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a) Fiquem atentos, pois a primeira coisa que pode ser perguntada é: quais são os seis
defeitos do negócio jurídico? E a resposta correta é: ERRO; DOLO; COAÇÃO;
LESÃO; ESTADO DE PERIGO; FRAUDE CONTRA CREDORES;
e) Por serem situações que afetam o interesse privado das partes, os defeitos do
negócio jurídico podem ser sanados, admitem sanatória, bastando que a parte favorecida
se coloque a disposição para readequar o negócio!
g) Se vocês tiverem que classificar os seis defeitos, saibam que cinco deles são vícios
da vontade ou vícios do consentimento (ERRO; DOLO; COAÇÃO; LESÃO; ESTADO
DE PERIGO) e apenas um deles é um vício social (FRAUDE CONTRA CREDORES).
Na fraude, não há defeito na vontade; o agende fraudador sabe exatamente o que está
fazendo e age de modo consciente; já nos demais vícios, a vontade externada na
celebração do negócio não é a vontade querida verdadeiramente pelo agente, que só a
expediu por está sendo vitima de uma afetação no seu querer, ora em razão de ERRO,
ora de DOLO, ora vítima de COAÇÃO, ora explorado em situação de LESÃO ou
ESTADO DE PERIGO;
h) Por fim, saibam que no CC/16 não existiam positivados os institutos da LESÃO e
do ESTADO DE PERIGO, inseridos no Novo Código e presentes nos arts. 156 e 157,
os quais vem sendo chamados de vícios especiais ou vícios excepcionais por alguns
doutrinadores; ambos são vícios da vontade, assim como o DOLO, o ERRO e a
COAÇÃO!
i) Sobre os defeitos do negócio jurídico, vale a pena ler no CCB os arts. 138 a 144
(ERRO); 145 a 150 (DOLO); 151 a 155 (COAÇÃO); 156 (ESTADO DE PERIGO);
157 (LESÃO); 158 a 165 (FRAUDE CONTRA CREDORES).