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Thaís da Silva -nº22;

Vagner Sobral Coelho da Silva - nº23;


Vanessa de Almeida Passos - nº24;
Yan Carlos Viegas de Jesus - nº25;
Yasmin do Vale Figueiredo - nº26

Operação de Torres de Fracionamento e Torres de Recheio

Salvador
14 de junho de 2010
Thaís da Silva -nº22;
Vagner Sobral Coelho da Silva - nº23
Vanessa de Almeida Passos - nº24;
Yan Carlos Viegas de Jesus - nº25;
Yasmin do Vale Figueiredo- nº26

Operação de Torres de Fracionamento e Torres de Recheio

Trabalho apresentado ao professor


Claudio Reynaldo da disciplina de
Equipamentos Industriais da turma 5822,
turno matutino do curso de Automação e
Controle Industrial

Salvador
14 de Junho 2010
Resumo

Este trabalho tem por objetivo abordar a operação das Torres de Fracionamento e das
Torres de Recheio. Pretende-se explanar toda a operação desses dois tipos de torres,
explicando quais as principais variáveis que irão influenciar no processo, bem como
quais variáveis devemos controlar a fim de garantir o bom funcionamento das torres.
Conseqüentemente trataremos de forma bem resumida o conceito e o funcionamento de
Torres de Fracionamento e de Recheio, uma vez que o estudo destes temas, além de
permitir o conhecimento, facilitará a compreensão de outros estudantes e demais
interessados acerca do assunto.

Palavras-chaves: Torres de Fracionamento, Torres de Recheio, Operação, Variáveis.


Sumário

1.0 - Introdução 1
2.0 - Material e Métodos 2
3.0 – Desenvolvimento 3
3.1 - Torres de Fracionamento 3
4.0 – Operação das Torres de Fracionamento 4
5.0 – Torres de Recheio 7
6.0 – Operação das Torres de Recheio 8
7.0 - Conclusão 9
Referências Bibliográficas 10
Anexos 11/12
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1.0 Introdução

Em um processo de separação ou absorvimento de componentes de misturas


homogêneas, é necessária a presença de torres que funcionem de acordo com as
finalidades desejadas em cada um dos processos. Por este motivo determinar-se como
tipos de torres: a de separação, que ocorre por destilação, e a de absorvimento, que
possuem o objetivo de separar produtos corrosivos ou indesejáveis do produto desejado.
A partir destes conhecimentos, pode-se dizer que as duas classes principais de tipos de
torres são: as torres de Pratos e Bandeja (destacando a Coluna de destilação ou
fracionamento) e as torres de recheio.

As torres de fracionamento separam as misturas líquidas a partir da evaporação e


condensação do produto desejado, e como este processo ocorre em dividas etapas,
compreende-se que a operação do mesmo age em função de variáveis, sendo as
principais: a temperatura (a mais fundamental, já que a destilação se dá de acordo com o
aquecimento do produto na coluna), a vazão (tanto de entrada, como de saída dos
líquidos no processo e a vazão do refluxo), a pressão (como o liquido tende a se
vaporizar, é necessário que se saiba a pressão existente na coluna, e como pode
influenciar na destilação) e o nível (é importante controlar o nível do tanque de refluxo
e o nível do fundo da coluna).

As torres recheadas caracterizam-se por separar misturas gasosas a partir de


“obstáculos” e um liquido que reagirá com o(s) gás(es) que está(am) “contaminando” o
produto desejado. Desse modo, o uso de variáveis principais para o controle do processo
é indispensável para que haja o funcionamento da separação gasosa. Opera-se uma torre
de recheio a partir das variáveis: vazão (da entrada da mistura que irá ser separada e do
líquido que reagirá com o produto “contaminante”) e a pressão (quando se trabalha com
gás, logo estará também trabalhando com a pressão que agirá no processo).
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2.0 Material
Disponibilizamo-nos de material eletrônico para realizar nossas pesquisas.

