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c 



Há pouco mais de cem anos, o físico Max Planck, considerado conservador, tentando
compreender a energia irradiada pelo espectro da radiação térmica, expressa como
ondas eletromagnéticas produzidas por qualquer organismo emissor de calor, a uma
temperatura x, chegou, depois de muitas experiências e cálculos, à revolucionária
µconstante de Planck¶, que subverteu os princípios da física clássica.

Este foi o início da trajetória da c  ou  


, que estuda os eventos
que transcorrem nas camadas atômicas e sub-atômicas, ou seja, entre as moléculas,
átomos, elétrons, prótons, pósitrons, e outras partículas. Planck criou uma fórmula que
se interpunha justamente entre a Lei de Wien ± para baixas freqüências ± e a Lei de
Rayleight ± para altas freqüências -, ao contrário das experiências tentadas até então por
outros estudiosos.

Albert Einsten, criador da Teoria da Relatividade, foi o primeiro a utilizar a expressão


quantum para a constante de Planck ¢  , em uma pesquisa publicada em março de
1905 sobre as conseqüências dos fenômenos fotoelétricos, quando desenvolveu o
conceito de fóton. Este termo se relaciona a um evento físico muito comum, a
quantização ± um elétron passa de uma energia mínima para o nível posterior, se for
aquecido, mas jamais passará por estágios intermediários, proibidos para ele, neste caso
a energia está quantizada, a partícula realizou um salto energético de um valor para
outro. Este conceito é fundamental para se compreender a importância da 2 

.

Seus resultados são mais evidentes na esfera macroscópica do que na microscópica,


embora os efeitos percebidos no campo mais visível dependam das atitudes quânticas
reveladas pelos fenômenos que ocorrem nos níveis abaixo da escala atômica. Esta teoria
revolucionou a arena das idéias não só no âmbito das Ciências Exatas, mas também no
das discussões filosóficas vigentes no século XX.

No dia-a-dia, mesmo sem termos conhecimento sobre a Física Quântica, temos em


nossa esfera de consumo muitos de seus resultados concretos, como o aparelho de CD,
o controle remoto, os equipamentos hospitalares de ressonância magnética, até mesmo o
famoso computador.

A Física Quântica envolve conceitos como os de partícula ± objeto com uma mínima
dimensão de massa, que compõe corpos maiores ± e onda ± a radiação eletromagnética,
invisível para nós, não necessita de um ambiente material para se propagar, e sim do
espaço vazio. Enquanto as partículas tinham seu movimento analisado pela mecânica de
Newton, as radiações das ondas eletromagnéticas eram descritas pelas equações de
Maxwell. No início do século XX, porém, algumas pesquisas apresentaram contradições
reveladoras, demonstrando que os comportamentos de ambas podem não ser assim tão
diferentes uns dos outros. Foram essas idéias que levaram Max Planck à descoberta dos
mecanismos da Física Quântica, embora ele não pretendesse se desligar dos conceitos
da Física Clássica.

A conexão da Mecânica Quântica com conceitos como a não-localidade e a causalidade,


levou esta disciplina a uma ligação mais profunda com conceitos filosóficos,
psicológicos e espirituais. Hoje há uma forte tendência em unir os conceitos quânticos
às teorias sobre a Consciência.

Físicos como o indiano Amit Goswami se valem dos conceitos da Física moderna para
apresentar provas científicas da existência da imortalidade, da reencarnação e da vida
após a morte. Professor titular da Universidade de Física de Oregon, Ph.D em física
quântica, físico residente no Institute of Noetic Sciences, suas idéias aparecem no filme
p    e em obras como
       p  , entre
outras. Ele defende a conciliação entre física quântica, espiritualidade, medicina,
filosofia e estudos sobre a consciência. Seus livros estão repletos de descrições técnicas,
objetivas, científicas, o que tem silenciado seus detratores.

