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1. CONCEITO ........................................................................................................................ 3
2. OBRIGATORIEDADE DO LUCRO REAL .............................................................................. 4
3. DEMAIS EMPRESAS OPTANTES PELO LUCRO REAL ........................................................ 5
4. FORMAS DE APURAÇÃO .................................................................................................. 5
4.1 Lucro Real Trimestral ........................................................................................... 5
4.2 Lucro Real Anual .................................................................................................. 6
4.2.1 Redução e Suspensão ............................................................................. 8
5. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ......................................................................................... 9
5.1 Vantagens e desvantagens ................................................................................. 9
5.1.1 Apuração Trimestral .............................................................................. 9
5.1.2 Apuração Anual .................................................................................... 10
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LUCRO REAL
1. CONCEITO
I- Adições
a) custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer
outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido e que, de acordo
com a legislação do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis na
determinação do lucro real;
b) resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos
na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do
Imposto de renda, devam ser computados na determinação do lucro real;
II- exclusões:
a) resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na
apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto
de Renda, não sejam computados no lucro real;
b) valores cuja dedução seja autorizada pela legislação do Imposto de Renda
e que, pela sua natureza exclusivamente fiscal, não tenham sido
computados na apuração do lucro líquido.
c) compensação de prejuízos fiscais de períodos-base anteriores, respeitados
os limites e demais normas pertinentes.
As normas básicas relativas ao IRPJ - Lucro Real, estão fixadas através das Leis
8.981/95, 9.065/95, 9.249/95, 9.430/96, 9.532/97 9.718/98 e INs SRF 11/96 e 93/97,
bem como o Decreto 3.000/99 (RIR/99, arts. 246 e seguintes).
O Lucro Real é a forma de tributação que toda pessoa jurídica poderá optar,
porém o há contribuintes que não poderão optar por outra forma de tributação, por se
enquadrarem no art. 14 da Lei nº 9718, de 1998, tais como:
Para as pessoas jurídicas que não estão obrigadas a tributação pelo lucro real, é
opcional a forma de tributação, pois as vezes acaba sendo compensatório principalmente
para as prestadoras de serviços que a base tributação é de 32%, conforme lei 9.259/95
art. 15. Porém esse tipo de opção deve avaliar também o reflexo causado no cálculo do
PIS e da COFINS.
4. FORMAS DE APURAÇÃO
Exemplo:
Exemplo:
CALCULO DA CSLL TRIMESTRAL
LUCRO REAL DO TRIMESTRE R$ 100.000,00
(%) CSLL 9%
(=) CSLL A RECOLHER EM 31.04 DEVIDO R$ 9.000,00
O lucro real trimestral, o lucro do trimestre anterior não pode ser compensado
com prejuízo fiscal de trimestres seguintes, ainda que dentro do mesmo ano-calendário.
O prejuízo fiscal de um trimestre só poderá reduzir até o limite de 30% do lucro real dos
trimestres seguintes.
A opção pela forma de pagamento mensal por estimativa, será manifestada pelo
pagamento do imposto correspondente ao mês de janeiro ou início de atividade, que tem
o código de DARF específico para recolhimento.
5. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Tendo em vista, que a pessoa jurídica tributada com base no Lucro Real pode
optar em apurar Lucro Real Anual ou Lucro Real Trimestral, gera dúvidas na hora da
escolha, ou seja, é necessário analisar e avaliar qual é o melhor enquadramento.
Como aspecto positivo podemos dizer que esta forma de tributação é a que mais
se aproxima da apuração verdadeira do lucro/prejuízo auferido pela pessoa jurídica.
Deste confronto, se resultar que o que foi pago pelo lucro estimado (a título de
antecipação) excede o apurado no balanço de ajuste, a pessoa jurídica deverá solicitar
restituição do que foi pago a maior ou compensar este valor com tributos de mesma
natureza ou de natureza distinta (formalizar pedido perante a SRF através do
preenchimento da Declaração de Compensação).