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ROBERTO KODAMA
BRASÍLIA - DF
2007
ROBERTO KODAMA
Orientador:
Prof. Dr. Ailton Feitosa
BRASÍLIA - DF
2007
ROBERTO KODAMA
BANCA EXAMINADORA
________________________________
Prof. Dr. Ailton Luiz Gonçalves Feitosa
Orientador
________________________________
Prof. Msc. José Marcelo Schiessl
Membro
Dedico este trabalho aos meus pais, pela
educação que transmitiram a mim,
criando um filho que foi muito além do
que imaginaram.
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, Prof. Dr. Ailton Luiz Gonçalves Feitosa, que, com
dedicação e paciência durante os nossos encontros presenciais e virtuais, possibitou
realizarmos um bom trabalho.
Aos amigos Edgar e Bruno pelas revisões e apoio moral neste trabalho.
À minha musa inspiradora, que foi a “culpada” por ter prolongado minha estadia
em Brasília, mas proporcionou-me a oportunidade de vencer mais este desafio.
Publicity is justly commended as a
remedy for social and industrial diseases.
Sunlight is said to be the best of
disinfectants; electric light the most
efficient policeman. (BRANDEIS, 1914).
RESUMO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................15
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA.....................................................................................16
1.2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................16
1.3 VIABILIDADE........................................................................................................17
1.4 PROBLEMA DE PESQUISA..................................................................................17
1.5 OBJETIVOS...........................................................................................................17
1.5.1 Objetivo geral.................................................................................................18
1.5.2 Objetivo Específicos......................................................................................18
2 REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................19
2.1 GOVERNABILIDADE, GOVERNANÇA, RESPONSABILIZAÇÃO E
TRANSPARÊNCIA.......................................................................................................20
2.2 GOVERNO ELETRÔNICO.....................................................................................22
2.2.1 E-governo.......................................................................................................23
2.2.2 E-transparência..............................................................................................25
2.3 LEGISLAÇÃO.........................................................................................................27
2.3.1 Constituição Federal......................................................................................27
2.3.2 Lei do Sítio Contas Públicas..........................................................................28
2.3.3 Lei de Responsabilidade Fiscal.....................................................................28
2.3.4 Outros atos normativos.................................................................................29
2.3.4 propostas relacionadas tramitando no congresso nacional........................29
2.5 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO.......................................................................30
2.5.1 USABILIDADE.................................................................................................31
2.5.2 ENCONTRABILIDADE....................................................................................32
2.6 RECOMENDAÇÕES E MODELOS DE AVALIAÇÕES PARA SÍTIOS DE E-
GOVERNO...................................................................................................................37
2.7 TÉCNICAS DE OTIMIZAÇÃO DA ENCONTRABILIDADE NA WEB......................41
2.7.1 ADERÊNCIA DAS PÁGINAS AOS PADRÕES W3C........................................42
2.7.2 MANUTENÇÃO DE LINKS VIVOS E MAPAS PARA ROBÔS DE BUSCAS....43
2.7.3 OBTENÇÃO DE LINKS DE SÍTIOS DE CONTEÜDO RELEVANTE
APONTANDO PARA O SEU SÍTIO..........................................................................43
2.7.4 UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO DE
POSICIONAMENTO DE UM SÍTIO NOS SÍTIOS DE MOTORES DE BUSCA...........44
3 METODOLOGIA....................................................................................................45
3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA..........................................................................45
3.1.1 DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO.......................................................................46
3.1.2 QUESTIONÁRIO E PÚBLICO-ALVO...............................................................50
3.1.3 VARIÁVEIS DE COLETA DE DADOS MUNICIPAIS........................................50
3.2 ANÁLISE DE DADOS............................................................................................56
3.2.1 IBGE................................................................................................................56
3.2.2 TESTE DE LINKS............................................................................................56
3.2.3 LOCALIZAÇÃO DE SÍTIOS DE PREFEITURAS..............................................58
3.2.3 LOCALIZAÇÃO DAS CONTAS pÚBLICAS NOS SÍTIOS DE PREFEITURAS. 59
3.2.4 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS ENVIADOS................................................59
3.2.4 ANÁLISE DA ENCONTRABILIDADE DOS SÍTIOS E DAS CONTAS DAS
PREFEITURAS MUNICIPAIS...................................................................................61
4 CONCLUSÕES......................................................................................................65
4.1 RESPOSTA AO PROBLEMA DE PESQUISA........................................................67
4.2 SOBRE O MÉTODO UTILIZADO...........................................................................68
4.3 SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS.......................................................69
REFERÊNCIAS........................................................................................................71
1 INTRODUÇÃO
1 O neologismo inglês “findability” foi traduzido para “encontrabilidade” (BERTOLO, 2005) (WIKIPEDIA,
2007).
