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ABATE
2010
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RESUMO DO CAPITULO 1 AO 5:
DEFINICAO
O termo UAV vem sendo utilizado desde meados de 1990 para abreviar
“Unmanned Aerial Vehicle” que em português ficou conhecido como Vant “Veiculo
aéreo não tripulado”. Este tipo de veiculo descreve uma aeronave de pequeno porte,
manipulado através de um radio-controlador. Porem durante a guerra do Vietnã surgiu a
denominação RPV “Remotely piloted Vehicle”.
“Veículo aéreo que não leva um operador humano, usa forças aerodinâmicas
para levantar o veículo, pode voar de forma autônoma ou ser pilotados remotamente,
pode ser dispensável ou recuperável e pode transportar uma carga letal ou não-letal. Os
mísseis balísticos ou semibalisticos, misseis cruzeiros e projetos de artilharia não são
considerados veículos aéreos não tripulados.”
NOMENCLATURA
Por esta razão os UAVs tiveram um novo nome, UCAV que significa “Veiculo
aéreo de combate não tripulado”. Logo passamos a ter uma distinção entre UAV e
UCAV.
UAVs são agora designados para missões de busca e quando estes são
associados com a capacidade de ataque e outras tecnologias de guerra, como por
exemplo, as tecnologias dos mísseis Hellfire denominaram-se este tipo de aeronave de
UCAVs. Contudo um apelido usual e duradouro para estas aeronaves não tripuladas tem
sido Drones, que possivelmente originou-se da junção de nomes dos fundadores da
Fairey Aircraft Copany (1930), com um personagem do Milton’s Paradise Lost. Outra
possibilidade do surgimento do nome Drones foi através da disputa comercial, ditada
pela concorrencia. Uma vez que a DeHavilland nomeou seu UAV de Queen Bees
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(Abelhas Rainha), então para manter-se na disputa com um nome mais desafiador a
Fairey chamou seu UAV de Drones (Zangões), que é o membro do sexo masculino
entre as abelhas, responsável pela segurança de uma colméia.
REGULAMENTACAO
ultrapassadas pelos seus fabricantes, algo que tem ocorrido apenas nos últimos 40 anos.
Pode-se observar na tabela abaixo que o Brasil necessita de trabalhos e pesquisas para o
desenvolvimento nacional deste tipo de aeronave.
Existe um acordo que define que os UAVs devem ser submetidos às mesmas
regulamentações de aeronaves, contendo documentos legais, políticas de segurança,
tratados de controle de armas e acordos de exportações. O primeiro pacto e acordo
internacional foi o chamado “Regime de Controle de Mísseis”, este foi um acordo
voluntário entre 33 países. Onde foi decidido que o limite de exportação de sistemas não
tripulados seria para aeronaves capazes de carregar 500 kg de carga com alcances de
300 km ou mais. Porém o governo americano entende que este acordo não impede a
exportação de UAVs.
O NASCIMENTO DO CONCEITO
Tesla (1908) já opinava sobre o futuro da aviação como, por exemplo, dos
dirigíveis, e sobre o vôo de aviões mais pesados que o ar, que apesar de serem
impraticáveis seriam inevitáveis a longo prazo. Ele recebeu todo o crédito por ter sido o
criador do conceito do míssil cruzeiro e de grande parte dos conceitos utilizados no
desenvolvimento do avião não tripulado. Oito anos depois a Inglaterra foi bombardeada
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por dirigíveis. Passado alguns anos, alguns passageiros já podiam viajar em dirigíveis
através do Oceano Atlântico (1920).
2) Controle Remoto,
3) Navegação Autônoma.
Porem Elmer Ambrose Sperry foi a primeira pessoa e inventor que conseguiu
controlar estas três variáveis em um modelo de aeronave não tripulada.
Após ser observado por alguns membros da marinha, Sperry (1917) juntamente
com os seus experimentos e desenvolvimentos tecnológicos, foi convidado a participar
do desenvolvimento de torpedos, então deu-se o desenvolvimento do torpedo N-9,
porém ainda existiam inúmeros problemas tecnológicos quanto a mira, estabilidade
entre outros.
tecnológicos que voou cerca de 8 milhas a 4000 pés acima do nível do mar, porém este
nunca mais foi visto.
DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO
barômetro aneróide que poderia ser ajustado para que quando atingisse determinada
altitude entregasse o controle a um giroscópio para manter a altitude através de
conexões com o sistema de elevação. A direção era também mantida por giroscópio,
mas dependia do alinhamento na decolagem. A distância era medida por um
anemômetro situado na asa, que era conectado a um contador decrescente pneumático,
que ao chegar ao zero causava um curto-circuito na ignição do motor, fazendo com que
o Bug mergulhasse em direção ao alvo.
Muitos foram os testes efetuados com os Bugs, até seu último vôo (1920),
quando o exército decidiu passar o contrato de desenvolvimento das aeronaves não
tripuladas para a Sperry Aircraft Company. Contudo, o Bug consagrou-se como o
primeiro VANT a entrar em produção.
BIBLIOGRAFIA