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Quando eu trabalhei com Thomas More eu precisei visualizar o texto de forma que

tivesse noção da sequencia do pensamento moreano. Por isso é que usei este texto a
seguir onde o livro se encontra resumido em 15 páginas. Falta revisar mas para quem
quer um texto para pesquisa e estudo depois arruma melhor. Grato se este trabalho foi
útil.
Mk

OXFORD TEXT ARCHIVE


The Internet Wiretap edition of

UTOPIA, by SIR THOMAS MORE


(Written in 1516.) From Ideal Commonwealths, P.F. Collier & Son, New York. (c)1901
The Colonial Press, expired. Prepared by Kirk Crady kcrady@polaris.cv.nrao.edu from
scanner output provided by Internet Wiretap.
This book is in the public domain, released July 1993.

A escolha para trabalhar especificamente com esta edição decorre do fato de que
este texto se encontra em domínio publico desde 1993. Na ilha Utopia tudo se encontra
em domínio público, por este motivo achei de todas as Utopias, esta a mais utópica.
Existem outras traduções do Latim para o Inglês que merecem destaque.
Publicados pela Universidade de Cambridge e de Yale, as duas traduções com seus
comentários são considerados o que existe de mais completo no assunto. Outra excelente
tradução foi do Latim para o Francês cujo autor foi Prevost.

LIVRO I

(001-024) – O personagem More inicia explicando as circunstancias que o fizeram chegar


em Antwerp.

(025-040) – Apresenta o personagem Peter Giles que muito estima.

(041-086) – Narra o encontro com o Peter Giles e a conseqüente apresentação do Rafael,


Hythloday que estava na sua companhia.

(087-153) – Rafael conta sobre a amizade que fez com a população nativa de uma lugar
onde escolhera ficar junto com alguns companheiros após a partida dos demais.
Alguns destes, entre eles o Rafael, decide voltar para a sua terra natal e descreve
em linhas gerais o seu regresso a Portugal.

(154-176) – Graças ao conhecimento adquirido pelas suas viagens, foi sugerido o quanto
Rafael podia ser de utilidade trabalhando junto com o Rei pois seria de grande
valia inclusive para os seus amigos. Ao que responde que os amigos já
receberam o que lhes eram pertinentes, justamente para que o Rafael não tivesse
que se submeter a isso.

(177-190) – Questionado se ele não seria mais feliz a serviço de um Rei. Ao que ele
responde que prefere a sua liberdade e que existem muitos que aspiram esta
proximidade com o monarca para ele querer ficar no meio.

(191-239) – Levantou-se a questão de quanto bem se poderia fazer assumindo um cargo


destes pois as boas ações decorrentes de boas recomendações fluem do monarca
para todas as regiões do seu reino. Ao que rebate afirmando que os príncipes
estão sempre mais propensos a guerra do que a paz, preferem aumentar seus
reinos do que governar os que possuem bem. A maioria inclusive não acredita
precisar de conselho, e se tivesse que receber seria muito mais dos bajuladores
do que dos mais coerentes. Quem se destacasse certamente se tornaria alvo da
mediocridade alheia.

(240-266) – Rafael conta um episódio que ocorreu na Inglaterra e apresenta o Cardinal


John Morton

(267-288) – Conta um episódio em que Rafael jantava junto com o Cardinal John Morton
quando um advogado presente defendeu a pratica vigente de condenar ladrões a
pena de morte. Diante disso Rafael se sente na liberdade de comentar de que a
severidade da punição fazia com que quem não tivesse o que perder se tornaria
mais violento, visto que já sendo condenado a morte não pouparia a vida da sua
vitima de roubo.

(289 -322) – Afirma-se de que existem muitos trabalhos manuais oferecidos para aqueles
que queiram trabalhar para que um homem não necessitasse recorrer ao crime.
A seguir foi destacado o caso dos veteranos de guerra e de conflitos, que se
tornam incapazes, e os mais velhos que não conseguem mais aprender algo
novo. Comenta também sobre os nobres e seus ascetas que nunca aprenderam
uma profissão e que ao perderem seus privilégios engrossam as fileiras daqueles
que ou não sabem trabalhar ou nunca trabalharam na vida antes para querer
trabalhar agora.

(323-370) – Discute-se sobre o risco de manter um exercito permanente, já que soldados


só servem para a guerra, existe sempre a tentação de declarar guerra só para
manter os seus soldados de prontidão. Soldados desocupados são perigosos
manter juntos em paz e devem estar sempre ocupados
(371-405) – Aqui uma das causas de aumento da criminalidade é atribuída as ovelhas que
são mansas e facilmente conduzidas, mas que agora “devoram” homens e
despovoam vilarejos e cidades. Diante dos custos inferiores para a criação de
ovelhas, incluindo a sua mão de obra reduzida, os pastos estão invadindo e
expulsando onde antes havia uma agricultura que necessitava de mão de obra
intensiva. Expulsos das suas terras ou se tornam vagabundos, ladrões ou
pedintes, pois não sobra mais nada para sustentá-los. Com a redução da área
agrária o preço do milho aumenta

(406-435) – Com o aumento do preço da lã, pessoas pobres que quisessem fazer tecido
não conseguem mais. Mesmo com pragas atingindo o plantel a pequena
oligarquia de poucos produtores não perdem dinheiro porque só vendem quando
convém e isso é quando o preço chega onde querem. Ninguém cria gado devido
ao seu custo. Os ricos apenas engordam o gado, compram barato e vendem caro.
Assim graças a uns poucos avarentos a grande maioria sofre passando ou a
mendigar ou a roubar.