16
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 VIABILIDADE
1.5 OBJETIVOS
Obter uma percepção de como servidores da CGU tendem a utilizar a Web para
localizar informações sobre contas públicas municipais.
19
2 REVISÃO DA LITERATURA
Há todo um arcabouço teórico, legal e técnico que deve ser percorrido até a
materialização da publicação da contas públicas em um sítio de uma prefeitura e o seu
acesso pelos cidadãos, assim, foi necessário conhecer os fundamentos da
transparência e de governo eletrônico, a legislação e as tecnologias envolvidas para
responder ao problema objeto desta pesquisa. Para a seleção da literatura, recorreu-se
principalmente à Internet. Primeiramente, foram procurados no Banco de Teses da
Capes (www.capes.gov.br), os trabalhos produzidos sobre Governo Eletrônico
relacionados a avaliação de sítios governamentais eletrônicos. A partir desta primeira
relação produzida, tentou-se buscar seus textos integrais nos sítios BDTD (Banco
Digital de Teses e Dissertações) das respectivas entidades acadêmicas onde foram
produzidas, de onde, a partir de suas referências, foram pinçados os autores mais
citados nos temas relacionados a Governabilidade, Governança, Responsabilização e
Transparência. Paralelamente, no Scielo (www.scielo.br), foram procurados artigos
sobre estes temas. A partir da literatura coletada até então, também pelas referências,
alcançaram-se os trabalhos produzidos sob a chancela do CLAD, Banco Mundial,
OCDE e demais organismos internacionais para o desenvolvimento de governos. Para
o tema encontrabilidade, as referências encontradas foram aproveitadas de pesquisas
para um artigo produzido com fins de avaliação de aproveitamento da disciplina
Arquitetura Informacional do curso. O tema é relativamente novo, de produção
acadêmica escassa, assim, a revisão de literatura baseou-se principalmente em
achados na Internet com uso de sítios de motor de buscas, iniciando-se com a palavras
“findability” e “encontrabilidade”, a partir do qual relacionou-se ser Morville o principal
autor sobre o tema, selecionando-se os demais, principalmente por serem seguidores
de Morville e auto-titulados “Arquitetos da Informação”. As referências às legislação
derivam principalmente dos trabalhos encontrados que versavam sobre governo
eletrônico e avaliação de sítios sob o enfoque das contas públicas, acrescentados de
outras derivadas da experiência do pesquisador como servidor da CGU. Igualmente, o
tema “Técnicas de Otimização da encontrabilidade na Web” é relativamente novo;
também recorreu-se à Internet para pesquisa, de onde tentou-se obter material em
língua portuguesa, motivado pela exigüidade de tempo para produção deste trabalho.
Da Internet extraiu-se um manual de procedimentos da empresa Atípico e boas
referência ao livro “Google Marketing” de Conrado Adolpho Vaz , o qual foi adquirido.
