You are on page 1of 7

Introdução........................................................................................................................

3
Enquadramento teórico..................................................................................................5
Planificação Semanal.......................................................................................................8
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira

Quinta-feira

Sexta-feira

Actividades.....................................................................................................................19

Conclusão.......................................................................................................................29

Web grafia......................................................................................................................30

Anexos

Página 2 de 30
No âmbito da unidade curricular de organização e g
e s t ã o curricular leccionada pelo professor Ramiro Marques foi-
n o s p r o p o s t a a r ealização de uma planificação semanal, que deverá incluir as
diversas áreas disciplinares. A nossa proposta de planificação semanal dirigir-se-á ao 3º
ano do 1º Ciclo do Ensino Básico, devendo incluir a Língua Portuguesa e a Matemática
diariamente, numa componente lectiva mais abrangente. A s á r e a s c u r r i c u l a r e s
e n v o l v i d a s s e r ã o : L í n g u a P o r t u g u e s a , Estudo do Meio, Matemática,
Expressão plástica, Expressão Musical e Expressão Dramática.
Com este trabalho pretendesse relacionar as competências
g e r a i s c o m a s c o m p e t ê n c i a s específicas, bem como os meios e os
materiais adequados a este nível de ensino, indicando no final alguns
modos de avaliação.
Com as actividades propostas neste trabalho, ambiciona-se que as crianças
tenham oportunidade de trabalhar nas diversas áreas e assim desenvolver competências
essenciais à sua formação.
Planejar é a arte de elaborar o plano de um processo de mudança. Compreende
um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar
interagir com a realidade, programar as estratégias e acções necessárias, e tudo o mais
que seja decorrente destas, no sentido de tornar possível alcançar os objectivos e metas
desejados e nele preestabelecidos. Assim, planear define-se como o modo de agir sobre
algo de modo eficaz.
A qualidade das aprendizagens no 1ºciclo do ensino básico é uma das
prioridades da política educativa do Governo. Esta prioridade tem sido concretizada
através de inúmeras medidas. No ano lectivo de 2006/2007 tiveram lugar novas medidas
para o 1º ciclo, nomeadamente o Programa de Enriquecimento Curricular, que incluía
obrigatoriamente o inglês para os alunos dos 3º e 4ºanos, e o apoio ao estudo para todos
os alunos. Implementaram-se também outras actividades de enriquecimento curricular,
que compreendiam preferencialmente a actividade física e desportiva e o ensino da
música. Com estas medidas, criam-se as condições para que, nos primeiros anos de
escolaridade, as vinte e cinco horas lectivas de trabalho semanal fossem orientadas para
o reforço dos saberes básicos e para o desenvolvimento das competências essenciais nas
áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio. Nestes termos, tendo
presentes os princípios gerais e os princípios orientadores inseridos no Decreto-Lei
nº6/2001, de 18 de Janeiro, do supracitado decreto-lei, determinou o seguinte:
primeiramente os tempos mínimos para a leccionação do programa do 1º ciclo são:
Língua Portuguesa, oito horas lectivas de trabalho semanal, incluindo uma hora diária
para a leitura; Matemática sete horas lectivas de trabalho semanal; Estudo do Meio
Página 3 de 30
cinco horas lectivas de trabalho semanal, metade das quais em ensino experimental das
Ciências; Área das expressões e restantes áreas curriculares, cinco horas lectivas de
trabalho semanal.
A distribuição destes tempos lectivos deve ser equilibrada ao longo da semana,
onde o professor deve elaborar um sumário diário das actividades desenvolvidas.
Deste modo, foi realizada uma grelha de planificação semanal, onde se
encontram expressos os objectivos, as competências e os conteúdos a trabalhar durante
a semana, bem como as actividades a desenvolver e a avaliação.

