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Rácios Económico-Financeiros

Indicadores directos da Demonstração de Resultados

 Resultados de Exploração (RE)


RE = Proveitos de exploração - Custos de exploração
Mede a capacidade da empresa de produzir resultados provenientes da sua actividade
normal.
Se RE>0, em termos de exploração a empresa tem viabilidade.

 Resultados Antes de Juros e Impostos (RAJI)·Permite determinarem a totalidade dos


resultados económicos formados dentro da empresa.

 Resultados Antes de Impostos (RAI)·Permite determinarem os efeitos da situação


financeira da empresa na sua conta de exploração.

 Resultados Líquidos (RL)·Permite determinarem os efeitos da fiscalidade bem como a


capacidade da empresa em colocar a disposição dos sócios um determinado montante para
remunerar o capital próprio.

 Resultados Líquidos Retidos (RLR)


RLR = RL – Dividendos Permite determinar qual a capacidade da empresa, após
remunerar os accionistas, em reter resultados para contribuir para o seu auto
financiamento ou reembolsar os recursos alheios.

Indicadores de rendibilidade

· Rendibilidade Económica das Vendas = Resultados de Exploração / Vendas

· Rendibilidade Económica das Vendas = Resultados Antes de Juros e Impostos / Vendas

· Rendibilidade Líquida das Vendas = Resultados líquidos / Vendas

nota: quanto maior for a percentagem calculada melhor o rendimento (resultados da empresa),
comparar sempre com o custo do dinheiro na Banca,, ou seja, a taxa de juro de referência (ex:
> 9%).

Indicadores de equilíbrio financeiro

 Imobilização dos Capitais Permanentes = Capitais Permanentes / Imobilizado


Líquido
Mede a cobertura das aplicações em capital fixo por capitais permanentes. Este rácio
deverá, em princípio, ser superior à unidade, o que refere a existência de fundo de maneio
positivo. Poderá assumir valores inferiores à unidade, denunciando a existência de fundo
de maneio negativo o que leva a reflectir sobre o equilíbrio financeiro da empresa. A
diferença entre os valores apresentados no numerador e no denominador representa o
fundo de maneio.

 Capacidade de Endividamento = Capitais Próprios / Capitais Permanentes


Este rácio mede a capacidade de endividamento a médio e longo prazos. Quando o seu
valor é 0.5, os capitais alheios estáveis são iguais aos capitais próprios, o que revela um
limite à capacidade de endividamento a médio e longo prazos.

 Autonomia Financeira = Capitais Próprios / Capitais Alheios Estáveis


Este indicador traduz a capacidade de contrair empréstimos a médio e longo prazos,
suportada pelos capitais próprios. A capacidade esgota-se quando o rácio é igual à
unidade, ou seja quando o passivo a médio e longo prazo iguala os capitais próprios. Ser >
2, significa boa gestão

 Solvabilidade = Capitais Próprios / Capitais Alheios


Avalia a capacidade da empresa para solver as responsabilidades assumidas a médio,
longo e curto prazos. Este indicador evidencia o grau de independência da empresa em
relação aos credores; quanto maior o seu valor, mais garantias terão os credores de
receber o seu capital e maior poder de negociação terá a empresa para contrair novos
financiamentos. No entanto, a capacidade da empresa de amortizar as suas dívidas
deverá, também, ser analisada numa óptica de curto prazo, utilizando os indicadores e a
análise dos fluxos financeiros (cash-flow).

Nota: este rácio deverá ser sempre igual ou maior que 1,3

Indicadores financeiros

 Endividamento = Capitais Alheios / Capitais Próprios+Capitais Alheios


Esta relação indica o grau de endividamento da empresa. Inclui nos capitais alheios os
empréstimos obtidos a médio e longo prazos (capitais alheios estáveis), os empréstimos
obtidos a curto prazo e todos os créditos de exploração e extra-exploração (passivo
circulante). Os capitais totais correspondem ao activo total, ou seja, integram os capitais
próprios e os alheios.

 Coeficiente de Dependência = Capitais Alheios / Capitais Próprios


Trata-se de um indicador que é o inverso da solvabilidade e que, da mesma forma, avalia
a capacidade da empresa para solver as responsabilidades assumidas.

 Estrutura = Capitais Alheios Estáveis / Capitais Próprios


Corresponde ao inverso da autonomia financeira, o qual evidencia a capacidade da
empresa para contrair empréstimos a médio e longo prazos.

 Estrutura do Endividamento = Passivo Circulante / Capitais Alheios


Este indicador fornece informações relativas à estrutura do endividamento no que respeita
à relação entre o endividamento de curto-prazo (passivo circulante) e o total do
endividamento.

 Cobertura do Investimento = Auto financiamento / Activo Imobilizado


Mede a capacidade da empresa, através dos meios líquidos segregados no período, de
cobrir os investimentos em activos fixos.

 Índice de Auto financiamento = Auto financiamento / Capital Próprio


Este índice informa sobre o contributo das actividades em meios líquidos para suportar
novos investimentos, ou seja, informa sobre a capacidade da empresa para potenciar o
capital próprio e assegurar o crescimento com recursos próprios. Nota: deverá ser
sempre> 2 para ser boa gestão

 Liquidez Geral = Activo Circulante / Passivo Circulante


Revela a cobertura do activo circulante pelo passivo circulante (que é a fonte de
financiamento privilegiada da empresa). Ser sempre> 1. Perfeita é igual ou> 1,5. Caso
contrário exige o recurso aos capitais permanentes para financiar a parte não coberta pelo
passivo circulante.

 Liquidez Reduzida = Activo Circulante - Existências / Passivo Circulante


A comparação da liquidez geral com a reduzida evidencia o peso das existências em
relação ao restante activo circulante. Assim, a liquidez reduzida pressupõe que possa
haver dificuldades no esgotamento das existências e inclusive vendas abaixo do preço de
custo.

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