2º Workshop de Aços Superduplex

Resultados Parciais do projeto PD-2075:

Susceptibilidade à Fragilização pelo
Hidrogênio em Aços Inoxidáveis Superduplex
Protegidos Catodicamente em Água do Mar

Jeffrey Lowe (CENPES/PDP/TMEC)

Rio, 31 de outubro de 2007

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Condições de Ensaio:

CP do tipo CT - Compact Tension (ASTM E 1681)

Célula eletroquímica a 3 eletrodos

Uso de Água do Mar Sintética (ASTM D1141)

Eapli = -1100/-1000/-900/-800 mVECS (+ 2 E)

Criação de Sistema p/ Carregamento Cte (Modo I

de fratura)
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Dimensões do compact tension

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Carga Cuba
Equipamento de step loading
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ER

CE ET- CP’s
“Polarizador”
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Testes Preliminares c/ MB (UNS S32760):

Amostra 0: Como recebido

Amostra 1: T = 550 °C por t = 2 h

(resfriado ao ar)

Amostra 2: T = 850 °C por t = 35 min

(resfriado ao ar)
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Testes Preliminares c/ MB (UNS S32760):

2 1
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Ensaio Charpy:

CP’s 1, 2 e 3 → Como Recebido

CP’s 4, 5 e 6 → Trat. Term.
Média p/ 3 ensaios
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60000 180

Carga [N] 160

1/2
K [Mpa*m ]
50000

140

Quebrou o
40000 pino 120
ZTA T amb

K [MPa*m1/2]
Carga [N]

100

30000 550º 850º

80

ZTA T amb

20000 60

Quebrou o 550º 850º

pino 40

10000
850°C no ensaio de Step loading 20
Valor final =36MPam1/2

0 0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3

COD [mm]
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Micrografia (Como recebido):

Microestrutura típica do aço inoxidável super duplex com matriz

ferrítica em escuro com ilhas de austenita (200X)
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Micrografia (Trat. Term. a 850°C ):

toda a região ferrítica transformada em fase σ (1000X)

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Testes Preliminares c/ MB (UNS S32760):

O MB Trat. Term. a 850°C → grande

quantidade de fase σ
Queda de 50% de sua tenacidade em rel. ao
MB como recebido (ensaio na MTS)
MB Trat. Term. a 850°C (Step Loading e E = -
1100mVECS) → Nova queda de 50% em rel. ao
material fraturado na MTS c/ mesmo TT
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Testes Preliminares c/ MB (UNS S32760):

CP KEAC(MPa.m^1/2)

MB, como recebido 180

ZTA, como recebido 76 e 74

MS, como recebido 75 e 75

MB, T = 550°C (t = 2h) 175

MB, T = 850°C (t = 35min) 37

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Ensaios (UNS S 32750 e UNS S 32760):

4 chapas soldadas de cada material

Pré-trincas: MB, ZTA e MS

Eapli = -1100/-1000/-900/-800 mVECS (+ 2 E)

Triplicatas

Estabelecer o valor de KEAC (o valor mais alto

de K em que não se estabeleceu a fratura ou o
crescimento subcrítico de trinca)
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Ensaios (UNS S 32750 e UNS S 32760):

Composição Química

Microdureza

Metalografia

Contagem de Fases

Macrografia

Fractografia
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Microdureza

400

350

300

LINHA 1
HV

250 LINHA 2
LINHA 3

200

150

100
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
mm
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Metalografia (MB):
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Metalografia (ZTA e MS):

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Contagem de Fases (UNS S 32760):

MB: ferrita (52,49%) / austenita (47,51%)

ZTA: ferrita (54,42%) / austenita (45,28% )

MS: ferrita (75,78%) / austenita (24,22%)

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Contagem de Fases (UNS S 32750):

MB: ferrita (54,12%) / austenita (45,88%)

ZTA: ferrita (49,30% ) / austenita (50,70% )

MS: ferrita (71,63%) / austenita (28,37%)

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Macrografia - Ensaio ao Ar (MB)

Entalhe
Trinca de
fadiga

Rompimento
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Fractografia - Ensaio ao Ar (MB)

Microvazios
(“dimples”)
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Macrografia - Ensaio ao Ar (MS)

Entalhe
Trinca de
fadiga

Rompimento
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Fractografia - Ensaio ao Ar (MS)

Microvazios
(“dimples”)
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Macrografia - Ensaio ao Ar (ZTA)

Entalhe
Trinca de
fadiga

Rompimento
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Fractografia - Ensaio ao Ar (ZTA)

