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Profecias

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Conteúdo
Páginas
Profecia 1
Simbologia bíblica 3
Profecia dos quatro animais 4
Profecia da besta de sete cabeças 15
Profecia da estátua de Nabucodonosor 16
Profecia das 70 semanas 24
Tabela de conversões proféticas 28
Nostradamus 29

Referências
Fontes e Editores da Página 34
Fontes, licenças e editores da imagem 35

Licenças das páginas


Licença 36
Profecia 1

Profecia
Profecia é um relato, muitas vezes com conotação religiosa, no qual se prevê acontecimentos futuros. A previsão
profética pode surgir por visões, sonhos ou até mesmo encontros com um ser sobrenatural, sendo muitas vezes
considerados como mensagens divinas. Aqueles que obtêm as revelações são, muitas vezes, chamados de profetas.
As profecias estão presentes na maior parte das grandes religiões.

Tradição cristã
A maioria das religiões cristãs acredita que somente Deus pode ver o futuro e
muitas vezes é o desejo de Deus revelar fatos futuros ao homem. Para isso,
Deus usava e ainda usa até hoje homens que recebem as suas revelações e as
transmite por forma oral e/ou escrita. A crença que Deus fala aos homens
sobre fatos vindouros está fundamentada em muitos textos da Bíblia tais
como:

• Lembrem do que aconteceu no passado e reconheçam que só eu sou Deus,


que não há nenhum outro como eu. Desde o princípio, anunciei as coisas
do futuro; há muito tempo, eu disse o que ia acontecer. Afirmei que o meu
plano seria cumprido, que eu faria tudo o que havia resolvido fazer. -
Isaías 46:9 e 10 [1]
• Por acaso, o SENHOR Deus faz alguma coisa sem revelar aos seus servos,
Pintura do profeta Moisés
os profetas? - Amós 3:7 [2]
• Na manhã seguinte, todos se levantaram cedo e foram para o deserto de
Tecoa. Ao saírem, Josafá ficou de pé e disse: - Povo de Judá e moradores de Jerusalém, escutem! Confiem no
SENHOR, seu Deus, e estarão seguros; confiem nos profetas dele, e tudo o que vocês fizerem dará certo. II
Crônicas 20:20 [3]
• Deus diz ao seu povo: "As coisas que prometi no passado já se cumpriram, e agora vou lhes anunciar coisas
novas, para que vocês as saibam antes mesmo que elas aconteçam." - Isaías 42:9 [4]
• Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia
nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo
Espírito Santo. - II Pedro 1:20-21 [5]
Muitas profecias bíblicas estão no passado e já são tomadas pelos cristãos como cumpridas. Segundo os cristãos,
nenhuma profecia da Bíblia falhou, mas existem algumas que ainda estão por se realizar. Entre as profecias bíblicas
já cumpridas podemos citar:
Profecia 2

Profecia Texto Bíblico Almeida Ling.Hoje

Destruição do Deus disse a Noé: - Resolvi acabar com todos os seres humanos. Eu os destruirei completamente e [6] [7]
Mundo com o destruirei também a terra, pois está cheia de violência.. - Gênesis 6:13
Dilúvio

Destruição de Aí o SENHOR disse a Abraão: - Há terríveis acusações contra Sodoma e Gomorra, e o pecado dos [8] [9]
Sodoma e Gomorra seus moradores é muito grave. Preciso descer até lá para ver se as acusações que tenho ouvido são
verdadeiras ou não... - Gênesis 18:20-21

Destruição de Algumas pessoas estavam falando de como o Templo era enfeitado com bonitas pedras e com as [10] [11]
Jerusalém e do seu coisas que tinham sido dadas como ofertas. Então Jesus disse: -Chegará o dia em que tudo isso que
Templo vocês estão vendo será destruído. E não ficará uma pedra em cima da outra. - Lucas 21:5 e 6

Algumas vertentes cristãs acreditam que nem todos os livros da Bíblia estão escritos de maneira literal. Segundo
estas, alguns livros apresentam textos que usam uma linguagem simbólica para apresentar profecias que seriam
cumpridas muito tempo depois do livro ser escrito. Um dos maiores profetas da Bíblia foi Daniel. O livro de Daniel
apresenta relatos sobre o fim do mundo, monstros e também anjos. Segundo algumas denominações cristãs, certas
partes deste livro foram escritas com uma linguagem propositalmente simbólica e que requer uma maior busca para
sua compreensão. Muitos estudiosos e teólogos defendem a idéia de que os profetas, inspirados por Deus,
escreveram estes textos de maneira figurada, pois não era o desejo de Deus que fossem entendidos naquele tempo.
Esta tese é baseada em textos bíblicos como abaixo:
• Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes
sejam perdoados os pecados. - Marcos 4:12 [12]
• E ele respondeu: - Agora, Daniel, você pode ir embora, pois tudo isso deve ficar em segredo até o fim. Muitos
serão postos à prova, e com isso se purificarão, e se aperfeiçoarão. Os maus continuarão na sua maldade, e
nenhum deles entenderá o que está acontecendo, mas os sábios entenderão - Daniel 12:9-10 [13]
Os mesmos estudiosos defendem a idéia de que a própria Bíblia pode ser usada para compreender as profecias nela
contidas. Existem 3 distintas linhas na interpretação de profecias bíblicas, a Interpretação Preterista, Interpretação
Futurista e a Interpretação Historicista. Os historicistas acreditam que existem algumas profecias, como as escritas
por Daniel (Profecia da Estátua de Nabucodonosor e a Profecia dos 4 animais) que são profecias parcialmente
cumpridas e que em breve estarão totalmente realizadas. Ou seja, estas profecias estão sendo cumpridas durante a
história da humanidade, chegando até mesmo aos nossos dias e nos remetem a fatos futuros que ainda não
aconteceram.

Profetas famosos
• Jesus Cristo
• Daniel
• Nostradamus
• Maomé

Ver também
• Simbologia bíblica
• Profecia dos quatro animais
• Profecia da besta de sete cabeças
• Profecia da estátua de Nabucodonosor
• Profecia das 70 semanas
• Tabela de conversões proféticas
Profecia 3

Referências
[1] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=3& livro=155& cap=46
[2] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=162& cap=3& ver=7
[3] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=146& cap=20& ver=20
[4] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=155& cap=42& ver=9
[5] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=127& cap=1
[6] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=133& cap=6& ver=13
[7] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=133& cap=6& ver=13
[8] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=133& cap=18
[9] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=3& livro=133& cap=18
[10] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=174& cap=21
[11] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=3& livro=174& cap=21
[12] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=107& cap=4& ver=12
[13] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=159& cap=12

Simbologia bíblica
A simbologia bíblica utiliza o próprio texto da Bíblia para compreender os símbolos utilizados nas Profecias e
conseqüentemente interpreta-las.
A Simbologia Bíblica é defendida a amplamente utilizada por muitos estudiosos da Bíblia. Podemos constatar esta
ampla utilização quando comparamos diferentes traduções da Bíblia. Por exemplo, em traduções da Bíblia mais
conservadoras, como a tradução de João Ferreira de Almeida, o texto é traduzido literalmente da lingua original, sem
utilizar a simbologia para intrepretar e simplificar o entendimento do texto. Já em algumas traduções mais
contemporâneas, como a bíblia na linguagem de hoje, muitas vezes o texto é alterado aplicando-se diretamente na
tradução a simbologia. Veja um exemplo retirado do site da Sociedade Bíblica do Brasil [1]:
Daniel 12:7 - João Ferreira de Almeida Revista e Corrigida [2] - E ouvi o homem vestido de linho, que estava
sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive
eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o
poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas.
Daniel 12:7 - Bíblia na Linguagem de Hoje [3] - O anjo levantou as mãos para o céu e em nome de Deus, que vive
para sempre, disse: - Eu juro que tudo isso vai acontecer daqui a três anos e meio quando terminar a perseguição
do povo de Deus.
Ao comparar as duas traduções podemos notar que o texto "depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo"
(um símbolo, vindo da lingua original) foi substituído por "três anos" (o significado real, segundo a simbologia). Na
verdade fica claro que a tradução da Bíblia na Linguagem de Hoje utiliza Simbologia Bíblica aplicada diretamente
em alguns versos da tradução. Muitas vezes os Profetas, como por exemplo Daniel, decifravam sonhos explicando
quais eram os símbolos e seus significados. É baseado nestes textos que a simbologia é identificada. A Tabela de
Símbolos Bíblicos mostra alguns exemplos de símbolos, seus significados e o texto bíblico que mapeia o símbolo ao
significado.
Simbologia bíblica 4

Ligação externa
Uma enciclopédia de símbolos. [4]

Referências
[1] http:/ / www. sbb. org. br/
[2] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=93& cap=12& ver=7
[3] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=12& ver=7
[4] http:/ / www. symbolom. com. br

Profecia dos quatro animais


Relato Bíblico
A Profecia dos 4 animais (Daniel 7) é um relato bíblico, segundo o qual, durante o primeiro ano de Belsasar como
rei da Babilônia, o profeta Daniel, na sua cama, teve visões em seu sonho. Ele escreveu o sonho e relatou a suma das
coisas que viu. Daniel conta em sua narração que quatro ventos se chocavam sobre o mar e então quatro animais
grandes emergiram. É importante observar que Daniel não apresenta os materiais de seu livro estritos em ordem
cronológica. Os acontecimentos dos capítulos 5 e 6 decorreram depois dos que se registram no capítulo 7.
• O primeiro era um leão com asas de águia.
• O segundo era um urso com três costelas entre os seus dentes.
• O terceiro era um leopardo com quatro cabeças e quatro asas de ave.
• O quarto animal, "terrível e espantoso e muito forte", tinha grandes dentes de ferro e dez chifres.
Daniel narra seqüencialmente cada um dos animais e o que cada um fez. Literalmente o texto não aparenta nenhum
sentido real. Muitos cristãos acreditam que esta é uma profecia que pode ser interpretada utilizando a Simbologia
Bíblica. Existem três linhas principais para a interpretação de profecias bíblicas: Interpretação Preterista,
Interpretação Futurista e a Interpretação Historicista.

Interpretação Preterista
O preterismo é a metodologia mais popular para o exame de profecias Bíblicas entre os eruditos críticos. Essa escola
é também conhecida como a contemporânea-histórica. Essa escola inclui exegetas tão brilhantes quanto Beckwith,
Swete, Ramsay, Simcox, Moses Stuart, e F. F. Bruce.

Interpretação Futurista
O futurismo situa-se no outro extremo da interpretação, com relação ao preterismo. O futurismo acredita que as
profecias, em sua maciça maioria, aplica-se totalmente ao futuro. O Futurismo aponta à tribulação final da igreja e é
portanto especialmente dirigido aos crentes nos primeiros últimos anos da história. Digo "especialmente" porque
nenhum futurista nega o valor presente das promessas e princípios achados nas profecias.
Profecia dos quatro animais 5

Interpretação Historicista
Sengundo esta linha de interpretação a profecia do capítulo. 7 cobre essencialmente o mesmo lapso histórico que o
sonho do capítulo 2 de Daniel. Ambos abarcam desde os dias do profeta até o dia do juízo final. Em Daniel 2,
Nabucodonosor viu os poderes mundiais representados por uma grande estátua de metal, já no capítulo 7, Daniel os
viu mediante o simbolismo de bestas (animais) e chifres.
Os estudiosos que defendem esta linha de raciocínio entendem que tema do capítulo 2 de Daniel é essencialmente
político. Foi dado, em primeiro lugar, para informar a Nabucodonosor e assim conseguir sua cooperação com o
plano divino. Já a profecia do capítulo 7, como as do resto do livro, foram dadas especialmente para que o plano
divino, através de todos os séculos, pudesse ser entendido e revelado. Estas profecias tem como pano de fundo a luta
do bem contra o mal, o grande conflito entre Cristo e Satanás. Antes de prosseguir nesta leitura veja os artigos
Simbologia Bíblica e Tabela de Símbolos Bíblicos. O artigo Profecia da Estátua de Nabucodonosor também pode
melhorar a contextualização e facilitar o entendimento desta linha de interpretação.

Quatro Ventos do Céu Combatiam no Grande Mar


"Daniel disse: Olhava eu em minha visão de noite, e tenho aqui que os quatro ventos do céu combatiam no grande
mar." -[1]

Quatro Ventos
Do Aramaico 'rúaj', equivalente ao hebreu 'rúaj', tem uma variedade de significados e é traduzida de várias formas na
Bíblia, tais como:
• "Espírito" humano[2]
• "Espírito" divino[3]
• "Vento"[4]
Metafóricamente a palavra também é usada para referir-se a coisas vazias ou vãs.[5] Quando é usada numa visão
simbólica, como aqui, a palavra parece indicar atividade ou alguma forma de energia, determinando-se sua natureza
exata pelo contexto. Por exemplo, os "ventos" da visão simbólica de Ezequiel, que fizeram reviver os esqueletos
secos, representavam a energia divina que fazia reviver à morta nação de Israel.[6] Os "ventos" de Daniel que
combatiam no grande mar, fazendo surgir quatro bestas (ou impérios), representavam àqueles movimentos
(diplomáticos, bélicos, políticos ou de outra índole) que determinariam a história desse período. Os "quatro ventos"
provenientes dos quatro pontos cardeais, representavam a atividade política em diversas partes do mundo;[7]
Zacarias.[8]

Combatiam
A palavra 'guaj' traduzida como 'combatiam', está relacionada ao verbo "agitar". A forma do verbo sugere ação
continuada.