2.1 Método
De acordo com os materiais que foram utilizados, observamos e resumimos conforme
nosso entendimento.
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3.0 - Desenvolvimento
3.1 - Torres de Fracionamento

3.2 Definição

Torres de fracionamento são equipamentos destinados a separação de misturas por


intermédio de vaporizações e condensações sucessivas, conhecido como processo de
destilação.

3.3 Funcionamento

Basicamente, seu funcionamento consiste em: o produto bruto (mistura) a ser


fracionado é introduzido no ponto médio da torre (coluna), sendo que ele já entra pré-
aquecido, seja por trocadores de calor, fornos e etc. Após a introdução da mistura, a
mesma descerá até atingir a base da coluna, onde passará pelo aquecimento do trocador
de calor refervedor. Esse refervedor aquecerá a mistura até atingir sua temperatura de
ebulição, quando o fluido passará a liberar seus gases. A mistura irá emitir vapores
ascendentes, ou seja, em direção ao topo da torre, em oposição ao fluido de alimentação
da coluna. Os vapores tendem a atingir o topo da torre, onde seguirão para o
condensador transformando-se em líquido. Este líquido é comumente chamado de
produto destilado.

Os componentes mais densos do produto de alimentação condensam e retornam a base


sendo retirados como liquido residual.

É importante ressaltar que durante o processo de fracionamento não existem reações


químicas, no caso, há somente troca térmica e troca de massa.
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4.0 - Operação da torre de fracionamento

Para o bom funcionamento das torres de destilação é importante saber operá-la


corretamente, e para isso é preciso controlar as variáveis que irão atuar durante o
processo.
A seguir serão abordadas as principais variáveis que influenciam no processo de
destilação. Como a destilação ocorre por troca térmica, a sua variável principal é a
temperatura.

4.1 - Controle da temperatura da Torre de Fracionamento

Como a destilação ocorre por troca térmica, a sua variável principal é a temperatura, a
qual se encontra em todo o processo de fracionamento, desde a entrada do produto bruto
no aquecedor antes de ser introduzido na coluna, até o momento onde ocorre a
condensação final no trocador de calor condensador. Inicialmente, para que haja o
funcionamento do processo de destilação, é necessário o controle da temperatura do
aquecedor, onde o produto será pré-aquecido, para que, quando o mesmo for inserido na
torre de fracionamento ele já esteja preparado para entrar em ebulição, atingindo assim
os valores desejados durante as destilações no processo. Posteriormente, deve-se operar
a temperatura do trocador de calor da base da coluna (refervedor) já que esta inicia o
método de fracionamento reaquecendo o produto de entrada e ajudando com que ele
torne-se cada vez mais volátil e tenda a atingir a temperatura de ebulição. Nos pratos a
temperatura vai variar de acordo com o produto que se deseja obter na saída. Em
seguida aos pratos, encontra-se o condensador, onde irá promover a mudança de estado
físico dos gases (de estado gasoso para líquido) condensando-os. Para que isso ocorra é
preciso controlar a sua temperatura,através da vazão da água de refrigeração. Conclui-se
que é necessário que se tenha um diferencial de temperatura entre a base e o topo, ou
seja, entre o produto do refervedor e o produto do condensador.
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4.2 - Vazão de vapor do trocador de calor aquecedor

Em uma torre de destilação temos que manipular a vazão de vapor do trocador de calor
aquecedor, que irá controlar a temperatura do produto de alimentação da torre, pois a
temperatura dentro da torre já é muito alta, e como não se pode alcançar a temperatura
de ebulição “de uma hora para outra” pré aquecesse o produto antes de ser introduzido
na torre.

4.3 - Controle do nível da torre de Fracionamento

Deve-se controlar o nível da torre, pois a coluna não pode ficar sem alimentação
constante, já que ela não funcionará se houver produto insuficiente. Por exemplo, se o
nível baixar muito e a temperatura estiver alta o produto pode secar, podendo prejudicar
o processo. O nível também é controlado dentro dos pratos numa torre a partir da
manipulação da vazão de saída dos condensados nos pratos, evitando que o nível
presente neles chegue a zero.

