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ALCALINIDADE TOTAL

MÉTODO DE DETERMINAÇÃO I

Material necessário:
• Pipeta volumétrica de 50 ml
• Frasco Erlenmeyer de 250 ml
• Bureta de 50 ml

Reagentes:
• Fenolftaleína
• Indicador metilorange
• Mistura Indicadora de Verde de Bromocresol/Vermelho de Metila
• Solução de Ácido Sulfúrico 0,02 N
• Solução de Tiossulfato de Sódio 0,1 N.

Procedimento
• Tomar 50 ml da amostra e colocar no Erlenmeyer
• Adicionar 3 gotas da solução indicadora de verde de bromocresol/vermelho de
metila
• Titular com a Solução de Ácido Sulfúrico 0,02 N até a mudança da cor azul
esverdeada para róseo
• Anotar o volume total de H2SO4 gasto (V) em ml.

Cálculo

Alcalinidade total em mg/l de CaCO3 = V x 20

Notas:
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1. Usar 0,05 ml (1 gota) da solução de Tiossulfato de Sódio 0,1 N, caso a amostra apresente
cloro residual livre;
2. Utilizar esta técnica na ausência de alcalinidade à fenolftaleina;
3. Caso haja alcalinidade à Fenolftaleina, adicionar, antes da mistura indicadora de verde de
bromocresol/ vermelho de metila 3 gotas de Fenolftaleina e titule com H2SO4 0,02N até
desaparecer a cor rósea formada. Em seguida continuar no passo: (Adicionar 3 gotas da
solução indicadora de verde de bromocresol/vermelho de metila)
4. A alcalinidade à Fenolftaleína só poderá ocorrer se o pH da amostra for maior que 8,2
5. Na impossibilidade de conseguir a mistura indicadora de verde de bromocresol/vermelho
de metila, usar o indicador de metilorange. Nesse caso o ponto de viragem no passo 3 da
técnica será de amarelo para alaranjado;
6. O ponto de viragem quando se usa o indicador verde de bromocresol/vermelho de metila
é mais nítido do que quando se usa metilorange;
7. A fórmula acima é para ser utilizada quando se usa uma amostra de 50 ml. Quando for
usado 100 ml de amostra, o volume (V) passará a ser multiplicado por 10;
8. Fc – Fator de correção da solução titulante.
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ALCALINIDADE TOTAL

MÉTODO DE DETERMINAÇÃO II

Material Necessário:

• Proveta de 100 mL
• Agitador Magnético (com Peixinho)
• Bureta de 50 mL
• Becker de 250 mL
• Pisseta com água destilada
• pHmetro

Reagentes:

• Ácido Sulfúrico (H2SO4) a 0,02N


Preparo:
Tomar 0,6 mL de H2SO4 concentrado (a 96% e d = 1,84 g/mL) e diluir em
1.000 mL de água destilada. (Ver observação).

Procedimento:
1. Tomar numa proveta 100 mL da amostra e transferir para um Becker de 250 mL;
2. Colocar o Becker sob o agitador magnético com o peixinho dentro para auxiliar na
agitação e introduzir o eletrodo do pHmetro;
3. Titular com Ácido sulfúrico (H2SO4) até o pH estabilizar em 4,5;
4. Anotar o volume gasto de Ácido Sulfúrico (H2SO4) na titulação.

Cálculo:
Alç. Total (mgCaCO3/ L) = Volume (H2SO4) gasto (mL) * Normalidade de H2SO4 x 50.000
---------------------------------------------------------------------------
-
Volume da amostra (mL)

Obs: A normalidade exata do Ácido sulfúrico será decorrente da padronização do reagente,


que é feita quando se prepara o mesmo. (Abaixo)

Para transformar meq/L em mg/L: multiplica o resultado por 50.


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Padronização da solução de H2SO4 - Procedimento:

1. Tomar numa pipeta 25 mL de solução de Bórax a 0,020N e transferir para um


Erlenmeyer de 250 mL;
2. Adicionar 4 gotas de vermelho de metila;
3. Titular com solução de Ácido Sulfúrico (H2SO4) até a mudança de coloração do
indicador;
4. Anotar o volume gasto em mL.