Grande Mar
O 'grande mar' é aqui identificado como um símbolo das nações do mundo, o "grande mar" da humanidade em todos
os séculos.[9]

Quatro Animais
"E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar."[10]
Profecia dos quatro animais 6

Quatro Reinos
Segundo o verso 17,[11] as quatro bestas representam "quatro reis que se levantarão na terra". Algumas traduções
usam a palavra 'reinos' em vez de 'reis'. A quarta besta é chamada especificamente de "um quarto reino"[12] que
segue aos "outros reinos". É frequentemente aceita a ideia de que estas quatro bestas representam os mesmos quatro
poderes simbolizados pela imagem metálica do capítulo 2 de Daniel.

Diferentes uns dos Outros


A diferença da qual se fala aqui tinha sido ilustrada pelos diferentes metais apresentados em 2:38-40.[13] A mesma
diferença é literalmente expressada neste verso através dos diferentes animais que se apresentaram.

Subiam do Mar
As potências mundiais que se representavam não exerceram seu poder em forma simultânea, mas sucessiva.
Novamente cabe a anologia com a profecia do capítulo 2, onde também os poderes e reinos se sucederam um após o
outro.

Primeiro Animal
O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado
da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem.[14]

Leão com Asas de Águia


Um leão alado é símbolo muito adequado para representar a Babilônia. O leão alado se acha nas obras de arte
babilônica. Era comum a combinação de leão e águia: geralmente um leão com asas de águia, as vezes com garras ou
bico; outra combinação parecida era o águia com cabeça de leão. O leão alado é uma das formas desse
animal-símbolo que com freqüência se representa combatendo junto a Marduk, o deus patrono de Babilonia. Outros
profetas da Bíblia também se referiram ao rei Nabucodonosor por meio de figuras semelhantes.[15] O leão como rei
das feras e o águia como rainha das aves representavam adequadamente ao Império de Babilonia no apogeu de sua
glória. O leão se destaca por sua força, enquanto o águia é famosa pelo vigor e o alcance de seus vôos. O poder de
Nabucodonosor se sentiu não só na Babilônia, mas desde o Mediterrâneo até o Golfo Pérsico, e desde o Ásia Menor
até Egito. Por isso é adequado representar o alcance do poder de Babilonia com um leão dotado de asas de águia.
Ainda se traçarmos um paralelo com a profecia de Daniel 2, o primeiro império representado pela cabeça da estátua
era Babilônia. Da mesma forma a primeira besta é o império de Nabucodonosor.

Asas Arrancadas
O leão já não podia voar como águia para atingir sua presa. Isto se refere provavelmente ao tempo quando reis
menos poderosos seguiram a Nabucodonosor no trono de Babilonia, dirigentes durante cuja administração Babilonia
perdeu glória e poder. Alguns sugeriram também que isto é uma possível referência à última parte da vida de
Nabucodonosor, quando durante sete anos lhe foi tirado não só o poder mas também a razão.[16]
Que eu saiba Babilonia já reinava e não poderia se levantar, portanto o primeiro animal descrito é Média e Pérsia,
quanto as asas do leão é tipicamente Persa e não Babilônico, o fato é que a confusão de ambos impérios se
apossarem da mesma região, muitos foram atrás da falsa interpretação de Ellen G. White, por comodidade e não
pelas escrituras!
Havia uma relação íntima entre Babilônia e os Medos e posteriormente entre os Medos e os Persas, aqui há uma
linha muito tênue que possibilita falhas de interpretação…
Profecia dos quatro animais 7

Em Dois Pés, como Homem


Um leão erguido como um homem indica a perda das qualidades distintivas de um leão. O apelido do Rei Ricardo I
de Inglaterra, "coração de leão", indicava valor e ousadia invulgares. Ao inverso, um leão "com mente de homem"
(em algumas traduções da bíblia é usada a palavra 'coração' no lugar da palavra 'mente') assinalaria covardia e
timidez. Em seus anos de decadência Babilonia se debilitou por causa da riqueza e o luxo, até cair perante o Império
Medo-Persa. Alguns estudiosos defendem a ideia que a expressão "coração de homem" ou mesmo "mente de
homem" representa o desaparecimento da característica animal de voracidade e ferocidade e a humanização do rei de
Babilonia. Tal interpretação poderia aplicar-se a Nabucodonosor depois de sua vivência humilhante, mas não seria
uma representação apropriada do reino em seus últimos anos.
Muito pelo contrário da ultima opinião o reino da medo-persa se encaixa na perfeitamente na descrição do segundo
animal.
Com base em que alguém pode dizer que a interpretação de Ellen é falsa, se a próprria história prova que ela está
correta.

Segundo Animal
Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados;
na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne.[17]

Urso

Daniel no capítulo 7 pouco interpreta e nem


mesmo identifica os primeiros três reinos
representados pelos três animais. No entanto
seguindo o raciocínio proposto pela
interpretação histocista, o segundo animal
(urso) corresponderia ao segundo metal da
imagem (ver Profecia da Estátua de
Nabucodonosor). Logo o Império
Medo-Persa, corresponderia a prata. Como a
prata é inferior ao ouro, assim também em
alguns aspectos o urso é inferior ao leão. No
entanto, o urso é cruel e rapaz,
características atribuídas aos medos.[18] Em
Isaías 44:28[19] existe uma outra profecia
que se relaciona com este segundo reino. Ruínas de Persépolis, antiga capital do Império Persa.
Esta é uma profecia notável pois menciona o
conquistador persa Ciro, nominalmente, um século e meio antes de que ele nascesse, e prediz sua notável
participação na libertação dos judeus. Ciro deve ter-se maravillado muito ao inteirar-se de que seu nome aparecesse
numa profecia judia, na qual se descrevia a tomada de Babilônia e se predizia sua política para com os cativos
judeus. Pouco após tomar a cidade de Babilônia, Ciro proclamou o decreto que permitiu que os judeus cativos
regressassem a sua pátria e reconstruíssem o templo.
Profecia dos quatro animais 8

Se Levantou Sobre um dos Seus Lados


Ao comparar com a passagem de Daniel 8:[20] parecesse que o reino era composto de duas partes (ou seja, dois
lados). Dos medos e os persas, os últimos chegaram a ter o poder dominante uns poucos anos antes de que o império
dual conquistasse a Babilonia.
Não se mencionam estas costelas na interpretação de Daniel,[21] mas muitos estudiosos as consideraram como
símbolo dos três principais poderes que foram conquistados pelo Império Medo-Persa: Lídia, Babilônia e Egito.[22]

Terceiro Animal
Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas
costas; tinha também esse animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.[23]

Semelhante a um Leopardo
O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável por sua velocidade e a agilidade de seus movimentos. O poder
que teria de seguir ao Império Medo-Persa é identificado nominalmente em 8:21[24] como "Grécia". Esta "Grécia"
deve ser confundida com a Grécia do período clássico, já que esse período precedeu à queda de Persia.
Provavelmente a "Grécia" que figura em Daniel corresponde com o império de Alexandre Magno,[25] que deu
começo à época que conhecemos como Período Helenístico. Antes de Alexandre não se poderia fazer referência ao
"primeiro rei"[24] de um império grego, como "um rei valente" que tinha "grande poder".[26]
Em 336 a.c. Alexandre herdou o trono da Macedônia, na fronteira norte de Grécia. O pai de Alexandre, Filipe II da
Macedónia, já tinha unido sob seu domínio à maioria das cidades-estados da Grécia pelo ano 338 a.c. Alexandre
demonstrou seu tempere ao achatar revoluções na Grécia e Tracia. Depois de ter restabelecido o ordem em seu
próprio reino, Alexandre se lançou à tarefa de conquistar o Império Persa, ambição que tinha herdado de seu pai. Em
334 a.c. Alexandre entrou em território persa com só 35.000 homens, a insignificante soma de 70 talentos e
provisões para só num mês. A campanha foi uma série de triunfos. A primeira vitória foi conseguida em Gránico, a
segunda em Iso e outra em Tiro. Passando pela Palestina, Alexandre conquistou Gaza e depois entrou no Egito
virtualmente sem oposição. Ali no ano 331 a.c. fundou a cidade de Alexandria. Declarou a si mesmo sucessor dos
faraós e suas tropas o aclamaram como um deus. Quando novamente nesse ano empreendeu a marcha, dirigiu seus
exércitos para a Mesopotamia, o coração do Império Persa. Os persas lhe defrontaram em Arbela, perto da
confluência dos rios Tigre e Grande Zab, mas foram derrotados e fugiram. As fabulosas riquezas do maior império
mundial estavam a disposição do jovem rei de 25 anos de idade.
Depois de uma organização preliminar de seu império, Alexandre prosseguiu suas conquistas para o norte e para o
leste. Pelo ano 329 a.c. já tinha tomado Maracanda, que é agora Samarcanda, no Uzbequistão. Dois anos mais tarde
invadiu a parte noroeste da Índia. No entanto, pouco depois de cruzar o Rio Indo, suas tropas recusaram seguir mais
adiante, e se viu obrigado a voltar. De volta em Persia e Mesopotamia, Alexandre começou a grande tarefa de
organizar a administração de seus territórios. Em 323 a.c. estabeleceu sua capital na Babilônia, cidade que ainda
conservava recordações da glória do tempo de Nabucodonosor. No mesmo ano, depois de exceder-se na bebida,
Alexandre caiu enfermo e morreu de "febre dos pântanos", que provavelmene era o antigo nome da malária.

Quatro Asas
Ainda que o leopardo em si é um animal veloz, sua agilidade natural parece ser inadequada para descrever a
assombrosa velocidade das conquistas de Alexandre. A visão simbólica apresentava um animal com asas, não só
duas mas quatro, denotando uma velocidade superlativa. O símbolo descreve muito adequadamente a velocidade
com que Alexandre em menos de uma década criou o maior dos impérios do que o mundo tinha conhecido. Não há
outro exemplo, em tempos antigos, de movimentos tão rápidos e vitoriósos de um exército tão grande.
Alexandre morreu sem deixar definida a sucessão de seu trono. Primeiro seu meio irmão Felipe, débil mental, e
depois seu filho póstumo, Alexandre, foram reis titulares sob a regência de um ou outro dos generais. O império foi
Profecia dos quatro animais 9

dividido em um grande número de províncias, das quais as mais importantes foram regidas por uns seis generais
principais que atuaram como sátrapas. Mas a autoridade central - isto é, os dois reis fantoches - nunca foi o
suficientemente forte como para unir ao vasto império. Depois de uns doze anos de lutas internas, durante as quais o
domínio de diversas zonas do território mudou de mãos repetidas vezes e morrem os dois reis. Antígono surgiu então
como o último dos pretendentes ao poder central sobretudo o império de Alexandre. Uma coligação de quatro
poderosos generais se opos a ele: Casandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeo. Os quatro queriam dividir o império
entre eles. Em 306 a.c. Antígono se declarou rei de toda a nação e sucessor de Alexandre, visando manter a unidade
do império. Ante isto, os quatro aliados, deixando seu título inferior de sátrapas, declararam-se reis de seus
respectivos territórios. A longa luta entre os defensores da unidade sob o cetro de Antígono e seu filho Demétrio
contra os quatro generais foi resolvida na Batalha de Ipso em 301 a.c. Antígono foi morto, Demétrio fugiu e seu
território foi dividido. Ficaram em pé quatro reinos independentes em lugar do imenso império que Alexandre tinha
formado, mas que não tinha conseguido consolidar. Ptolomeo tinha Egito, Palestina e parte de Síria; Casandro
dominava Macedônia com soberania nominal sobre Grécia; Lisímaco tinha Tracia e uma grande parte do Ásia
Menor; e Seleuco possuía a maior parte do que tinha sido o Império Persa: parte do Ásia Menor, o norte de Síria,
Mesopotamia e o oriente. Demetrio, só ficou com a frota e várias cidades costeiras que não chegaram a conformar
um reino, ainda que mais tarde deslocou aos herdeiros de Casandro e fundou a dinastia antigónida na Macedônia.
Uns 20 anos depois da divisão, os quatro se reduziram a três, porque Lisímaco foi eliminado. Grande parte de seu
território foi tomado pelo império seléucida, mas parte foi invadida pelos gaulêses ou se desintegrou em pequenos
Estados independentes. O mais importante deles foi Pérgamo. A duradoura divisão em três reinos principais
permaneceu até tempos do Império Romano. Alguns estudiosos tentam procurar a continuação dos quatro reinos até
o período romano, atribuindo a Pérgamo a sucessão do efêmero reino de Lisímaco. Mas comparado aos três reinos
principais o reino de Pérgamo era muito menor. Porém é fácil observar que no momento crítico - quando fracassou a
última esperança de manter unido ao império de Alexandre, e se fez inevitável a divisão - todo o território, exceto
fragmento menores, dividiu-se em quatro reinos como o especificava a profecia.[27] O império de Alexandro, ainda
que dividido, era uma continuação uma realização do ideal de seu fundador: um mundo greco-macedónico-asiático
de povos diferentes unidos pelo idioma, o pensamento e a civilização dos gregos. Exceto a centralização política, o
mundo henístico constituía uma unidade como o que tinha sido sob o reinado de Alexandre, e muito mais do que
jamais tinha sido antes. Isto estava representado em forma adequada por uma só besta com cabeças múltiplas (ou, em
como em Daniel 8, com múltiplos chifres).