4.4 - Vazão de vapor do refervedor

É preciso manipular a vazão de vapor do refervedor por que se está passando muito
produto tem que aumentar a vazão de vapor, pois a torre de fracionamento só trabalha a
altas temperaturas, (ou seja, o líquido para ser fracionado precisa de temperaturas muito
altas). Por exemplo, se a temperatura estiver em um determinado valor, e estiver
entrando muito produto mantendo a temperatura inicial, não irá ocorrer a destilação,
pelo fato que não irá ter calor suficiente para aquecer todo o produto. Ou seja, tem que
controlar a vazão de vapor do referverdor de acordo com a quantidade de produto que
está entrando (se entrar mais produto tem que aumentar a vazão de vapor, logicamente,
aumenta-se a temperatura).

4.5 - Controle da Pressão do topo


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No topo como se trabalha com gases, há a necessidade de controlar a pressão. Como
todo produto mais volátil tende a subir (gases) eles irão para o topo da coluna, desta
forma irão causar uma pressão, já que estão conformados em um vaso e essa pressão
precisa ser controlada, sendo assim tem que haver um elemento primário (nesse caso
um manômetro) que possa estar medindo a pressão, para que a partir disso seja feito o
seu controle.

4.6 - Temperatura do trocador de calor condensador

Para condensar todo o gás, é preciso manter o controle da temperatura do trocador de


calor condensador presente no topo da coluna. Por exemplo, se está passando muitos
gases, para haver a condensação do vapor em líquido é necessário que se aumente a
vazão da água de refrigeração.

4.7 - Vazão de destilado e refluxo

É necessário que se haja a manipulação da vazão do produto destilado que está saindo
do tambor de refluxo após ser condensado, para o controle de nível do tanque de
armazenamento que permitirá a utilização do produto de topo em outro processo.
Manipula-se a vazão de saída do tambor de refluxo, também, para que parte do produto
seja reenviado pra torre de destilação otimizando o fracionamento. Essa manipulação é
necessária para evitar o transbordamento de produto dentro da torre.

4.8 - Vazão de resíduo

É importante manipular a vazão do resíduo para se controlar o nível de produto


presente na base da coluna de forma a manter um equilíbrio entre o produto de base e
produto de topo, já que parte do resíduo será reaquecido e reenviado para dentro da
torre, proporcionando uma melhor destilação. Outra forma de se controlar o nível do
resíduo é através da manipulação da vazão de alimentação da torre, pois se deixamos a
entrada de alimentação indefinidamente sem controlar a saída de resíduo, pode haver
um acúmulo de produto na base da coluna impedindo que esse resíduo: 1) seja
reaquecido no refervedor e reenviado pra torre e 2) deixar a torre como produto de
base.
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5.0 - Torres de Recheio

5.1 - Definição

Torres de recheio são vasos de pressão destinados à separação de gases

5.2 - Funcionamento

Um fluido qualquer, composto por dois ou mais gases diferentes, entra na base da torre
de recheio e, como é um gás, tende a ascender até o topo da torre. Durante a subida o
fluido vai de encontro a um obstáculo concentrado no “meio” da torre. Esse obstáculo é
composto por uma rede ou tela que da sustentação a corpos sólidos com formatos
definidos denominados recheio. Como esse obstáculo não é suficiente para impedir a
passagem dos gases acrescenta-se ao fluido um liquido que reagirá com o gás (ou gases)
que não será aproveitado no processo, tornando-o liquido e, consequentemente,
desfazendo a mistura inicial, descontaminando o gás que será utilizado no processo.
Esse liquido reagente é adicionado à mistura através de um “chuveiro” localizado no
topo da torre chamado de distribuidor de liquido. Depois da separação o gás a ser
utilizado no processo pode ser encaminhado para armazenamento ou diretamente para o
processo. O liquido reagente mais o gás desprezado na separação da mistura inicial são
enviados para outro vaso de pressão onde serão armazenados para serem separados e
reaproveitados.
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6.0 - Operação das Torres de Recheio

