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Há pouco mais de cem anos, o físico Max Planck, considerado conservador, tentando
compreender a energia irradiada pelo espectro da radiação térmica, expressa como
ondas eletromagnéticas produzidas por qualquer organismo emissor de calor, a uma
temperatura x, chegou, depois de muitas experiências e cálculos, à revolucionária
µconstante de Planck¶, que subverteu os princípios da física clássica.
A Física Quântica envolve conceitos como os de partícula ± objeto com uma mínima
dimensão de massa, que compõe corpos maiores ± e onda ± a radiação eletromagnética,
invisível para nós, não necessita de um ambiente material para se propagar, e sim do
espaço vazio. Enquanto as partículas tinham seu movimento analisado pela mecânica de
Newton, as radiações das ondas eletromagnéticas eram descritas pelas equações de
Maxwell. No início do século XX, porém, algumas pesquisas apresentaram contradições
reveladoras, demonstrando que os comportamentos de ambas podem não ser assim tão
diferentes uns dos outros. Foram essas idéias que levaram Max Planck à descoberta dos
mecanismos da Física Quântica, embora ele não pretendesse se desligar dos conceitos
da Física Clássica.
Físicos como o indiano Amit Goswami se valem dos conceitos da Física moderna para
apresentar provas científicas da existência da imortalidade, da reencarnação e da vida
após a morte. Professor titular da Universidade de Física de Oregon, Ph.D em física
quântica, físico residente no Institute of Noetic Sciences, suas idéias aparecem no filme
p e em obras como
p
, entre
outras. Ele defende a conciliação entre física quântica, espiritualidade, medicina,
filosofia e estudos sobre a consciência. Seus livros estão repletos de descrições técnicas,
objetivas, científicas, o que tem silenciado seus detratores.
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*
Em um dado momento este ovo teria passado por uma explosão incalculável, nunca
antes vivenciada no Cosmos, e assim foi criado o Universo da forma como ele é
conhecido ± evento denominado µBig Bang¶. Várias pesquisas apontam que o Universo,
com a passagem do tempo, tende a se estreitar, portanto sua velocidade de expansão
diminui cada vez mais, devido à atração gravitacional.
Um dia o Cosmos encolherá de tal forma que ele entrará em colapso, fenômeno
conhecido nos meios científicos como µBig Crunch¶. Esta teoria pressupõe a existência
de ciclos, os quais configuram o que se chama de Universo Oscilante. Ela foi proposta
pelo físico Richard Tolman, que acreditava nas várias oscilações universais, as quais
vão de tempos em tempos do µBig Bang¶ ao µBig Crunch¶, passando pelo inevitável
colapso, o grande rebote.
Outro pesquisador, George Gamow, referia-se a este evento como a grande explosão.
Os restos desta convulsão cósmica converteram-se em estrelas e galáxias, e atualmente
verifica-se que o Universo ainda se encontra em estágio de expansão. Mas, se for
possível olhar para o passado e comparar este crescimento ao que hoje ocorre, será
visível a diferença de velocidade deste desenvolvimento.
Antes se verificava no espaço sideral um agrupamento mais veloz das galáxias, pois a
gravidade exercia uma força de atração bem maior. Hoje este impulso está mais
enfraquecido, e tende a tornar-se ainda menor no futuro. A dilatação do Cosmos é,
assim, cada vez mais morosa.
Segundo esta teoria, o Universo encolherá gradualmente e, um dia, irá se contrair a
ponto de novamente constituir um ovo cósmico, até que ele mais uma vez se desintegre
e constitua um novo µBig Bang¶, o que ocorre mais ou menos a cada 80 bilhões de anos.
A crença nesta proposição científica pressupõe que se acredite em um Universo
fechado, hipótese contestada por muitos cosmólogos.
Nenhum destes cientistas, porém, sabe explicar de onde veio o ovo primordial, como ele
foi constituído nem durante quanto tempo ele foi preservado. Mas esta visão cíclica do
universo, embora muito polêmica, ainda subsiste nos dias atuais, entre estudiosos que
defendem a eterna existência do Cosmos, em estágios de nascimento e renascimento.
A Evolução da Ciência
O conhecimento científico não permanece igual ao longo dos anos. O que é considerado
verdade hoje, pode não ser no futuro. Há 6 séculos pensava-se que a Terra era o centro
do universo. Hoje sabemos que ela não é sequer o centro do Sistema Solar. A
de Einstein mudou as bases da Física alterando conceitos tão fundamentais
como tempo e espaço.
A Relatividade de Galileu
Algumas vezes, porém, o próprio refencial que escolhemos está em movimento. Pode
ser o caso de um referencial preso em um ônibus, barco ou avião. Se um referencial A
estiver em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme (MRU) ele é considerado
inercial. Da mesma forma, se um outro referencial B está em repouso ou se move em
linha reta com velocidade constante em relação ao referencial A, o referencial B
também é considerado inercial.