Fritjof Capra, Ph.D., físico e teórico de sistemas, revela a importância do observador na


produção dos fenômenos quânticos. Ele não só testemunha os atributos do evento físico,
mas também influencia na forma como essas qualidades se manifestarão. A consciência
do sujeito que examina a trajetória de um elétron vai definir como será seu
comportamento. Assim, segundo o autor, a partícula é despojada de seu caráter
específico se não for submetida à análise racional do observador, ou seja, tudo se
interpenetra e se torna interdependente, mente e matéria, o indivíduo que observa e o
objeto sob análise. Outro renomado físico, prêmio Nobel de Física, Eugen Wingner,
atesta igualmente que o papel da consciência no âmbito da teoria quântica é
imprescindível.

*  

Por Fernando Sirugi


Podemos definir o *  , como o conjunto de toda matéria e energia existente no
espaço. Por mais conhecimento que o homem tenha, ainda é muito difícil afirmar
precisamente como e quando se deu o surgimento do Universo. O que se consegue
produzir são apenas teorias, algumas com hipóteses muito bem fundamentadas.

O avanço científico e tecnológico, especialmente neste ultimo século, permitiu atingir


um conhecimento mais racional do que é o Universo. Com base nos conhecimentos até
agora estudados, podemos afirmar que ele é composto de matéria e energia, com essa
afirmação pode-se dizer também que o Universo é constituído quase somente de
átomos, predominando a ocorrência de dois elementos: o hidrogênio, com uma
participação em torno de 60%; e o hélio, que contribui com quase 36%, ficando a
ocorrência de todos os outros elementos em cerca de 4%.

Toda essa matéria, em decorrência da ação gravitacional, está sempre em intensa


movimentação, formando diversas aglomerações com acumulações diferenciadas de
massa. Dependendo da quantidade de massa acumulada, podem surgir os mais
diferentes corpos celestes, como uma estrela ( que concentra muita massa) ou como
planetas e meteoritos ( que apresenta uma pequena quantidade de massa acumulada).

As estrelas tendem a formar grandes aglomerados, as chamadas galáxias, onde se


aglutinam em quantidades da ordem dos bilhões. Existem, ainda, aglomerados de
galáxias e os superaglomerados de galáxias, considerados as maiores estruturas do
Universo. Dos bilhões de galáxias que se pode observar hoje, uma é a mais interessante
de todas já presenciadas: a Via Láctea. Ela é o conjunto formado pela associação de
alguns bilhões de estrelas, planetas, corpos celestes diversificados, gases dos mais
diferentes tipos e poeiras produzidas pelos contínuos choques materiais em constante
movimentação no seu interior.

Embora seja uma preocupação constante do ser humano, a origem do Universo, só


começou a ser estudada profundamente e receber uma atenção maior da ciência, há
cerca de 7 ou 8 décadas. Nesse período, o progresso desses estudos na Física tornou-se
bastante desenvolvido, principalmente nos campos que interessam mais à Astronomia,
como a mecânica quântica e a teoria da relatividade, antes disso quem mais se
preocupavam com esses estudos eram os filósofos, teólogos, astrônomos e matemáticos.

Os gregos introduziram métodos racionais nos estudos de Astronomia, principalmente


pela criação de sucessivos modelos teóricos que visavam a representar o que era o
Universo. Um dos seus maiores representantes foi Cláudio Ptolomeu, responsável pela
criação do modelo geocêntrico, com o surgimento do renascimento, surgiu uma nova
explicação para o funcionamento do Universo, o modelo heliocêntrico, desenvolvido
pelo monge polonês Nicolau Copérnico.

*  


Por Ana Lucia Santana


Há várias teorias sobre a formação e o crescimento do Universo. Uma delas é a do
  
, segundo a qual o Universo teria nascido de uma espécie de ovo
cósmico originário, há bilhões de anos. Ou seja, havia uma determinada quantidade de
matéria universal concentrada em um espaço único, constituindo uma massa atômica
primitiva.

Em um dado momento este ovo teria passado por uma explosão incalculável, nunca
antes vivenciada no Cosmos, e assim foi criado o Universo da forma como ele é
conhecido ± evento denominado µBig Bang¶. Várias pesquisas apontam que o Universo,
com a passagem do tempo, tende a se estreitar, portanto sua velocidade de expansão
diminui cada vez mais, devido à atração gravitacional.