(436-462) – Comenta-se com o luxo e vaidade excessivo nas famílias de posse, como
também todos os lugares inapropriados sejam prostíbulos, bares ou locais de
apostas., onde o dinheiro corre frouxo e se é obrigado a roubar para se suprir do
que perdeu. Sugere-se inverter a tendência, criando mais emprego agrário e
regulando a criação extensiva. Sanar o problema ante de criar ladrões.

(463-486) – O advogado estava para responder quando o cardinal interrompe (475) e


pergunta o Rafael como seria uma outra forma de punir a criminalidade.

(487-526) – A vida de um homem vale mais do que ele roubou. Mesmo pela lei Mosaica
(511) quem roubava era multado e não mortos. Quem rouba se sabe que morrerá
se for pegue, mata para não ser reconhecido. Aterrorizando o ladrão, ele se torna
mais cruel.

(527-598) – Os Romanos condenavam os grandes crimes as minas em correntes. O


Rafael conta sobre um povo chamado de Polylerits que viviam na Pérsia.
Viviam dentro de um vale cercado de montanhas, Pagavam tributo ao Rei da
Pérsia mas no mais eram independentes. Eram autônomos e e independentes e
se contentavam com o que tinham. São um povo feliz, sem serem famosos ou
eminentes. Quem fosse encontrado culpado de roubo devolvia para o dono, se
não tivesse bens para cobrir a despesa, faziam serviços públicos ate pagar a
conta. Viviam livres, mas comprometido com o serviço publico pagando a sua
conta, preguiçoso apanhava. Descreve seu comportamento

(599-627) – Buscava-se a transformação do homem através do serviço a comunidade.


Mostra-se a necessidade de ser honesto. Como não podem roubar são
requisitados como guias. Não há como fugir. A cada ano alguns ganhavam a sua
liberdade de volta por merecimento.
(628-652) – Questionou-se a validade deste método na Inglaterra, se não executar a nação
estaria a risco. Embora o Cardinal defende a possibilidade do Príncipe fazer
uma concessão a vida para se avaliar a oportunidade do condenado.

(653-680) – Apresenta-se um Bobo que escutava a conversa e afirma que pedintes nunca
conseguiram nada dele e deveriam ser mandados para os mosteiros para se
tornarem frades e freiras.

(681-724) - Um frade que escutava também se intromete e escuta do Bobo que os frades
deviam ir onde fossem os vagabundos para serem colocados para trabalhar.
Acontece uma discussão entre o Bobo e o Frade. Ate o Cardinal interrompe
querendo acalmar o Frade e dispensando o Bobo

(725-800) – Rafael usa exemplo com o Cardinal para explicar como a opinião das
pessoas muda de acordo com as vontade dos poderosos. Comenta-se sobre
como filósofos deviam se tornar reis e reis filósofos como dizia o Platão.
Somente dessa forma bom senso prevaleceria na corte. Os príncipes só querem
saber de invadir e conquistar mais territórios. Ai daquele que de repente se
levanta contrario a guerra (797)

(801-839) – Conta o caso dos Achorians que viviam a sudoeste de Utopia que
antigamente lutavam para aumentar os domínios do seu príncipe. O trabalho que
deu para manter os dois impeliu os cidadãos a exigir que o príncipe escolhesse
qual queria manter. Ele pergunta como a corte receberia tal conversa.

(840-890) – Caso o Rei quisesse aumentar a sua fortuna, não hesitariam usar de todos os
subterfúgios para tirar dinheiro da população. Os magistrados do reino jamais
julgariam contra o rei.

(891-925) – As Maximas de Crassus que fala sobre o príncipe que para dominar sua
população mantem a riqueza nas suas mãos. A pobreza e as dificuldades
mantem uma população subserviente.

(926-946) – A fala de um nobre Fabricius, que exaltado afirmou que preferiria governar
ricos do que ele mesmo ser rico. Quem governa pobre é um carcereiro. Que tipo
de médico cura seu paciente lançando-o em outra enfermidade? Este não sabe
governar uma nação livre.

(947-967) – Uma lei entre os Macarianos, um povo que não vive longe da ilha de Utopia,
O rei promete não acumular mais do que mil libras de ouro ou o equivalente em
prata. O Rei cuidava mais das finanças do povo do que as dele. Seria o terror
dos homens de má fé e seria amado pelos bons.

(968-1010) – Em lugares onde são decididos grandes assuntos e impera a autoridade, não
há lugar para a especulação filosofia. No entanto existe a possibilidade de se
aplicar uma outra filosofia, usa como exemplo uma das peças cômicas de
Plautus E cumprir cada um com o seu papel, inclusive a de filósofo. Mesmo que
não imponha o bem, mas age para minimizar os males

(1011-1043) – Fazer de tudo para não enlouquecer enquanto curo a loucura alheia?
Mesmo que se recomendasse o que Platão recomendou ou fazer o que os da
Utopia fazem, tudo neste mundo se baseia em propriedade, e lá não há isso. Se
seguissem pelo menos a sua fé cristã, isso mudaria as coisas, mas os pregadores
adaptaram a fé para a vida dos homens e não o contrario.

