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VIGOTSKY NA ESCOLA
CONTRAPONTOS COM O CONSTRUTIVISMO DE PIAGET
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VITÓRIA
JUNHO - 2009
VIGOTSKY NA ESCOLA
CONTRAPONTOS COM O CONSTRUTIVISMO DE PIAGET
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UFES
Vitória - 22/06/2009
Resumo
A Psicologia, em suas relações com a Educação, parece estar avançando em busca de
maior compreensão do significado do comportamento humano nos contextos de interação em
que ele se insere. O psicólogo que busca atender às necessidades educacionais dos indivíduos
e grupos precisa ir além do comportamento manifesto e das contingências imediatas de
aprendizagem: cabe-lhe preocupar-se com a compreensão dos micro-sistemas em que a
criança se insere e suas mútuas relações, e reconhecer o outro como sujeito, ou seja, como
uma pessoa a ser escutada.
Psicologia da educação estuda o processo ensino-aprendizagem, e o que faz o aluno
estar motivado e a relação professor- aluno. Aborda questões como funcionamento da
atividade mental e influência do ensino no desenvolvimento intelectual.
A educação é multidisciplinar, conjunto de profissionais que estudam o mesmo tema.
Assim a Psicologia da educação permeia tanto a Pedagogia quanto a Psicologia em dois
momentos. O campo de atuação é a escola, onde os alunos aprimoram seus conhecimentos,
habilidades e criatividade e senso crítico. Assim a Psicologia da educação procura entender os
processos cognitivos, tanto na escola quanto na vida.
É nesse viés que pretendemos abordar a contribuição de Vigotsky , contrapondo a
algumas divergências de outro grande teórico que é Jean Piaget
1. Objetivo
Da mesma forma que a Teoria Construtivista ocupou (e tem ocupado) o centro das
discussões entre os professores nas últimas décadas, atualmente fala-se e ouve-se falar em
Vigotsky.
Objetivamos, portanto, apresentar o ponto de vista de um dos maiores pesquisadores
na área de desenvolvimento humano – Lev Semyonovitch Vigotsky, que atuante na área da
Psicologia da Educação, tem atraído o educador por valorizar tanto o papel do professor como
o da escola na formação do indivíduo.
"Desde os primeiros dias do desenvolvimento da criança, suas atividades adquirem um
significado próprio num sistema de comportamento social, e sendo dirigidas a objetivos
definidos, são refratadas através do prisma do ambiente da criança. O caminho do objeto até
a criança e desta até o objeto passa através de outra pessoa. Essa estrutura humana
complexa é o produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas
ligações entre história individual e história social". Vigotsky
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2. Introdução – Os pressupostos básicos da Teoria Histórico - Cultural de Vigotsky
Lev Semyonovitch Vigotsky nasceu na BIELO-RÚSSIA em 5 de novembro de 1896.
Graduou-se em Direito pela Universidade de Moscou, dedicando-se, posteriormente, à
pesquisa literária. Entre 1917 e 1923 atuou como professor e pesquisador no campo de Artes,
Literatura e Psicologia. A partir de 1924, em Moscou, aprofundou sua investigação no campo
da Psicologia, enveredando também para o da Educação de Deficientes. No período de 1925 a
1934, desenvolveu, com outros cientistas, estudos nas áreas de Psicologia e anormalidades
físicas e mentais. Ao concluir outra formação, em Medicina, foi convidado para dirigir o
Departamento de Psicologia do Instituto Soviético de Medicina Experimental. Faleceu em 11
de junho de 1934. A divulgação e circulação de suas obras foram proibidas durante muito
tempo na União Soviética, porque embora fosse um militante do Partido Comunista, ele
ressaltou o aspecto individual da formação da consciência, e, portanto, a concepção de que
uma coletividade constitui-se através de pessoas com singularidades próprias. O contexto
social vivido por Vigotsky e seus colaboradores, especialmente Luria e Leontiev, influenciou
decisivamente os seus estudos. Participando de um momento conturbado da História, a
Revolução Comunista, na Rússia, o foco de suas preocupações foi o desenvolvimento do
indivíduo e da espécie humana, como resultado de um processo sócio-histórico. É interessante
destacar que este grupo utilizou, em suas pesquisas, uma abordagem interdisciplinar -
considerando-se as diferentes formações do próprio Vigotsky - o que para nós, educadores, se
reveste de grande importância, porque traz para o campo educacional uma visão integrada de
conhecimentos.