Quatro cabeças
Alexandre morreu sem deixar definida a sucessão de seu trono. Primeiro seu meio irmão Felipe, débil mental, e
depois seu filho póstumo, Alexandre, foram reis titulares sob a regência de um ou outro dos generais. O império foi
dividido em um grande número de províncias, das quais as mais importantes foram regidas por uns seis generais
principais que atuaram como sátrapas. Mas a autoridade central - isto é, os dois reis fantoches - nunca foi o
suficientemente forte como para unir ao vasto império. Depois de uns doze anos de lutas internas, durante as quais o
domínio de diversas zonas do território mudou de mãos repetidas vezes e morrem os dois reis. Antígono surgiu então
como o último dos pretendentes ao poder central sobretudo o império de Alexandre. Uma coligação de quatro
poderosos generais se opos a ele: Casandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeo. Os quatro queriam dividir o império
entre eles. Em 306 a.c. Antígono se declarou rei de toda a nação e sucessor de Alexandre, visando manter a unidade
do império. Ante isto, os quatro aliados, deixando seu título inferior de sátrapas, declararam-se reis de seus
respectivos territórios. A longa luta entre os defensores da unidade sob o cetro de Antígono e seu filho Demétrio
contra os quatro generais foi resolvida na Batalha de Ipso em 301 a.c. Antígono foi morto, Demétrio fugiu e seu
território foi dividido. Ficaram em pé quatro reinos independentes em lugar do imenso império que Alexandre tinha
formado, mas que não tinha conseguido consolidar. Ptolomeo tinha Egito, Palestina e parte de Síria; Casandro
dominava Macedônia com soberania nominal sobre Grécia; Lisímaco tinha Tracia e uma grande parte do Ásia
Menor; e Seleuco possuía a maior parte do que tinha sido o Império Persa: parte do Ásia Menor, o norte de Síria,
Profecia dos quatro animais 10

Mesopotamia e o oriente. Demetrio, só ficou com a frota e várias cidades costeiras que não chegaram a conformar
um reino, ainda que mais tarde deslocou aos herdeiros de Casandro e fundou a dinastia antigónida na Macedônia.
Uns 20 anos depois da divisão, os quatro se reduziram a três, porque Lisímaco foi eliminado. Grande parte de seu
território foi tomado pelo império seléucida, mas parte foi invadida pelos gaulêses ou se desintegrou em pequenos
Estados independentes. O mais importante deles foi Pérgamo. A duradoura divisão em três reinos principais
permaneceu até tempos do Império Romano. Alguns estúdiosos tentam procurar a continuação dos quatro reinos até
o período romano, atribuindo a Pérgamo a sucessão do efêmero reino de Lisímaco. Mas comparado aos três reinos
principais o reino de Pérgamo era muito menor. Porém é fácil observar que no momento crítico - quando fracassou a
última esperança de manter unido ao império de Alexandre, e se fez inevitável a divisão - todo o território, exceto
fragmento menores, dividiu-se em quatro reinos como o especificava a profecia.[27] O império de Alexandro, ainda
que dividido, era uma continuação uma realização do ideal de seu fundador: um mundo greco-macedónico-asiático
de povos diferentes unidos pelo idioma, o pensamento e a civilização dos gregos. Exceto a centralização política, o
mundo henístico constituía uma unidade como o que tinha sido sob o reinado de Alexandre, e muito mais do que
jamais tinha sido antes. Isto estava representado em forma adequada por uma só besta com cabeças múltiplas (ou, em
como em Daniel 8, com múltiplos chifres). Este animal na realidade é Roma, se procurarem na história Romana
verão que houve uma tetrarquia em seu desenvolvimento de governo, ou seja as cabeças, enquanto as asas que
ficaram em suas costas, ou seja para trás significa que absorveu os reinos dos 4 generais gregos que disputavam o
reino de Alexandre. O ser representado como um leopardo, é devido suas manchas, ou seja vários tipos de povos que
este reino aglutinou para si, povos que antes nem haviam sido dominados pelos outros animais antes dele. Todo o
problema esta no começo da interpretação, começa errado acaba errado. O que acontece nas profecias são detalhes
destes reinos, sempre em evolução do reino Seguinte e com ênfase no 5º e último reino, que é chamado de 4º na
evolução da profecia de Daniel.

Quarto Animal
Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo
forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era
diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres..[28]
Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres
foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.[29]
Profecia dos quatro animais 11

Diferente de Todos os Animais


A quarta besta não tinha na natureza nenhum animal parecido, e por isso não se faz nenhuma comparação como no
caso das três primeiras bestas.

Roma, o Império Seguinte

A história ensina claramente que o


poder mundial que seguiu ao terceiro
império (O Império de Alexandre) foi
o Império Romano. No entanto, a
transição foi gradual. De maneira que é
impossível assinalar um acontecimento
específico que indique o momento da
mudança. O Império de Alexandre foi
dividido depois de 301 a.c. em quatro
(mais tarde três) reinos helenísticos, e
sua substituição pelo Império Romano
foi um processo gradual que implicou
várias etapas principais. Os escritores
não estão de acordo quanto à data que
assinala a hegemonia do império As Províncias do Império Romano na sua extensão máxima (governo de Trajano).

seguinte. Pelo o ano 200 a.c., quando


Cartago já não era mais rival à altura, Roma era dona do Mediterrâneo ocidental e tinha começado a relacionar-se
com o Oriente, onde de ali em adiante também chegaria a dominar. Em 197 a.c. Roma derrotou a Macedônia e pôs
aos Estados Gregos sob sua proteção. Em 190 Roma derrotou a Antíoco III e tomou o território seléucida pelo leste
até os montes do Tauro. Em 168 a.c., na Batalha de Pidna, Roma acabou com a monarquia da Macedônia,
dividindo-a em quatro confederações. Em 146 a.c. Roma anexou a Macedônia como província e pôs a maior parte
das cidades gregas sob o governador de Macedônia. Se a dominação romana do Próximo Oriente se computa desde a
data em que os monarcas dos três reinos helenísticos foram eliminados pelo poder romano, pode considerar-se no
ano 168 como o primeiro passo desse processo. No entanto, os reis seléucidas e tolemaicos retiveram seus tronos até
muito depois, ficando-se até o ano 63 a.c. na Síria e o 30 a.c. no Egito. Se forem eleitas as datas da anexação desses
três reinos como províncias romanas, as datas seriam 146, 64 e 30 a.c. respectivamente. Alguns historiadores
ressaltam o ano de 168 a.c. porque nesta data Roma tinha conquistado Macedônia e tinha salvado a Egito de cair em
mãos do reino seléucida ao proibir a invasão de Antíoco IV. Isto demonstraria que Roma virtualmente dominava os
três reinos. Não se pode dar uma data única para um processo gradual. Seja qual for a eleição de datas que se faça, o
transpasso do poder mundial para Roma fica claro. No ano 30 a.c. completou-se a absorção do território de
Alexandre desde Macedônia até o Eufrates.
Profecia dos quatro animais 12

Grandes Dentes de Ferro


Os enormes dentes metálicos podem ser uma referência de crueldade e força. Bem como o animal rasgava e
devorava suas presas com esses caninos monstruosos, assim Roma devorava as nações e povos em suas conquistas.
Algumas vezes destruía cidades inteiras, como no caso de Corinto em 146 a.c.. Outras vezes reinos, tais como
Macedônia e os domínios seléucidas, os que eram divididos e convertidos em províncias.

Pisava aos Pés o que Sobejava


Quando Roma não destruía ou subjulgava um povo, costumava escravizar a seus habitantes ou os vendia como
escravos. Na intensidade de seu poder destruidor, Roma ultrapassou aos reinos que previamente tinham dominado ao
mundo.

Dez Chifres
Segundo a explicação de Daniel, são "dez reis".[30] Se os "quatro reis" do verso 17[31] representavam reinos,[32] e
este reinos são os quatro impérios do capítulo 2 de Daniel, pode-se concluir que estes "dez reis" são também reinos.
As sucessivas invasões de numerosas tribos germânicas que penetraram no Império Romano e a substituição deste
por vários Estados separados ou monarquias, são acontecimentos comprovados pela história. Pelo menos uma
vintena de tribos bárbaras invadiu o Império Romano, os estúdiosos historicistas sugerem várias listas dos reinos
estabelecidos no território do império. A seguinte lista é uma delas: ostrogodos, visigodos, francos, vándalos, suevos,
alamanes, anglo-saxões, hérulos, lombardos e burgundios. Alguns preferem pôr os hunos em lugar dos alamanes. No
entanto, os hunos desapareceram cedo sem deixar um reino estabelecido. Este período foi de grandes transtornos,
confusão e mudança, e durante ele muitos Estados conseguiram sua independência.

O Chifre Pequeno
Ainda que pequeno no começo, este chifre é descrito posteriormente como "maior que seus colegas". A interpretação
historicista afirma que isto simboliza a continuação do poder do Império Romano mediante a Igreja Romana.
Observe as afirmações de alguns historiadores de renome:
"Das ruínas da Roma Política se levantou o grande império moral na "forma gigante" da Igreja Romana" - (A. C.
Flick, The Rise of the Mediaeval Church, 1900, p. 150).
"Sob a potestade do Império Romano os papas não tinham poder temporário. Mas quando o Império Romano se
desintegrou e seu lugar foi ocupado por vários reinos rudes e bárbaros a Igreja Católica Romana não só dominou
esses Estados no aspecto religioso, mas também dominou-os no aspecto secular. As vezes, sob governantes tais
como Carlo Magno (768-814), Otón o Grande (936-973) e Enrique III (1039-1056), o poder civil teve certo
predomínio sobre a igreja; mas em general, durante o débil sistema político do feudalismo, a igreja, bem
organizada, unificada e centralizada, com o papa a sua cabeça, não só era independente nos assuntos eclesiásticos
mas também controlava os assuntos civis" - (Carl Conrad Eckhardt, The Papacy and World-Affairs [1937] P. 1).

Diante
A palavra 'godam' vem do aramaico, e é usada frequentemente por Daniel. Seu significado é "antes no que atanhe ao
tempo", ou "em presença de". A expressão "diante dele" pode ser interpretada como "para dar-lhe lugar".

Três Primeiros Chifres


Segundo os historicistas, o "chifre pequeno" é um símbolo da Roma Papal. Em conseqüência, os três chifres
arrancados simbolizam a destruição de três das nações bárbaras. Entre os principais obstáculos da Roma Papal em
sua busca por poder político estiveram os hérulos, os vândalos e os ostrogodos. Os três eram defensores do
arianismo, e por isso se tornaram formidáveis rivais do catolicismo.
Profecia dos quatro animais 13