Um dia o Cosmos encolherá de tal forma que ele entrará em colapso, fenômeno
conhecido nos meios científicos como µBig Crunch¶. Esta teoria pressupõe a existência
de ciclos, os quais configuram o que se chama de Universo Oscilante. Ela foi proposta
pelo físico Richard Tolman, que acreditava nas várias oscilações universais, as quais
vão de tempos em tempos do µBig Bang¶ ao µBig Crunch¶, passando pelo inevitável
colapso, o grande rebote.

Outro pesquisador, George Gamow, referia-se a este evento como a grande explosão.
Os restos desta convulsão cósmica converteram-se em estrelas e galáxias, e atualmente
verifica-se que o Universo ainda se encontra em estágio de expansão. Mas, se for
possível olhar para o passado e comparar este crescimento ao que hoje ocorre, será
visível a diferença de velocidade deste desenvolvimento.

Antes se verificava no espaço sideral um agrupamento mais veloz das galáxias, pois a
gravidade exercia uma força de atração bem maior. Hoje este impulso está mais
enfraquecido, e tende a tornar-se ainda menor no futuro. A dilatação do Cosmos é,
assim, cada vez mais morosa.
Segundo esta teoria, o Universo encolherá gradualmente e, um dia, irá se contrair a
ponto de novamente constituir um ovo cósmico, até que ele mais uma vez se desintegre
e constitua um novo µBig Bang¶, o que ocorre mais ou menos a cada 80 bilhões de anos.
A crença nesta proposição científica pressupõe que se acredite em um Universo
fechado, hipótese contestada por muitos cosmólogos.

A teoria do Universo Oscilante foi a princípio desenvolvida na forma de equações por


Alexander Friedmann, em 1922. Logo depois ela foi ampliada por Richard Tolman, em
1934. Há várias controvérsias entre os próprios pesquisadores; alguns crêem em uma
infinita oscilação, baseada na existência, portanto, de vários ciclos, enquanto outros
acreditam que há apenas um estágio cósmico.

Nenhum destes cientistas, porém, sabe explicar de onde veio o ovo primordial, como ele
foi constituído nem durante quanto tempo ele foi preservado. Mas esta visão cíclica do
universo, embora muito polêmica, ainda subsiste nos dias atuais, entre estudiosos que
defendem a eterna existência do Cosmos, em estágios de nascimento e renascimento.

A Evolução da Ciência

O conhecimento científico não permanece igual ao longo dos anos. O que é considerado
verdade hoje, pode não ser no futuro. Há 6 séculos pensava-se que a Terra era o centro
do universo. Hoje sabemos que ela não é sequer o centro do Sistema Solar. A

 
 de Einstein mudou as bases da Física alterando conceitos tão fundamentais
como tempo e espaço.

A Relatividade de Galileu

A posição e a velocidade de um corpo devem ser medidas a partir de um referencial. O


referencial é um espaço graduado, como uma régua ou uma estrada marcada a cada
quilômetro. Junto a esse espaço deve haver um cronômetro para medir o tempo.

Algumas vezes, porém, o próprio refencial que escolhemos está em movimento. Pode
ser o caso de um referencial preso em um ônibus, barco ou avião. Se um referencial A
estiver em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme (MRU) ele é considerado
inercial. Da mesma forma, se um outro referencial B está em repouso ou se move em
linha reta com velocidade constante em relação ao referencial A, o referencial B
também é considerado inercial.

Segundo Galileu, se um corpo se move em relação a um referencial e o próprio


referencial se move em relação ao solo por exemplo, a velocidade do corpo em relação
ao solo será a soma das duas velocidades. Nada mais natural! Se alguém corre dentro de
um ônibus, a sua velocidade para quem está na rua será a velocidade do ônibus mais a
velocidade com que a pessoa corre.

O Problema

Sabemos a muito tempo que a Terra movimenta-se girando ao redor do Sol. Existem
também estrelas com movimentos conhecidos e de grande velocidade. Porém, ao medir
a velocidade da luz vinda de diferentes direções e de astros em movimento, não
encontrou-se qualquer alteração na sua velocidade. Esta velocidade é a constante c=
300.000 Km/s, comprovada pelos estudos de óptica e eletromagnetismo feitos até então.
Alguma coisa deveria estar errada! Como tornar este resultado compatível com as
teorias aceitas até o momento?