Cálculo:

N (H2SO4) = N (bórax) x V (bórax)


----------------------------
Volume gasto (H2SO4)
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DUREZA TOTAL
Material necessário:

• Proveta de 50 mL
• Pipeta de 5 mL
• Bastão de vidro
• Bureta de 50 mL
• Erlenmeyer de 250 mL
• Pisseta com água destilada

Reagentes:

• Solução de Buffer (solução tampão de pH 10) – Preparo: Dissolver 16,9g de Cloreto


de Amônia em 143mL de Hidróxido de Amônia concentrada. Adicionar 1,25g de
sal de magnésio de EDTA, diluir para 250mL com água destilda.
• Negro de Eriocromo T – Preparo: Misturar 0,5g de Negro de Ericromo T e 100g de
Cloreto de Sódio para se preparar uma mistura de pó seco.
• EDTA para Dureza 0,01M – Preparo: Dissolver 3,723g de EDTA seco, analítico em
1.000mL de água destilada.

Procedimento:

1. Tomar uma proveta 50mL da amostra e transferir para um elenmeyer de


250mL;
2. Adicionar 1mL de solução de Buffer;
3. Homogeneizar;
4. Adicionar com auxilio de um bastão de vidro uma medida do indicador
Negro de Ericromo T e homogeneizar até a coloração lilás;
5. Titular com EDTA a 0,01M até a viragem da coloração lilás para a
coloração azul;
6. Anotar o volume gasto de EDTA na titulação (mL)
6

Cálculos:

Dureza Total
(CaCO3mg/L) =Volume (EDTA) gasto (mL) x Molaridade do EDTA x 50.000
------------------------------------------------------------------------------------
Volume da amostra (mL)
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OXIGÊNIO DISSOLVIDO (OD)


Método de Winkler

Fixação de Oxigênio Dissolvido (OD) no Campo:

1. Encher o frasco de DBO lentamente, sem perturbar a massa líquida;


2. Adicionar 2mL de sulfato manganoso e logo em seguida 2ml de azida sódica.
Fechar o frasco e agitá-lo por inversão. Deixar o precipitado sedimentar por
alguns minutos;
3. Adicionar 2mL de ácido sulfúrico concentrado, fechar o frasco de DBO e agitá-
lo bem para dissolver completamente o material precipitado e distribuir de
forma homogênea o iodo liberado. Aguardar 20 minutos;
4. Logo em seguida medir lentamente numa proveta 100mL de amostra assim
tratada para um elenmeyer de 250mL;
5. Titular o iodo liberado com a solução de tiossulfato de sódio de normalidade
conhecida até a coloração amarelo claro;
6. Adicionar 1 mL do indicador amido até uma cor azul escuro e, em seguida,
prosseguir a titulação até o desaparecimento da cor azul intensa;
7. Anotar o volume gasto na titulação.

Obs: Se no momento da fixação aparecer um precipitado branco o oxigênio da


amostra será zero.

Cálculo:

OD (mg/L) = Volume gasto na titulação (mL) x Normalidade x 8.000


-----------------------------------------------------------------
Vc mL

Onde:

Vc = (Volume do frasco – 4)x 100


---------------------------------------
Volume do Frasco

Observação: A normalidade do Tiossulfato de sódio será decorrente da


padronização do reagente, que é feita quando se prepara o mesmo.
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Padronização da Solução de Tiossulfato de Sódio (Na2S2O3.5H2O)

1. Medir 10mL de solução padrão de dicromato de potássio (K2Cr2O7) e transferir


para um balão volumétrico de 100mL. Completar o volume de água destilada
até o menisco;
2. Passar esta solução para um elenmeyer de 250mL;
3. Adicionar 1g d de iodeto de potássio (KI) sólido para o elenmeyer. Agitar bem;
4. Adicionar 1mL de Ácido Sulfúrico concentrado ao elenmeyer e agitar;
5. Titular o iodo liberado com a solução de tiossulfato de sódio até a coloração
amarelo claro;
6. Adicionar entre 4 a 8 gotas do indicador amido até uma cor esverdeada e em
seguida prosseguir a titulação até o desaparecimento da cor azul intensa;
7. Anotar o volume gasto na titulação.

