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3.Justiça e Igualdade
A solução para o problema da justiça se faz pela via da equidade, o necessário
respeito à dignidade da pessoa humana.
O respeito ao princípio da igualdade impõe dois comandos. O primeiro que a Lei
não faz distinções entre as pessoas, em mesmo grau ou igualdade, e o segundo que
buscar igualar a desigualdade real existe, usando a seguinte forma: “tratar os iguais com
igualdade e os desiguais desigualmente”. Sendo perceptível as falhas no sistema
jurídico nacional, que por isso, o tornam injusto (tendo como suposição que o sistema
legal é justo).
Como exemplo disso temos que a pena por furto qualificado por concurso de
pessoas é o dobro da pena de sonegação de tributos, de corrupção ou de “lavagem de
dinheiro”; e que o homicídio praticado no trânsito é apenado com dois a quatro anos,
enquanto o de adulteração de chassis tem pena de 3 a 8 anos.
Segundo Aristóteles, a justiça é a virtude integral e perfeita. Ela abrange todas as
outras. Quanto à igualdade, distingue dois tipos: a aritmética e a geométrica. Em se
tratando da igualdade aritmética, ele explica que quando alguém provoca prejuízo ao
outro, deve restituí-lo do prejuízo, para que a situação volte à inicial, que era justa. Na
igualdade geométrica, um bem é distribuído entre duas pessoas "de acordo com o seu
valor". O princípio subjacente é este: "Uma distribuição é justa quando iguais recebem
partes iguais e desiguais partes desiguais".
Fonte: http://jorgepaulo.blogs.sapo.pt/24753.html
A ética kantiana e a felicidade
26 Novembro 2008