A Relatividade Restrita

Para resolver estes impasses, Albert Einstein propôs a '  


 
 

, que está baseada em dois postulados:

VY á   
              
   
VY á                  
                      
  

As consequências desses postulados contrariam o senso comum. Se a velocidade da luz


permanece constante mesmo com o emissor em movimento, alguma coisa deveria
mudar para que as leis da física continuem as mesmas. Para Einstein, o tempo e o
espaço variam de acordo com a velocidade de um referencial em movimento. Isso quer
dizer que se alguém observasse um ônibus próximo à velocidade da luz, o comprimento
do ônibus pareceria maior e o tempo dentro dele correria mais lentamente em relação ao
tempo medido pelo observador. Ao calcular a velocidade da luz, os dois chegariam ao
mesmo resultado.

Relatividade Geral

Em sua teoria da  
  , Einstein procura avaliar o que acontece em
referenciais não inerciais (que possuem aceleração). Ele chega a algumas importantes
conclusões:

VY *                    


 ! " #

Por exemplo, quando um elevador sobe, o passageiro não tem como distinguir se o
elevador realmente iniciou o movimento ou se alguma força começa a empurrá-lo para
baixo (exceto pelo indicador dos andares).

VY $ %                 #

Isso pode ser observado por um corpo em queda que percorre espaços maiores em
tempos cada vez menores. Toda massa provoca essa distorção e quanto maior a massa
maior a distorção.

As teorias de Einstein revolucionaram a Física e foram sendo comprovadas com


experiências e observações. Entre essas observações está o eclipse do sol, visto na
cidade de Sobral, no Ceará. Uma estrela posicionada atrás do sol não poderia ser vista,
segundo as teorias antigas. Mas se a gravidade distorce o próprio espaço-tempo, até
mesmo a luz poderia ser atraída e desviada. Se Einstein estivesse correto, uma estrela
escondida atrás do sol seria vista quando ocorresse um elipse total. Ele veio
pessoalmente ao Brasil e a prova foi obtida: o astro que deveria estar oculto pelo sol
tinha sua luz desviada e foi visto durante o eclipse.

Bibliografia:
EINSTEIN, Albert. Relatividade Especial e Geral.
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Explicando a Teoria da Relatividade. Editora
Ediouro, 2005.

‰



Por Caroline Faria


Quando falamos sobre quem é o ³

´ já nos vem logo à cabeça a imagem do
homem desarrumado, com cabelos desgrenhados, um pouco alheio ao mundo real,
porém brilhante e que vive debruçado sobre tubos de ensaio, livros e fórmulas. Esta
imagem, um tanto quanto equivocada, nos remete à época dos alquimistas que volta e
meio terminavam uma experiência com uma explosão, ou então, podem ser fruto da
imagem de um dos mais famosos cientistas do mundo, que era um pouco de tudo isso
acima, mas que não chegava a ser nenhum ente de outro planeta: Albert Einstein (e sua
eterna língua de fora).

Durante muito tempo o cientista foi visto como alguém com poderes especiais que
conhecia os mistérios do mundo, quase como um mágico. Mas com o desenvolvimento
de tecnologias, o maior acesso à educação e disseminação de informações esta imagem
ficou um pouco para trás, embora o cientista ainda seja visto pela maioria das pessoas
como alguém fora do normal.

A verdade é que o cientista é uma pessoa comum como eu ou você. A única coisa fora
do normal que a pessoa que quer ser cientista precisa ter é a dedicação: são necessários
cerca de oito anos a mais de estudo (mestrado e doutorado) do que uma pessoa
³normal´ para se tornar um cientista. Sem contar que no Brasil nem sempre o retorno
financeiro é compensador. Mas quem trabalha na área alega que o mais importante é a
sensação de estar trabalhando com algo novo, fazendo descobertas e pesquisas que
ainda ninguém fez.

Aliás, no Brasil, o cientista costuma ser chamado de pesquisador, muito embora esta
denominação seja inadequada uma vez que ³pesquisadores´ são também aqueles que
fazem recenseamento, pesquisas de opinião e outras pesquisas, sem necessariamente,
possuir o grau de doutor (doutor de doutorado mesmo, não ³dotor´).