Para Vigotsky, as origens da vida consciente e do pensamento abstrato deveriam ser
procuradas na interação do organismo com as condições de vida social, e nas formas
histórico-sociais de vida da espécie humana e não, como muitos acreditavam, no mundo
espiritual e sensorial do homem. Deste modo, deve-se procurar analisar o reflexo do mundo
exterior no mundo interior dos indivíduos, a partir da interação destes sujeitos com a
realidade. A origem das mudanças que ocorrem no homem, ao longo do seu desenvolvimento,
está, segundo seus princípios, na Sociedade, na Cultura e na sua História.
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desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de
um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes.
"A Zona de Desenvolvimento Proximal define aquelas funções que ainda não
amadureceram, mas que estão presentes em estado embrionário" (Vigotsky, 1989, P.97).
Por esta razão, Vigotsky dá uma grande ênfase ao aprendizado e ao ensino escolar. O
papel da escola é importantíssimo para detectar o nível de desenvolvimento potencial,
reconhecer a Zona de desenvolvimento proximal e elaborar atividades educativas que
promovam o aprendizado, e o posterior desenvolvimento.
Além disso, o aprendizado pode criar a Zona de desenvolvimento proximal,
despertando processos internos de desenvolvimento, tanto quando a criança interage com
pessoas quanto quando coopera com os companheiros no ambiente escolar. Os processos uma
vez internalizados passam a fazer parte das aquisições do desenvolvimento independente da
criança.
Por sua vez, a problemática em Vigotsky é de origem histórico-social do
desenvolvimento. Aqui o papel do agente externo é primordial, pois sem a intervenção do
outro não há desenvolvimento. Através da mediação (presença do outro), o sujeito
internaliza conceitos externos, num processo de formação das funções psíquicas superiores.
Aprendizagem e desenvolvimento estão inter-relacionados, e a aprendizagem antecede o
desenvolvimento, ou melhor, o objetivo da aprendizagem é prever o desenvolvimento
potencial, e interferir na Zona de desenvolvimento proximal, promovendo o
desenvolvimento do sujeito.
Esta é uma visão prospectiva do desenvolvimento, deve-se olhar para além do
momento atual. O ensino escolar é de suma importância, visto que é através da ESCOLA que
se pode detectar o desenvolvimento potencial e a Zona de desenvolvimento proximal.
A trajetória do desenvolvimento humano é de "fora para dentro", por meio da
internalização de processos interpsicológicos que se tornam intrapsicológicos.
É importante salientar ainda que Vigotsky leva sempre em consideração a sociedade
específica em que vive o sujeito, bem como sua cultura.
O significado de Zona de Desenvolvimento Proximal
Este conceito traz uma série de implicações para a prática pedagógica, por que:
• O processo de constituição de conhecimentos passa a ter uma importância vital e,
portanto, deve ser considerado tão importante quanto o produto (avaliação final);
• O papel do professor muda radicalmente, a partir dessa concepção. Ele não é mais
aquele professor que se coloca como centro do processo, que "ensina" para que os
alunos passivamente aprendam; tampouco é aquele organizador de propostas de
aprendizagem que os alunos deverão desenvolver sem que ele tenha que intervir. Ele é
o agente mediador deste processo, propondo desafios aos seus alunos e ajudando-os a
resolvê-los, realizando com eles ou proporcionando atividades em grupo, em que
aqueles que estiverem mais adiantados poderão cooperar com os demais. Com suas
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intervenções estará contribuindo para o fortalecimento de funções ainda não
consolidadas, ou para a abertura de zonas de desenvolvimento proximal. Não
podemos nos esquecer de que a aprendizagem é fundamental para o
desenvolvimento;
• Nesta perspectiva rompe-se com a falsa verdade de que o aluno deve, sozinho,
descobrir suas respostas; de que a aprendizagem é resultante de uma atividade
individual, basicamente interpessoal. Aquilo que o aluno realiza hoje com a ajuda dos
demais estará realizando sozinho amanhã;
• A aprendizagem escolar implica apropriação de conhecimentos, que exigem
planejamento constante e reorganização contínua de experiências significativas para os
alunos;
• A reorganização das experiências de aprendizagem deve considerar o quanto de
colaboração o aluno ainda necessita, para chegar a produzir determinadas atividades,
de forma independente. Desta forma o professor poderá avaliar, durante o processo,
não somente o nível das propostas que estão sendo feitas, mas, sobretudo, o nível de
desenvolvimento real do aluno - revelado através da produção independente - bem
como seu nível de desenvolvimento proximal - onde ainda necessita de ajuda. Chega-
se, assim, a um conhecimento muito maior da realidade do aluno, do "curso interno de
seu desenvolvimento" (Vigotsky), tendo condições de prever o quanto de ajuda ainda
necessita, e como se deve reorientar o planejamento para apoiar este aluno;
• Para que todo este processo tenha condição de se consolidar, o diálogo deve permear
constantemente o trabalho escolar; para Vigotsky a linguagem é a ferramenta
psicológica mais importante;
• Desta maneira é possível verificar não apenas o que o aluno é num dado momento,
mas o que pode vir a ser;
• Rompe-se com o conceito de que as turmas devem ser organizadas buscando-se uma
homogeneidade.
