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tivesse noção da sequencia do pensamento moreano. Por isso é que usei este texto a
seguir onde o livro se encontra resumido em 15 páginas. Falta revisar mas para quem
quer um texto para pesquisa e estudo depois arruma melhor. Grato se este trabalho foi
útil.
Mk
A escolha para trabalhar especificamente com esta edição decorre do fato de que
este texto se encontra em domínio publico desde 1993. Na ilha Utopia tudo se encontra
em domínio público, por este motivo achei de todas as Utopias, esta a mais utópica.
Existem outras traduções do Latim para o Inglês que merecem destaque.
Publicados pela Universidade de Cambridge e de Yale, as duas traduções com seus
comentários são considerados o que existe de mais completo no assunto. Outra excelente
tradução foi do Latim para o Francês cujo autor foi Prevost.
LIVRO I
(087-153) – Rafael conta sobre a amizade que fez com a população nativa de uma lugar
onde escolhera ficar junto com alguns companheiros após a partida dos demais.
Alguns destes, entre eles o Rafael, decide voltar para a sua terra natal e descreve
em linhas gerais o seu regresso a Portugal.
(154-176) – Graças ao conhecimento adquirido pelas suas viagens, foi sugerido o quanto
Rafael podia ser de utilidade trabalhando junto com o Rei pois seria de grande
valia inclusive para os seus amigos. Ao que responde que os amigos já
receberam o que lhes eram pertinentes, justamente para que o Rafael não tivesse
que se submeter a isso.
(177-190) – Questionado se ele não seria mais feliz a serviço de um Rei. Ao que ele
responde que prefere a sua liberdade e que existem muitos que aspiram esta
proximidade com o monarca para ele querer ficar no meio.
(267-288) – Conta um episódio em que Rafael jantava junto com o Cardinal John Morton
quando um advogado presente defendeu a pratica vigente de condenar ladrões a
pena de morte. Diante disso Rafael se sente na liberdade de comentar de que a
severidade da punição fazia com que quem não tivesse o que perder se tornaria
mais violento, visto que já sendo condenado a morte não pouparia a vida da sua
vitima de roubo.
(289 -322) – Afirma-se de que existem muitos trabalhos manuais oferecidos para aqueles
que queiram trabalhar para que um homem não necessitasse recorrer ao crime.
A seguir foi destacado o caso dos veteranos de guerra e de conflitos, que se
tornam incapazes, e os mais velhos que não conseguem mais aprender algo
novo. Comenta também sobre os nobres e seus ascetas que nunca aprenderam
uma profissão e que ao perderem seus privilégios engrossam as fileiras daqueles
que ou não sabem trabalhar ou nunca trabalharam na vida antes para querer
trabalhar agora.
(406-435) – Com o aumento do preço da lã, pessoas pobres que quisessem fazer tecido
não conseguem mais. Mesmo com pragas atingindo o plantel a pequena
oligarquia de poucos produtores não perdem dinheiro porque só vendem quando
convém e isso é quando o preço chega onde querem. Ninguém cria gado devido
ao seu custo. Os ricos apenas engordam o gado, compram barato e vendem caro.
Assim graças a uns poucos avarentos a grande maioria sofre passando ou a
mendigar ou a roubar.
(436-462) – Comenta-se com o luxo e vaidade excessivo nas famílias de posse, como
também todos os lugares inapropriados sejam prostíbulos, bares ou locais de
apostas., onde o dinheiro corre frouxo e se é obrigado a roubar para se suprir do
que perdeu. Sugere-se inverter a tendência, criando mais emprego agrário e
regulando a criação extensiva. Sanar o problema ante de criar ladrões.
(487-526) – A vida de um homem vale mais do que ele roubou. Mesmo pela lei Mosaica
(511) quem roubava era multado e não mortos. Quem rouba se sabe que morrerá
se for pegue, mata para não ser reconhecido. Aterrorizando o ladrão, ele se torna
mais cruel.
(653-680) – Apresenta-se um Bobo que escutava a conversa e afirma que pedintes nunca
conseguiram nada dele e deveriam ser mandados para os mosteiros para se
tornarem frades e freiras.
(681-724) - Um frade que escutava também se intromete e escuta do Bobo que os frades
deviam ir onde fossem os vagabundos para serem colocados para trabalhar.