Algumas universidades oferecem programas de iniciação científica através dos quais é


possível desenvolver pesquisas com o apoio da instituição e dos professores que
auxiliam o aluno.

Também existe um prêmio oferecido pela Gerdau, CNPQ (Conselho Nacional de


Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e Fundação Roberto Marinho, chamado
³Prêmio Jovem Cientista´ que todo ano oferece prêmios e bolsas de pesquisa para
jovens do Ensino Médio ou Ensino Superior e até mesmo para pós-graduandos e
doutorandos que desenvolvam algum tipo de pesquisa com relevância para o
desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro de acordo com o tema abordado
naquele ano.
Fontes:
http://www.ufscar.br

Î 
 

Por Fernando Rebouças


Através da organização de átomos, a  
  é uma ciência que possibilita a
capacidade de criar objetos em diferentes ³micro-escalas´ em sistema de planejamento
em engenharia molecular. Esta área científica será responsável pela nova revolução
industrial avançada.

A nanotecnologia está presente na medicina, eletrônica, ciência da computação, física,


química, biologia e engenharia. Visa produzir objetos e dispositivos na escala atômica
(referida como escala ) a partir dos átomos.

Já há a produção de semicondutores, chips, microscópios de varredura e outros tipos de


dispositivos. O conceito desta ciência surgiu através dos estudos de Richard
P.Feynman, publicamente exposto na palestra Sociedade Americana de Física realizada
em 29 de dezembro de 1959.

O termo ³  
 ´ foi referido pela primeira vez por Norio Taniguchi em 1974.
Em escala nanométrica um elemento químico pode se tornar explosivo, pois seus
componentes tomam uma nova postura química.

A evolução da nanotecnologia no futuro poderá trazer profundas inovações tecnológicas


na comunicação, na economia , nas questões sociais, no meio ambiente e na área militar.
O conceito de ³nanotecnologia´ ficou mais difundido através dos trabalhos de Eric
Drexler que, nos anos 80, publicou a obra ³¢    ´.

Drexler em seus estudos defendia a teoria hoje conhecida como nanotecnologia


molecular, que na prática é a construção de um objeto átomo a átomo. Poderá existir,
caso ocorra um descontrole nanotecnológico, a nanopoluição que consistiria nos micro-
objetos pairando pela atmosfera e podendo invadir diversos tipos de organismos como o
corpo humano.

Fontes:
http://www.euroresidentes.com/futuro/nanotecnologia/nanotecnologia_responsavel/intr
oducao_nanotecnologia.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nanotecnologia

http://www.brasilescola.com/informatica/nanotecnologia.htm


á
 á  

Por Roberta Laisa Dantas de Sousa


É um planejamento do método utilizado por um pesquisador que pretende gerar certa
pesquisa. O 
    define os rumos tomados pelo pesquisador contendo
as questões de estudo, uma maneira de abordar a realidade. Seguir objetivos evitam o
desperdício de tempo e diminui o custo elevado da pesquisa. O projeto responderá
algumas perguntas:

‡ O que pesquisar? (tema)


‡ Por que pesquisar? (justificativa)
‡ Para que pesquisar? (objetivos)
‡ Como pesquisar? (metodologia)
‡ Quando pesquisar?
‡ Por quem? (cronograma)

Sustentará o projeto uma estrutura do tipo:


‡ Tema também chamado de assunto da pesquisa;
‡ Delimitação do tema ou tema específico;
‡ Justificativa;
‡ Problema;
‡ Hipótese;
‡ Objetivos;
‡ Objetivos específicos;
‡ Metodologia;
‡ Cronograma;
‡ Referências.

Tema ± procurar um tema de domínio do pesquisador. O pesquisador tem que provar


algo no tema. Estar atento as possibilidades possíveis do assunto. Considerar as
contribuições e interesse do tema na área científica. Lembrar que o conhecimento existe
em várias áreas, dentre as várias áreas o pesquisador faz sua escolha.

Delimitação do tema ± é o tema específico. Para se ter um tema específico é preciso


delimitar o tema geral.