Cálculo:

Normalidade do Na2S2O3 = N (K2Cr2O7) x V (mL) K2Cr2O7


---------------------------------------
V (mL) K2Cr2O7
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DETERMINAÇÃO DE CLORETOS
Método Colorimétrico de Mohr

Material necessário:

 Proveta de 50mL ou pipeta de 100mL;


 Pipeta de 5mL;
 Bureta de 50mL;
 Elenmeyer de 250mL;
 Pisseta com água destilada
 Material para filtração (Filtro Plástico; Papel filtro e Bomba à vácuo).

Reagentes:

 Cromato de potássio a 5% - Preparo: Dissolver 5g de cromato de potássio


(K2CrO4), em 100mL de água destilada.
 Nitrato de prata (AgNO3) a 0,014N – Preparo: Dissolver 2,396g de AgNO3 analítico
em 1.000mL de água destilada. (Ver observação).
 Hidróxido de sódio (NaOH) a 4% (eliminar interferentes) – Preaparo: pesar 4 g de
NaOH e dissolver em 100mL de água destilada.

Procedimento:

1. Tomar uma proveta 100mL da amostra filtrada e transferir para um elenmeyer de


250mL;
2. Adicionar 1mL do indicador cromato de potássio a 5%;
3. Adicionar 1 gota de Hidróxido de Sódio e homogeneizar;
4. Titular com nitrato de prata até a viragem da coloração amarela para cor telha
(laranja);
5. Anotar o volume gasto de nitrato de prata na titulação.

Cálculo:

Cloretos (mg/L) = mL de Nitrato de prata gasto na titulação x 35,5 x normalidade do AgNO3


--------------------------------------------------------------------------------
Volume da amostra em litros (100mL/1.000 = 0,1L)
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Observação: A normalidade exata do nitrato de prata será decorrente da


padronização do reagente, que é feita quando se prepara o mesmo.

Metodologia para a Padronização do Nitrato de Prata:

Material necessário:

 Proveta de 50mL ou pipeta de 50mL


 Pipeta de 5mL;
 Bureta de 50ml;
 Elenmeyer de 250mL;
 Pisseta com água destilada.

Reagentes:

 Cloreto de sódio (NaCl 0,01M) – Preparo: Pesar 0,584g (seco a 105ºC por 2 horas)
e dissolver em 1.000mL de água destilada.
 Cromato de potássio a 5% - Preparo: Dissolver 5g de cromato de potássio
(K2CrO4), em 100mL de água destilada.
 Nitrato de prata (AgNO3) a 0,01N – Preparo: Dissolver 1,7g de AgNO3 analítico em
1.000mL de água destilada.
 Hidróxido de Sódio 4% (NaOH) – Preaparo: pesar 4 g de NaOH e dissolver em
100mL de água destilada.

Procedimentos:
1. Tomar 5mL do NaCl 0,01N e transferir para um elenmeyer de 250mL;
2. Adicionar 95mL de água destilada;
3. Pipetar 1mL do indicador de Cromato de Potássio e 1 gota de
Hidróxido de sódio 4%;
4. Homogeneizar;
5. Titular a solução de Nitrato de Prata 0,01N até a coloração passar de
amarelo para alaranjado.

Cálculo:

Normalidade do AgNO3 = Cloreto de sódio usado (mL) x a Normalidade do NaCl


Volume de AgNO3 gasto na titulação em mL *ideal 5,0mL
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NITRATO
Método do Ácido Fenoldissulfônico

Reagentes:

 Ácido sulfúrico
 Fenol (ácido fênico)
 Nitrato de potássio anidro
 Hidróxido de amônio ou Hidróxido de sódio

Preparo dos reagentes:

 Ácido fenildissulfônico:

Medir 200mL de ácido sulfúrico concentrado e juntar 30g de fenol puro;


Conservar a mistura em água fervente durante 6 horas em balão de fundo chato vedado
com Parafilm.

 Solução padrão de Nitrato:

Dissolver 0,7218g de Nitrato de potássio anidro (seco a 105º) em água destilada e diluir
para 1000mL em balão volumétrico;
Realizar as diluições:
1. 1mL da solução padrão (100mg/L) diluído para 100mL (1mg/L);
2. Tomar 10 mL da solução 1mg/L e evaporar (0,1mg/L);
3. Tomar 20 mL da solução 1mg/L e evaporar (0,2mg/L);
4. Tomar 40 mL da solução 1mg/L e evaporar (0,4mg/L);
5. Fazer a curva padrão evaporando 10, 20 e 40mL da solução 10mg/L e,
após isso, seguir o procedimento aplicando as amostras, com adição dos
reagentes, diluição e leitura;
6. Refazer a curva a cada preparo de novos reagentes.