Acontece uma discussão entre o Bobo e o Frade. Ate o Cardinal interrompe
querendo acalmar o Frade e dispensando o Bobo
(725-800) – Rafael usa exemplo com o Cardinal para explicar como a opinião das
pessoas muda de acordo com as vontade dos poderosos. Comenta-se sobre
como filósofos deviam se tornar reis e reis filósofos como dizia o Platão.
Somente dessa forma bom senso prevaleceria na corte. Os príncipes só querem
saber de invadir e conquistar mais territórios. Ai daquele que de repente se
levanta contrario a guerra (797)
(801-839) – Conta o caso dos Achorians que viviam a sudoeste de Utopia que
antigamente lutavam para aumentar os domínios do seu príncipe. O trabalho que
deu para manter os dois impeliu os cidadãos a exigir que o príncipe escolhesse
qual queria manter. Ele pergunta como a corte receberia tal conversa.
(840-890) – Caso o Rei quisesse aumentar a sua fortuna, não hesitariam usar de todos os
subterfúgios para tirar dinheiro da população. Os magistrados do reino jamais
julgariam contra o rei.
(891-925) – As Maximas de Crassus que fala sobre o príncipe que para dominar sua
população mantem a riqueza nas suas mãos. A pobreza e as dificuldades
mantem uma população subserviente.
(926-946) – A fala de um nobre Fabricius, que exaltado afirmou que preferiria governar
ricos do que ele mesmo ser rico. Quem governa pobre é um carcereiro. Que tipo
de médico cura seu paciente lançando-o em outra enfermidade? Este não sabe
governar uma nação livre.
(947-967) – Uma lei entre os Macarianos, um povo que não vive longe da ilha de Utopia,
O rei promete não acumular mais do que mil libras de ouro ou o equivalente em
prata. O Rei cuidava mais das finanças do povo do que as dele. Seria o terror
dos homens de má fé e seria amado pelos bons.
(968-1010) – Em lugares onde são decididos grandes assuntos e impera a autoridade, não
há lugar para a especulação filosofia. No entanto existe a possibilidade de se
aplicar uma outra filosofia, usa como exemplo uma das peças cômicas de
Plautus E cumprir cada um com o seu papel, inclusive a de filósofo. Mesmo que
não imponha o bem, mas age para minimizar os males
(1011-1043) – Fazer de tudo para não enlouquecer enquanto curo a loucura alheia?
Mesmo que se recomendasse o que Platão recomendou ou fazer o que os da
Utopia fazem, tudo neste mundo se baseia em propriedade, e lá não há isso. Se
seguissem pelo menos a sua fé cristã, isso mudaria as coisas, mas os pregadores
adaptaram a fé para a vida dos homens e não o contrario.
(1073-1101) – Enquanto houver dinheiro e propriedade não pode haver um pais justo ou
feliz. Comenta sobre a constituição da Utopia. Poucas leis, onde a virtude é
reconhecida e tamanha igualdade que todos possuem abundantemente.
Enquanto noutros paises as leis não dão conta de conferir o que é de cada um.
Se poucos numa nação acumulam riquezas o resto deverá cair em pobreza.
(1152-1167) – Questiona-se que a forma européia seja a melhor forma de governo por
acreditar que fosse mais antigo. Retruca-se dizendo que na Utopia já havia
cidades quando a Europa ainda era inabitado. A Europa pode ser mais
engenhosa mas certamente os Utópicos são mais industriais e aplicados.
(1168-1180) – Conta –se a história de como os Utópicos, há mil e duzentos anos atrás
aprenderam com os sobreviventes de um navio que naufragou com Romanos e
Egípcios abordo.
(1192-1208) – Sugere jantar para posteriormente voltar e conhecer mais esta ilha de
Utopia.
LIVRO II
(1250-1264) – São ao todo 54 cidades parecidas na ilha. Pelo menos 24 milhas separam
um do outro. Cada cidade remete três Senadores para a cidade capital Amarout.
Jurisdição de cada cidade é de 20 milhas (20 mil passos).
(1265-1316) - Por toda zona rural existem casas onde se encontra tudo para o trabalho no
campo. Descrição das atividades e organização de cada casa. Rodízio de pessoas
cidade-campo, 2 anos obrigatórios.
(1587-1603) – Roupas duram por sete anos, Usam capa para sair da cor de lã crua.
Produzem linho. Valorizam a cor branca para os tecidos. Possuem muito menos
roupas.
