânticos em níveis subatômicos.
Que o que nos parece real é apenas uma ilusão, construída através de informações
decodificadas pelo nosso cérebro e que a todo momentos nos construímos e desconstruímos,
apenas que tal fenômeno ocorre em dimensões extremamente pequenas, por isso, o cérebro
não percebe a intermitência e considera que exista um “continuum”.
Que o espectro de luz, transporta vida em suas escalas vibracionais, que tudo é derivado
de um único elemento e que a variação dessa vibração determina a matéria em seguida.
Que a vida, ao longo dos milhões de anos e milhares de orbes migra e transmigra ao
compasso da sinfonia celestial, pelos maestros construtores, pelos mundos a realizarem a sua
obra.
E que nós, estrutura cada vez mais complexa, reunimos em nós, após milhões de
experiências e vivencias em estágios dos mais variados, condições de autoconhecimento.
O espírito oriundo do Fluido Cósmico é também eterno e perfeito, mas que as suas
estruturas, isto é as formas em que se expressam e suas criações padecem de temporalidade.
Não encontramos ainda todas as respostas para as causas, que também são
conseqüências, efeitos de uma causa antecedente, epifenomenos. Mas já podemos aceitar e
pesquisar sobre o que essas gloriosas criaturas realizam através dos mentores que nos trazem
tanta informação.
Não nos sentimos mais sozinhos, muitas das duvidas da humanidade já podem ser
respondidas.
“Já nos disseram os Evangelhos: ”... “Para os que tenham olhos de ver e ouvidos de
ouvir...”