Tema geral: A importância da leitura


Tema específico: A importância da leitura na 8ª série

Justificativa ± mostra a importância do projeto. É a resposta do escritor ao projeto.


Barral (2003, p. 88-89) sugere itens relevantes que podem fazer parte de uma
justificativa bem qualificada.

a) ATUALIDADE: inserção do tema no contexto atual;


b) INETISMO DO TRABALHO: proporcionará mais importância ao assunto;
c) INTERESSE DO AUTOR: vínculo do autor com o tema;
d) RELEVÂNCIA DO TEMA: importância social, jurídica, política, etc.;
e) PERTINÊNCIA DO TEMA: contribuição do tema para o debate jurídico.
Problema ± É feito em forma de pergunta. No decorrer do projeto a pergunta vai sendo
explorada e respondida.
Exemplo: Qual a utilidade da era informatizada para a atualidade?

Hipótese ± supõem-se algo do tema com possível solução. Só é capaz de surgir depois
de formulado o problema.

Objetivos ± aqui vão aparecer às pretensões do pesquisador, descreve os prováveis


resultados delimitando-os. Os objetivos dividem-se em gerais e específicos. No objetivo
usa-se verbos no infinitivo.

Exemplos: gerais ± analisar, explicar, saber, entender, identificar, descrever, aprender,


julgar, compreender, conhecer etc.

Objetivos específicos ± mostra aspectos e ações detalhadamente. Assim como o


objetivo geral usa verbos no infinitivo o específico também.

Exemplos: específicos ± numerar, investigar, relacionar, traduzir, listar, exemplificar,


distinguir, aplicar, selecionar, classificar etc.

Metodologia ± É o método e técnica utilizados para acontecer à coleta de dados. Vão


existir diversos tipos de pesquisas dentre elas: exploratória, descritiva, explicativa,
bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de campo, estudo de
caso, pesquisa-ação.

Cronograma ± delimita cada ação feita no projeto de pesquisa em termo de tempo.


Pode-se ser em meses e de acordo com cada atividade realizada.

Referências ± são as fontes consultadas, parte teórica da pesquisa.


Exemplo: ASTIVERA, Armando. Metodologia da pesquisa cientifica. 7. Ed. Porto
Alegre: Globo, 1983.

c

ASTIVERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica.

' 
*  

Por Fernando Rebouças


Segundo Aristóteles, o universo em seu todo era regido por leis imutáveis que
mantinham a eternidade de seus movimentos e regularidade. Aristóteles concluiu que o
universo era composto de 47 esferas concêntrica.

Dentro destas esferas concêntricas a Terra ocuparia o centro imóvel do sistema. O


movimento das diversas esferas explicaria o movimento observado nos astros do céu
como o desencadear das estações e do ciclo de gerações dos diferentes seres do mundo.

O universo seria necessário para o próprio universo, para Aristóteles o surgimento de


algo é necessário e sempre circula e volta para o seu ponto de partido; haveria um limite
para a geração das coisas, e se não houvesse limite para a geração dos componentes
universais, os mesmos surgiriam dispostos em caminho retilíneo ou circular.
Se a geração de algo é eterna, a mesma não seria eterna e retilínea ao mesmo tempo,
pois o que é eterno não possui ponto inicial. O que é eterno não pode ser limitado.
Segundo Aristóteles : ³(«) Se, com efeito, o corpo movido circularmente move sempre
outra coisa, é necessário que o movimento das coisas por ele movidas seja também
circular´.

c    

Por Luiz Bruno Vianna


c ‰

Isaac Newton e Galileu Galilei estabeleceram as bases para o estudo da Física. Eles
demosntraram que a verdade deve ser alcançada através da lógica e de experiências
controladas e não somente através do pensamento como acreditavam os gregos e
romanos da antiguidade. Quando Newton formulou a suas teorias estava estabelecendo
um programa para a Ciência: Determinar as forças que regem o universo e as suas leis.



Na época de Newton e após as suas teorias predominava a idéia mecanicista: o universo


funcionava de maneira organizada e previsível, como uma máquina. Se alguma
inteligência pudesse conhecer a posição e a velocidade de todos os corpos e estivesse
informada sobre as forças que agem neles, seria capaz de determinar o passado e futuro
de qualquer objeto.