(1693-1797) – Cada rua possui um grande salão com um restaurante comunitário que se
encontram eqüidistantes um dos outros. Cada salão atende 30 famílias e onde
mora o Syphogrants. Para cada cidade existem 4 hospitais que mais parecem
pequenas cidades. Prioridade de mantimentos para os doentes. Os restos das
provisões são distribuídos entre os salões comunitários e seus restaurantes.
Atendem em primeiro lugar o príncipe, sacerdotes, tranibors, embaixadores, e
estranhos. Homens e mulheres sentam separados. Existe berçário cuidado pelas
mulheres. Ordem de sentar nas mesas. Os mais velhos são venerados e
respeitados. Sobre o que acontece durante as releições.
(1798-1832) – Licenças são facilmente obtidos quando um homem quer se ausentar para
uma viagen. O viajante leva uma permissão do príncipe, dando retorno. Tudo é
providenciado, vagão, boi, condutores, guias. São recebidos como se fossem da
família. Caso demore contribui com o seu conhecimento. Se quiser viajar pelas
redondezas, basta consentimento da mulher e permissão dos pais. Caso
contrario é um fugitivo, não tem apoio. Não há desocupados, todos contribuem.
Não há bares, nem lugares de corrupção. Todos estão a plena vista de todos, não
há o que esconder, cada um cumpre com o seu dever. Dessa forma todos vivem
na abundancia e ninguém mendiga.
(1833-1854) – Cada cidade manda 3 senadores. Avaliam o que falta e o que está em
excesso. Suprem as suas necessidades mútuas. Como se fosse uma grande
família. Possuem reserva para 2 anos. Exportam e vendem. 1/7 é para ser
distribuídos entre os pobres da nação. Trocam por ferro e ouro. Possuem riqueza
incalculável.
(1879-1332 ) – Não há dinheiro, ouro e prata serve apenas para o seu propósito.
Preferem ferro. Consideram que a natureza dá o que quer abundantemente. Não
há porque querer escavar o que é fútil. Ouro e prata servem para fazer pinicos.
Correntes dos escravos feitos de ouro. Brincos de ouro são sinais de infâmia.
Pedras preciosas e perolas encantam apenas as crianças pequenas.
(1933-2016) – O caso dos embaixadores Anemolianos que chegaram cheios de ouro e
foram confundidos com criminosos e pessoas com gostos infantis. Os de Utopia
não entendem como alguém se encanta com o luxo. Como a riqueza muda o
tratamento das pessoas.
(2101-2127) - Para alguns a virtude é viver de acordo com a natureza e fomos feitos por
Deus para esse fim. Age de acordo com a sua natureza quando persegue ou evita
as coisas de acordo com a sua razão. Primeiro ato de racionalidade é o
surgimento do amor e reverencia pelo Sua Divina Magestade. A razão mantém
as pessoas livre da paixão e o mais alegre e contente possível. Pela nossa
natureza boa e humanidade, estamos comprometidos a cuidar do bem estar
comum.
(2128-2152) – Viver de acordo com a natureza é ter como fim o prazer. Para obter os
prazeres da vida busca a sociedade. Jamais se deve buscar o seu prazer em
prejuízo de outro. Não existem favoritos na natureza. Todos os acordos devem
ser mantidos. São as leis que distribuem as conveniências da vida que nos
proporciona todos os prazeres.
(2219-2286) – Quem se encanta com pedras preciosas, não se saberia seé verdadeiro ou
não, e que diferença faz se for falsa, o efeito não é a mesma? Se uma pessoa
tivesse a sua fortuna roubada, mas que não tomasse conhecimento, alguma coisa
mudaria? O Utópicos não entendem qual o prazer de jogar dados e a caça.
Consideram alguns prazeres como o já citado como perversões do prazer como
uma mulher grávida gosta mais de algo amargo do que de algo doce.
(2416-2495) – O melhor povo do mundo, mesmo diante das suas limitações de solo mais
pobre e ar não tão puro, são os mais saudáveis e frutíferos que existem.
Arrancam bosques de um lugar e plantam em outro lugar, para facilitar
transporte da lenha. O povo é diligente, capaz de aprender, agüentam trabalho,
alegre e agradável. Buscam o conhecimento incansavelmente. Rafael ensinou-
lhes o grego, logo em três anos se tornaram mestres em grego. Parece que
devem ter uma ancestralidade grega pois palavras relacionados as lugares são
gregos. Foi deixado diversos livros lá. Relação de Livros. Acreditam que Deus
aprecia ser estudado a sua criação.
