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 (La Haye en Touraine , 31 de março de 1596 ² Estocolmo, 11 de


fevereiro de 1650) foi um filósofo,físico e matemático francês. Durante a Idade
Moderna também era conhecido por seu nome latino c    .

Notabilizou-se sobretudo por seu traba lho revolucionário na filosofia e na ciência, mas
também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com
a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que
hoje leva o seu nome. P or fim, ele foi uma das figuras -chave na Revolução Científica .

Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna " e o "pai da
matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e
influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias
gerações de filósofos posteriores; boa parte da filo sofia escrita a partir de então foi
uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos
especialistas afirmam que a partir de Descartes inaugurou -se o racionalismo da Idade
Moderna. Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico
que, de certa forma, seria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume.

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    é um termo geológico que refere -se ao conjunto de reservatórios
petrolíferos mais antigos aos que poderiam ser encontrados acima da camada de sal,
principalmente halita e anidrita. Esses reservatórios que não foram perfurados,
teoricamente podem ser encontrados do Nordeste ao Sul do
Brasil (Ô
Ô e Ô 
Ô ) e de uma forma similar no Golfo do México e na costa
Oeste africana. A área que tem recebido destaque é o trecho que se estende do No rte
da Bacia de Campos ao Sul daBacia de Santos desde o Alto Vitória até o Alto de
Florianópolis respectivamente. A espessura da camada de sal na porção centro -sul da
Bacia de Santos chega a 2.000 metros, enquanto na porção norte da bacia de Campo
está em torno de 200 metros. Este sal foi depositado durante o processo de abertura
do oceano Atlântico, após a quebra do Gondwana (Antigo Supercontinente formado
pelas Américas e África, que foi seguido do afastamento da América do Sul e
da África, iniciado a cerca de 120 milhões de anos). As camadas mais recentes de sal
foram depositadas durante a última fase de mar raso e de clima semi -árido/árido(

  

O petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de
uma camada de sal nas profundezas do leito marinho. Entre 300 e 200 milhões
de anos havia um único continente, a Pangeia, que há cerca de 200 milhões
de anos se subdividiu em Laurásia e Gondwana. Há apro ximadamente 140
milhões de anos teve inicio o processo de separação entre as duas placas
tectônicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os
atuais continentes da África e América do Sul. No local em que ocorreu o
afastamento da África e América do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico
Sul. Nos primórdios, formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas,
algumas de água salgada e salobra do tipo mangue, onde proliferaram algas e
microorganismos chamados de fitoplâncton e zoop lâncto. Estes
microorganismos se depositavam continuamente no leito marinho na forma de
sedimentos, misturando-se a outros sedimentos, areia e sal, formando
camadas de rochas impregnadas de matéria orgânica, que dariam origem às
rochas geradoras. A partir delas, o petróleo migrou para cima e ficou
aprisionado nas rochas reservatórios, de onde é hoje extraído. Ao longo de
milhões de anos e sucessivas Eras glaciais, ocorreram grandes oscilações no
nível dos oceanos, inclusive com a deposição de grandes quanti dades de sal,
que formaram as camadas de sedimento salino, geralmente acumulado pela
evaporação da água nestes mares rasos. Estas camadas de sal voltaram a ser
soterradas pelo oceano e por novas camadas de sedimentos quando o gelo das
calotas polares voltou a derreter nos períodos inter -glaciais. Estes
microrganismos sedimentados no fundo do oceano, soterrados sob pressão e
com oxigenação reduzida, degradaram -se muito lentamente e, com o passar
do tempo, transformaram-se em petróleo, como o que é encontrado
atualmente no litoral do Brasil.
 