Para operar uma torre de recheio precisamos controlar suas variáveis. As principais
variáveis a serem controladas em uma torre de recheio são a pressão, a vazão de entrada
da mistura que se quer separar e a vazão de entrada do liquido reagente. É importante
que se controle essas vazões, pois precisa-se de uma proporcionalidade entre elas para
que o processo de separação ocorra corretamente. Por exemplo: Se colocarmos uma
grande quantidade de mistura e pouco líquido reagente, o gás que não queremos utilizar
passará, junto com o gás do processo, com isso a mistura não é totalmente separada e o
gás que queremos utilizar continuará “contaminado”. Também como é um vaso de
pressão (por trabalhar com gases) é preciso controlar a pressão do processo. Outras
variáveis a serem controladas são à vazão de saída do gás do processo e a vazão de
saída dos resíduos. O controle correto dessas vazões permitirá que não haja excesso do
gás do processo, no caso do gás que se deseja utilizar para uma determinada finalidade,
e no caso dos resíduos, precisa-se controlar sua vazão para que não ocorra excesso no
vaso de pressão que armazenará esses resíduos para depois separá-los e reaproveitá-los.
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7.0 Conclusão

As torres de fracionamento e de recheio são utilizadas num processo com a finalidade


de separar, ou craquear, misturas homogêneas, visando o aproveitamento de maneira
“isolada” dos materiais envolvidos na mesma. O funcionamento e a operação são
baseados, basicamente, na manipulação dos estados físicos dos fluidos e no controle das
quatro variáveis principais (temperatura, nível, pressão e vazão) as quais interferem de
forma substancial desde a entrada do produto bruto, a ser separado, até a saída dos
produtos (resultantes do fracionamento ou da separação) que queremos isolar dos
demais líquidos ou gases da mistura inicial para a utilização desses num processo em
questão. O produto (ou os produtos) final pode ser enviado para armazenamento ou
diretamente para o processo no qual será utilizado. E, como nada na área industrial é
desprezado, os resíduos, compostos pelos materiais líquidos, que não gaseificaram, são
encaminhados para outro vaso onde serão armazenados para uma nova separação (ou
craqueamento) e reaproveitamento.
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Referências Bibliográficas

KALID, Ricardo de Araújo; Controle de Coluna de Destilação. Bahia, Dept° de


Engenharia Química – UFBA

REIS, CARLOS; Curso de Formação de Operadores de Refinaria - Equipamentos


Estáticos. Curitiba, 2002.

MACIEL, Maria Regina Wolf; CEPRO – Curso de Engenharia dos Processos


Petroquímicos: Destilação, Extração e Absorção - Coluna de Prato – Apêndice 1.
São Paulo – Unicamp.

MACIEL, Maria Regina Wolf; CEPRO – Curso de Engenharia dos Processos


Petroquímicos: Destilação, Extração e Absorção - Coluna de Recheio – Apêndice 2.
São Paulo – Unicamp.
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Anexos

Anexo A

(1ª Malha de uma Torre de Fracionamento: KALID, Ricardo de Araújo; Controle de


Coluna de Destilação. Bahia, Dept° de Engenharia Química – UFBA)

(2ª Malha de uma Torre de Fracionamento: KALID, Ricardo de Araújo; Controle de


Coluna de Destilação. Bahia, Dept° de Engenharia Química – UFBA)
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Anexo B

(3ª Malha de uma Torre de Fracionamento: KALID, Ricardo de Araújo; Controle de


Coluna de Destilação. Bahia, Dept° de Engenharia Química – UFBA)

(1º Esquema Representativo de uma Torre de Recheio: Fonte desconhecida)

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