(2581-2654) – Mulheres casam a partir dos 18, Homens 22. sexo fora do casamento nem
pensar, são proibidos de casar. Vergonha para a casa. Devem segurar os
apetites, se não conseguem antes do casamento como serão fieis depois.
Costume de ver o parceiro nu antes do casamento. Se olham um cavalo da
cabeça aos pés como seria com alguém com quem se viverá para o resto da
vida. Não há divórcios nem poligamia. Os adúlteros não casam mais. Senado
pode conferir divorcio em casos específicos. Adúlteros são condenados a
escravidão. Caso o companheiro ainda queira ficar com o condenado,
acompanha na sua vida de escravo. Reincidências são condenados a morte.
(2684-2703) – Se divertem com os Bôbos, mas não aceitam tratar mal. Não aceitam
pintura no rosto, maquiagem.
(2704-2720) – Da mesma forma que assustam os homens com seus castigos, fazem
honrar públicas aos seus virtuosos, erguendo estatuas em mercados. Os
magistrados são queridos e promulgam justiça. O príncipe não possui distinção
a não ser uma pessoa que anda na frente segurando um arranjo de milho. O
sacerdote anda atrás de uma vela carregada por outro.
(2721-2841) – São poucas as leis, a constituição não necessita de muitos. Não entendem
como pode se conviver com tantas leis. Não há advogados. As leis são fáceis de
aprender. A linguagem é precisamente a mais evidente de ser compreendido.
Magistrados de Utopia são muitas vezes solicitados em outros paises para serem
juizes. Não há como serem parciais pois são incorruptíveis. Não acreditam em
alianças, mas fazem parcerias A justiça dos pobres e a justiça dos ricos.
Gentileza e uma boa natureza unem os homens mais do que alianças.
(2973-3037) – Descrição dos Zapolets, mercenários que vivem a 500 milhas leste de
Utopia. Povo rude e pecuaristas que só sabem guerrear. Guerreiam pelo melhor
dinheiro. Só são fieis aos Utopianos porque esses são os que melhor pagam.
(3038-3089) – Quando solicitam tropas do seu próprio povo, para lutar fora, pedem
somente voluntários. Todos, no entanto defendem sua própria cidade. Mesmos
os covardes são ajudados para lutarem. Se mulher quiser, acompanha seu
marido para o campo de batalha. Muitas ficam na frente do exercito ao lado dos
seus maridos. Juntam famílias em grupos para que cada um se ajuda. É
considerado desonra voltar vivo quando o seu companheiro ou filho ou parente
morrer em combate. Lutam enquanto tiver um inimigo vivo diante deles. Fazem
de tudo para evitar mal ao seu próprio combatente, deixando tudo que for
perigoso para seus mercenários. Sua combatividade cresce no decorrer da luta.
Preferem morrer antes de ceder terreno. Sabem que seus filhos serão bem
cuidados na sua morte. Por treinarem todos, todos são habilidosos com as
armas. Não temem perder a vida. No calor da batalha, um batalhão dos bravos
mais jovens saem para perseguir o comandante inimigo, vão sendo substituídos
ate que com poucas exceções o capturam ou matam.
(3090-3170) – Ao serem vitoriosos não matam seus prisioneiros nem perseguem os que
fogem. São cheios de tramóias. Aonde chegam cavam fossas e erguem muros
para se defender em pouquíssimos tempo. Sua armadura é muito resistente para
a defesa, mas não é pesada para a marcha, podem ate nadar. Usam uma arma
medieval composta de machado, martelo e espeto na ponta de uma vara pesada.
Não usam espadas. Usam maquinas de guerra. Usam arcos e flechas e cavalaria.
São muito bons nos disfarces. Nunca destroem o território do inimigo, não
machucam ninguém desarmado a não ser que seja espião. As cidades que
capitulam são protegidas. Matam somente os que resistem. Não saqueiam as
cidades conquistadas e recompensam aqueles que se renderam. Quando a guerra
termina, suas despesas são obtidas do inimigo conquistado, ou dinheiro ou
terras, o que recebem de outros paises já amontoa 700,000 ducats por ano.
Mandam pessoas receber e gastar lá mesmo vivendo como príncipes, e também
trazem para a ilha ou deixam lá mesmo para ser emprestado lá no próprio pais.