 Hidróxido de Sódio 12N:

Dissolver 480g de hidróxido de sódio em água destilada;


Diluir para 1000mL em balão volumétrico.

Procedimento:

1. Evaporar 100mL de amostra filtrada em erlenmeyer de 125mL;


2. Ao resíduo colocar 2mL de ácido fenoldissulfônico e esperar alguns minutos;
3. Adicionar um pouco de água destilada e colocar 12mL de hidróxido de amônio
concentrado ou 6mL de hidróxido de sódio 12N;
4. Transferir para proveta e completar, com água destilada, para 100mL;
5. Fazer a leitura no espectrofotômetro a 410nm.
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ÁCIDOS GRAXOS VOLÁTEIS (AGV)

Material Necessário:

Ácido Sulfúrico 0,02N


Peagâmetro
Elemeyer de 125 mL
Bureta de 50 mL

Procedimento

Primeira etapa:
1. Colocar ácido sulfúrico 0,02 N na bureta;
2. Posicionar o peagâmetro junto ao local de titulação;
3. colocar 50 mL da amostra no elemeyer.

Segunda etapa:
1. Colocar o leitor do peagâmetro dentro do elemeyer;
2. Começar a titular a amostra até o pH desta chegar a 5,0, anotar o volumer de ácido
gasto (V5);
3. após o pH chegar a 5,00 dar continuidade a titulação até o pH chegar a 4,3 e anotar
o volume de ácido gasto (V4,3);
4. Após o pH chegar a 4,30 dar continuidade a titulação até o pH chegar a 4,0 e anotar
o volume de ácido gasto (V4,0).

Tendo obtido os três valores titulados (V5, V4,3 e V4) finaliza-se os procedimentos de
bancada obtendo uma tabela semelhante a abaixo:

Amostra Volume gasto de Ácido


V5 (mL) V4,3 (mL) V4 (mL)
Ponto 1
Ponto 2

Para se encontrar a concentração de AGV, utilizam-se os seguintes cálculos:

AT = V4,3 (mL) x 50.000 x 0,02


-------------------------------
volume da amostra

AGV = [(131.340) x (0,02) x (V4 - V5)] - (0,0616 x AT) – 10,9


----------------------------------------
volume da amostr
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SÓLIDOS EM SUSPENSÃO

1. Preparo dos Filtros a serem Usados

• Calcionar os filtros na mufla a 480° C por 01 hora em cápsula de porcelana;


• Após a calcinação retirar as cápsulas com os filtros e colocar no dessecador
para esfriar;
• Pesar os filtros e anotar em um caderno, o n° de cada um e o peso
correspondente (P0);
• Colocar os filtros em saquinhos de papel vegetal previamente anotado com
os n° dos filtros;
• Deixar no dessecador até o momento de serem usados.

2. Procedimento

• Homogeneizar as amostras;
• Medir o volume a ser filtrado (anote no caderno);
Obs: para água 250 ml e esgoto 100 ml
• Filtrar em um conjunto da Millipore;
• Colocar os filtros em cápsulas de porcelana numerada na parte de baixo com
grafite (cada filtro em uma cápsula);
• Secar os filtros em estufa a 105°C por 2 horas e logo após retirar e colocar
pra esfriar no dessecador. Desta forma obtêm-se resultados de sólidos totais,
incluindo a matéria orgânica e inorgânica;
• Pesar os filtros e anotar os pesos (P1);
• Submeter os filtros a ignição em mufla a 480° C por 1 hora, assim obtém-se
resultados da matéria inorgânica que são as cinzas.
• Deixar os filtros no dessecador para esfriar;
• Fazer a pesagem final e anotar o peso (P2)
Obs: Os filtros são colocados com a parte lisa para baixo e porosa para cima

3. Cálculos

Sólidos Totais (SST mg/l) = (P1-P0) x1000


Va

Sólidos Fixos – Matéria inorgânica( SSF mg/l) = (P2-P0) x 1000


Va
Matéria orgânica (SSV mg/l) = SST-SSF
P0 = peso do filtro preparado em g
P1 = peso do filtro + amostra
P2 = peso do filtro + amostra após a mufla
Va = volume da amostra filtrada
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DETERMINAÇÃO DE SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS

• Princípio do Método

Baseia-se na determinação de sólidos em suspensão por ação da gravidade.