Os hérulos foram a primeira das tribos bárbaras que dominaram a Roma. À cabeça dos hérulos e de outras tropas
mercenárias estava Odoacro, quem se constituiu rei de Roma. Odoacro, que era arriano, ainda que tolerante para com
os católicos, era odiado pelos italianos. Por sugestão do imperador Zenón, do império de Oriente, Teodorico,
caudilho dos ostrogodos, foi o seguinte em invadir Itália (ver Thomas Hodgkin, Italy and Her Invaders, t. 3,
pp. 180–213). No que se refere à Igreja Romana, a chegada de Teodorico não significou nenhuma melhoria mas só
uma mudança de caudilhos. Teodorico era um arriano tão decidido como seu predecessor no trono de Itália.
Concedeu tolerância às diversas religiões de seu reino, as desmedidas ambições do pontífice romano não podiam
concretar-se num sistema que só outorgava tolerância.
Entre tantos os vándalos, presididos por Genserico, tinham-se estabelecido no norte de África e tinham tomado a
Cartago em 439. Sendo arrianos fanáticos e belicosos, constituíam uma ameaça para a supremacia da Igreja Católica
no Ocidente. Eram especialmente intolerantes para com os católicos, a quem chamavam hereges. Para ajudar aos
católicos do Ocidente, o Imperador Justiniano, que governava a metade oriental do Império Romano desde
Constantinopla, enviou a Belisario, o mais hábil de seus generais. Belisario venceu completamente aos vándalos em
534.
Os ostrogodos ficaram na Itália como o único poder arriano sobreviviente com importância suficiente para estorvar a
hegemonia do papado no Ocidente (ver Hodgkin, op. cit., t. 3, cap. 15). Depois de ter eliminado aos vándalos,
Belisario, em 535, começou na Itália sua campanha contra os ostrogodos (ver Hodgkin, op. cit., t. 5, pp. 3– 66). Os
ostrogodos, que tinham sido expulsos de Roma, voltaram e a sitiaram em 537. Mas em 538 Justiniano fez
desembarcar outro exército em Itália, e em março os ostrogodos abandonaram o assédio (ver Hodgkin, op. cit., t. 4,
pp. 73–113, 210-252; Charles Diehl, "Justinian", em Cambridge Medieval History, t. 2, p. 15). É verdade que em
540 voltaram a entrar na cidade durante um período muito curto, mas sua ocupação foi breve. Sua retirada de Roma
em 538 marcou o verdadeiro fim do poder ostrogodo, ainda que não fosse o fim da nação ostrogoda. E assim foi
"arrancado" o terceiro dos três chifes que estorvavam ao pequeno chifre.
Justiniano é notável não só por seu sucesso em unir transitoriamente a Itália e os países do Ocidente com a metade
oriental do que tinha sido o Império Romano, mas também porque formou um código unificado ao reunir e codificar
as leis que existiam então no império, inclusive novos editais do mesmo Justiniano. Nesse código imperial estavam
incorporadas duas cartas oficiais de Justiniano que tinham toda a força de um edital real. Nelas confirmava
legalmente ao bispo de Roma como "cabeça de todas as santas igrejas" e "cabeça de todos os santos sacerdotes de
Deus" (Código de Justiniano, livro 1, título 1). Na carta posterior também embasa as atividades do papa como
corretor de hereges.
Ainda que esse reconhecimento legal da supremacia eclesiástica do papa está datado em 533, é evidente que o edital
imperial não podia fazer-se efetivo em favor do papa enquanto o reino arriano dos ostrogodos dominasse a Roma e a
maior parte de Itália. O papado estaria em liberdade de desenvolver ao máximo seu poder quando o domínio dos
ostrogodos fosse quebrado. Em 538, pela primeira vez desde o fim da linhagem imperial de Occidente, a cidade de
Roma foi liberada da dominação de um reino arriano. Nesse ano o reino dos ostrogodos recebeu seu golpe mortal
(ainda que os ostrogodos sobreviveram ainda em alguns anos mais como povo). Por essa razão no ano 538 é uma
data mais significativa do que 533.
Resumindo:
• O papa já tinha sido reconhecido como bispo supremo das igrejas de Occidente e tinha exercido considerável
influência política sob o patrocínio dos imperadores ocidentais.
• Em 533 Justiniano reconheceu a supremacia eclesiástica do papa como "cabeça de todas as santas igrejas" tanto
no Oriente como Occidente, e esse reconhecimento legalmente foi incorporado ao código de leis imperiais (534).
• Em 538 o papado foi realmente liberato do domínio dos reinos arrianos, que dominaram a Roma e A Itália depois
dos imperadores ocidentais. Desde esse tempo o papado pode aumentar seu poder eclesiástico. Os outros reinos se
fizeram católicos, um por um, e já que os longínquos imperadores de Oriente não retiveram o domínio de Itália, o
papa surgiu com freqüência como uma figura principal dos turbulentos acontecimentos que seguiram a este
Profecia dos quatro animais 14

período de Ocidente. O papado adquiriu domínio territorial e finalmente atingiu o apogeu de sua dominação
política tanto como religiosa da Europa.
Alguns pensam que é significativo que Vigílio, o papa que ocupava esse cargo em 538, tivesse substituído o ano
anterior a um papa que tinha estado sob a influência gótica. O novo papa devia seu posto à Imperatriz Teodora e era
considerado por Justiniano como o meio para unir a todas as igrejas de Oriente e de Occidente sob seu domínio
imperial. Fez-se notar que, a partir de Vigilio, os papas foram mais e mais estadistas do que eclesiásticos, e com
frequência chegaram a ser dirigentes seculares.[33]
Na realidade toda esta história e não história sobre o 4º animal de Daniel 7, agora é que está se formando o último
reino antes da vinda de Cristo, é da Europa que é o 5º reino da estátua e o 4º reino de Daniel 7. Digo da União
Europeia, que logo em um breve futuro será governada por 10 reis e estes darão o poder deste reino ao pequeno
chifre ( Besta que é o 8º rei, que era e que não é na época de joão, mas que será em nossa época! ) Todo o cansaço
deste estudo acima, é válido para outra personagem das escrituras e não para o pequeno chifre, o reino que recebeu e
todos os demais detalhes acima mencionado. Na realidade a cidade de Roma e sua Igreja meretriz é Babilonia e não
a Besta, pois quem entende um poquinho de escrituras e não despreza as profecias, nem retirando ou acrescentando
partes das mesmas. Sabe que a besta e os 10 chifres, destruíram Babilônia (Roma e sua Igreja), portanto não é ela o
pequeno chifre (Besta de Apocalipse)
Também é bem possível que este quarto animal não tenha nada a ver com reinos europeus e sim com reinos
orientais. Vemos claramente que todo o desenrrolar das milícias dos outros animais acontece no oriente, sempre
despresando o ocidente. Também podemos perceber que hoje os países com maior influência financeira, cultural e
até mesmo religiosa vem do oriente e as que vem do ocidente, isto é, Europa, vem perdendo força em todos os
sentidos…
[1] Daniel 7:2 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=159& cap=7& ver=2)
[2] Salmos 32:2 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=19& cap=32& ver=2)
[3] Salmos 51:12 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=19& cap=32& ver=2)
[4] Exodo 10:13 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=134& cap=10& ver=13)
[5] Jeremias 5:13 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=156& cap=5& ver=13)
[6] Ezequiel 37 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=3& livro=158& cap=37): 9-14
[7] Jeremias 49:36 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=156& cap=49& ver=36)
[8] 2:6 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=1& livro=170& cap=2& ver=6) e 6:5 (http:/ / www. sbb. org. br/
bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=1& livro=170& cap=6& ver=5)
[9] Apocalipse 17:15 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=132& cap=17& ver=15) e Isaías 17:12 (http:/ /
www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=89& cap=17& ver=12)
[10] Daniel 7:3 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=159& cap=7& ver=2)
[11] 17 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=93& cap=7& ver=17)
[12] 23 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=93& cap=7& ver=23)
[13] Daniel 2:38-40 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=93& cap=2)
[14] Daniel 7:4 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=27& cap=7& ver=4)
[15] Jeremias 4:7 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=90& cap=4& ver=7); 50: 17 (http:/ / www. sbb.
org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=90& cap=50& ver=17) e 44 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/
biblia_completa2. asp?cv=2& livro=90& cap=50& ver=44); Ezequiel 17:3 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2.
asp?cv=2& livro=92& cap=17& ver=3) e 12 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=92& cap=17&
ver=12)
[16] Daniel 4:31-33 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=93& cap=4))
[17] Daniel 7:5 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=27& cap=7& ver=5)
[18] Isaías 13:17-18 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=89& cap=13)
[19] Isaías 44:28 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=89& cap=44& ver=28)
[20] 3 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=93& cap=8& ver=), 20 (http:/ / www. sbb. org. br/
bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=93& cap=8& ver=20)
[21] 17-27 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=93& cap=7)
[22] Isaías 41:6 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=89& cap=41& ver=6)
[23] Daniel 7:6 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=27& cap=7& ver=5)
[24] Daniel 8:21 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=27& cap=8& ver=21)
[25] Daniel 2:39 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=27& cap=2& ver=39)
Profecia dos quatro animais 15

[26] Daniel 11:3 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=27& cap=11& ver=3)
[27] Daniel 8:22 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=27& cap=8& ver=22)
[28] Daniel 7:7 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=27& cap=7& ver=7)
[29] Daniel 7:8 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=27& cap=7& ver=8)
[30] Daniel 7:24 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=7& ver=24)
[31] 17 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=7& ver=17)
[32] Daniel7:23 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=7& ver=23) e Daniel 7:3 (http:/ / www.
sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=7& ver=3)
[33] Charles Bemont e G. Monod, Medieval Europe, p. 121

Ver também
• Profecias
• Interpretação de profecias bíblicas
• Profecia da besta de sete cabeças

Profecia da besta de sete cabeças


Profecia da besta de sete cabeças é uma passagem do livro Apocalipse.
João, discípulo de Jesus relata que estava na ilha de Patmos quando foi arrebatado em espírito, e teve uma visão que
relatou no livro de Apocalipse. Especificamente em Apocalipse 13 João descreve que viu subir do mar uma besta de
sete cabeças e dez chifres. A besta era semelhante ao leopardo, como pés de urso e a de um leão. João conta detalhes
sobre a besta, suas características e ainda sobre um dragão que interage com a besta. Em seguida ele relata que viu
subir da terra outra besta de dois chifres semelhantes aos de um cordeiro e que e falava como o dragão e era mais
poderosa que a primeira besta. É neste texto bíblico que o sinal da besta (o número 666) é citado e identificado.
Segundo a linha de Interpretação Historicista, existe uma relação entre esta profecia e a profecia de Daniel 7-8. Para
os estudiosos do assunto, como comunidades evangélicas, protestantes e em especial a Igreja Adventista do Sétimo
Dia, essa profecia é uma referência ao desenvolvimento da Igreja Católica Apostólica Romana. Nesse sentido, as
sete cabeças da besta seriam os sete montes de Roma, sob os quais a cidade do Vaticano está fundada. Os dez chifres
seriam dez formas de governo desenvolvidas por Roma ou ainda, segundo algumas correntes, dez diferentes papas.

Ver também
• Profecias
• Simbologia bíblica
• Interpretação de profecias bíblicas
• Profecia dos quatro animais
• Profecia da estátua de Nabucodonosor

Ligações externas
• Sociedade Bíblica do Brasil Íntegra da profecia [1]
• Apocalipse 13 [1]

Referências
[1] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=132& cap=13
Profecia da estátua de Nabucodonosor 16

Profecia da estátua de Nabucodonosor


A profecia da estátua de Nabucodonosor é relatada no segundo capítulo do livro bíblico de Daniel.

Contexto Histórico
Aproximadamente no ano de 606 AC, o Império Babilônico dominava o mundo de então. Nabucodonosor, o rei
deste império, havia subjugado o povo de Israel e muitos foram levados para o cativeiro. Dentre os cativos estava o
jovem Daniel, da Tribo de Judá. Babilônia era uma cidade de beleza e luxo. Seus palácios e Jardins Suspensos se
tornaram uma das sete maravilhas do mundo antigo. Era cercada por imensos muros e gigantescas portas, além de
um profundo fosso rodeando os muros. Babilônia era considerada uma cidade inexpugnável. O Rio Eufrates cortava
a cidade em diagonal, sob os muros, fertilizando os maravilhosos jardins. O território que Nabucodonosor governava
tinha tido uma longa e variada história e tinha estado sob o governo de diferentes povos e reinos. De acordo com o
Gênesis, a cidade de Babilônia foi parte do reino fundado por Nimrod, bisneto de Noé.[1] Nabopolasar (626-605 ac)
foi o fundador do que se chama o Império Caldeo ou Neo-Babilônico, o qual teve sua idade de ouro nos dias do rei
Nabucodonosor e durou até que Babilonia caiu nas mãos dos medos-persas no ano 539.
Nabucodonosor se orgulhava de "sua Babilônea", que ele dizia ter criado por suas próprias mãos, com a força de seu
poder, para glória de sua magnificência.[2] Mas ele se preocupava em como seria quando ele não fosse mais o
governante.