A chamada camada pré -sal é uma faixa que se estende ao longo de 800
quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do
leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Cam pos e
Santos). O petróleo encontrado nesta área está a profundidades que superam
os 7 mil metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segundo geólogos,
conservam a qualidade do petróleo.
Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré -sal, entre eles
o de Tupi, o principal. Há também os nomeados Guará, Bem -Te-Vi, Carioca,
Júpiter e Iara, entre outros.
Um comunicado, em 2007, de que Tupi teria reservas gigantes, fez com que os
olhos do mundo se voltassem para o Brasil e ampliassem o debate acerca da
camada pré-sal. À época do anúncio, a então ministra Dilma Rousseff (Casa
Civil) chegou a dizer que o Brasil tem condições de se tornar exportador de
petróleo com esse óleo.
Tupi tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhõe s de
barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo
dos últimos sete anos.
Para termos de comparação, as reservas provadas de petróleo e gás natural da
Petrobras no Brasil ficaram em 13,920 bilhões (barris de óleo equivalente) e m
2007, segundo o critério adotado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). Ou
seja, se a nova estimativa estiver correta, Tupi tem potencial para até dobrar
o volume de óleo e gás que poderá ser extraído do subsolo brasileiro.
Estimativas apontam que a ca mada, no total, pode abrigar algo próximo de
100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em reservas, o que colocaria o
Brasil entre os dez maiores produtores do mundo.
A Petrobras, uma das empresas pioneiras nesse tipo de perfuração profunda,
porém, não sabe exatamente o quanto de óleo e gás pode ser extraído de
cada campo e quando isso começaria a trazer lucros ao país.
Ainda no rol de perguntas sem respostas, a Petrobras não descarta que toda a
camada pré-sal seja interligada, e suas reservas sejam u nitizadas, formando
uma reserva gigantesca.
Justamente por conta do desconhecimento sobre o potencial da camada pré -
sal o governo decidiu que retomará os leilões de concessões de exploração de
petróleo no Brasil apenas nas áreas localizadas em terra e em á guas rasas.
Afinal, se a camada for única, o Brasil ainda não tem regras de como leiloaria
sua exploração.
Assim, toda a região em volta do pré-sal não será leiloada até que sejam
definidas as novas regras de exploração de petróleo no país (Lei do Petróleo ),
que voltaram a ser discutidas pelo Planalto - foi criada uma comissão
interministerial para debater modelos em vigor em outros países e o destino
dos recursos do óleo extraído.
Além disso, o governo considera criar uma nova estatal para administrar os
megacampos, que contrataria outras petrolíferas para a exploração - isso
porque os custos de exploração e extração são altíssimos. Os motivos alegados
no governo para não entregar a região à exploração da Petrobras são a
participação de capital privado na e mpresa e o risco de a empresa tornar-se
poderosa demais. Apesar dos alto custos para a exploração do petróleo no
pré-sal, será viável mesmo se o preço do petróleo cair a US$ 35 por barril. Um
cenário em que poucos acreditam atualmente. A este valor, apenas Tupi
renderia aos cofres da Petrobras algo entre US$ 175 bilhões e US$ 280 bilhões.
As estimativas foram feitas com base na estimativa de reservas de Tupi da
própria Petrobras que variam de 5 bilhões a 8 bilhões de barris. Neste valor
não estão inclusas as receitas dos outros poços do pré -sal conhecidos por
enquanto: Júpiter, Carioca, Bem-te-vi, Caramba, Iara e Parati.

Origem do Pré-sal
O petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de uma
camada de sal nas profundezas do leito marinho.

Entre 300 e 200 milhões de anos havia um único cont inente, a Pangeia, que há
cerca de 200 milhões de anos se subdividiu em Laurásia e Gondwana. Há
aproximadamente 140 milhões de anos teve inicio o processo de separação
entre as duas placas tectônicassobre as quais estão os continentes que
formavam o Gondwana, os atuais continentes da África e América do Sul. No
local em que ocorreu o afastamento da África e América do Sul, formou-se o
que é hoje o Atlântico Sul.

Nos primórdios, formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas,


algumas de água salgada e salobra do tipo mangue, onde proliferaram algas e
microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes
microorganismos se depositavam continuamente no leito marinho na forma de
sedimentos, misturando-se a outros sedimentos, areia e sal, formando
camadas de rochas impregnadas de matéria orgânica, que dariam origem às
rochas geradoras. A partir delas, o petróleo migrou para cima e ficou
aprisionado nas rochas reservatórios, de onde é hoje extraído. Ao longo de
milhões de anos e sucessivas Eras glaciais, ocorreram grandes oscilações no
nível dos oceanos, inclusive com a deposição de grandes quanti dades de sal,
que formaram as camadas de sedimento salino, geralmente acumulado pela
evaporação da água nestes mares rasos. Estas camadas de sal voltaram a ser
soterradas pelo oceano e por novas camadas de sedimentos quando
o gelo das calotas polares voltou a derreter nos períodos inter-glaciais.

Estes microrganismos sedimentados no fundo do oceano, soterrados sob


pressão e com oxigenação reduzida, degradaram -se muito lentamente e, com
o passar do tempo, transformaram-se em petróleo, como o que é encontrado
atualmente no litoral do Brasil.

O conjunto de descobertas situado entre os estados do Rio de Janeiro e São


Paulo(Bem-te-vi, Carioca, Guará, Parati, Tupi, Iara, Caramba e Azulão ou
Ogun) ficou conhecido como "Cluster Pré -Sal", pois o termo genérico "Pré-Sal"
passou a ser utilizado para qualquer descoberta em reservatórios sob as
camadas de sal em bacias sedimentares brasileiras.