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objeto, um "relógio", por exemplo, mesmo que o nosso interlocutor não faça a mesma
imagem que estamos fazendo (imaginamos um relógio redondo e ele um quadrado), o
entendimento ocorre pois, se mantém preservada a sua característica essencial. Essa
capacidade de generalizar e abstrair, incluindo os objetos, outros seres, ou mesmo ações, em
determinadas categorias, nos liberta dos limites da experiência concreta. Nós não precisamos
estar em contato direto com o relógio, para conversarmos sobre ele (continuando no mesmo
exemplo). Para que se torne compreensível a perspectiva de Vigotsky sobre o
desenvolvimento de conceitos, é necessário entender que o significado da palavra transforma-
se ao longo do desenvolvimento do sujeito; o significado da palavra evolui, posto que
integram novos sentidos, novas conotações.
Assim, o desenvolvimento conceitual não se dá de forma definitiva, mas gradual,
porque também, gradativamente, evolui o significado da palavra. Se, inicialmente, a criança
formula conceitos a partir de uma relação direta que estabelece com a realidade concreta, aos
poucos ela vai isolando determinados atributos do objeto, rumo a abstrações e generalizações
cada vez mais complexos. Vigotsky investigou dois tipos de conceitos: os conceitos
"cotidianos" e os conceitos "científicos". Por conceitos cotidianos ele compreende aqueles que
durante seu processo de desenvolvimento, a criança vai formulando na medida em que utiliza
a linguagem para nomear objetos e fatos, presentes em sua vida diária. Ao falar, ela vai
referindo-se à realidade exterior e, quanto mais interage dialogando com seus semelhantes,
mais se distancia de uma fase em que o conceito está diretamente ligado ao concreto, para
tornar cada vez mais abstrata a forma de generalizar a realidade. Por exemplo, a criança,
quando bem pequena, para falar de um carro, tem que estar diante dele, mas, aos poucos, vai
se distanciando desta situação, em que o nome faz parte do objeto para se referir a ele, ou seja,
é possível falar de um carro, mesmo que não esteja diante de um. Por conceitos científicos,
Vigotsky considerou aqueles formados a partir da aprendizagem sistematizada e, portanto, a
partir do momento em que a criança se defronta com o trabalho escolar. Os conceitos
científicos são todos aqueles que derivam de um corpo articulado de conhecimento e que
aparecem nas propostas curriculares, como fundamentais na organização de conteúdos a
serem trabalhados com os alunos. Geralmente, as crianças formulam os conceitos cotidianos,
mas não conseguem defini-los por meio de palavras, a não ser numa fase mais adiantada de
sua vida. Vejamos: uma criança pode utilizar o conceito de "carro", por exemplo, em sua
vivência diária. Mas se lhe perguntarmos "O que é um carro?", não chegará à definição do
mesmo, respondendo, na maioria das vezes, a partir de seu caráter funcional: "Serve para
passear", ou a partir de dados relacionados às suas experiências: "O meu pai tem um carro".
Com os conceitos científicos o processo de formação ocorre de forma inversa. Ao iniciar o
seu aprendizado na escola, auxiliada pelas explicações e colaborações de seus professores, o
aluno chega à definição dos conceitos científicos, mas a apropriação destes conceitos só
ocorre a partir das atividades escolares.
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papel importante, não apenas na construção do conhecimento escolar, como também no
desenvolvimento de diferentes processos psicológicos.
Se para Piaget o desenvolvimento cognitivo é concebido, fundamentalmente, como a
construção de um plano interno do indivíduo - o equilíbrio das estruturas operatórias - de
forma que as relações interpessoais, suas características e repercussões dependam do nível
alcançado por esta construção, para Vigotsky e os seguidores da Teoria Histórico - Cultural, é
grande o papel da interação social no desenvolvimento dos processos psicológicos superiores.
Em seus trabalhos, Vigotsky aponta para a importância da linguagem como instrumento de
pensamento, afirmando que a função planejadora da fala, introduz mudanças qualitativas na
forma de cognição da criança, reestruturando diversas funções psicológicas, como a memória,
a atenção voluntária, a formação de conceitos, etc. Para Vigotsky, a linguagem age
decisivamente na estrutura do pensamento, e é ferramenta básica para a construção de
conhecimentos. A linguagem, em seu sentido amplo, é considerada por este autor como um
instrumento, pois ela atuaria para modificar o desenvolvimento e a estrutura das funções
psicológicas superiores, tanto quanto os instrumentos criados pelos homens modificam as
formas humanas de vida. Vigotsky afirma que, num primeiro momento, o conhecimento se
constrói de forma intersubjetiva (entre pessoas) e num segundo momento, de forma intra-
subjetiva (no interior do sujeito).