(1044-1072) – Se contrariar os maus será apenas uma voz contra e se concordar,


colaborará com a loucura. As más companhias mais facilmente corrompem o
inocente do que melhoram si mesmos. Mesmo que não fosse, o que os outros
fazem será imputado ao inocente.

(1073-1101) – Enquanto houver dinheiro e propriedade não pode haver um pais justo ou
feliz. Comenta sobre a constituição da Utopia. Poucas leis, onde a virtude é
reconhecida e tamanha igualdade que todos possuem abundantemente.
Enquanto noutros paises as leis não dão conta de conferir o que é de cada um.
Se poucos numa nação acumulam riquezas o resto deverá cair em pobreza.

(1102-1131) – Sem a eliminação da propriedade a população não se livra das cargas e


ansiedades, nem se cura dos males que a propriedade impôs. Não há como curar
esses males completamente a não ser quando se elimina a propriedade.

(1132-1151) – A falte de propriedade pode induzir a preguiça e insolência, e quando a


necessidade apertar por ninguém ter o seu próprio, só podem recorrer a
violência. Na Utopia, no entanto isso não acontece.

(1152-1167) – Questiona-se que a forma européia seja a melhor forma de governo por
acreditar que fosse mais antigo. Retruca-se dizendo que na Utopia já havia
cidades quando a Europa ainda era inabitado. A Europa pode ser mais
engenhosa mas certamente os Utópicos são mais industriais e aplicados.

(1168-1180) – Conta –se a história de como os Utópicos, há mil e duzentos anos atrás
aprenderam com os sobreviventes de um navio que naufragou com Romanos e
Egípcios abordo.

(1181-1191) – Comenta-se de que os Utópicos souberam aproveitar bem os


conhecimentos derivados de um naufrágio oportuno. Enquanto na Europa
dificilmente se ouviria uma forma melhor de se governar um pais.

(1192-1208) – Sugere jantar para posteriormente voltar e conhecer mais esta ilha de
Utopia.
LIVRO II

(1209-1233) – Descrição geográfica e dimensões da Ilha. Formato de Lua com as pontas


mais fechadas. Só nativos sabem entrar e navegar dentro da baia. A costa
externa da ilha é extremamente fortificada de forma que poucos detêm muitos.

(1234-1249) –. O local antes da chegada de Utopus (o conquistador da ilha e de quem


levaria o nome) era chamado de Abraxa. Utopus foi bem sucedido em civilizar
aquele povo rude e ser bom governante. Descreve como a ilha veio a existir
graças a escavação de um canal de 15000 passos de largura, que isolou a ponta
de terra e o tornaria ilha.

(1250-1264) – São ao todo 54 cidades parecidas na ilha. Pelo menos 24 milhas separam
um do outro. Cada cidade remete três Senadores para a cidade capital Amarout.
Jurisdição de cada cidade é de 20 milhas (20 mil passos).

(1265-1316) - Por toda zona rural existem casas onde se encontra tudo para o trabalho no
campo. Descrição das atividades e organização de cada casa. Rodízio de pessoas
cidade-campo, 2 anos obrigatórios.

Das suas Cidades, Particularmente de Amaurot


(1317-1399) – Quem conhece um conhece todos. Amarout é a cidade principal, casa do
Conselho Supremo. Onde Rafael morou os cinco anos. Descrição do local e o
Rio Anider. Sistema de distribuição de água. Descrição dos prédios e a mudança
obrigatória de 10 em 10 anos. Os jardins e as casas. Manutenção impecável.

Dos Seus Magistrados


(1400-1445) – 30 Famílias escolhem um magistrado chamado philarch (antigamente era
chamado de syphogrant) - 10 philarchs escolhem um archphilarch
(antigamente chamado de tranibor). 200 philarchs escolhem um Príncipe de uma
lista de 4 dado pelos quatro cantos da cidade. Voto secreto. Principe para a vida,
tirado caso desmereça. Sobre a eleição e responsabilidades dos Tranibors.
Sempre tem dois syphogrants mudados diariamente. Não pode haver conversas
fora dos recintos políticos e prazo mínimo de discussão é de três dias.
Plebicitos. Como a comunidade decide.

Das Artes e Ofícios (seus negócios e modos de vida)


(1446-1519) – Agricultura é do conhecimento de todos. Cada um possui seu próprio
trabalho valorizado por todos. Roupas são de um mesmo jeito, sem distinção a
não ser entre sexos e casados e não casados. A roupa é adequado ao clima. Cada
família faz a sua própria roupa. Não há moda. Especialidades dos pais passam
para os filhos a não ser quando se deseja mudar. Pode se mudar de acordo com a
capacidade de aprender. Syphogrants garantem que ninguém fica a toa.
Expediente é de 3 horas antres do almoço e três depois. Jantam as 8 da noite. E
dormem oito horas. O resto do tempo cabe a cada um. A leitura é popular.
Existem estudos antes do raiar do dia onde se pode atender. Depois do jantar se
divertem por uma hora nos jardins no verão e nos salões no inverno. Possuem
jogos de salão diferentes dos jogos de azar tipo cartas e dados. Mesmo com
menos tempo de trabalho, nada lhes falta.