• Condições Gerais

Materiais e Equipamentos:
 Cone de Imhoff
 Vidrarias: Bastão de Vidro
 Diversos: Suporte para cone de Imhoff; Relógio Despertador.

• Procedimentos

 Após a coleta homogeneizar a


amostra;
 Despejar 1000 mL desta amostra em
um cone de deixar sedimentar
durante 45 min;
 Passar vagarosamente um bastão de
vidro junto a parede interna do cone,
para que os sólidos a ela aderidos
sedimentem;
 Alternativamente, girar,
cuidadosamente, com as mãos, o
cone em torno do eixo vertical, de
forma a deslocar os sólidos aderidos
a parede;
 Deixar decantar por mais 15 min.
 Efetuar a leitura da quantidade de
sólidos sedimentáveis em mililitros
por litro(mL/L).
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DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO-DQO


Método da Refluxação Fechada ou da Digestão de Pequenas Amostras

1-OBJETIVO

Esta norma prescreve o método de determinação da DQO de águas brutas em geral


(de rios, represas e mananciais), águas poluídas, efluentes industriais, efluentes domésticos
e lodos.

2-CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma aplica-se a determinação do valor da demanda Química de Oxigênio de


águas brutas em geral (de rios, represas e mananciais), águas poluídas, efluentes industriais,
efluentes domésticos e lodos, de acordo com a Resolução do CONAMA nº357 de 17 de
março de 2005.

3-DEFINIÇÕES/SIGLAS

Demanda Química de Oxigênio –DQO. É a quantidade de oxigênio necessária para oxidar


quimicamente a matéria orgânica oxidável na água.

4-PRINCÍPIO DO MÉTODO

A maioria dos tipos de matéria orgânica são oxidadas por uma quantidade
conhecida de um agente oxidante forte, o dicromato de potássio em meio ácido (ac.
Sulfúrico) por 2 horas em uma determinada temperatura (150°C), na presença de um
catalisador (sulfato de prata).
O excesso de dicromato de potássio é titulado com sulfato ferroso amoniacal (sal de
Morh), usando ferroin como indicador. A quantidade de matéria oxidável expressa como
equivalente em oxigênio, é proporcional à quantidade de dicromato de potássio consumida.

5-EQUIPAMENTOS

Bloco de aquecimento (digestor).


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6- VIDRARIA E MATERIAIS

Bureta de 50 mL

Tubos de ensaio

Erlenmeyer de 125 mL

Pipetas

Provetas

Balão volumétrico

Bastão de vidro

Espátulas

Suporte com garra.

7-REAGENTES

7.1 Solução Digestora.0,01667 M

Pesar 4,903g de dicromato de potássio (K2Cr2O7) seco a 150°C por 2 horas, dissolva
em 500 mL de água destilada, acrescentando 167 mL de H 2SO4 e 33,3g de sulfato de
mercúrio(HgSO4) deixe a solução esfriar e dilua para 1000 mL de água destilada.

7.2 Sal de Mohr (Solução de sulfato ferroso amoniacal) ± 0,10M

O Sulfato ferroso amoniacal é um cristal verde e é chamado de sal de Mohr.


Dissolver 39,2g de Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O (sulfato ferroso amoniacal) em água destilada ,
adiciona-se 20 mL de ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) e dilui a 1000 mL em balão
volumétrico.
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7.2.1- Padronização do sal de Mohr

Pipete 5 mL da solução digestora e coloque em um béquer pequeno. Adicione 10


mL de água destilada. Deixe chegar a temperatura ambiente. Adicione 1 ou 2 gotas do
indicador ferroin e titule com o sal de Mohr.( sulfato ferroso amoniacal
Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O)

Molaridade= mL K2Cr2O7 0,01667 M X 0,1000

mL Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O

ou M = 5 x 0,1000

Vol gasto do sal de Mohr

7.3- Solução Indicadora de Ferroin

Dissolver 1,485g de 1-10 fenantrolina monoidratada, juntamente com 0,695g de


FeSO4. 7H2O em água destilada e dilua para 100 mL

7.4- Solução catalítica ou (ácido sulfúrico reagente)

Adicionar 5,5g de sulfato de prata AgSO4 a 1000 mL de ácido sulfúrico conc


H2SO4 .(deixar em repouso 1 ou 2 dias antes de usar esta solução)

8- INTERFERENTES

O sal de Mohr tem que ser constantemente padronizado de preferência, antes de ser
usado, pois se a solução não estiver padronizada irá interferir no resultado final da análise.