Quando um bebê estende a mão para trocar um objeto e o adulto o aproxima dele, aos
poucos a criança internalizará este gesto como o de apontar.
Se no início, a criança usa esta forma de linguagem difusamente, gradativamente
passará a estabelecer elos entre sua ação difusa e a organizada por outra pessoa. Os adultos
que cuidam de um bebê não lhe proporcionam apenas cuidados físicos, mas colocam sobre
eles certas representações sociais (imagens, idéias, expectativas) que o introduzem no mundo
da cultura. O bebê nasce num mundo simbólico, onde significados vão sendo usados pelos
indivíduos para controlar seu ambiente a si próprios. É na interação que estabelece com outros
membros da sua cultura (mãe, pai, irmãos, colegas e professores) e com os meios de
comunicação em geral, que as crianças vão construindo seu próprio sistema de
significados.Entretanto, ao mesmo tempo em que depende de sua constituição orgânica, e das
possibilidades de ação e interação que lhe são oferecidas pelo ambiente, as crianças podem
escolher entre diferentes modos de comportamento, construindo novos modos de ação. As
diferentes interações a que estão submetidas são fundamentadas para que isto ocorra. Passo a
passo as crianças vão construindo significados, conhecimentos, valores, num diálogo consigo
próprias, com o outro e com o mundo, levantando mentalmente as várias posições (opiniões,
concepções, perspectivas) sobre determinado assunto.
Nas Salas de Aulas das Escolas Públicas de 1º grau o uso das palavras, sua
combinação em frases e seus significados, muitas vezes revelam que o poder cabe apenas aos
professores. No entanto, sem cair na armadilha do "democratismo" que esconde a necessidade
de uma hierarquia, é preciso que os mestres saibam dar voz a seus alunos, pois é desta
relação, deste diálogo interessado de parte a parte, que nascem conhecimentos e valores
significativos e, portanto duradouros e úteis. Com o apoio de Vigotsky discute-se hoje, a
constituição do pensamento e a construção do conhecimento, incorporando-se o papel do
outro, discute-se como o que ele vê, ouve... Assume significado. Que operação mental entra
neste jogo? Como se compreende palavra dita e também aquilo que não depende de palavras,
depende de gestos, expressões, imagens, silêncios? Para este autor, a transição entre
pensamento e palavra, passa pelo significado, tanto que este autor nos dirá que "Um
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pensamento é como uma nuvem descarregando uma chuva de palavras..." (Vigotsky
1987:129).
A palavra tem um significado dicionarizado a um sentido particular. Este sentido está
ligado a certos enlaces que vão se fazendo a todo o momento, dependendo de operações que
se faz o tempo todo. Há sempre uma troca, uma intermediação entre os significados emitidos
e os sentidos de cada um. Entrecruzam-se o tempo todo os afetos, desejos, memórias,
emoções.
A ênfase na importância da linguagem não equivale, no entanto, à valorização da
transmissão de conteúdos de forma verbal, numa volta ao ensino tradicional, linear onde "o
mestre ensina e os alunos aprendem..." Nosso Paulo Freire em sua grande obra já mostrou a
falácia, o engano desta visão. Para Vigotsky, a linguagem é o sistema simbólico básico de
todos os grupos humanos, sendo a principal mediadora entre o sujeito e o objeto do
conhecimento. Em cada situação de interação, o sujeito está em um momento de sua trajetória
particular, trazendo consigo determinadas possibilidades de interpretação do material que
obtém do mundo externo.
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Esse aprendizado se inicia muito antes da criança entrar na escola, pois, desde que
nasce e durante seus primeiros anos de vida, encontra-se em interação com diferentes sujeitos
- adultos e crianças - e situações, o que vai lhe permitindo atribuir significados a diferentes
ações, diálogos e vivências.
Embora a aprendizagem que ocorre antes da chegada da criança à escola seja
importante para o seu desenvolvimento, Vigotsky atribui um valor significativo à
aprendizagem escolar que, no seu dizer, "produz algo fundamentalmente novo no
desenvolvimento da criança". (1987:95)
Piaget X Vigotsky
PIAGET VIGOTSKY
REFERENCIAL REFERENCIAL
CONSTRUTIVISTA INTERATIVISTA
8. Conclusão
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