(1520-1586) – Mostrado contraste entre os que não trabalham na Europa. Se mais


trabalhassem mais se produziria e menos se necessitaria de gente trabalhando.
De todos que estão em condições de trabalhar menos de 500 não trabalham por
implicações das suas atividades. Os que se destacam pelo conhecimento são
eleitos para se tornarem embaixadores, sacerdotes, seus tranibors e seus
príncipes chamados de Ademus (antigamente era Barzenes). As coisas são feitas
para durarem, as casas são não apenas resistentes, são mantidos
cuidadosamente.

(1587-1603) – Roupas duram por sete anos, Usam capa para sair da cor de lã crua.
Produzem linho. Valorizam a cor branca para os tecidos. Possuem muito menos
roupas.

(1604-1615) – Por se contentarem com pouco há abundancia para todos. Existem


mutirões, mas quando não há o que se fazer declara-se folga para todos.

Das relações mútuas entre os cidadãos


(1616-1665) – Cidades são compostas de famílias. Mulheres vão para a casa dos maridos.
Todos os homens da família moram juntos. Não pode haver acima de 6000
famílias em cada cidade. Nenhuma família podia ter menos de 10 pessoas e
mais de 16. Crianças de outras famílias excedentes supriam as faltas. Quando há
superpopulação, remetem famílias para fundar uma “subsidiária” em terras
estrangeiras e tornam multinacionais. Quando falta gente chamam de volta.
Hierarquia familiar – Homem mais velho é chefe da família, mulheres
respondem aos seus maridos, crianças aos seus pais. O mais novo serve ao mais
velho.
(1665-1692) – Cidade dividida em quatro partes iguais. No meio praça do Mercado,
Todos levam lá o que produzem e pegam o que necessitam. Ninguém é negado
o que quer. Existe abundancia de tudo. Ninguém pede mais do que necessita.
Medo de faltar é o que fazem os homens gananciosos. Como abatem seu gado.

(1693-1797) – Cada rua possui um grande salão com um restaurante comunitário que se
encontram eqüidistantes um dos outros. Cada salão atende 30 famílias e onde
mora o Syphogrants. Para cada cidade existem 4 hospitais que mais parecem
pequenas cidades. Prioridade de mantimentos para os doentes. Os restos das
provisões são distribuídos entre os salões comunitários e seus restaurantes.
Atendem em primeiro lugar o príncipe, sacerdotes, tranibors, embaixadores, e
estranhos. Homens e mulheres sentam separados. Existe berçário cuidado pelas
mulheres. Ordem de sentar nas mesas. Os mais velhos são venerados e
respeitados. Sobre o que acontece durante as releições.

Das viagens, [estudos, ciências, moral, religião e filosofia

(1798-1832) – Licenças são facilmente obtidos quando um homem quer se ausentar para
uma viagen. O viajante leva uma permissão do príncipe, dando retorno. Tudo é
providenciado, vagão, boi, condutores, guias. São recebidos como se fossem da
família. Caso demore contribui com o seu conhecimento. Se quiser viajar pelas
redondezas, basta consentimento da mulher e permissão dos pais. Caso
contrario é um fugitivo, não tem apoio. Não há desocupados, todos contribuem.
Não há bares, nem lugares de corrupção. Todos estão a plena vista de todos, não
há o que esconder, cada um cumpre com o seu dever. Dessa forma todos vivem
na abundancia e ninguém mendiga.

(1833-1854) – Cada cidade manda 3 senadores. Avaliam o que falta e o que está em
excesso. Suprem as suas necessidades mútuas. Como se fosse uma grande
família. Possuem reserva para 2 anos. Exportam e vendem. 1/7 é para ser
distribuídos entre os pobres da nação. Trocam por ferro e ouro. Possuem riqueza
incalculável.

(1855-1878) – Grande parte do seu tesouro se encontra em títulos de dívida com


vencimento além de cinco anos. Nunca lidam com pessoas jurídicas ou físicas,
sempre é de governo a governo. Quando existe grande s necessidade gastam
com mercenários que expõem antes que seu próprio povo. Subornam com
grandes quantias para alcançar seus propósitos.

(1879-1332 ) – Não há dinheiro, ouro e prata serve apenas para o seu propósito.
Preferem ferro. Consideram que a natureza dá o que quer abundantemente. Não
há porque querer escavar o que é fútil. Ouro e prata servem para fazer pinicos.
Correntes dos escravos feitos de ouro. Brincos de ouro são sinais de infâmia.
Pedras preciosas e perolas encantam apenas as crianças pequenas.
(1933-2016) – O caso dos embaixadores Anemolianos que chegaram cheios de ouro e
foram confundidos com criminosos e pessoas com gostos infantis. Os de Utopia
não entendem como alguém se encanta com o luxo. Como a riqueza muda o
tratamento das pessoas.

(2017-2062) – População de leitores, o idioma local é agradável. Não conhecem todo o


conhecimento do ocidente, mas são um povo engenhoso, fazendo suas próprias
descobertas. Eram praticamente iguais aos antigos filósofos. Não conhecem o
homem abstrato. Conhecem astronomia, calculam precisamente os movimentos
celestes. Adivinhação pelos astros nem pensaram nisso. São bons
meteorologistas. No entanto não possuem conhecimento sobre o porque das
coisas, agem como os antigos filósofos. Não são unânimes entre si.