Ocorrências similares sob o sal podem ser encontradas nas Bacias do Ceará
(Aptiano Superior), Sergipe -Alagoas, Camamu, Jequitinhonha, Cumuruxatiba e
Espírito Santo, no litoral das ilhas Malvinas, mas também já foram identificadas
no litoral atlântico da África, no Japão, no Mar Cáspio e nos Estados Unidos, na
região do Golfo do México. A grande diferença deste último é que o sal é
alóctone (vindo de outras regiões), enquanto o brasileiro e o africano são
autóctones (formado nessas regiões) (Mohriak et al., 200 4).

Os nomes que se anunciam das áreas do Pré -Sal possivelmente não


permanecerão, pois, se receberem o status de "campo de produção", deverão
ser rebatizados segundo o artigo 3° da Portaria ANP nº 90, com nomes ligados
à fauna marinha.

O pré-sal é uma camada de petróleo localizada em grandes profundidades, sob


as águas oceânicas, abaixo de uma espessa camada de sal. No final de 2007, foi
encontrada uma extensa reserva de petróleo e gás natural nessa camada, em
uma faixa que se estende por 800km entre o Espírito Santo e Santa Catarina.
Ainda não existem números concretos sobre quanto óleo realmente existe na
região, mas a ministra Dilma Roussef chegou a afirmar que, com a exploração
do pré-sal, o Brasil poderia se tornar exportador de petróleo. Já René
Rodrigues, professor da Faculdade de Geologia da Universidade Estadual do Rio
de Janeiro (UERJ), não é tão otimista, mas admite que há um grande potencial
de exploração. "Só há estimativas, mas acredito que, pelo que já se sabe, as
reservas brasileiras de petróleo devem ao menos duplicar", afirma. Com tanta
empolgação, o governo Lula elabora novas regras para a exploração do petróleo
no pré-sal.

O professor René Rodrigues explica que o petróleo do pré-sal só foi encontrado


agora porque os esforços estavam concentrados em explorar a camada pós-sal,
menos profunda e portanto mais acessível e barata. Porém, mesmo o petróleo
acumulado acima da espessa camada de sal também tem origem no pré-sal. "O
petróleo pode se formar no pré-sal e ficar preso. Em alguns casos, o sal
escorrega e abre passagem para o óleo, que se acumula nas rochas do pós -sal. É
o que acontece na Bacia de Campos (RJ), por exemplo", explica. Quando esse
petróleo encontrado no pós-sal começou a escassear é que se iniciaram as
prospecções na camada pré-sal. Apesar da origem comum, o petróleo que
continua confinado e é extraído diretamente do pré-sal tem vantagens em
relação ao encontrado a pequenas profundidades. No pós -sal, o óleo pode ser
atacado por bactérias, que podem estragá-lo. Essas bactérias consomem a parte
leve do petróleo, mais nobre e a partir da qual se extraem a gasolina e o diesel.
"No pré-sal, como a profundidade é maior, o óleo fica a uma temperatura acima
de 80ºC, o que o esteriliza e preserva sua qualidade", conta René Rodrigues. O
especialista ainda explica que, apesar de custar pelo menos o dobro do preço
para construir poços que perfurem a grandes profundidades, o óleo retirado
dessa camada tem um valor maior no mercado.

A formação das reservas petrolíferas sob a camada de sal começou com o acúmulo de matéria orgânica
no fundo de lagos de Gondwana, o supercontinente do sul que incluía terras da América do
Sul, África, Índia, Austrália e Antártida, e que existiu há mais de 130 milhões de anos.

Naquela época, com o início da fragmentação do continente Gondwana, formaram-se os lagos que,
graças aos rios que neles desembocavam, recebiam grande quantidade de matéria orgânica animal e
vegetal. Esses lagos eram profundos, possuíam baixo índice de oxigênio, e os sedimentos se
acumularam sob as águas por aproximadamente 15 milhões de anos.

A separação entre a América do Sul e a África prosseguiu e, há 115 milhões de anos, com a entrada de
água salgada, formaram-se pequenos mares. Estima-se que o clima, na época, era quente e árido,
favorecendo a evaporação e a deposição de sal no piso dos golfos marítimos, ou seja, pequenas regiões
do oceano. Essa deposição ocorreu por aproximadamente 5 milhões de anos e a camada orgânica
existente acabou ficando presa abaixo do sal.

Há 110 milhões de anos os continentes se afastaram ainda mais. Formou-se um mar raso entre eles, com
deposição de carbonato de cálcio que se seguiu por cerca de 10 milhões de anos. Da separação entre as
placas tectônicas emergiu o magma, que acabou formando o solo submarino por cima da camada de sal
e do material orgânico preso embaixo dessa camada.