9 - EXECUÇAO DO ENSAIO

9.1- Coleta Das Amostras

9.1.2 -As amostras para determinação da demanda química de oxigênio-DQO podem ser
coletadas em um vidro tipo pyrex e o volume necessário é de 20 mL.

9.1.3- Amostras não analisadas imediatamente devem ser acidificadas com H2SO4 conc
para pH < 2
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9.2- Procedimento

9.2.1 Antes Da Digestão

Adicione a um tubo de ensaio 2,5 mL da amostra, 1,5 mL da solução digestora e 3,5


solução catalisadora, tampe o tubo e coloque esse tubo em um tubo maior. Ligue o bloco
digestor a uma temperatura de 150°C (2 horas). Passado esse tempo retire as amostras do
bloco digestor agite o tubo (não misture por inversão) e deixe esfriar. Faça uma prova em
branco utilizando o mesmo procedimento com água destilada.

9.2.3- Após A Digestão

Em um erlenmeyer de 125 mL coloque a amostra digerida, lave os tubos com água


destilada para obter um volume final de 25 mL, adicione 1 ou 2 gotas da solução
indicadora(ferroin). Na bureta coloque o sal de Mohr e titule até a mudança de coloração
(ponto de viragem), a coloração verde-azul passa para castanho. Anote o volume gasto.

10-INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

10.1-Expressão do resultado

DQO (mg/L O2) = (Vb-VaT) x 8000 x M

Va

Onde:

Vat = volume da amostra titulada

Vb = volume do branco

M= Molaridade do sal de Mohr

8 = miliequivalente do oxigênio

1000 = é o número de mL em um litro


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Sólidos Totais

Assunto: Sólidos Totais

 Experimento: Determinação dos sólidos totais

 Objetivo: Determinação dos Sólidos Totais no afluente e no efluente do sistema de


tratamento.

 Tempo previsto: 100 minutos

 Materiais e equipamentos:

Duas cápsulas de porcelana de capacidade 100 mL; cilindro graduado de 100 mL;
estufa de até 110º ; dessecador ; balança analítica de precisão ; banho-maria ; mufla de até
600 º C.
 Metodologia Experimental:

A determinação dos sólidos totais no afluente e no efluente do sistema de tratamento


dará a quantidade de sólidos removidos pelo tratamento.

Procedimentos:
1. aqueça a cápsula a 100º C;
2. esfrie no dessecador;
3. pese, exemplo P1=32,5018g;
4. introduza 100ml de amostra;
5. leve ao banho –maria até secar;
6. leve à estufa a 100º C;
7. esfrie no dessecador;
8. pese (peso2=P2),exemplo: P2=32,5578;

Cálculo dos sólidos totais:


( P2-P1) x 10.000=mg/l de sólidos totais
Exemplo: (32,5578-32,5018) x 10.000= 560mg/l
9. Calcine a 600º C a cápsula;
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10. Esfrie no dessecador;
11. Pese ( peso3=P3),exemplo:P3=32,5202;

Cálculo dos sólidos fixos:


( P3-P1 )x10.000=mg/l de sólidos totais fixos
Exemplo:
(32,5202-32,5018) x 10.000= 184 mg/l

Cálculo dos sólidos totais voláteis:


(P2-P3)x10.000=mg/l de sólidos totais voláteis
Exemplo:
(32,5578-32,5202) x 10.000=376 mg/l

Resultados e Discussão:

O teor de sólidos totais fixos (cinzas) no lodo digerido indicará a qualidade do lodo.
De maneira bastante aproximada, os sólidos voláteis dão uma idéia do teor de sólidos
orgânicos existentes nos esgotos, assim como os sólidos fixos indicam aproximadamente o
teor de sólidos minerais.
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