(2063-2100) – Filosofia moral, questionam a natureza da virtude e do prazer. O que é


felicidade e do que consiste? A felicidade e o prazer. O homem tem uma alma e
é imortal e foi feito para ser feliz. Recompensas por bons atos e punições pelas
más para a pos-vida. Religião é tradicional, mas é comprovado pela razão. A
felicidade está nos prazeres bons e honestos.

(2101-2127) - Para alguns a virtude é viver de acordo com a natureza e fomos feitos por
Deus para esse fim. Age de acordo com a sua natureza quando persegue ou evita
as coisas de acordo com a sua razão. Primeiro ato de racionalidade é o
surgimento do amor e reverencia pelo Sua Divina Magestade. A razão mantém
as pessoas livre da paixão e o mais alegre e contente possível. Pela nossa
natureza boa e humanidade, estamos comprometidos a cuidar do bem estar
comum.

(2128-2152) – Viver de acordo com a natureza é ter como fim o prazer. Para obter os
prazeres da vida busca a sociedade. Jamais se deve buscar o seu prazer em
prejuízo de outro. Não existem favoritos na natureza. Todos os acordos devem
ser mantidos. São as leis que distribuem as conveniências da vida que nos
proporciona todos os prazeres.

2153-2186) – Consideram sabedoria perseguir as suas vantagens o quanto for permitido


pela lei. Piedade é considerar o coletivo em detrimento do individual. Injusto é
tirar os prazeres alheios. Virtuoso é favorecer o coletivo, mesmo que haja um
sacrifício que será compensado pelo agradecimento dos favorecidos como
também pelas recompensas espirituais. Todas as ações e virtudes terminam em
prazeres como finalidade principal. Tudo que a natureza nos ensina a deleitar é
um prazer. O prazer só é limitado pela condução dos sentidos e da razão,
Nenhuma outra pessoa pode ser prejudicada, ou pode se prejudicar um prazer
maior. O prazer falso obstrui verdadeiro prazer.
(2187-2218) – Prazeres sofisticados. Porque alguém se acha melhor porque possui roupas
diferentes ou melhores? De que forma um ato de submissão alheia melhora a
sua própria condição? A falsa noção de superioridade dos homens.

(2219-2286) – Quem se encanta com pedras preciosas, não se saberia seé verdadeiro ou
não, e que diferença faz se for falsa, o efeito não é a mesma? Se uma pessoa
tivesse a sua fortuna roubada, mas que não tomasse conhecimento, alguma coisa
mudaria? O Utópicos não entendem qual o prazer de jogar dados e a caça.
Consideram alguns prazeres como o já citado como perversões do prazer como
uma mulher grávida gosta mais de algo amargo do que de algo doce.

(2287-2415) – Os verdadeiros prazeres, alguns pertencem ao corpo, e outras a mente. Os


prazeres da mente correspondem ao conhecimento e no deleite que a
contemplação da verdade nos traz. Acrescenta isso as reflexões de uma vida
bem vivida. Dos prazeres do corpo são dois os que conferem prazer, deleitando
os sentidos e o outro quando somos aliviados de dores ou quando o corpo foi
sobrecarregado, e de desejos como a sexual. Existe o prazer derivado da música.
Outro prazer é o possui o próprio vigor do corpo. O prazer de uma vida sem dor
fornece um prazer considerado o mais valoroso para os Utópicos. É o que faz a
vida fácil e “desejoso”. A saúde é considerada o maior prazer, o maior deleite.
Outro dos seus maiores prazeres é relacionado com a verdadeira virtude e
testemunho de uma boa consciência. Preferível manter a saúde que fazer a cura.
A felicidade não está na satisfação dos desejos, se fosse assim o homem
desejaria fome e sede para poder ser saciado. O desejo, como a fome dura mais
do que a sua saciedade, pois ao ser saciado os dois se extinguem. Por esse
motivo não se credita mais do que o necessário a esse prazer de satisfazer.
Reverenciam aquele que nos deu o apetite, para que aquilo que necessitamos
para nos manter nos seja agradável. Eles se entretém com o que agrada os
sentidos, mas nunca fazendo um prazer menor se sobrepor a um prazer maior e
um prazer nunca deve gerar dor, que seria um prazer desonesto. Dando atenção
aos demais espera-se recompensa de Deus pelos bons atos. Essa visão de
Virtude e Prazer acreditam que seja racionalmente a mais verdadeira, e não há
nenhuma idéia melhor.

(2416-2495) – O melhor povo do mundo, mesmo diante das suas limitações de solo mais
pobre e ar não tão puro, são os mais saudáveis e frutíferos que existem.
Arrancam bosques de um lugar e plantam em outro lugar, para facilitar
transporte da lenha. O povo é diligente, capaz de aprender, agüentam trabalho,
alegre e agradável. Buscam o conhecimento incansavelmente. Rafael ensinou-
lhes o grego, logo em três anos se tornaram mestres em grego. Parece que
devem ter uma ancestralidade grega pois palavras relacionados as lugares são
gregos. Foi deixado diversos livros lá. Relação de Livros. Acreditam que Deus
aprecia ser estudado a sua criação.