Microvazios
(“dimples”)
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Macrografia - Step Loading (MB)

Entalhe

Pré-trinca

Propagação

Rompimento
forçado
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Fractografia - Step Loading (MB)

Fratura por
Clivagem
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Macrografia - Step Loading (MS)

Entalhe

Pré-trinca

Propagação

Rompimento
forçado
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Fractografia - Step Loading (MS)

Fratura por
Clivagem
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Macrografia - Step Loading (ZTA)

Entalhe

Pré-trinca

Propagação

Rompimento
forçado
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Fractografia - Step Loading (ZTA)

Fratura por
Clivagem
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Resultados de Kfrat para os ensaios de Step Loading (E=-1100mV) e ao Ar
Pmax af W B Bn K
CP a/W Y
(kgf) (mm) (mm) (mm) (mm) (MPa*m^1/2) MB
MTSB5 3558 17,86 40 10 8 0,45 8,26 161
MTSS5 2220 22,51 40 10 8 0,56 11,78 143
MTSZ5 2621 21,45 40 10 8 0,54 10,75 155
ao Ar MTSB6 3155 19,91 40 10 8 0,50 9,54 165 MS
MTSS6 1999 23,44 40 10 8 0,59 12,82 141
MTSZ6 2539 22,56 40 10 8 0,56 11,82 165
IB5A_2 1633 20,53 40 10 8 0,51 9,99 89
IB5A_3 1709 20,56 40 10 8 0,51 10,02 94
IB6A_1 1671 20,34 40 10 8 0,51 9,85 90 MB
IB6A_2 1747 19,83 40 10 8 0,50 9,48 91
IS5A_1 1026 22,44 40 10 8 0,56 11,69 66
IS5A_2 1142 23,85 40 10 8 0,60 13,34 84
IS5A_3 1216 23,57 40 10 8 0,59 12,98 87
IS6A_1 1178 22,73 40 10 8 0,57 12,01 78 * MS
IS6A_2 1064 22,04 40 10 8 0,55 11,30 66
IS6A_3 1062 24,40 40 10 8 0,61 14,10 82*
E = -1100mVECS
IZ5A_1 1785 21,00 40 10 8 0,53 10,37 102
IZ5A_2 1790 22,01 40 10 8 0,55 11,27 111
IZ5A_3 1633 20,90 40 10 8 0,52 10,29 92
IZ6A_1 1443 22,88 40 10 8 0,57 12,17 96 ZTA
IZ6A_2 1709 20,91 40 10 8 0,52 10,30 97
IZ6A_3 1525 21,70 40 10 8 0,54 10,98 92
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Valores de KEAC (fator intensidade de tensões associado ao
meio agressivo) – E = -1100mV

IB5A_2 1633 20,53 40 10 8 0,51 9,99 88

IB5A_3 1709 20,56 40 10 8 0,51 10,02 93
MB IB6A_1 1671 20,34 40 10 8 0,51 9,85 89
IB6A_2 1747 19,83 40 10 8 0,50 9,48 90
IS5A_1 1026 22,44 40 10 8 0,56 11,69 65
IS5A_2 1142 23,85 40 10 8 0,60 13,34 83
IS5A_3 1216 23,57 40 10 8 0,59 12,98 86
MS IS6A_1 1178 22,73 40 10 8 0,57 12,01 77 *
IS6A_2 1064 22,04 40 10 8 0,55 11,30 65
IS6A_3 1062 24,40 40 10 8 0,61 14,10 81*
IZ5A_1 1785 21,00 40 10 8 0,53 10,37 101
IZ5A_2 1790 22,01 40 10 8 0,55 11,27 110
IZ5A_3 1633 20,90 40 10 8 0,52 10,29 91
ZTA IZ6A_1 1443 22,88 40 10 8 0,57 12,17 95
IZ6A_2 1709 20,91 40 10 8 0,52 10,30 96
IZ6A_3 1525 21,70 40 10 8 0,54 10,98 91
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CONCLUSÕES

O MB demonstrou susceptibilidade a FPH, quando

submetido à restrição de deformação (E = -1100mV)
MS apresentou uma um desempenho um pouco
inferior a ZTA e MB
MS apresentou uma relação desbalanceada entre a
fase α e γ
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CONCLUSÕES

A precipitação intermetálica de fases de baixa

tenacidade mostrou-se mais pronunciada para o UNS
S 32760
O modo de fratura quando o material sofre a ação do
hidrogênio muda para um comportamento de fratura
frágil (tipicamente clivagem) → E = -1100mVECS