Relato Bíblico
Como todos os antigos, Nabucodonosor acreditava em os sonhos como um dos meios pelos quais os deuses
revelavam sua vontade aos homens. Segundo a Bíblia,[3] em uma noite Deus decidiu revelar a Nabucodonosor o
futuro em uma Profecia, não só do império da babilônia, mas também a história de toda a humanidade.
Nabucodonosor sonhou com uma grande estátua, a cabeça era de ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e coxas
de bronze, as pernas de ferro e os pés eram parte de ferro e parte de barro. Enquanto admirava a estátua uma grande
pedra veio do alto e acertou os pés da estátua que acabou sendo totalmente destruída. Depois disso a pedra cresceu
até cobrir toda a face da terra.
No dia seguinte ao pensar no sonho, o rei percebeu que não conseguia se lembrar de nada. Não conformado com o
esquecimento procurou ajuda dos sábios de sua corte. Exigiu que eles o fizessem lembrar do sonho e também dessem
a sua interpretação
Daniel não estava presente quando os sábios foram convocados e notificados da difícil tarefa. Se o mistério não fosse
solucionado todos os sábios seriam executados. A severidade do castigo não estava fora de tom com os costumes
desses tempos. No entanto, era um passo temerário do rei porque os homens cuja morte tinha ordenado constituíam a
classe mais culta da sociedade. Daniel pediu um tempo para buscar o auxílio de Deus e então solucionar o que
parecia impossível.
Segundo a Bíblia, uma noite Deus enviou a Daniel o mesmo sonho que o Rei havia sonhado. Algum tempo depois
Daniel foi levado até Nabucodonosor. Daniel descreveu o sonho com exatidão ao rei, contou até mesmo o que
Nabucodonosor pensara antes de dormir.[4] Nabucodonosor não tinha nenhuma dúvida que aquele era o sonho e que
Deus havia revelado essas coisas a Daniel.
Em seguida Daniel deu a interpretação do sonho. Daniel descreveu, segundo o relato bíblico, história da humanidade
desde a babilônia até o dia do juízo final. Segundo Daniel as diferentes partes da estátua eram diferentes impérios
que se sucederiam no controle e domínio do mundo.
As mais óbvias interpretações preteristas sobre a revelação do sonho de Daniel, estão contidas nas próprias escrituras
sagradas onde se tem revelações sobrenaturais bem como a do próprio jovem Daniel. Vejamos por partes:
Profecia da estátua de Nabucodonosor 17

1. a cabeça de ouro: as sagradas escrituras definem essa cabeça de ouro como o poder babilônico da época cujo rei
era Nabucodonosor e todo seu império conquistador;
2. o peito e os braços de prata: seria um segundo reinado um pouco inferior ao babilônico;
3. o ventre e o quadril: seria um terceiro reino, um reinado de bronze que governaria toda terra;
4. as pernas de ferro: se refere a um quarto reino forte como o ferro, pois o ferro quebra e destrói tudo; e assim
como o ferro despedaça tudo também ele destruirá e quebrará todos os outros reinos que já existirão;
5. os pés eram em parte ferro e parte barro: essa parte da revelação que Daniel revelará ao rei se refere aos dedos
dos pés que eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será
frágil; quanto ao ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um
ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. referindo desta forma as alinças que as nações futura
tentarão fazer umas com as outras mas sem grandes resultados;
6. a pedra que caiu sem auxílio de mãos: se refere ao Messias e Salvador da humanidade, o próprio Jesus Cristo, a
quem as escrituras sagradas se referem ((Daniel 2:44) - Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um
reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses
reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.)by:AndersonR.S.

Interpretação Historicista
Segundo esta linha de interpretação, a profecia do capítulo 7 cobre essencialmente o mesmo lapso histórico que o
sonho do capítulo 2 de Daniel. Ambos abarcam desde os dias do profeta até o dia do juízo final. Em Daniel 2,
Nabucodonosor viu os poderes mundiais representados por uma grande estátua de metal, já no capítulo 7, Daniel os
viu mediante o simbolismo de bestas e chifres.
Os estudiosos que defendem esta linha de raciocínio entendem que tema do capítulo 2 de Daniel é essencialmente
político. Foi dado, em primeiro lugar, para informar a Nabucodonosor e assim conseguir sua cooperação com o
plano divino. Já a profecia do capítulo 7, como as do resto do livro, foram dadas especialmente para que o plano
divino, através de todos os séculos, pudesse ser entendido e revelado. Estas profecias tem como pano de fundo a luta
do bem contra o mal. Antes de prosseguir nesta leitura veja os artigos Simbologia Bíblica e Tabela de Símbolos
Bíblicos.

A Cabeça de Ouro

Ele deu ao senhor o domínio em todo o mundo sobre os seres humanos, os animais e as aves. O senhor é a cabeça
feita de ouro.[5]
Profecia da estátua de Nabucodonosor 18

O Primeiro Reino

Nabucodonosor era a personificação do


Império Neobabilônico. As conquistas
militares e o esplendor arquitetônico de
Babilonia se deviam, em grande parte, a
suas proezas. Literalmente, Daniel diz que a
destacada cabeça de ouro da estátua era o
Império Babilônico representado por seu
governante Nabucodonosor.

Ouro

Para embelezar a cidade de Babilonia se


tinha usado ouro em abundância. Herodoto Os jardins suspensos da Babilónia, como imaginados por Martin Heemskerck.

descreve com profusão de termos o


resplendor do ouro nos templos sagrados da cidade. A imagem do deus, o trono sobre o qual estava sentado, a mesa e
o altar estavam feitos de ouro.

Cabeça
Nabucodonosor sobressaía entre os reis da antigüidade.

Peito e Braços de Prata


Depois do seu reino haverá outro, que não será tão poderoso como o seu…[6]

O Segundo Reino
Profecia da estátua de Nabucodonosor 19

Este segundo reino da profecia de Daniel é


chamado as vezes Império Medo-Persa,
incluía o mais antigo Império Medo e as
aquisições mais recentes do conquistador
persa Ciro II. É pouco provável que o
segundo reino seja somente o Império
Medo, como alguns sustentam, o que
converteria a Império Persa no terceiro
reino. O Império Medo foi contemporâneo
do Império Neobabilônico, não seu
sucessor. Império Medo caiu ante Ciro o
persa antes da queda da Babilônia. Dario
reinou em Babilônia por permissão do
verdadeiro conquistador, Ciro, que derrotou
Belsasar da Babilônia. O livro de Daniel se
refere várias vezes à nação que conquistou a
Babilônia, à qual Darío representava, como
"os medos e os persas". Segundo Herodoto,
Ciro havia dito que era parte Persa e parte
Medo. Ciro, que tinha chegado a ser rei da
Persia, derrotou a Astíages dos Medos no
ano 553 ou 550 AC. Assim os persas que
Ciro II permitindo aos Hebreus o retorno e reconstrução de Jerusalém
anteriormente estavam subordinados aos
medos, chegaram a ter o poder dominante
no que tinha sido o Império Medo. Já que os persas governaram desde o tempo de Ciro em adiante, se os menciona
normalmente como Império Persa. Mas o prestígio mais antigo se refletia na frase "Medos e Persas" que se aplicava
aos conquistadores da Babilonia no tempo de Daniel e ainda mais tarde. A posição honrosa de Darío depois da
conquista da Babilonia demonstra o respeito de Ciro para com os Medos, ainda que o mesmo detinha realmente o
poder.

Prata
Como a prata é inferior ao ouro, o Império Medo-Persa foi inferior ao Neobabilônico. Ao contrastar os dois reinos,
notamos apesar do segundo ter durado mais tempo, certamente foi inferior em luxo e magnificencia. Os
conquistadores medos e persas adotaram a cultura da complexa civilização babilônica, porque a sua estava muito
menos desenvolvida.

Ventre e Coxas de Bronze


…e depois desse reino haverá ainda outro, um reino de bronze, que dominará o mundo inteiro. [6]

O Terceiro Reino
O sucessor do Império Medo-Persa foi o Império de Alexandre, o Grande e seus sucessores. Grécia estava dividida
em pequenas cidades-estados que tinham um idioma comum mas pouca ação unificada. Ao pensar na Grécia antiga,
pensamos principalmente na idade de ouro da civilização grega sob a liderança de Atenas, no século V ac. Este
florecimento da cultura grega seguiu ao período de maior esforço unido das cidades-estados autônomas, a exitosa
defesa de Grécia contra Persia, ao redor do tempo da rainha Ester. A "Grécia" de Daniel 8:21[7] não se refere às
cidades-estados autônomas do período da Grécia clássica, mas ao posterior reino macedónico que venceu a Persia.
Profecia da estátua de Nabucodonosor 20

Macedônia, uma nação consanguínea situada ao norte de Grécia propriamente dita, conquistou as cidades gregas e as
incorporou pela primeira vez a um Estado forte e unificado. Alexandre, depois de ter herdado de seu pai o recém
engrandecido reino grecomacedônico se pôs em marcha para estender a dominação macedónica e a cultura grega
para o oriente e venceu ao Império Persa. A profecia aprepresenta o reino da Grécia como um reino que viria depois
da Persia, porque Grécia nunca se uniu para formar um reino até a formação do Império Macedónico que substituiu a
Persia como principal poder do mundo desse tempo. O último rei do Império Persa foi Darío III, que foi derrotado
por Alexandre nas batalhas de Granico (334 ac), Issos (333 ac), e Batalha de Gaugamela (331 ac).

Bronze

Os soldados gregos se distinguiam por


sua armadura de bronze. Seus
capacetes, escudos e machados eram
de bronze. Herodoto nos diz que
Psamético I do Egito viu nos piratas
gregos que invadiam suas costas o
cumprimento de um oráculo que
predizia a "homens de bronze que
saem do mar".

Dominará o Mundo Inteiro

A história registra que o domínio de


Alexandre se estendeu sobre
O Império de Alexandre Magno
Macedônia, Grécia e o Império Persa.
Incluiu a Egito e se expandiu pelo
oriente até a Índia. Foi o império mais extenso do mundo antigo até esse tempo. Seu domínio foi "sobre toda a terra"
no sentido de que nenhum poder da terra era igual a ele, e não porque cobrisse todo mundo, nem ainda toda a terra
conhecida nesse tempo. Um "poder mundial" pode definir-se como aquele que está acima de todos os demais,
invencível; não necessariamente porque governe a todo mundo. As afirmações superlativas eram comumente usadas
pelos reis da antigüidade. Ciro denomina a si mesmo "rei do mundo… e dos quatro bordes (regiões da terra)".
Profecia da estátua de Nabucodonosor 21

Pernas de Ferro

Depois, virá um quarto reino, e este será forte como o ferro, que quebra e despedaça tudo. E assim como o ferro
quebra tudo, esse reino destruirá completamente todos os outros reinos do mundo.[8]

O Quarto Reino

Esta não é a etapa posterior quando se


dividiu o império de Alexandre, mas
império que conquistou o mundo
macedónico. Muito antes da tradicional data
de 753 ac, Roma tinha sido estabelecida por
tribos latinas que tinham vindo a Itália em
ondas sucessivas arredor do tempo em que
outras tribos indoeuropeas se tinham
estabelecido na Grécia. Desde
aproximadamente no século VIII ac até o V
ac a cidade-estado latina foi governada por
reis etruscos vizinhos. A civilização romana
foi muito influída pelos etruscos, que vieram
a Itália no século X ac, e especialmente
pelos gregos que chegaram dois séculos O Coliseu de Roma, Itália
mais tarde. Pelo ano 500 ac o Estado
romano se converteu em república, e seguiu sendo-o por quase 500 anos. Em 265 ac toda Itália estava sob o domino
romano. Em 200 ac Roma saiu vitoriosa da luta a morte que tinha sustentado com sua poderosa rival do norte de
África, Cartago (originalmente uma colônia fenicia). Desde então Roma se fez dona do Mediterrâneo Ocidental e era
mais poderosa do que qualquer dos estados do oriente. Desde então Roma primeiro dominou e depois absorveu, um
a um, os três reinos que sobraram dos sucessores de Alexandre, e assim chegou a ser o seguinte grande poder
mundial depois de Alexandre. Este quarto império foi o que mais durou e o mais extenso dos quatro, pois no século
II dc estendia-se desde Inglaterra até o Eufrates.

Ferro
Edward Gibbon chamou muito adequadamente Roma de a "monarquia de ferro", ainda que não era monarquia no
tempo em que chegou a ser o principal poder do mundo.

Quebra e Despedaça Tudo


Tudo o que se pôde reconstruir da história romana confirma esta descrição. Roma ganhou seu território pela força ou
pelo temor que infundia seu poderío armado. Ao princípio interveio em conflitos internacionais numa luta por
sobreviver contra seu rival, Cartago, e se viu assim envolvida numa guerra depois de outra. Achatando a um
adversário depois de outro, chegou a ser finalmente a agressiva e irresistível conquistadora do mundo mediterrâneo e
da Europa Ocidental. No princípio da era cristã, e um pouco mais tarde, o poder de ferro das legiões romanas
respaldava à Pax Romana (a paz de Roma). Roma era o império maior e mais forte do que o mundo tinha conhecido
até então.
Profecia da estátua de Nabucodonosor 22

Dedos de Ferro e Barro

Na estátua que o senhor viu, os pés e os dedos dos pés eram metade de ferro e metade de barro. Isso quer dizer que
esse reino será dividido, mas terá alguma coisa da força do ferro; pois, como o senhor viu, o ferro estava misturado
com barro.[9]

O Quinto Reino
Ainda que menciona aos dedos, Daniel não chama especificamente atenção a seu número. Declara que o reino seria
dividido.Isso significa que esse Reino representa a forma de governo em que se encontra a sociedade humana
dividida, com alguns reinos fortes como o ferro e outros frágeis como o barro.

Barro e Ferro, Fraco e Forte


Roma tinha perdido sua tenacidade e força férreas, e seus sucessores eram manifestamente débeis, isto significa que
Roma permaneceria até os dias de hoje, contudo como mistura dela (Ferro)com o barro, sabemos que não existe mais
atualmente o império Romano, e sim o que sobrou dele, o papado. Também existia uma parte forte. Os reinos
bárbaros diferiam grandemente em valor militar, como o diz Gibbon ao referir-se a "as poderosas monarquias dos
francos e os visigodos, e os reinos subordinados dos suevos e burgundios".

