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ESCOLA PROFISSIONAL DA

APRODAZ
Culturas de Urbanismo e Mobilidade

A emigração é a saída de pessoas de um país para irem viver noutro. Existem várias razões
que levam essas pessoas a deixam o seu país, tais como, perseguições religiosas, condições políticas
desfavoráveis, guerras e a precária situação económica, pois esta é um dos maiores motivos que
levaram as pessoas a abandonarem o seu país, uma vez que queriam melhorar as suas vidas e,
principalmente, a vida futura dos filhos. Existe, também, outras razões de carácter individual, como
ir viver para o país do cônjuge estrangeiro após o casamento ou ir para um país de clima mais
ameno após a reforma.
Nos Açores o maior fenómeno migratório deu-se a partir do ano de 1957, com a erupção do
vulcão dos “Capelinhos”, na ilha do Faial. Após, a catástrofe o Canadá com um gesto de
solidariedade abriu a imigração às vítimas do vulcão e depois a quase todas as ilhas.
Na ilha de São Miguel, a emigração foi muito densa, entre os anos de 1957 e 1977
emigraram 107 131 pessoas, mais de metade das quais para o Canadá e dois quintos para os Estados
Unidos.
Devido à densa emigração o Arquipélago sofreu modificações de carácter socioeconómico
muito elevadas, pois começou a ter um maior desenvolvimento da criação de gado, e também um
maior desenvolvimento nas actividades terciárias, principalmente administração pública e
construção civil.
Existem vantagens e desvantagens na emigração.
As vantagens são poder viver no país de acolhimento e conseguir trabalhar nele, pois é desta
forma que as pessoas conseguem alcançar os objectivos que pretendiam, uma vez que a maioria dos
emigrantes querem voltar de novo ao seu país de origem.
A emigração salvou muitas famílias da miséria, muita gente agradece aos países que lhes
acolheram, porque se não fossem esses países talvez hoje em dia já não estariam cá neste mundo.
As desvantagens da emigração são, principalmente quando só emigra uma pessoa deixando
atrás os familiares, também é muito desagradável a pessoa que emigra para outro país, sujeita-se a
tantas coisas, e não consegue melhorar a sua vida e volta, novamente, ao seu país de origem, para

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começar tudo de novo. Nas desvantagens existe ainda casos mais graves como uma
um pessoa ter um
contrato de trabalho e chegar ao país de acolhimento e não ser nada do que estava combinado, mas
sim para ser escravo ou para a prostituição. 2

É necessário quando se quer emigrar saber-se


saber tudo acerca do país, onde se vai viver, e ter
muito cuidado com esses contratos de trabalho clandestinos, porque pode-se
pode se por a vida em risco.
Na minha família tive vários familiares que emigraram para o estrangeiro, principalmente,
para o Canadá e EUA.
Mas a história que vou relatar é a história da emigração do meu sogro. Ele emigrou para as
Bermudas no ano de 1987, deixando atrás a sua esposa e o seu filho de 4 anos. Ele diz que custou-
custou
lhe muito ter abandonado a sua família, mas tinha que ir melhorar a sua vida economicamente.
Aqui tinha a profissão de carpinteiro, quando emigrou foi trabalhar para a cozinha de um
restaurante. Teve que se sujeitar a muitas coisas, como partilhar uma casa com 18 homens na
n
mesma situação dele e trabalhar por dia cerca de 17 horas,, nas horas em que não estava a trabalhar
no restaurante, ia trabalhar para outros locais onde desempenhava tarefas de carpinteiro, isto tudo
para poder ganhar mais dinheiro.
Esteve emigrado 2 anos e meio, depois regressou à sua ilha que tanto adora.
Quando chegou pagou a casa que vivia e construi outra. Depois começou a trabalhar e hoje
em dia fica satisfeito por ter emigrado, porque se não tivesse ido não tinha a vida que tem hoje.
Também sente-se realizado por poder ajudar os filhos, porque para ele a felicidade dos filhos é o
mais importante.
Ele diz que tem muito a agradecer àquela terra por lhe ter deixado trabalhar lá.

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http://democraciaberta.blogspot.com/2009/09/1.html

http://www.igeo.pt/atlas/Cap2/Cap2c_1.html

http://movhumanismodemocracia.blogspot.com/2009/09/o-que-nao-pode-deixar-de-
saber-sobre.html

Formadora: Rita Couto

Formanda: Natércia Ventura

Ano Lectivo
2010/2011

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