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Apresentação...................................................8
Ambiente Jurídico..........................................14
Análise da ordem jurídica brasileira sob a
ótica do desenvolvimento..............................19
Direito e desenvolvimento no século XXI......25
Metodologia................................................... 34
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REALIZAÇÃO
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI
Reginaldo Braga Arcuri
Tânia Arantes
Adriana Diaféria
Marina Oliveira
Marcia Oleskovicz
Simone Zerbinato
Paulo Lacerda
Adriana Torres
Marcos Barros
Mécia Menescal
Paulo Lago
CO–PROMOÇÃO
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC
Secretaria de Comércio Exterior – CAMEX
Welber Barral
Lytha Spíndola
Carolina Bohrer 7
COMITÊ ORGANIZADOR:
Alexandre Leite (Universidade Católica de Brasília); Alexandre Steil (Confederação
Nacional da Indústria); Amélia Gabriel (CAMEX/MDIC); Ana Carolina Prata (Conselho
Nacional de Justiça); Antenor Madruga (Escritório de Advocacia Privado); Beto
Vasconcelos (Casa Civil); Carlos Américo Pacheco (Unicamp); Carlos Eduardo Caputo
Bastos (Ex-ministro do TSE); Flávia Santinoni (Senado Federal); Daniel Arbix (Ministério
da Justiça); Ivo Gico Jr. (Universidade Católica de Brasília); José Flavio Bianchi (Casa
Civil); Luciana Alves (Conselho Nacional de Justiça); Luciana Gross (Fundação Getúlio
Vargas/SP); Luiz Otávio Pimentel (Universidade Federal de Santa Catarina); Marcos
Valadão (Receita Federal); Maria Coeli (Secretaria Estadual de Desenvolvimento
Regional e Política Urbana/MG); Mario Schapiro (Fundação Getúlio Vargas/SP);
Melissa Mestriner (Ministério da Justiça); Oscar Vilhena (Fundação Getúlio Vargas/
SP); Patricia Audi (Secretaria de Assuntos Estratégicos); Pedro Abramovay (Ministério
da Justiça); Pedro Florêncio (Conselho Nacional de Justiça); Renato Flit (Secretaria
de Assuntos Estratégicos); Roberto Ferreira (Confederação Nacional do Comércio);
Silvia Velho (Centro de Gestão de Estudos Estratégicos); Valéria Salgado (Ministério
do Planejamento); Wagner Antunes (Ministério das Relações Exteriores).
APRESENTAÇÃO
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Reginaldo Arcuri
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI),
instituição ligada ao Ministério do Desenvolvimento, da
Indústria e do Comércio Exterior (MDIC) tem, entre suas
missões, a promoção da Política de Desenvolvimento
Produtivo (PDP), lançada em maio de 2008. Ao longo
do tempo, a Agência vem se deparando com questões
práticas decorrentes das relações entre o Direito e o
Desenvolvimento.
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AMBIENTE
14 JURÍDICO
O Projeto Ambiente Jurídico, Investimento e Inovação
visa promover, por um lado, a simplificação dos processos
governamentais em temas considerados chave para
a iniciativa privada e, por outro, a segurança do setor
produtivo na aplicação dos instrumentos jurídicos
existentes de incentivo à inovação.
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ANÁLISE DA ORDEM JURÍDICA
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BRASILEIRA SOB A ÓTICA DO
DESENVOLVIMENTO
Welber Barral
O debate sobre as relações entre Direito e Desenvolvimento
não é novo. Mas foi só em meados do século XX que este
debate alcançou materialização em políticas públicas, por meio
do primeiro Movimento Direito e Desenvolvimento. Naquele
momento, na década de 1960, presumia-se que a ordem
jurídica poderia ser utilizada como mecanismo para mudança,
para fazer os países ditos subdesenvolvidos superarem
sua condição. No entanto, ficou claro que a tentativa de
transplantar leis das nações ricas para promover a mudança
por meio de reformas na educação jurídica dos Estados mais
pobres não era capaz de gerar as transformações pretendidas
e esbarrava numa realidade muito mais complexa.
Evidentemente,estemodeloébastantegenéricoeserveapenas
como instrumento teórico inicial, que deve ser temperado
diante dos problemas específicos a serem enfrentados pela
ordem jurídica em cada estrutura sócio-política.
No caso do Brasil, é preciso levar em conta, ainda, no
que tange à elaboração normativa, a necessidade de
compreender que a reforma normativa de caráter positivo
é composta por atos cotidianos, e que, parafraseando
um lugar comum, o preço do desenvolvimento é
a eterna vigilância. Não há soluções mágicas, nem
reformas constitucionais únicas, que poderão consertar
(e concertar) definitivamente a ordem jurídica brasileira.
Há que se refutar o sebastianismo presente nessa crença;
a busca do desenvolvimento vai desde uma formação
jurídica sólida até o acompanhamento e crítica das
decisões judiciárias.
Eixo 1 - Indicadores
O principal produto deste eixo será o mapeamento
dos indicadores existentes no País que tratam da
relação entre Direito e Desenvolvimento. A partir deste
material, pretende-se construir um conjunto sucinto de 35
indicadores de ambiente jurídico capazes de mobilizar os
atores estratégicos para uma competição saudável pela
eficiência e eficácia.
Expectativas e Participação
Devido à abrangência dos objetivos propostos, faz-se
necessário o envolvimento não apenas das instituições
com competência direta nas questões do Direito e
Desenvolvimento econômico, mas fundamentalmente
do setor privado. A intenção é disseminar a percepção de
que o ambiente jurídico pode representar um elemento
estratégico para o processo de desenvolvimento econômico
do Brasil.
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No entanto, o êxito da iniciativa requer uma definição
sobre o foco da agenda de trabalho a ser proposta, em
especial no eixo “Ações Específicas”. É preciso diagnosticar,
de imediato, se existem problemas devido a falta de um
marco normativo, ou em razão da dificuldade de aplicação
do marco existente ou de gestão e funcionamento das
instituições responsáveis pela efetivação das normas.
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