20
civil", definindo a informação publicizada como um dos produtos deste processo. Neste
sentido, Martins Júnior (2004), identifica que o princípio da transparência é composto
de três subprincípios: a ampla e efetiva publicidade da atuação administrativa, a
motivação dos seus atos e a participação do administrado na condução dos negócios
públicos. De modo semelhante, a OCDE (2002), para ampliar a democracia,
recomenda o estreitamento das relações entre o governo e seus cidadãos através da
divulgação de informações, consulta e fomento à participação dos cidadãos. Heeks
(2004) ilustra com a figura 1, os possíveis atores recipientes da informação advinda da
transparência: atores externos, como legisladores e políticos, contribuintes, cidadãos e
poder judiciário e internos como gerentes e pares profissionais.
governança como: “um conjunto de processos mediados por tecnologia que estão
mudando tanto o fornecimento de serviços públicos como alargando as interação entre
cidadãos e governo”. Mais completa é a definição da UNESCO (2007): “e-governança
é o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no setor público com o
objetivo de melhorar a qualidade da informação e o fornecimento de serviços,
encorajando a participação dos cidadãos no processo decisório e tornando o governo
mais responsabilizável, transparente e efetivo”, de onde se conclui, que a e-
governança é a governança já definida anteriormente com o uso das TIC como
ferramentas para implementá-la. Vale (2006), fazendo um paralelo com o conceito de
governança de Bemfica, Alves e Vale (2005), relaciona a e-governança em três
dimensões: e-capacidade, e-participação e e-transparência.
2.2.1 E-governo
Desde que o termo e-governo foi cunhado, muito se escreveu sobre o assunto,
porém sem se construir um conceito definitivo como constaram Jóia (2002), Grande,
Araujo e Serna (2002), variando desde concepções políticas-filosóficas às estritamente
técnicas. Os últimos, após uma longa revisão bibliográfica, chegaram à conclusão que
os governos têm implementado soluções preponderantemente técnicas, distante dos
objetivos de proporcionarem uma democracia melhor com o uso das TIC. Uma das
acepções mais simples para e-governo é a presença do governo com um sítio na
Internet. Ferrer e Santos (2004), definem e-governo como “o conjunto de serviços e o
acesso a informações que o governo oferece aos diferentes atores da sociedade civil
por meios eletrônicos”. Chahin et al. (2004) dão uma dimensão teleológica ao e-
governo, que serve para atender melhor à sociedade, “usando as TIC para ampliar a
cidadania, aumentar a transparência da gestão e a participação dos cidadãos na
fiscalização do poder público e democratizar o acesso aos meios eletrônicos”,
aproximando-se do conceito de e-governança anteriormente discutida.
2.2.2 E-transparência
atribuição do dinheiro em determinada conta e não em outra, tanto pelo público como
pelos administradores e agentes políticos, proporcionando procedimentos simples, com
decisões mais fundamentadas e transparentes, resultando numa governação melhor.
1 – Publicação, que apenas provê informação básica sobre uma área particular
de governo;
2.3 LEGISLAÇÃO
Segundo levantamento feito por Banisar (2006), atualmente cerca 68 países têm
legislações específicas sobre o direito dos cidadãos às informações governamentais,
que viabilizam a efetivação da transparência governamental. O Brasil ainda carece de
uma lei específica (SPECK, 2002), e, pelo contrário, até cria dispositivos para diminuir
a transparência (RODRIGUES, 2007). A seguir são listadas os dispositivos esparsos
na legislação brasileira referentes à e-transparência:
“conceder-se-á "habeas-data":
2 Ver Anexo A
3 Var Anexo B
29
Desta forma, um município que queira obter um nome de domínio, deve dirigir-
se ao órgão estadual, normalmente a companhia de processamento de dados
estadual, que gerencie o domínio correspondente ao seu estado. Porém, nada impede
da prefeitura adquirir um domínio “.com.br”, bastando pagar as taxas devidas ao
Registro.br.
