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O BRASIL ESTÁ EXPORTANDO CULTURA

A coisa mais rara é a Europa comprar cultura do Brasil. Tivemos um filósofo brasileiro, falecido na
década de 80, que era um verdadeiro gênio. Seu nome, Huberto Rohden. Escreveu mais de 60
livros, traduziu o Novo Testamento, traduziu também a escritura indiana Bhagavad Gítá, etc.
Quando jovem ele esteve na Alemanha e, na época, escreveu um livro de filosofia em alemão
impecável. Enviou a obra a um editor que a aceitou incontinenti. Mandou chamar o autor para
firmar contrato de edição. No entanto, quando Rohden abriu a boca o editor percebeu tratar-se de
brasileiro e voltou atrás, recusando-se a editar o livro. “De brasileiros nós não compramos cultura.
Compramos só café”, disse o preconceituoso germânico.
Pois esse panorama está mudando graças, em grande parte, à atuação da Universidade de Yôga,
fundada no Brasil há dez anos. Na verdade, esse trabalho já vem sendo desenvolvido na Terra de
Santa Cruz há mais de 40 anos, sendo 30 junto às Universidades Federais e Católicas de vários
estados. A Uni-Yôga é cada vez mais respeitada lá fora, e hoje Brasileiros estão sendo convidados
sistematicamente para ir ensinar a célebre filosofia hindu na União Européia. A Universidade de
Yôga está se expandindo rapidamente para países como Portugal, Espanha, França, Alemanha,
Inglaterra e outros, para defender o bom nome da nossa terra no Velho Mundo.
O que proporcionou seu tão expressivo crescimento no Brasil e aceitação no resto do mundo foi o
fato de que a Uni-Yôga ensina uma modalidade diferente de Yôga que não se enquadra nos
estereótipos zen. Quem não conhece o assunto a fundo, supõe tratar-se de uma novidade. Na
verdade, é uma antiguidade. Só é novo para quem desconhecia essa proposta de resgate do Yôga
Pré-Clássico, pré-vêdico, pré-ariano. Trata-se do tronco de Yôga mais antigo, o qual, certamente, é
bem distinto da imagem ingênua que o consumismo ocidental atribuiu àquela tradição milenar,
patrimônio cultural da Humanidade.
No início foi um pouco difícil fazer a Opinião Pública compreender que a interpretação habitual que
ela conferia ao Yôga não se adequava ao nosso trabalho. Mas, finalmente, toda a opinião pública – e
com ela, os jornalistas – começou a entender que professávamos um aspecto mais sério e profundo.
Na verdade, esse foi um fenômeno que ocorreu de fora do nosso país para dentro. Primeiro nosso
trabalho passou a ser respeitado lá fora, enquanto que no Brasil tínhamos de engolir deboches e
difamações veiculadas por concorrentes que queriam comprar uma briga comercial. Não
compreendiam que teriam de ficar brigando sozinhos, pois, primeiro, não fazemos um trabalho
comercial; e, segundo, não somos concorrentes deles, pois trabalhamos com outro público, temos
outra proposta. Aí, pouco a pouco, com a generosidade da Imprensa, começamos gradualmente a
conquistar também dentro do Brasil o mesmo conceito que temos lá fora.
Hoje é de domínio público que se o interessado quiser praticar Yôga para benefícios pessoais,
terapia ou misticismo não vai encontrar nada disso na Uni-Yôga. Mas se desejar aprofundar-se num
estudo técnico e sério, orientado por profissionais dedicados, isso sim, ele encontrará na
Universidade de Yôga, tanto no Brasil, quanto na Argentina, Portugal, Espanha, França*,
Inglaterra*, Alemanha* e outras nações.
[*Em instalação.]

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