(2496-2528) – Ensino da arte de fabricar papel e fazer impressão. Logo estavam


imprimindo aos milhares. Gostam de receber relatos de terras distantes.
Praticam bastante a navegação pois são eles que entregam e apanham a
mercadoria.

Dos seus Escravos, e dos seus Casamentos


(2529-2550) – Só escravizam aqueles que foram capturados em batalha. Não escravizam
os filhos de escravos, nem de outras nações. Os escravos são apenas aqueles
condenados a morte que os negociantes de Utopia compram barato ou recebem
de graça, ou outros condenados por crime. São mantidos em constante trabalho
e estão sempre acorrentados, seus próprios nativos são tratados pior por dever
saber como se comportar. Os pobres de paises vizinhos se oferecem para
trabalhar, esses eles tratam melhor e usam da mesma forma que usariam um
nativo com a exceção de impor mais trabalho como seria para um nativo
escravo. Nada que uma pessoa acostumado a atividade seria capaz de fazer.
Para os poucos que querem voltar embora raros, não voltam de mãos abanando.

(2551-2580) – Todo o cuidado com os doentes. Aliviar desconforto. Para os incuráveis


existe eutanásia, ou por recusar comida ou pela ingestão de ópio. Suicidas nem
são enterrados

(2581-2654) – Mulheres casam a partir dos 18, Homens 22. sexo fora do casamento nem
pensar, são proibidos de casar. Vergonha para a casa. Devem segurar os
apetites, se não conseguem antes do casamento como serão fieis depois.
Costume de ver o parceiro nu antes do casamento. Se olham um cavalo da
cabeça aos pés como seria com alguém com quem se viverá para o resto da
vida. Não há divórcios nem poligamia. Os adúlteros não casam mais. Senado
pode conferir divorcio em casos específicos. Adúlteros são condenados a
escravidão. Caso o companheiro ainda queira ficar com o condenado,
acompanha na sua vida de escravo. Reincidências são condenados a morte.

(2655-2683) – Senado tem poder de julgamento. Sentença quando não é a morte é


escravidão. Antes de condenar a morte, aproveita-se o condenado em vida. Para
aqueles que não se consegue domar, são executados. Para os arrependidos pode
haver perdão.

(2684-2703) – Se divertem com os Bôbos, mas não aceitam tratar mal. Não aceitam
pintura no rosto, maquiagem.

(2704-2720) – Da mesma forma que assustam os homens com seus castigos, fazem
honrar públicas aos seus virtuosos, erguendo estatuas em mercados. Os
magistrados são queridos e promulgam justiça. O príncipe não possui distinção
a não ser uma pessoa que anda na frente segurando um arranjo de milho. O
sacerdote anda atrás de uma vela carregada por outro.

(2721-2841) – São poucas as leis, a constituição não necessita de muitos. Não entendem
como pode se conviver com tantas leis. Não há advogados. As leis são fáceis de
aprender. A linguagem é precisamente a mais evidente de ser compreendido.
Magistrados de Utopia são muitas vezes solicitados em outros paises para serem
juizes. Não há como serem parciais pois são incorruptíveis. Não acreditam em
alianças, mas fazem parcerias A justiça dos pobres e a justiça dos ricos.
Gentileza e uma boa natureza unem os homens mais do que alianças.

Da sua Disciplina Militar


(2842-2923) – Detestam a guerra, e não vejam gloria nas suas conquistas. Todos fazem
treinamento militar, homens e mulheres. Apóiam os amigos tanto
defensivamente para defender terras como ofensivamente para cobrar o que se
deve. Caso dos Nephelogetes contra os Aleopolitanes, onde os Nephelogetes
foram injustiçados pelos Aleopolitanes que acabaram todos escravizados.
Quando se trata de prejuízo material são ate lenientes preferindo não fazer mais
negócios com o devedor. Quando há morte de um Utopiano, exigem que eles
mesmos professam a sua justiça. Envergonhariam-se de uma vitória sangrenta.
Preferem vencer pela esperteza. Só busca na guerra o que a diplomacia não
conseguiu. Não buscam fama ou gloria, apenas a sua própria segurança.

(2924-2972) – Assim que a guerra é declarada, tentam subverter a ordem do inimigo


colocando cartazes em território inimigo oferecendo fortunas para matar o
príncipe ou alguma autoridade inimiga. Se entregar vivo, a recompensa é
dobrada. Oferecem para esses traidores de sua nação inimiga dos Utopianos
todas as vantagens e meios para que possam viver em paz depois da traição.
Cumprem rigorosamente as suas promessas. Preferem enganar do que matar o
inimigo, já que cumprem na maioria das vezes as intenções do príncipe e não
seus próprios.

(2973-3037) – Descrição dos Zapolets, mercenários que vivem a 500 milhas leste de
Utopia. Povo rude e pecuaristas que só sabem guerrear. Guerreiam pelo melhor
dinheiro. Só são fieis aos Utopianos porque esses são os que melhor pagam.