2.5.1 USABILIDADE
Para usabilidade, Dias (2007) em seu livro “Usabilidade na Web”, após longa
revisão, escolhe a definição da norma ISO 9241-11 (1998) ser a mais adequada:
“Usabilidade é a capacidade de um produto ser usado por usuários específicos para
atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto
específico de uso”.
Esta norma foi adotada pela ABNT (2002) em agosto de 2002, na forma da NBR
9241-11, que definiu usabilidade como: “medida na qual um produto pode ser usado
por usuários específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto
específico de uso”, sendo fatores da usabilidade:
2.5.2 ENCONTRABILIDADE
Vilella (2003) fez uma minuciosa revisão bibliográfica dos métodos de avaliação
de sítios governamentais, focando nas dimensões de conteúdo, usabilidade e
funcionalidade. Como estudo de caso avaliou 5 portais governamentais estaduais. A
lista dos portais foi obtida a partir do portal federal “Rede
Governo” (www.redegoverno.gov.br).
Bittar (2006) construiu um software para automatizar a localização dos sites das
prefeituras a partir do uso dos nomes do municípios encontrados no cadastro do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formando nomes de domínios com a combinação
“www.nome-do-município.uf.gov.br”. Com este método, em abril de 2006, localizou
1.699 domínios retornando conteúdo. Adicionalmente distribuiu questionários a
prefeituras para que respondessem sobre seus respectivos planos de de e-governo.
Torres (2006) realizou um estudo com quase 300 municípios brasileiros sob 220
variáveis, dentre as quais, verificava a existência de relatórios orçamentários e
financeiros dos municípios que aumentariam a e-transparência.
41
Vaz (2006) recomenda que, uma vez que o sítio está publicado, seja cadastrada
a URL de acesso nos sítios de motores de busca e de diretórios; disponibilize um mapa
do sítio para seus robôs de busca. Madureira (2007) também lembra que deve-se
manter páginas com links para sítios mais relevantes ao qual o sítio tenha afinidade
temática. Outra recomendação é que os endereços de URL sejam descritivos por si só.
Tanto quando ao nome do domínio quanto aos nomes das páginas. Ex.:
www.prefeitura-nome-da-cidade.uf.gov.br/contas-publicas.htm é bem mais visível para
os indexadores dos sítios de motores de busca do que
www.pmcidade.uf.gov.br/cp200710.htm.
Não é suficiente apenas o sítio ter presença na rede, ele também deve ter
conteúdo relevante para as pessoas, é o que Vaz (2006) lembra, de modo que, se o
conteúdo do sítio for bom, naturalmente o sítio e seu conteúdo será apontado por
outros sítios. Quanto maior a credibilidade do sítio apontador, mais relevante se
tornará a informação contida no site para os sítios de motores de busca, ganhando a
exibição nas primeiras páginas de pesquisa. Uma das variáveis que o Google, por
exemplo, avalia se uma página é relevante ou não, é se o sítio tem um PageRank
elevado, bem como se outros sítios que apontem para ele também possuam um
PageRank elevado. O índice PageRank varia entre 0 e 10, sendo 10 o melhor índice
que uma página pode obter. É baseado em medição sobre quem recebe links de quem,
44
considerando cada link um voto. Quem tiver mais votos, terá um PageRank maior
daquele quem tem menos votos (GOOGLE, 2007).
Também, o sítio deve ser cadastrado em serviço de diretório para obter uma
boa encontrabilidade nos demais sítios de motores de busca como o Open Directory
Project, conhecido como www.dmoz.org. O cadastro de um sítio no DMOZ é efetuado
por pessoas e não automaticamente, que avaliarão a categorização e relevância do
sítio. Estar cadastrado no DMOZ traz uma credibilidade maior ao sítio. (MADUREIRA,
2007) .