Com a formação do oceano Atlântico, há cerca de 100 milhões de anos, ocorreu a sedimentação do solo
oceânico. Os detritos dos antigos lagos foram ficando cada vez mais profundos, ocorrendo, então,
aumento da temperatura. Isso acabou transformando a matéria orgânica aprisionada sob o sal em
petróleo e gás natural.

Atualmente a camada de sal é impermeável, mas, através de fissuras que se formam entre elas, escapam
quantidades de petróleo e gás que acabam alojadas no pós-sal (como as jazidas da Bacia de Campos).

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Para Carlos Machado, o litoral paranaense realmente possui vantagens que podem ser aproveitadas
pelas indústrias da cadeia do petróleo e gás. "Temos uma das poucas baías abrigadas na área de
exploração do pré-sal, o que é um diferencial muito precioso", disse. "Por outro lado, temos a questão
ambiental, com uma das maiores áreas de Mata Atlântica preservada do País, que deve ser levada em
conta".
O prefeito apontou ainda que Antonina possui uma área de 180 mil metros quadrados, ao lado do porto
do município, que pode ser utilizada para instalação de empresas, dependendo apenas de autorização da
autoridade portuária. "Essa área já está aterrada e degradada, não apresentando impedimentos na
questão ambiental. Temos um plano de arrendamento pelas empresas que queiram se instalar no local,
mas falta aprovação da Antaq", afirmou Machado.
Segundo ele, pelo menos dez empresas já procuraram a prefeitura interessadas em se instalar em
Antonina. O município trabalha ainda na elaboração de uma legislação específica para oferecer incentivos
fiscais às empresas.
Para Machado, Antonina ainda precisa melhorar sua infraestrutura de logística para aumentar seu poder
de atração de indústrias. "Mas não vejo isso como um gargalo, porque já temos acesso rodoviário e
ferroviário ao município. Outra preocupação é a qualificação de mão de obra, ainda mais para uma área
tão específica como é o pré-sal", relatou.
Já o prefeito de Pontal do Paraná, Rudisney Gimenes, considera que o município precisa readequar seu
plano diretor para facilitar a instalação de novas empresas. Tendo como principal vantagem competitiva
uma grande profundidade do mar, ideal para a instalação de estaleiros e terminais portuários, Pontal
ainda encontra dificuldades para obter licenças ambientais para os empreendimentos. "Temos que ter
como prioridade a definição do que pode e o que não pode ser feito no município. Isso traz uma
insegurança que pode resultar na perda de investimentos", declarou Gimenes.
Com o histórico de já ter abrigado estaleiros e empresas que construíam componentes para plataformas
de extração de petróleo em alto mar, Pontal começa agora a receber novos investimentos. A Techint, uma
das empresas que já teve uma unidade funcionando no município, estuda a possibilidade de reativar suas
instalações. Já o grupo Subsea 7 adquiriu recentemente uma área no município, onde pretende instalar
uma unidade para produção de dutos flexíveis utilizados na exploração do pré-sal, dependendo ainda das
licenças ambientais para iniciar as atividades.
Além dos prefeitos de Antonina e Pontal do Paraná, quem também participou da reunião da Câmara de
Petróleo e Gás da Fiep foi Jorge Guerra, representante da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e
Assuntos do Mercosul (Seim), que apresentou a política de incentivos fiscais do governo do Paraná. O
encontro contou ainda com a presença do coordenador do Conselho Temático de Desenvolvimento das
Cidades da Fiep, Hélio Bampi, que também é vice-presidente da Federação.

São Paulo - O gigantismo dos investimentos e dos desafios impostos pela produção de
petróleo nos campos do pré-sal no Brasil é destaque hoje no Financial Times. Segundo o
jornal britânico, as reservas devem transformar o País "em um dos maiores produtores de
petróleo nesta década". Entretanto, os elevados investimentos necessários para os
projetos podem pressionar o endividamento da empresa.

Segundo o Financial Times, quando os campos do pré-sal atingirem produção máxima


eles "transformarão a Petrobras e a indústria de petróleo da maior economia da América
Latina para sempre". O aumento da produção de barris de petróleo - de 2 milhões por dia
para 4 milhões diários até 2020 - vai elevar a importância do setor no Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro. Porém, o diário britânico aponta que existem preocupações sobre a
grande necessidade de investimentos, de US$ 224 bilhões até 2014, o que colocaria em
risco o nível de endividamento da empresa. Para garantir o grau de investimento das
agências de risco, a estatal precisa manter a dívida líquida em relação ao patrimônio
abaixo de 35%.

Analistas acreditam que o plano de captação da estatal pode ser "muito ambicioso" para o
mercado. As empresas brasileiras levantaram US$ 47 bilhões em dívidas no ano passado,
acima dos US$ 30 bilhões de 2009, conforme dados da Dealogic. "O começo deste ano
também foi positivo, mas não há garantia de que isso vai continuar."

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