Porém alguns fatos começaram a abalar a simplicidade e previsibilidade destes


pensamentos. Alguns surgiram com o estudo da luz. Afinal o que seria a luz? As
experiências começaram a mostrar que hora ela se comportava como partícula, hora
como onda. Qual a velocidade da luz? Porque essa velocidade é sempre constante?

Outras questões surgiram com o estudo da eletricidade e de outras áreas. Qual a origem
deste fenômeno que tem carga positiva ou negativa? E quanto ao magnetismo? De onde
vem? Como explicar as reações químicas ou o calor do sol? Algumas dessas questões
possuiam respostas e outras só levavam a novas perguntas.

Enquanto isso a matématica desenvolveu novas ferramentas. Avançou o estudo da


probablilidade. O estudo da geometria levava a imaginar o espaço de maneira
inteiramente nova enquanto certas teorias eram extremamente difíceis de imaginar.

 

Numa época em que a ciência mergulhava em profunda crise e as mentes mais


talentosas do mundo duvidavam de suas próprias convicções, um jovem funcionário de
uma biblioteca suiça publica várias teorias. Em uma delas explica o Movimento
Browniano, a misteriosa trajetória de partículas (pólem, por exemplo) sobre a água
parada. Em outra, mostra como ocorre o efeito fotoelétrico, a geração de eletricidade a
partir da luz, que varia conforme a sua frequência. Lança também a Teoria da
Relatividade, segundo a qual o tempo e o espaço dependem do referencial em que o
objeto é observado. O Jovem se chamava Albert Einstein, recém-formado na Escola
Politécnica de Zurich. Pouco antes, Max Planck havia solucionado o problema da
radiação do corpo negro.

Um corpo que não reflete luz emite radiação de acordo com sua temperatura. Porém
essa radiação não variava conforme previam as teorias clássicas. Para explicar essa
contradição, Planck supôs que a energia era emitida de maneira quantizada, quer dizer,
em quantidades bem definidas, como se fossem pequenos pacotes de energia.

 !

As teorias do início do século tiveram grande impacto sobre o desenvolvimento da


Física. A partir delas, chegamos a diversas outras conclusões que revolucionaram a
Ciência e cujo impacto experiementamos até hoje no desenvolvimento do eletrônica,
das telecomunicações, na medicina e em muitas outras áreas. O estudo dessas teorias e
suas consequências denominamos c   .

"
  
#
$ 
c   
$%


 " ! 


A matéria pode ser considereda uma grande quantidade de energia organizada. Algumas
das provas de que isso é verdade são as usinas nucleares e as bombas atômicas que
utilizam a energia contida em pequenas quantidades de matéria. A fórmula proposta por
Einstein que demonstra essa equivalência é:

E = mc²

  %

VY E = Energia
VY m = Massa
VY c = Velocidade da Luz

' $ "   $ 2  

As medidas de tempo e espaço não são iguais para todos. Se um observador move-se
em velocidade próxima a da luz, o tempo se dilata e o espaço se comprime em relação a
um outro observador em repouso. Hoje em dia satélites do sistema GPS possuem
correção dos seus relógios devido aos efeitos da relatividade.

&  


Se a energia se propaga de maneira quantizada, a matéria e energia são equivalentes e o


tempo-espaço é relativo as teorias de Newton deixam de ser aplicáveis a muitos
fenômenos, principalmente em corpos muito pequenos como átomos e moléculas. A
partir daí surge a Mecânica Quantica para estudar alguns destes casos.

 '  
( )  # 
No estudo da Mecânica Quantica descobre-se que quanto maior a precisão para definir a
velocidade de uma partícula, menor será a precisão para identificar sua posição e vice-
versa. Isso não se deve a erros de medição: é uma lei da natureza. Este é, de maneira
simplificada, o princípio da incerteza de Heisenberg.

&
$

O maior desafio da c     é formular teorias que reunam a Mecânica


Quântica e a Relatividade de Einstein, formando uma espécie de ³' '´
criando a base para entender todos os fenômenos do Universo.

c
%
http://www.ufsm.br/gef/Moderna00.htm

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