Como estes dados não são diretamente acessíveis a partir de uma página Web
do Google, é necessário obter estas informações a partir de sítios de terceiros que
acessarão a API do Google e recuperarão a informação desejada. Há vários
disponíveis na Internet, como: “Google Position Search Tool” (TELEPRO, 2007) e
“Page Rank Checker” (RANKDISPLAY, 2007).
45
3 METODOLOGIA
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV
nº 3.445, de 4 de maio de 2000, é constituída pelo Distrito Federal, por três municípios
do Estado de Minas Gerais e por dezenove do Estado de Goiás, com área territorial de
57.169,56 km2 (veja mapa da figura 8) e mais de 3,55 milhões de habitantes (EGLER;
BATISTA; MATTOS, 2003), conforme a tabela 2, na qual são informadas a população
de cada município estimada para 2006 e as respectivas receitas obtidas pelas
prefeituras em 2005 (IBGE, 2007a), a partir das quais foi construída a receita municipal
per capita, dividindo-se a receita municipal do município pela respectiva população
estimada:
48
6 Informação obtida pela CNM a partir da base disponível no site do TSE (www.tse.gov.br) para os resultados das
eleições de 2004
53
Variável Valores
sim
Link IBGE válido? comentários, quando não válido
n/a (não aplicável)
sim
Link CNM Válido? comentários, quando não válido
n/a (não aplicável)
sim
Link Contas Públicas Válido? não
n/a (não aplicável)
Endereço Validado Formato livre (URL)
Ativo
Estado Parkeado7
Bloqueado (Erro 403)
Sim
Contas Publicas no sítio?
Não
Atualização das Contas Públicas Período mais atual encontrado
Formato dos relatórios das contas Formato dos arquivos dos documentos
públicas disponíveis (rtf, doc, pdf, rar)
Tabela 4: Variáveis de validação
Para fins de controle, foram feitos testes semelhantes, onde possível, com sítios
governamentais mais consolidados, e portanto, supostamente melhor posicionados nos
motores de busca, como o sítio do governo norte-americano (www.usa.gov), do
governo brasileiro (www.brasil.gov.br), do portal de serviços governamentais brasileiro
(www.redegoverno.gov.br), da CGU (www.cgu.gov.br), do Portal da Transparência do
Governo Federal (www.transparencia.gov.br), do sítio Contas Públicas do TCU
(www.contaspublicas.gov.br), do sítio da CNM (www.cnm.org.br), das Prefeituras dos
municípios de São Paulo (www.prefeitura.sp.gov.br) e Rio de Janeiro
(www.rio.rj.gov.br). Os detalhes dos dados coletados encontram-se no Apêndice E
deste trabalho. Os testes foram realizados no dia 9/12/2007.
56
3.2.1 IBGE
Na coleta de dados executada na Fase II, das 23 localidades (Distrito Federal mais os
22 municípios do Entorno) escolhidas para o estudo de caso, doze localidades
(52,17%) declararam não possuir página na Internet ou tê-la em elaboração, restando
onze (47,83%) com presença na Internet, ainda que constando como página em
manutenção em três (13,04%). Destas onze localidades, cinco (21,74%) declararam ter
informações sobre finanças em suas páginas na Internet. Das informações coletadas,
destaca-se Brasília, que declarou não possuir informações sobre finanças. Esta
inconsistência deve ter sido ocorrido pelo desconhecimento do responsável que
respondeu a pesquisa ao IBGE.
A base da CNM parece estar mais limpa, pois das 10 URLs informadas pelas
próprias prefeituras, apenas três (30%) possuem problemas, repetindo-se o mesmo
problema encontrado na base do IBGE em Cristalina – GO e Novo Gama – GO e de
sítio inexistente em Valparaíso – GO.