O Problema
Sabemos a muito tempo que a Terra movimenta-se girando ao redor do Sol. Existem
também estrelas com movimentos conhecidos e de grande velocidade. Porém, ao medir
a velocidade da luz vinda de diferentes direções e de astros em movimento, não
encontrou-se qualquer alteração na sua velocidade. Esta velocidade é a constante c=
300.000 Km/s, comprovada pelos estudos de óptica e eletromagnetismo feitos até então.
Alguma coisa deveria estar errada! Como tornar este resultado compatível com as
teorias aceitas até o momento?
A Relatividade Restrita
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Relatividade Geral
Em sua teoria da
, Einstein procura avaliar o que acontece em
referenciais não inerciais (que possuem aceleração). Ele chega a algumas importantes
conclusões:
Por exemplo, quando um elevador sobe, o passageiro não tem como distinguir se o
elevador realmente iniciou o movimento ou se alguma força começa a empurrá-lo para
baixo (exceto pelo indicador dos andares).
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Isso pode ser observado por um corpo em queda que percorre espaços maiores em
tempos cada vez menores. Toda massa provoca essa distorção e quanto maior a massa
maior a distorção.
Bibliografia:
EINSTEIN, Albert. Relatividade Especial e Geral.
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Explicando a Teoria da Relatividade. Editora
Ediouro, 2005.
Durante muito tempo o cientista foi visto como alguém com poderes especiais que
conhecia os mistérios do mundo, quase como um mágico. Mas com o desenvolvimento
de tecnologias, o maior acesso à educação e disseminação de informações esta imagem
ficou um pouco para trás, embora o cientista ainda seja visto pela maioria das pessoas
como alguém fora do normal.
A verdade é que o cientista é uma pessoa comum como eu ou você. A única coisa fora
do normal que a pessoa que quer ser cientista precisa ter é a dedicação: são necessários
cerca de oito anos a mais de estudo (mestrado e doutorado) do que uma pessoa
³normal´ para se tornar um cientista. Sem contar que no Brasil nem sempre o retorno
financeiro é compensador. Mas quem trabalha na área alega que o mais importante é a
sensação de estar trabalhando com algo novo, fazendo descobertas e pesquisas que
ainda ninguém fez.
Aliás, no Brasil, o cientista costuma ser chamado de pesquisador, muito embora esta
denominação seja inadequada uma vez que ³pesquisadores´ são também aqueles que
fazem recenseamento, pesquisas de opinião e outras pesquisas, sem necessariamente,
possuir o grau de doutor (doutor de doutorado mesmo, não ³dotor´).
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O termo ³
´ foi referido pela primeira vez por Norio Taniguchi em 1974.
Em escala nanométrica um elemento químico pode se tornar explosivo, pois seus
componentes tomam uma nova postura química.
Fontes:
http://www.euroresidentes.com/futuro/nanotecnologia/nanotecnologia_responsavel/intr
oducao_nanotecnologia.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nanotecnologia
http://www.brasilescola.com/informatica/nanotecnologia.htm
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Hipótese ± supõem-se algo do tema com possível solução. Só é capaz de surgir depois
de formulado o problema.
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ASTIVERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica.
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Isaac Newton e Galileu Galilei estabeleceram as bases para o estudo da Física. Eles
demosntraram que a verdade deve ser alcançada através da lógica e de experiências
controladas e não somente através do pensamento como acreditavam os gregos e
romanos da antiguidade. Quando Newton formulou a suas teorias estava estabelecendo
um programa para a Ciência: Determinar as forças que regem o universo e as suas leis.
Outras questões surgiram com o estudo da eletricidade e de outras áreas. Qual a origem
deste fenômeno que tem carga positiva ou negativa? E quanto ao magnetismo? De onde
vem? Como explicar as reações químicas ou o calor do sol? Algumas dessas questões
possuiam respostas e outras só levavam a novas perguntas.
Um corpo que não reflete luz emite radiação de acordo com sua temperatura. Porém
essa radiação não variava conforme previam as teorias clássicas. Para explicar essa
contradição, Planck supôs que a energia era emitida de maneira quantizada, quer dizer,
em quantidades bem definidas, como se fossem pequenos pacotes de energia.
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A matéria pode ser considereda uma grande quantidade de energia organizada. Algumas
das provas de que isso é verdade são as usinas nucleares e as bombas atômicas que
utilizam a energia contida em pequenas quantidades de matéria. A fórmula proposta por
Einstein que demonstra essa equivalência é:
E = mc²
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VY E = Energia
VY m = Massa
VY c = Velocidade da Luz
As medidas de tempo e espaço não são iguais para todos. Se um observador move-se
em velocidade próxima a da luz, o tempo se dilata e o espaço se comprime em relação a
um outro observador em repouso. Hoje em dia satélites do sistema GPS possuem
correção dos seus relógios devido aos efeitos da relatividade.
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No estudo da Mecânica Quantica descobre-se que quanto maior a precisão para definir a
velocidade de uma partícula, menor será a precisão para identificar sua posição e vice-
versa. Isso não se deve a erros de medição: é uma lei da natureza. Este é, de maneira
simplificada, o princípio da incerteza de Heisenberg.
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http://www.ufsm.br/gef/Moderna00.htm