Quem quiser invadir a ilha de Utopia terá seu pais invadido antes por exércitos e
mercenários. Se sua ilha for invadida defendem somente com seus habitantes.
Da sua Religião
(3355-3412) – Fazem troça de maus agouros e superstições mas são muito reverente a o
que consideram milagres. Vejam isso como a comprovação de uma entidade
Divina Suprema. Reverencias a criação de Deus e as suas obras é uma das
formas mais aceitáveis de adorar a Deus. Existe entre eles aqueles que não
estudam nada por uma questão de princípio religioso mas em compensação
estão o tempo todo trabalhando, não aproveitam folga. Servem a coletividade
como também servem particulares com o seu trabalho voluntário. Onde tem
trabalho duro eles estão lá. São muito estimados por todos pela sua
voluntariedade. Desses existem dois tipos, os casados e os celibatários. Aos
mais devotos ao seu trabalho e que são celibatários consideram os mais
santificados. Os que são solícitos mas que comem carne e são casados são
considerados mais sábios. Os Brutheskas são pessoas que atendem um chamado
religioso.
(3479-3502) - Quando ocorrem batalhas os sacerdotes usando das suas vestes sagradas
rezem para a paz, se não houver paz que a vitória seja do seu lado e que seja
realizado sem o derramamento de muito sangue de nenhum dos lados. Quando a
vitória está do lado deles eles correm entre os seus homens para impedir mais
matança do inimigo. E se algum inimigo ao menos tocar as suas vestes ele terá
sua vida e bens preservadas. Todos os paises os consideram tanto a ponto de que
os sacerdotes tem protegido seus próprios guerreiros da selvageria dos seus
inimigos. Todos os consideram sagrados e invioláveis.
(3503-3632) – Primeiro (Cynemernes) e ultimo (Trapemernes) dia do mês lunar é
sagrado, existem cerimônias no final do último dia e no inicio do primeiro dia.
Agradecem e perdem perdão e no dia seguinte inicia novo ciclo. Medem os
meses pela lua e os anos pelo sol. Possuem templos magníficos, extremamente
espaçosos por serem tão poucos. Um pouco escurecidos para favorecer a
introspecção. Embora diversas religiões todos adoram a Suprema Essência, a
Divindade Maior. A única coisa que é feito dentro dos templos é justamente
aquilo que seja universal a todas as demais religiões. As casas particulares
fazem os seus rituais pessoais. Não há imagens nos templos. O nome é Mithras,
que representa a divina essência. As únicas orações são aquelas que poderiam
ser proferidas por qualquer um e entendido por todos. Antes dos festivais Todos
fazem uma avaliação dos seus atos e pedem perdão. Descrição de um Festival.
Sexos separados dentro do templo, homem a direita, mulheres a esquerda. Não
há sacrifícios de animais. Queimam incensos e odores doces e ascendem muitas
velas durante suas preces. Roupa dentro do templo é branco, só sacerdotes
vestem cores. Não há luxo. Roupas dos sacerdotes possuem plumas de diversas
aves, é uma tradição religiosa e mística. Ao se depararem, todos se prostram
diante do sacerdote. Cerimônias envolvem canto, preces e música de
instrumentos diversos. A música é superior e muito adequado para cada ocasião.
Tudo é de tal forma universal que possa ser proferido por qualquer um. Quais os
pedidos que fazem nas suas orações.
(3700-3796) – Todos os demais governos que Rafael conheceu eram apenas uma
conspiração dos ricos. Plutocracia. Ao gerenciar o que é publico apenas
satisfazem seus próprios interesses e procuram cada vez mais diminuir o que é
devido aos trabalhadores. Repartem em trte poucos o que deveria ser repartido
entre muitos, para cada um ter o que é seu prover. Se não existisse dinheiro a
criminalidade como nós conhecemos praticamente desapareceria. Quando existe
casos de fome num pais devido a secas pode ver que os depósitos dos ricos está
cheio. Se ele dividisse o que tinha teria para todo mundo e ninguém morreria ou
sentiria os efeitos da fome. Graças ao orgulho e soberba impede-se que todos
sejam iguais. Graças a política Utopiana todos os homens vivem felizes debaixo
daquele governo. Não há crimes como há fora da Utopia, O personagem
Thomas More se despede dizendo que possuía algumas divergências com os
Utopianos mas que gostaria de ver muita coisa sendo feito da mesma forma no
pais dele.