Ao tentar preencher as lacunas nas URLs não informadas nem ao IBGE, nem à
CNM, pelas prefeituras, conforme método descrito no item 3.1.3, das 23 localidades
escolhidas, seis (26,09%) ainda não contavam com domínio “.gov.br” cadastrado para
acesso ao sítio da prefeitura (Cocalzinho de Goiás – GO, Corumbá de Goiás – GO,
Mimoso de Goiás – GO, Santo Antônio do Descoberto – GO, Valparaíso – GO e Vila
Boa – GO). Destas, se a URL da prefeitura informada na CNM em algum dia era
existente, houve uma involução, pois a prefeitura perdeu a sua presença oficial na
Internet, ainda que sob domínio “.com.br”, como aconteceu com a prefeitura de
Valparaíso – GO. Em termos de novidades, as prefeituras de Água Fria de Goiás – GO,
Alexânia – GO, Cabeceiras – GO, Cidade Ocidental – GO, Cristalina – GO, Padre
Bernardo – GO e Cabeceira Grande – MG estabeleceram domínios na Internet. Note-
se que Cabeceiras – GO o fez com domínio “.com.br” e o mesmo sítio de Novo Gama –
GO acessado com domínio “.com.br” também tinha acesso por um domínio “.gov.br”.
Porém destas novas URLs, os domínios de Água Fria – GO e Cidade Ocidental – GO
não davam acesso a sítios funcionais com conteúdos das respectivas prefeituras.
Localização de Domínios
sem domínio 6 26,09%
.gov.br 16 69,57%
.com.br 1 4,35%
Ativos 15 65,22%
Parkeado 1 4,35%
Bloqueado 1 4,35%
Total 23 100,00%
Quadro 5: Localização de domínios de
prefeituras
59
- 81,8% preferem iniciar uma tarefa para encontrar um sítio de prefeitura a partir
de um sítio de buscas, 86,4 % usariam algum portal de informações de municípios para
executar a tarefa apenas como terceira escolha (Questão 9);
- a totalidade dos 81,8% (18 respostas) que utilizaram um sítio de buscas para
realizar a tarefa (Questão 15), o fizeram a partir do sítio Google.com (Questão 16); as
combinações preferidas foram “nome do município” apenas (4 respostas); “prefeitura” +
“nome do município” (11 respostas); ou ainda; “prefeitura” + “nome do município” +
“sigla do estado” (3 respostas); 54,5% visualizaram apenas a primeira página de
resultados (Questão 18). 50% tiveram sucesso em encontrar a página da prefeitura
(Questão 19). Os 50% com insucessos escolheram 2 municípios com páginas ativas
detectadas (Águas Lindas – GO e Padre Bernardo – GO) e 3 municípios sem sítios
ativos na Internet (Cidade Ocidental – GO, Mimoso de Goiás – GO e Valparaíso – GO);
(Questão 26), sendo que nenhum dos municípios escolhidos não publicam contas
públicas em seu sítio. Dentre os insucessos, houve uma ocorrência em que ela deveria
ser positiva, pois foi escolhido o contaspublicas.gov.br como ponto de partida;
Dos sítios estipulados para o estudo de caso, o maior índice PageRank foi 3
obtido apenas por um município, Pirenópolis - GO, talvez devido ao fato de ser uma
cidade turística de grande afluência. Dois sítios receberam índice 2 no PageRank, sete
com índice 1 e oito com PageRank 0, confundindo-se aqui sítios inativos (2) e ativos
(6). Curiosamente o sítio do Distrito Federal está classificado com índice PageRank 0.
Em comparação, os sítios dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, receberam
Índice PageRank 6.