(3038-3089) – Quando solicitam tropas do seu próprio povo, para lutar fora, pedem
somente voluntários. Todos, no entanto defendem sua própria cidade. Mesmos
os covardes são ajudados para lutarem. Se mulher quiser, acompanha seu
marido para o campo de batalha. Muitas ficam na frente do exercito ao lado dos
seus maridos. Juntam famílias em grupos para que cada um se ajuda. É
considerado desonra voltar vivo quando o seu companheiro ou filho ou parente
morrer em combate. Lutam enquanto tiver um inimigo vivo diante deles. Fazem
de tudo para evitar mal ao seu próprio combatente, deixando tudo que for
perigoso para seus mercenários. Sua combatividade cresce no decorrer da luta.
Preferem morrer antes de ceder terreno. Sabem que seus filhos serão bem
cuidados na sua morte. Por treinarem todos, todos são habilidosos com as
armas. Não temem perder a vida. No calor da batalha, um batalhão dos bravos
mais jovens saem para perseguir o comandante inimigo, vão sendo substituídos
ate que com poucas exceções o capturam ou matam.
(3090-3170) – Ao serem vitoriosos não matam seus prisioneiros nem perseguem os que
fogem. São cheios de tramóias. Aonde chegam cavam fossas e erguem muros
para se defender em pouquíssimos tempo. Sua armadura é muito resistente para
a defesa, mas não é pesada para a marcha, podem ate nadar. Usam uma arma
medieval composta de machado, martelo e espeto na ponta de uma vara pesada.
Não usam espadas. Usam maquinas de guerra. Usam arcos e flechas e cavalaria.
São muito bons nos disfarces. Nunca destroem o território do inimigo, não
machucam ninguém desarmado a não ser que seja espião. As cidades que
capitulam são protegidas. Matam somente os que resistem. Não saqueiam as
cidades conquistadas e recompensam aqueles que se renderam. Quando a guerra
termina, suas despesas são obtidas do inimigo conquistado, ou dinheiro ou
terras, o que recebem de outros paises já amontoa 700,000 ducats por ano.
Mandam pessoas receber e gastar lá mesmo vivendo como príncipes, e também
trazem para a ilha ou deixam lá mesmo para ser emprestado lá no próprio pais.
Quem quiser invadir a ilha de Utopia terá seu pais invadido antes por exércitos e
mercenários. Se sua ilha for invadida defendem somente com seus habitantes.

Da sua Religião

(3171-3274) - Existem diversas religiões, não só em diversos lugares da ilha como em


cada cidade. Os mais sábios não adoram a natureza ou grandes homens, mas a
Divindade única, eterna, invisível, infinito e incompreensível, alem da nossa
compreensão mas que abrange todo o universo. É chamado de “Pai de Todos”, e
dele tudo emana. O ser supremo se chama Mithras e apesar de discordarem
sobre a religião sabem que tudo emana do Supremo. Aos poucos foram se
desfazendo das suas superstições a ponto de que crescem numa religião que
consideram o melhor. Ao tomarem conhecimento de Jesus alguns se animaram
com a religião Cristã, visto que Cristo viveu comunitariamente com seus
discípulos. Pelo fato de que não havia um padre entre os que sobreviveram ate a
chegada em Utopia, só podiam batizar. Precisavam de um padre para os
sacramentos. Quem se excede querendo divulgar a sua religião é castigado para
poder preservar a diversidade. Um dos poucos foi exilado não pela sua religião
mas por querer incitar o povo a motim. Nenhum homem pode ser preso pela sua
religião. Podem chamar cada um para o seu mas através de argumentos, e meios
modestos e amigáveis. Se não ou escravidão ou banimento. Lei criado por
Utopus. Se todos forem amigos eventualmente a verdadeira religião prevalece
por merecimento. Deveria prevalecer somente a força da argumentação, pois o
tumulto beneficia normalmente os maldosos pois são os mais obstinados.

(3275-3354) – Assim deixou os homens inteiramente a vontade quanto a religião. A única


exigência foi a imposição de uma existência divina suprema, e que as nossas
almas não morrem com o corpo. Se não se fosse pelo temor de castigos e
esperanças de recompensas futuras pelo atos más e boa o homem não seguiria
uma lei por si só. Ateus e aqueles que não acreditam em pos vida não são
promovidos, mas não são perseguidos. Acreditam que na medida que são
perseguidos os homens acabam por camuflar que por ser uma espécie de fraude
é abominado pelos Utopianos. Não temem a morte e não é de bom grado um
homem que está excessivamente apegado a vida, consideram isso peso de
consciência. Cremam seus mortos e erguem uma estaca onde havia a pira. A
forma de morrer de um Utopiano é uma dos maiores méritos de um homem.

(3355-3412) – Fazem troça de maus agouros e superstições mas são muito reverente a o
que consideram milagres. Vejam isso como a comprovação de uma entidade
Divina Suprema. Reverencias a criação de Deus e as suas obras é uma das
formas mais aceitáveis de adorar a Deus. Existe entre eles aqueles que não
estudam nada por uma questão de princípio religioso mas em compensação
estão o tempo todo trabalhando, não aproveitam folga. Servem a coletividade
como também servem particulares com o seu trabalho voluntário. Onde tem
trabalho duro eles estão lá. São muito estimados por todos pela sua
voluntariedade. Desses existem dois tipos, os casados e os celibatários. Aos
mais devotos ao seu trabalho e que são celibatários consideram os mais
santificados. Os que são solícitos mas que comem carne e são casados são
considerados mais sábios. Os Brutheskas são pessoas que atendem um chamado
religioso.