Não Ficarão Unidos


Os versos 42[10] e 43[11] dizem: "Como os artelhos dos pés eram, em parte de ferro e em parte de barro, assim, por
uma parte o reino será forte e, por outra, será frágil. Quando ao que viste do ferro misturado com barro de lodo,
misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o
barro.".
A profecia de Daniel suportou a prova do tempo. Algumas potências mundiais foram débeis, outras fortes. O
nacionalismo continuou com vigor. As tentativas de converter num império único e grande as diversas nações que
surgiram do quarto império terminaram no fracasso. Certas seções se uniram transitoriamente, mas a união não
resultou nem pacífica nem permanente. Existiram também muitas alianças políticas entre as nações. Mas todas essas
tentativas se frustraram. A profecia não declara especificamente que não poderia ter uma união transitória de vários
elementos, por meio da força das armas ou de uma dominação política. No entanto, afirma que se tentasse ou se
conseguisse formar tal união, as nações que a integrassem não funcionariam organicamente, e continuariam com
seus receios mútuos e hostis. Uma federação formada sobre tal fundamento está condenada à ruína. O sucesso
passageiro de algum ditador ou de alguma nação não deve assinalar-se como o fracasso da profecia de Daniel.

A Pedra
O verso 44 diz: No tempo desses reis, o Deus do céu fará aparecer um reino que nunca será destruído, nem será
conquistado por outro reino. Pelo contrário, esse reino acabará com todos os outros e durará para sempre.[12]
É isso o que quer dizer a pedra que o rei viu soltar-se da montanha, sem que ninguém a tivesse empurrado, e que
despedaçou a estátua feita de ferro, bronze, prata, barro e ouro. O Grande Deus está revelando ao senhor o que vai
acontecer no futuro. Foi este o sonho que o senhor teve, e esta é a explicação certa.[13]

Fará Aparecer um Reino


Alguns estudiosos apresentam este detalhe da profecia uma predição da primeira chegada de Cristo e da posterior
conquista do mundo pelo Evangelho. Outros estudiosos afirmam que isto é improvável porque este novo "Reino"
não devia coexistir com nenhum daqueles quatro reinos; devia suceder à fase do ferro e barro misturados, que ainda
não existiam quando Cristo esteve na terra. Segundo eles o reino de Deus ainda estava por vir, como Jesus afirmou a
seus discípulos. Esta linha de interpretação defende a idéia que este último Reino será estabelecido quando Cristo
voltar para resgatar aqueles que O aceitaram como Salvador.http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/
Profecia da estátua de Nabucodonosor 23

biblia_completa2. asp?cv=2& livro=121& cap=4& ver=1 II Timóteo. 4:1]; Mat.25:31-34 [14]</ref>. Também há a
possibilidade de esta pedra ser um movimento intelectual como foi o helenismo, pode ser o domínio religioso
universal, pode ser um movimento político de nacionalismo, há muitas possiblidades não avaliadas pelos estudiosos
que aceitam a interpretação cristã .

Significado para 'Pedra'


Em Aramaico 'ében', é uma palavra idêntica a palavra 'ében' do Hebraico. Sua tradução é "pedra", e é usada para
referir-se a lousas, pedras para atirar com funda, pedras talhadas, vasilhas de pedra, pedras preciosas. A palavra
'rocha' é usada freqüentemente na bíblia como uma referência a Deus (Deut. 32:4, 18;1 Sam. 2:2; etc.). Esta palavra
'rocha' vem da palavra hebraica 'tsur'. A palavra usada no original por Daniel foi 'tsur' e não 'eben'. Daniel é claro em
sua interpretação para Nabucodonosor pois apresenta e descreve todos os símbolos usados na profecia.

Sem que Ninguém a Tivesse Empurrado


Muitos comentatistas acreditam que este é um indício de que este último reino tem origem sobrehumana. Acreditam
que o último Reino não será fundado pelas hábeis mãos dos homens, mas pela poderosa mão de Deus. Assim como
todo reino é estabelecido por Deus, este novo movimento também será estabelecido por Deus… Não precisará
necessáriamente ser sobrenatural, mas certamente será universal…

Ver também
• Profecia
• Simbologia bíblica
• Interpretação de profecias bíblicas
• Profecia dos quatro animais
• Profecia da besta de sete cabeças
• Profecia das 70 semanas
• Tabela de conversões proféticas
[1] Gênesis 10: 9 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=133& cap=10& ver=9) e 10 (http:/ / www. sbb.
org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=133& cap=10& ver=10)
[2] Daniel 4: 29 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=4& ver=29) e 30 (http:/ / www. sbb. org.
br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=4& ver=30)
[3] Daniel Capítulo 2 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=3& livro=159& cap=2)
[4] Daniel 2:29 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=2& ver=29)
[5] Daniel 2:38 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=2& ver=38)
[6] Daniel 2:39 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=2& ver=39)
[7] Daniel 8:21 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=8& ver=21)
[8] Daniel 2:40 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=2& ver=40)
[9] Daniel 2:41 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=2& ver=41)
[10] 42 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=2& ver=42)
[11] 43 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=3& livro=159& cap=2& ver=43)
[12] Daniel 2:44 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=159& cap=2& ver=44)
[13] Daniel 2:45 (http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa2. asp?cv=2& livro=159& cap=2& ver=45)
[14] http:/ / www. sbb. org. br/ bibliaonline/ biblia_completa4. asp?cv=2& livro=106& cap=25
Profecia das 70 semanas 24

Profecia das 70 semanas


A Profecia das 70 semanas é referida no Capítulo 9 do livro bíblico de Daniel[1] , um dos livros do Antigo
Testamento. O entendimento do texto bíblico não é partilhado da mesma forma em todas as denominações das
religiões cristãs e judaicas. Num contexto geral a profecia aponta para o ano do aparecimento do Messias (batismo
de Jesus em 29 d.C.), da sua morte (33 d.C) e do fim da exclusividade aos judeus como sendo "o povo de Deus", ou
"o povo que detém a verdade" dando início à pregação do Evangelho aos gentios (ocorrido em 34 d.C, data marcada
também pela morte de Estevão por apedrejamento).

Texto Bíblico
No capítulo 9, Daniel diz que um anjo lhe apareceu em resposta à sua oração e fez uma proclamação em relação ao
calendário de eventos importantes no futuro do Povo de Israel. O livro bíblico de Daniel capítulo 9 e versículos 24 a
27 diz:
"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a
transgressão, para dar fim aos pecados, para expirar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para
selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos.
Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao
Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em
tempos angustiosos.
Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que
há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra;
desolações são determinadas.
Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a
oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está
determinada, se derrame sobre ele."
(Daniel 9:11:27 - de Almeida, 1993)

Cálculos de datas
Segundo a hipótese, no meio teológico, de que 1 dia em profecia equivale a 1 ano literal (ver a Tabela de Conversão
Profética), e supondo-se que esta hipótese se aplique à profecia das 70 semanas, então elas seriam na verdade uma
representação profética de um período igual a 490 anos:
70 semanas x 7 dias = 490 dias proféticos = 490 anos literais
Fazendo um cálculo análogo ao anterior a frase "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até
ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas;", mostra que passariam num total de 483 anos:
62 semanas + 7 semanas = 69 semanas
69 semanas x 7 dias = 483 dias proféticos = 483 anos literais
Profecia das 70 semanas 25

Interpretações

Interpretação Cristã Adventista


A profecia das 70 Semanas é vista pelos Adventistas do Sétimo Dia como uma profecia menor dentro de uma outra
profecia maior, a profecia das 2.300 tardes e manhãs de Daniel 8:14. Ao receber, por sonho, a profecia das 2.300
tardes e manhãs, Daniel entoa uma oração ao Senhor pedindo entendimento sobre o sonho. Então, um anjo enviado
pelo próprio Deus dá o entendimento a Daniel, narrando uma outra profecia (70 Semanas). A profecia menor (70
Semanas) é interpretada como sendo uma confirmação da profecia de maior duração (2.300 tardes e manhãs de
Daniel 8:14), marcando essa última o início do tempo do fim e o início do Juízo Investigativo em 1844.
Entendendo a profecia
• Texto Daniel 9:24
"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a
transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para
selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos."
(Daniel 9:24)
• Entendendo
Fixa o período da duração dessa profecia em 70 semanas, não dizendo o seu início nem seu fim.
• Texto Daniel 9:25
"Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao
Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as curcunvalações se reedificarão, mas
em tempos angustiosos."
(Daniel 9:25)
• Entendendo
A profecia inicia a contagem de tempo quando é dito que a ordem para reconstruir a cidade de Jerusalém fosse
decretada. O estudo da história e arqueologia bíblica comprova que ouve 3 decretos significativos para restauração
de Jerusalém:
• Cyrus em 538-537 a.C.[2]
• Darius ao redor de 519 a.C.
• Artaxerxes I no ano 457 a.C.
Porém, é conhecido que o decreto mais importante e de maior força política e econômica para restauração total da
cidade foi o terceiro, dado por Artaxerxes I. Esse fato teria ocorrido no ano 457 a.C., cujo ano é aceito para dar início
à contagem das 70 semanas proféticas, ou o período de 490 anos.
O texto também nos fala de 62 semanas somadas a um período de 7 semanas, resultando em 69 semanas que
culminariam "até ao Ungido". Essa data coincide com o batismo de Jesus pois ao adicionarmos 483 anos (62 + 7 =
69 semanas proféticas) ao ano de 457 a.C. (início da profecia) vamos chegar ao ano de 27 d.C., ano em que Jesus foi
batizado.
• Texto Daniel 9:26-27
"Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe
que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra;
desolações são determinadas."
(Daniel 9:26)
"Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana;"
(Daniel 9:27)
Profecia das 70 semanas 26

• Entendendo
Após as 62 semanas (após a data de 27d.C), a profecia diz que o Ungido (Jesus) seria morto e um príncipe haveria de
destruir a cidade de Jerusalém e o santuário após esse acontecimento. A história comprova que no ano de 70 d.C.
ocorreu a Destruição de Jerusalém.
Ao dizer que o Ungido faria aliança com muitos por uma semana, refere-se ao período de 7 anos em que o evangelho
foi pregado aos judeus, após o batismo de Jesus, terminando esse período no ano de 34 d.C. com o apedrejamento de
Estevão e a partir dessa data sendo direcionada a pregação do evangelho aos gentios (nações não judaicas).
• Texto Daniel 9:27
"na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações
virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele."
(Daniel 9:27)
• Entendendo
Na metade do período de 1 semana profética (o que equivale a 3 dias e meios proféticos ou 3 anos e meios literais),
faria cessar o sacrifício e a oferta de manjares. Essa passagem é interpretada por muitos como sendo a data em que
Jesus foi morto. Isso ocorreu em 31 d.C., comprovando o período exato de cumprimento da profecia.

Outras interpretações
A maioria das demais denominações cristãs, notadamente as de tendência Futurista, vêem a última semana da
profecia dada a Daniel como sendo o tempo em que o anticristo virá para enganar as nações. Esta radical diferença
interpretativa reside na identificação do sujeito da frase "Ele fará firme aliança com muitos (...)" (v.27). Os
Historicistas acreditam se tratar do Ungido, porém, os Futuristas crêem se referir ao "príncipe que há de vir" (v.26),
que claramente se refere a um "príncipe romano" (visto que "o povo" deste príncipe, o qual destruiu a cidade e o
Santuário, foi o romano). Esta interpretação encontra eco no Apocalipse, quando se refere a "um tempo, tempos e
metade de um tempo" ou "mil duzentos e sessenta dias" como o período de livre atuação da besta, já que estas
contagens equivalem a 3,5 anos, ou seja, metade de um período de 7 anos. Além disso, muitos vêem na confederação
de países que apoiarão o anticristo o renascimento do Império Romano (vide Ap 13).
Observações sobre a interpretação abaixo:
• Não contém coerência de datas. Note que o texto abaixo descreve o início da profecia no ano de 455 a.C., o que
segundo pesquisas recentes, datadas da década de 1970, sobre o decreto de Artaxerxes I para reconstruir
Jerusalém discorda dessa data. Leia mais a respeito lendo o artigo de Artaxerxes I;
• O autor do texto não menciona qual grupo ou denominação religiosa interpreta a profecia das 70 Semanas
segundo o texto abaixo.
• Caso sejam sanadas essas dúvidas, essas observações devem ser imediatamente removidas.
• Essa interpretação é errônea, sem contexto histórico exato, e uma má interpretação da bíblia sagrada, Ao dizer
que o Ungido faria aliança com muitos por uma semana, refere-se ao período de 7 anos em que o evangelho foi
pregado aos judeus, após o batismo de Jesus,com a morte dele no meio da semana e terminando esse período no
ano de 34 d.C. com o apedrejamento de Estevão e a partir dessa data sendo direcionada a pregação do
evangelho aos gentios (nações não judaicas).
O livro bíblico de Daniel (9:24-25) diz: "Setenta semanas (de anos) foram determinadas sobre o teu povo (judeus) e
sobre a tua cidade santa (Jerusalém), para acabar com a transgressão e encerrar o pecado, e para fazer expiação pelo
erro, e para introduzir justiça por tempos indefinidos, e para apor um selo à visão e ao profeta, e para ungir o Santo
dos Santos (ou Santíssimo). E deves saber e ter a perspicácia de que desde a saída da palavra para se restaurar e
reconstruir Jerusalém até o Messias (Cristo), haverá sete semanas (de anos), também sessenta e duas semanas (de
anos). Ela tornará a ser reconstruída, mas no aperto dos tempos."
Profecia das 70 semanas 27

Estima-se que estas 70 semanas sejam semanas de anos, representando 70 anos vezes 7 dando um total de 490 anos.
A frase "desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até o Messias (Cristo), o Líder, haverá 7
semanas (de anos), também 62 semanas (de anos)", mostra que passariam num total de 483 anos. A ordem para
reconstruir as muralhas de Jerusalém terá ocorrido no ano 455 a.C. por ordem de Artaxerxes I. Sabemos que os 483
anos terminam em Outubro de 29 d.C., quando Jesus de Nazaré foi baptizado e Ungido com Espírito Santo, com
cerca de 30 anos (Lucas 3:23).
Os sete anos que faltam, se referem aos sete anos de Grande Tribulação, registrados na Biblia Sagrada no livro de
Daniel (Daniel 9:26). E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; o povo do
príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá
guerra; estão determinadas assolações.
E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta
de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será
derramado sobre o assolador.), período que iniciará a contagem após o maior acontecimento da história que está
prestes a ocorrer – A Segunda Vinda ou a volta do Senhor JESUS a este mundo.
O próprio Senhor JESUS CRISTO falou a respeito de Sua vinda: "Na casa de meu Pai há muitas moradas;... e,
quando eu for, e vos preparar lugar; virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais
vós também" (Jo 14.3). "Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós" (Jo 14.18).