Página 4 de 30
O CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO diz respeito ao conjunto das aprendizagens que os
alunos realizam, ao modo como estão organizadas, ao lugar que ocupam e ao papel que
desempenham no percurso escolar ao longo do ensino básico. A oferta da educação
básica universal é considerada como uma das principais prioridades para iniciar o
processo de mudança social e de desenvolvimento sustentado dos países em vias de
desenvolvimento, sendo por isso o objectivo do programa Educação para Todos
(Education For All) patrocinado pela UNESCO.
No currículo do 1ºciclo, a meta para Língua Portuguesa na educação básica é
desenvolver nos jovens um conhecimento da língua que lhes permita, compreender e
produzir discursos orais formais e públicos, interagir verbalmente de uma forma
apropriada em situações formais e institucionais, ser um leitor fluente e critico, usar
multifuncionalmente a escrita e do uso da língua, através da apropriação de
metodologias básicas de análise, e investir esse conhecimento na mobilização das
estratégias apropriadas à compreensão oral e escrita e na monitorização da expressão
destas. A disciplina de língua Portuguesa desempenha um papel fundamental no
desenvolvimento das competências gerais de transversalidade disciplinar referidas
anteriormente. Nesta, é necessário garantir a cada aluno, em cada ciclo de escolaridade,
o desenvolvimento de competências específicas no domínio do modo oral (compreensão
e expressão oral), do modo escrito (leitura e expressão escrita) e do conhecimento
explícito da língua. No desenvolvimento de cada uma das competências específicas é
indispensável estabelecer com clareza metas de desenvolvimento por cada ciclo de
escolaridade (e não por ano de escolaridade), assegurando, simultaneamente, a
continuidade do processo ao longo dos três ciclos da educação básica.
Relativamente à disciplina de Matemática, esta é uma das ciências mais antigas e
é igualmente das mais antigas disciplinas escolares, tendo sempre ocupado, ao longo
dos tempos, um lugar de relevo no currículo. A Matemática não é uma ciência sobre o
mundo, natural ou social, no sentido em que o são algumas das outras ciências, mas sim
uma ciência que lida com objectos e relações abstractas. É, para além disso, uma
linguagem que nos permite elaborar uma compreensão e representação desse mundo, e
um instrumento que proporciona formas de agir sobre ele para resolver problemas que

Página 5 de 30
se nos deparam e de prever e controlar os resultados da acção que realizarmos. Esta no
ensino básico deve contribuir para o desenvolvimento pessoal do aluno, deve
proporcionar a formação matemática necessária a outras disciplinas e ao
prosseguimento dos estudos, em outras áreas e na própria Matemática e deve contribuir,
também, para uma plena realização na participação e desempenho sociais e na
aprendizagem ao longo da vida. Com este entendimento, o ensino da Matemática, ao
longo dos três ciclos da escolaridade básica, deve ser orientado por duas finalidades
fundamentais: Promover a aquisição de informação, conhecimento e experiência em
Matemática e o desenvolvimento da capacidade da sua integração e mobilização em
contextos diversificados.
Os alunos entram no 1.º ciclo com conhecimentos sobre os números e as suas
representações desenvolvidos informalmente na experiência do quotidiano e na
educação pré-escolar. Esta experiência propicia situações que envolvem, por exemplo,
contagens simples, identificação e enunciado de números, comparação e ordenação
numéricas e estabelecimento de relações simples entre números. Este conhecimento e
experiência com que os alunos chegam à escolaridade básica obrigatória constitui uma
base importante a partir da qual a aprendizagem neste tema deve decorrer, tendo
sobretudo em vista o desenvolvimento nos alunos do sentido de número.
No que diz respeito às competências específicas definidas no Currículo Nacional
para o Ensino Básico para o Estudo do Meio, são o referencial que norteia todo o
processo de ensino-aprendizagem nesta disciplina ao longo do 1º Ciclo. Globalmente
abrangem 6 grandes blocos de conteúdos: à descoberta de si mesmo, à descoberta dos
outros e das instituições; à descoberta do ambiente natural; à descoberta das inter-
relações entre espaços; à descoberta das inter-relações entre a natureza e a sociedade.
O Estudo do Meio é apresentado como uma área para a qual concorrem conceitos e
métodos de várias disciplinas científicas como a História, a Geografia, as Ciências da
Natureza, a Etnografia, entre outras, procurando-se, assim, contribuir para a
compreensão progressiva das inter-relações entre a Natureza e a Sociedade. Por outro
lado, o Estudo do Meio está na intersecção de todas as outras áreas do programa,
podendo ser motivo e motor para a aprendizagem nessas áreas.
O programa de Estudo do Meio apresenta-se organizado em blocos de conteúdos
antecedidos de um texto introdutório onde é definida a sua natureza e são dadas
algumas indicações de carácter metodológico. A ordem pela qual os blocos e os
conteúdos são apresentados obedece a uma lógica, mas não significa que eles sejam

Página 6 de 30
abordados, com essa sequência, na sala de aula. Assim, procurou-se que a estrutura do
programa fosse aberta e flexível.
Por fim, e não menos importante que as disciplinas anteriormente referidas, a
Educação Artística no Ensino Básico desenvolve-se em quatro grandes áreas, a
Expressão Plástica e Educação Visual, a Expressão e Educação Musical, a Expressão
Dramática/Teatro; e Dança. No 1.º Ciclo, estas quatro áreas mantêm a especificidade
própria, mas organizam-se de forma integrada sob a designação genérica de Expressões
Artísticas, sendo da responsabilidade do professor. Pretende-se, assim, garantir a
articulação horizontal interdisciplinar que caracteriza o currículo deste nível de ensino,
assegurando, em simultâneo, a articulação vertical quer com a Educação Pré-Escolar,
quer com os subsequentes ciclos do Ensino Básico. Para esta articulação sequencial
pode contribuir, ainda, a coadjuvação de professores especialistas das diferentes áreas
artísticas.

Página 7 de 30
Página 8 de 30

You might also like