(3413-3478) – Só existem 13 sacerdotes para cada cidade. Em época de guerra 7 seguem


com as tropas e são substituídos por outros em casa. São eleitos como os
magistrados com voto secreto. Cuidam de tudo sagrado, adoração a Deus e
inspeção ao comportamento do povo. É vergonhoso ser chamado a atenção por
um deles. Somente o Príncipe e os magistrados condenam as pessoas. Os
sacerdotes podem impedir alguém de participar das celebrações religiosas,
grande vergonha. Se não se arrependem do que fizeram de errado respondem ao
Senado que pode condenar. Educação das crianças é feito pelos sacerdotes.
Trabalham mais o bom comportamento das crianças. Ensinas coisas que serão
bons para eles e para o pais deles. Aquilo que se aprende de menino permanece
a vida toda. As esposas dos sacerdotes são muito conceituadas e se tornam
sacerdotes também embora somente as viúvas idosas prestigiadas assim. Se um
sacerdote cometer um erro ele responde a sua própria consciência e a Deus.
Ninguém o condena. O valor de um sacerdote é somente a proferido a ele por
parte do publico pelo seu respeito. Não há prejuízo à população por essa
impunidade. São destacados da população por sua benevolência.

(3479-3502) - Quando ocorrem batalhas os sacerdotes usando das suas vestes sagradas
rezem para a paz, se não houver paz que a vitória seja do seu lado e que seja
realizado sem o derramamento de muito sangue de nenhum dos lados. Quando a
vitória está do lado deles eles correm entre os seus homens para impedir mais
matança do inimigo. E se algum inimigo ao menos tocar as suas vestes ele terá
sua vida e bens preservadas. Todos os paises os consideram tanto a ponto de que
os sacerdotes tem protegido seus próprios guerreiros da selvageria dos seus
inimigos. Todos os consideram sagrados e invioláveis.
(3503-3632) – Primeiro (Cynemernes) e ultimo (Trapemernes) dia do mês lunar é
sagrado, existem cerimônias no final do último dia e no inicio do primeiro dia.
Agradecem e perdem perdão e no dia seguinte inicia novo ciclo. Medem os
meses pela lua e os anos pelo sol. Possuem templos magníficos, extremamente
espaçosos por serem tão poucos. Um pouco escurecidos para favorecer a
introspecção. Embora diversas religiões todos adoram a Suprema Essência, a
Divindade Maior. A única coisa que é feito dentro dos templos é justamente
aquilo que seja universal a todas as demais religiões. As casas particulares
fazem os seus rituais pessoais. Não há imagens nos templos. O nome é Mithras,
que representa a divina essência. As únicas orações são aquelas que poderiam
ser proferidas por qualquer um e entendido por todos. Antes dos festivais Todos
fazem uma avaliação dos seus atos e pedem perdão. Descrição de um Festival.
Sexos separados dentro do templo, homem a direita, mulheres a esquerda. Não
há sacrifícios de animais. Queimam incensos e odores doces e ascendem muitas
velas durante suas preces. Roupa dentro do templo é branco, só sacerdotes
vestem cores. Não há luxo. Roupas dos sacerdotes possuem plumas de diversas
aves, é uma tradição religiosa e mística. Ao se depararem, todos se prostram
diante do sacerdote. Cerimônias envolvem canto, preces e música de
instrumentos diversos. A música é superior e muito adequado para cada ocasião.
Tudo é de tal forma universal que possa ser proferido por qualquer um. Quais os
pedidos que fazem nas suas orações.

(3633-3699) – Rafael considera o melhor commonwealth que existe. Todos buscam


beneficiar a comunidade. Vivem na certeza de que ninguém ficará entre eles e
as suas necessidades e que todo homem será provido do que precisa. Ninguém
possui propriedade mas todo mundo vive bem tranqüilo sem preocupações
quanto ao sustento e provimento da necessidade dos seus. Sabe que nunca
faltará. Por que é que os que tratam de futilidades e luxos ganham mais do que
aqueles sem o qual não há vida como fazendeiros, que trabalham mais do que os
animais e mal ganham para o seu sustento. Não há uma previdência para
aqueles que trabalharam tanto visto que na velhice passam muita dificuldade.
Os ricos querem diminuir cada vez mais o salário dos trabalhadores e
conseguem por meios fraudulentos e por leis injustas.

(3700-3796) – Todos os demais governos que Rafael conheceu eram apenas uma
conspiração dos ricos. Plutocracia. Ao gerenciar o que é publico apenas
satisfazem seus próprios interesses e procuram cada vez mais diminuir o que é
devido aos trabalhadores. Repartem em trte poucos o que deveria ser repartido
entre muitos, para cada um ter o que é seu prover. Se não existisse dinheiro a
criminalidade como nós conhecemos praticamente desapareceria. Quando existe
casos de fome num pais devido a secas pode ver que os depósitos dos ricos está
cheio. Se ele dividisse o que tinha teria para todo mundo e ninguém morreria ou
sentiria os efeitos da fome. Graças ao orgulho e soberba impede-se que todos
sejam iguais. Graças a política Utopiana todos os homens vivem felizes debaixo
daquele governo. Não há crimes como há fora da Utopia, O personagem
Thomas More se despede dizendo que possuía algumas divergências com os
Utopianos mas que gostaria de ver muita coisa sendo feito da mesma forma no
pais dele.

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