Referências
Notas
[1] Scherman, Rb. (Ed.), 2001, p.1803
[2] A data de 537 A.C. para o primeiro ano de Cyrus é baseado no trabalho de Ptolomeu. Ptolomeu não fornecer dados específicos astronómicos
para fixar a data do 1 º ano de Cyrus como fez com muitos dos outros reis persas e babilónicos. As tábuas dinásticas babilónicas dão 194,3
anos de Yukin-Zira até à queda de Nabonidos. O 1 º ano de Yukin-Zira é fixado astronomicamente no ano 731 A.C. Este, em seguida, levaria
à queda de Nabonidos no ano 537 A.C. e do 1 º ano de Cyrus como governante da Babilónia, no ano 536 A.C. Que seria então o 2 º ano de
Cyrus (quando a fundação do segundo Templo foi estabelecida - Ezra 3:8) 70 anos a partir do primeiro cativeiro de Judá.

Bibliografia
• de Almeida, João Ferreira, A Bíblia Sagrada - Antigo e o Novo Testamento, Revista e Atualizada no Brasil, 2a.
edição, Barueri/SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1993, ISBN 85.311.0279-0

Ver também
• Cronologia bíblica
• Daniel
• Messias

Ligações externas
• The 70 Weeks and 457 B.C. (http://www.adventistbiblicalresearch.org/documents/70weeks&457BC.pdf)
• When Did the Seventy Weeks of Daniel 9:24 Begin? (http://www.adventistbiblicalresearch.org/documents/
Whendid70WksofDan9begin.htm)
• A discussion of Jewish thought on the endtimes (http://www.kolumbus.fi/hjussila/rsla/OT/OT12.html#ind)
• Historicist views on 70 Weeks (http://www.historicist.com/related_subjects/70weeks.htm)
• Antichrist: Reflections on the Desolator - Chapters 25 and 27 (http://www.the-tribulation-network.com/
ebooks/antichrist_reflections_on_the_desolator/antichrist_intro.htm)
• The Prophetic Sequence - Parts XVII, XVIII, XIX, XXIV and XXV (http://www.the-tribulation-network.com/
dougkrieger/prophetic_sequence_intro.htm)
• 70 weeks : 455 BC to 36 AD (french) (http://pagesperso-orange.fr/bertin.e/70semaines.htm)
Profecia das 70 semanas 28

• Daniel's Seventy Weeks - A Divine Command to Restore and Build Jerusalem (http://www.
danielsseventyweeks.com)
• The Most Crucial Key to Determine Jubilee Years (from The 70 Week Prophecy) (http://www.itsaboutthattime.
net/most_crucial_key.htm)
• A Critical Examination of the Seventy Weeks Prophecy (http://www.infidels.org/library/modern/
chris_sandoval/daniel.html#traditional)

Tabela de conversões proféticas


A Tabela de Conversão Profética é um artifício utilizado por pessoas que estudam profecias bíblicas, no intuito de
poderem entender o significado destas no sentido literal.
Teólogos crêem que as profecias da Bíblia foram escritas numa linguagem denominada "linguagem profética". Tal
linguagem seria cheia de simbolismos e enigmas com encaixes históricos a serem revelados, onde a própria Bíblia
teria a chave para desvendar tais símbolos.
O conjunto de chaves bíblicas que explicam ou desvendam símbolos proféticos é chamada de Tabela de Conversão
Profética.
Segue a tabela:

Símbolo Significado Livro ou Versículo

Animal Rei ou Reino Daniel 7:17 e 23

Mulher Igreja Efésios 5:23 e 32

Água Povos Apocalipse 17:15

1 Dia 1 Ano Ezequiel 4:6-7 / Números 14:34

Ventos Guerras Jeremias 51:1-5

Chifres Poder, Rei ou Apocalipse 17:2 / Daniel 8:21-22; 7:24


Reino

Tempos Anos Daniel 11:13

Dragão Diabo Apocalipse 12:9

Cordeiro Jesus Cristo João 1:29

Cauda Falso Profeta Isaías 9:15

Estrelas Mensageiros Apocalipse 12:4 (Anjos) / Daniel 12:3 (Pregadores)

Apocalipse Revelação Apocalipse 1:3


Nostradamus 29

Nostradamus
Michel de Nostredame ou Miquèl de Nostradama,[1] mais
conhecido sob o nome de Nostradamus
(Saint-Rémy-de-Provence, 14 de dezembro de 1503 ou 21 de
dezembro de 1503[2] — Salon-de-Provence, 2 de julho de 1566),
foi um apotecário e médico da Renascença que praticava a
alquimia (como muitos dos médicos do século XVI). Ficou
famoso por sua suposta capacidade de vidência. Em 1555,
escreveu e lançou um livro de centúrias (As Profecias), versos
codificados que seriam previsões do futuro.

Sofria de epilepsia psíquica, de gota e de insuficiência cardíaca.


Morreu em 2 de julho de 1566 em Salon-de-Provence, vítima de
um edema cárdio-pulmonar.

Biografia
Nostradamus: Retrato original de seu filho César.

Infância e origens
Michel de Nostredame nasceu no dia 14 de Dezembro de 1503 em
Saint-Rémy-de-Provence, no sul da França. Seus pais eram Jaumet (ou
Jacques) de Nostredame e Reynière (ou Renée) de Saint-Rémy. Filho
mais velho do casal (eram 8 filhos), seu Nostredame vem de seu avô
(judeu), que escolheu o nome de Pierre de Nostredame por acreditar
que assim nostradamus seria médium, quando da sua conversão ao
catolicismo. Reyniére era filha de René de Saint-Rémy (filho de Jean
V de Saint-Rémy e Silete) e Béatrix Tourrel (filha de Jacques Tourrel).
Já David era filho de Pierre de Nostredame, nascido Pierre de
Vélorgues (filho de Amauton de Vélorgues) e Blanche de Sante-Marie
(filha de Pierre de Sante-Marie e da senhora de Labia).

Época de estudante
Quando tinha 15 anos, Nostredame entrou na Universidade de Avignon
para cursar o bacharelado. Depois de pouco mais de um ano, quando
ele estava estudando o Trivium (gramática, retórica e lógica), teve que
sair de lá por causa de uma epidemia de peste negra. Depois de deixar Lugar de nascimento de Nostradamus.

Avignon ele viajou pelo país por oito anos, de 1521 a 1529, em busca
de ervas medicinais. Em 1529, após alguns anos como apotecário (farmacêutico), ele entrou na Universidade de
Montpellier para cursar doutorado em medicina. Em 1530, ele foi expulso da universidade porque eles descobriram
que ele era apotecário (e isso era proibido segundo os estatutos da universidade).[3] O documento de expulsão (BIU
Montpellier, Register S 2 folio 87) ainda se encontra na biblioteca da universidade.[4] Depois da expulsão,
Nostradamus 30

Nostredame voltou a ser apotecário e se tornou famoso por criar uma "pílula rosa" que supostamente protegia as
pessoas daquela praga por conter altas doses de vitamina C.[5]

Química
Nostradamus foi o primeiro a descrever o ácido benzoico, obtido por sublimação da goma de benjoim, obtida do
benjoeiro [6] .

Casamentos
Em 1531, Nostredame foi convidado por Julius Caesar Scaliger, um
líder polímata, para ir a Agen.[7] Lá ele casou-se com uma mulher de
nome ainda incerto (provavelmente Henriette d'Encausse), e teve dois
filhos com ela.[8] Em 1537, sua esposa e os dois filhos morreram
supostamente por causa da peste negra. Então viajou pela França e
provavelmente pela Itália.[7]

Em 1545, ele ajudou o físico Louis Serre para combater um surto da


praga em Marselha e depois em Salon-de-Provence e Aix-en-Provence.
Depois, em 1547, casou-se com uma viúva chamada Anne Ponsarde
Gemelle e teve seis filhos com ela (três filhos e três filhas).[7]

Carreira como vidente


Com seus conhecimentos sobre o ocultismo e com a sua habilidade de
prever o futuro, começou a escrever uma série de almanaques anuais,
sendo o primeiro lançado em 1550, e passou a utilizar o seu nome em
latim, de Nostredame para Nostradamus. Quando ele lançou o livro Les
A casa de Nostradamus em Salon-de-Provence.
Propheties (As Profecias), muitas pessoas passaram a pensar que ele
era o demônio e o chamavam de herege. Mas outras classes sociais
aprovaram a publicação, porque suas centúrias inspiravam profecias espirituais. Então o livro chamou a atenção de
Catarina de Médicis, esposa de Henrique II de França, que era uma grande admiradora de Nostradamus, e depois ela
o chamou para Paris para perguntar a ele qual seria o futuro de seus filhos através do horóscopo.

Últimos anos e morte


Em 1566, a gota se transformou em edema.
Em 1 de Julho, um dia antes de morrer,
Nostradamus supostamente previu a sua
própria morte, dizendo ao seu secretário
Jean de Chavigny: "Você não me achará
vivo ao amanhecer". No dia seguinte, ele foi
encontrado morto próximo de sua cama e de
um banquinho (Presságio 141
[originalmente 152] em Novembro de 1567,
Tumba de Nostradamus no Collégiale St-Laurent, Salon.
que foi postumamente editado por Chavigny
para adaptação).[4] [9] Ele foi enterrado em
uma capela local Franciscana (parte da capela foi depois incorporada ao agora restaurante La Brocherie) e depois foi
novamente enterrado no Collégiale St-Laurent durante a Revolução Francesa, onde está enterrado até os dias de
hoje.[7]
Nostradamus 31

Carreira e vida pessoal


As profecias de Nostradamus encontram-se ligadas à história do catolicismo, e, em prefácios, ele aponta esta
preocupação claramente. Foi considerado como homem erudito, além de seu tempo e aliava-se ao fato de conhecer o
latim e talvez o grego , que lhe possibilitavam obter conhecimentos de fontes importantes. Sua grande erudição,
conhecimentos de astrologia e astronomia, aliados à intuição, permitiam-lhe um raciocínio bastante acurado a
respeito do futuro. De qualquer forma, gerou um impacto em milhões de pessoas, que vêm se pondo em contato com
seus escritos nesses quase quinhentos anos.
Teve contatos com três reis da França Rei Henrique II , Rei Francisco II e Rei Carlos IX, graças à rainha Catarina de
Médicis, esposa do primeiro e mãe dos seguintes.
Há indícios que tenha estudado Medicina, mas provas apontam na direção que não tenha se formado, por ter sido
expulso da escola de Montpellier, mas de qualquer maneira dedicou muito do seu tempo ao estudo da Astrologia,
Alquimia, Literatura e talvez Teologia. Há rumores que, muito jovem, depois de aprender latim, grego e hebraico,
viajou por diversas cidades da França, permanecendo durante anos em Bordeaux, Agen e Avignon , onde dizem que
combateu epidemias de peste em condições pouco conhecidas. No entanto, sua ligação com a endemia pode ser
inferida por um livro sobre a doença que escreveu mais tarde, mas essa mesma peste, dizem, condenou-o a ficar sem
família. Na sua trajetória consta uma viagem para Itália.
Em seus versos, podem-se ver citações de autores como Plutarco, Platão e Jamblico, dentre os filósofos gregos.
Muitas destas informações foram coletadas pelo grupo "Nostradamus Research Group" abreviadamente NRG que,
tendo a maioria de seus membros na Europa, pode pesquisar "in loco". Esse grupo pode aclarar muitas lendas e
folclores que cercam a personalidade de Nostradamus. Além de serem várias pessoas, acaba por existir uma certa
diretriz para citar apenas o que for verdadeiro, deixando bem claro onde são suposições e ditos sem maiores provas.
Casou numa pequena cidade, com uma viúva de nome Anna Gemella, de quem teve seis filhos. Passou a residir
permanentemente em Salon de Provence. Foi nessa altura que começou a escrever suas "Centúrias" e quando já tinha
boa fama por publicar anualmente almanaques, o que fez por mais de dez anos. Estes, por sua vez , tinham muito de
astrologia e as previsões para os próximos tempos escritas, em geral, de forma corrente. Havia sempre alguns versos
que, muito mais tarde, selecionaram dos almanaques e imprimiram como livro avulso. Não foi Nostradamus que fez
isso, mas certamente pessoas interessadas em fazer dinheiro. Escreveu também um livro de receitas, principalmente
de cosméticos. São atribuídas a ele algumas traduções. Também dentro das pesquisas do grupo NRG encontram-se a
grande influência do livro de profecias Mirabilis Liber que tinha grande curso na Europa medieval e de seu amigo
François Rabelais que se tornou um famoso escritor.
Num curto espaço de tempo, suas profecias tornaram-se conhecidas, com supostos acertos que encontravam relação
com certos acontecimentos. Na verdade, encaixavam-se nos escritos, talvez por estes serem por demais sinóticos e
obscuros, além do fato de se poder manobrar com um francês escrito em 1555.
O Rei Henrique II convidou-o a fazer uma viagem até Paris em 1556, cidade que ficava distante um mês em viagem
por carruagem da Provença (Salon), onde ele residia. Ele pôde conhecer seus filhos: Francisco II e Carlos IX, que se
tornaram reis, mas viveram pouco e governaram sob a regência de sua mãe Catarina, com a morte do rei, três anos
depois (considerada por alguns como prevista na Centúria I-35, mas o próprio Nostradamus não confirmou isso
quando do falecimento do rei). De qualquer forma, essa quadra trouxe muita fama ao vidente. Estes acontecimentos
que são sempre encontrados depois do fato ocorrido são denominados encaixes pelo NRG.
Posteriormente, sua fama aumentou de maneira significativa, indo além das fronteiras de seu país. Dizem que, de
todos os cantos da Europa chegavam celebridades que o procuravam para conhecer o futuro, ou simplesmente, para
conhecê-lo pessoalmente. A saúde dele começa a ser abalada, não acompanhando sua fama. Seus livros são editados
na Itália e na Alemanha. Por conta da sua fama, muitos livros apareceram com quadras adicionais as suas centúrias, e
que não podem ser com certeza atribuídos a Nostradamus. Nessa linha de adições são famosas as edições de "Seve"
de 1605 e de "Troyes" de 1611. Há pouco tempo atrás, foram encontradas declarações de um pesquisador já falecido,
Nostradamus 32

Daniel Ruzo, de que tais edições são falsas e foram produzidas em 1649. Os argumentos dele são muito eloqüentes.
As edições posteriores a esta são seguramente falsificações e na Biblioteca de Paris há mais de duzentas obras que
querem ter o mérito de terem sido produzidas por Nostradamus, mas são apenas falsificações.
Sofrendo de gota e artrite, piorou em meados de 1566, vindo a falecer no dia 2 de Julho de 1566.Seus restos mortais
sepultados em outro local inicialmente, foram trasladados para uma outra igreja em Salon (a Igreja de São
Lourenço), onde permanecem até hoje.

Profecias
Suas profecias compõem-se de quadras em versos métricos
decassílabos, reunidas em grupos de cem, dai o nome de centúrias.
Foram publicadas em várias ocasiões; uma pequena parte em 1555,
outra em 1557, sendo que das três últimas centúrias conhecemos
apenas edições póstumas. Devido à fama que Nostradamus veio
obtendo ao longo do tempo, muitos charlatões tentaram falsificar
quadras e versos para fazer dinheiro. Na biblioteca de Paris, existem
alguns livros escritos entre 1600 e 1900 que usam descaradamente seu
nome. O grupo NRG só reconhece como originais estas citadas.
Infelizmente, o dinheiro foi o rumo que procuraram muitas obras que
falam do sábio e de sua obra, sem se importarem realmente em
descobrir quem era Nostradamus e o que desejava de fato.

Durante cerca de dez anos, ele publicou um almanaque anual, com


fatos astrológicos, informações variadas e milhares de presságios.
Alguns presságios escritos em versos - mais precisamente cento e
quarenta e um - foram estudados em separado por serem muito
similares às quadras das Profecias, mas eles são em muito pequeno
número em relação ao todo. Exegetas que estudaram esta parte de seu
trabalho afirmam que se tratavam de acontecimentos na sua época ou
Centurias impressas em Turim em 1720.
próximos, e, portanto, de pouco valor para a época presente.
Segundo os entusiastas, Nostradamus teria previsto, entre outras coisas,
a queda da União Soviética na quadra em que diz: "Um dia serão amigos os dois grandes chefes…". No entanto, os
céticos apontam que essas "previsões" só são interpretadas corretamente depois dos fatos, nunca antes.
Astrologicamente, pode-se ver que algumas quadras previam conjunções de planetas em datas futuras e respondem
bem aos fatos que aconteceram naquelas datas.
Pesquisadores de universidades muito conhecidas como Ottawa, Cambridge e Sorbonne desenvolveram uma teoria
em que as quadras de Nostradamus se baseavam num fato histórico anterior à sua obra e inspiravam as quadras
"futuras". O grupo NRG, pesquisando com seriedade, já detectou mais de cem destes fatos que passaram a ser
chamado de ponto de partida, e a previsão baseada em livros em geral de história na sua época de bibliomancia.
Algumas citações de Plutarco, um historiador grego, são literais, outras, do historiador romano Suetonio, outras do
Mirabilis Liber, etc.
Devemos lembrar que entre a morte de Nostradamus em 1566 e 1650 apareceram muitos livros,principalmente
porque rendiam muito dinheiro, arvorando-se produzidos por Nostradamus, de modo que há entre eles duas versões
para o prefácio apresentado na primeira edição , denominado "Carta a César" e espantosas sete versões para o
prefácio final denominado "Carta ao Rei Henrique II". Há versões além dessas que falamos sabidamente falsas,
outras evidências em que as edições apresentadas como verdadeiras, podem ser antedatadas. Há também importantes
livros da época que se contrapunham a Nostradamus os quais permitem inferir que haviam outras edições que não
Nostradamus 33

sobreexistiram e afirmam coisas de tal forma que um grupo de exegetas franceses que por ser sua língua natal, foram
os que leram mais dessas edições e congêneres como as "Profecioas de Pavillon" e outros para sustentarem a tese de
que Nostradamus não era uma pessoa real, mas apenas um personagem.

Livros
• Macoto, Abner As Centúrias de Nostradamus ComentadasISBN-85-901851-2-5
• R. Baschera, E. Cheynet, Il Grande Libro Delle Profezie (MEB) 1995
• Boscolo Renuccio, Nostradamus, l'enigma Risolto (Mondadori), 1988
• Hewitt V.J., Lorie Peter, Nostradamus, The End of the Millennium, Prophecies: 1992 to 2001 (Bloomsbury), 1991
• Ionescu Vlaicu, Nostradamus Aveva Ragione, (Corbaccio)
• Lemesurier, Peter. The Nostradamus Enciclopedy ISBN 0-312-19994-5
• Leoni Edgar, Nostradamus and his Prophecies, (1961, r.2000) ISBN 0-486-41468-X
• Patrian Carlo, Le Profezie, (Mediterranee), 1978
• Ramotti O. Cesare, Le Chiavi di Nostradamus, (Mediterranee) 1987
• Ramotti O. Cesare, Nostradamus: O código que abre os secredos do principal profeta , ISBN 0-89281-915-4
• Randi, James, The Nostradamus Mask.
• Daniel Ruzo, O Testamento Autêntico de Nostradamus ISBN 970-05-0770-X
• Manuel Sánchez, Caesarem de Nostradamus 2005 ISBN 978-84-935672-1-7
• David Ovason, Nostradamus: Prophecies for America, 2001.
• David Ovason, The Secrets of Nostradamus: A Radical New Interpretation of the Master's Prophecies. 2002.
• Gustavo Bahr, "O Mundo em Duas Palavras: Armação dos Búzios, 2010.

Ligações externas
• Nostradamus - artigos [10] (em português)
• http://web.archive.org/web/20080529085911rn_1/br.geocities.com/realidadehoje/
• Caesarem de Nostradamus [11] (em castelhano)
• The Skeptic's Dictionary [12] (em inglês)
• Nostradamus Wiki. Translations in 7 languages and original texts [13] (em inglês)
• Nostradamus - the Bible Prophet [14] (em inglês)

Referências
[1] Nostradamus Enciclopedia - Peter Lemesurier.
[2] Guinard, Dr Patrice, Cura Forum (http:/ / cura. free. fr/ dico8art/ 603A-epit. html)
[3] Benazra, R, Espace Nostradamus (http:/ / ramkat. free. fr/ biograph. html#2)
[4] Lemesurier, Peter, The Unknown Nostradamus, 2003
[5] Nostradamus, Michel, Traite des fardemens et des confitures, 1555, 1556, 1557
[6] A History of Technology: The Mediterranean civilizations and the Middle Ages ... Por Charles Joseph Singer,Trevor Illtyd William
[7] Leroy, Dr Edgar, Nostradamus, ses origines, sa vie, son oeuvre, 1972, ISBN 2-86276-231-8
[8] Maison de Nostradamus at Salon
[9] Chevignard, Bernard, Présages de Nostradamus 1999
[10] http:/ / www. liconsultor. hpg. ig. com. br
[11] http:/ / www. caesaremnostradamus. com
[12] http:/ / www. skepdic. com/ nostrada. html
[13] http:/ / www. oceanru. com/ wiki/ Ocean:Nostradamus
[14] http:/ / www. regels. org/ Michel-Nostradamus. htm
Fontes e Editores da Página 34

Fontes e Editores da Página


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Eduardoferreira, Eric Duff, GOE, Guirf, Jurema Oliveira, Leonardo.stabile, Luiza Teles, Neriton, OffsBlink, Rafael, o Galvão, Rei-artur, Ricadito, Tiago de Jesus Neves, Wmarcosw, Yanguas, 24
edições anónimas

Simbologia bíblica  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=17461207  Contribuidores: Bihaiko, Espektro, Nuno Tavares, Yanguas, 7 edições anónimas

Profecia dos quatro animais  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=20242362  Contribuidores: 555, Aedd, Bihaiko, Espektro, Jic, Lusitana, Manuel Anastácio, MarceloB,
Marcio68almeida, Maurício I, Mbarzilay, Momergil, Neriton, OS2Warp, Porantim, Querub, Ramon Angelo, Ricadito, Rikadus, Ruy Pugliesi, SallesNeto BR, Santana-freitas, Stegop, Tiago
Vasconcelos, Tilgon, Tumnus, Yanguas, 87 edições anónimas

Profecia da besta de sete cabeças  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=18931476  Contribuidores: 555, Bihaiko, G51, Guirf, Lameiro, LiaC, Momergil, Ruy Pugliesi, Yanguas, 3
edições anónimas

Profecia da estátua de Nabucodonosor  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=20293326  Contribuidores: 555, Alchimista, Bihaiko, Braswiki, Carmoferreira, Cesarhenrique,
Ciongoli, CommonsDelinker, Crixtiano, Dpc01, Edu Hernandes, GRS73, Get It, Lusitana, Manuel Anastácio, Marcio68almeida, Momergil, OS2Warp, Porantim, Reynaldo, Yanguas, 78 edições
anónimas

Profecia das 70 semanas  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=19706168  Contribuidores: Beria, Bisbis, CommonsDelinker, Crixtiano, Gunnex, Ianssantos, Jcegobrain, Juntas,
Lijealso, Luiza Teles, Momergil, Santana-freitas, Steelman, Vidente, Vigia, Zorglub, 13 edições anónimas

Tabela de conversões proféticas  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=15614852  Contribuidores: Burmeister, Crixtiano, Daimore, Rui Silva, Yanguas, 1 edições anónimas

Nostradamus  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=19962599  Contribuidores: A N M, AKK1509, Abner Macoto, Agil, Albmont, Alexg, Andretf, Augusto Reynaldo Caetano
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Ficheiro:Cyrus II le Grand et les Hébreux.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Cyrus_II_le_Grand_et_les_Hébreux.jpg  Licença: desconhecido  Contribuidores:
Bontenbal, Dsmdgold, Easyplex, Shakko, Warburg, Yann, 2 edições anónimas
Ficheiro:Map-alexander-empire.png  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Map-alexander-empire.png  Licença: Public Domain  Contribuidores: AnonMoos, David
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Ficheiro:Colosseum-2003-07-09.jpg  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Colosseum-2003-07-09.jpg  Licença: GNU Free Documentation License  Contribuidores:
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