Teste de posicionamento
Palavra Chave “nome da cidade”
Índice Qtd Percentual
0 2 40,00%
1 1 20,00%
7 1 20,00%
10 1 20,00%
Total 5 100,00%
Quadro 10: Teste de posicionamento -
Palavra-chave "nome da cidade"
64
Teste de posicionamento
Palavras-chaves “nome da
cidade” + “prefeitura”
Índice Qtd Percentual
0 9 64,29%
1 2 14,29%
4 1 7,14%
11 1 7,14%
18 1 7,14%
Total 14 100,00%
Quadro 11: Teste de posicionamento -
Palavras-chaves "nome da cidade" +
"prefeitura"
Teste de posicionamento
Palavras-chaves “nome da
cidade” + “prefeitura” + “contas
publicas”
Índice Qtd Percentual
0 3 37,50%
1 3 37,50%
2 1 12,50%
3 1 12,50%
Total 8 100,00%
Quadro 12: Teste de posicionamento -
Palavras-chaves "nome da cidade" +
"prefeitura" + "contas públicas"
65
4 CONCLUSÕES
endereços de sítios de prefeituras omitidos nestas bases de dados, pois somente sete
sítios de prefeituras haviam sido validados, o que resultou na localização de mais dez
sítios de prefeituras. Na segunda pesquisa, utilizando uma lista de discussão com uma
população de cerca de 600 servidores cadastrados para distribuição de questionário,
foram obtidas respostas de apenas 22 servidores da CGU, que executaram a tarefa de
encontrar os sítios das prefeituras dos municípios da RIDE e suas contas públicas na
Internet. Em seus hábitos de navegação, a maioria utilizou-se do Google para iniciar a
tarefa, ignorando outras possibilidades. Porém, conhecida a URL inicial de um sítio de
prefeitura, para encontrar as contas públicas, parte preferiu digitá-la a novamente
procurar no Google, tentando navegar dentro do sítio da prefeitura em busca de links
sobre contas públicas. Para verificar se o fracasso ou sucesso das tarefas realizadas
na segunda pesquisa eram decorrentes da inexistência de informações ou erro de
interpretações, fez-se uma avaliação dos sítios das prefeituras em relação ao Google,
testando palavras-chaves e índice de confiança, exprimido pelo índice PageRank
criado pelo Google. Os sítios do municípios da RIDE testados obtiveram índice
PageRank baixo; usando-se apenas o nome do município como palavra-chave de
pesquisa no Google, característica que seria um grande facilitador para os cidadãos,
poucos resultados apontaram a página da prefeitura; acrescentando a palavra-chave
“prefeitura”, o sítios das prefeituras ganham relevância nos resultados de busca, sendo
apresentados na maioria dos resultados; trocando para a palavra-chave “contas
públicas”, diminuem-se consideravelmente os resultados que apontavam para alguma
página do sítio da prefeitura, mas isto foi mais motivado pela própria ausência de
informações de contas públicas nos sítios.
– Devem usar recomendações para MOB, de forma que a busca pelo nome do
município como palavra-chave em sítios de motores de buscas devem resultar em
link para o sítio da prefeitura na primeira página de resultados. Resultados usando
combinações com outras palavras-chave devem ser conseqüência disto;
– Em relação às contas públicas, deve ser mandatório que um link de acesso com o
nome “Contas Públicas” na página inicial do sítio da prefeitura esteja presente e
seja navegável pelos robôs de indexação dos sítios de motores de busca, assim
como o conteúdo com contas públicas estejam sempre disponíveis e atualizadas,
em observação às Lei complementares nº 101/2000 e Lei Federal nº 9.755/98;
– Fora do âmbito das prefeituras, seria recomendável que nos sítios relacionados
com informações municipais (IBGE, CNM, Contas Públicas, Portal da
Transparência, etc.), sejam aplicadas as técnicas de MOB, de modo que ganhem
relevância nos sítios de motores de busca e que seus links externos para as
prefeituras municipais sejam navegáveis pelos robôs de indexação, para
melhorarem indiretamente a encontrabilidade destas no sítios de motores de busca.
Internet foi um ponto prático para a pesquisa, indicando que não é necessário fazer um
investimento vultoso para melhorar a encontrabilidade de um sítio, reduzindo-se assim
a necessidade de gastos públicos com a melhora da e-transparência para o cidadão.
O gerador de questionário possibilitou grande economia de tempo, entretanto, a
quantidade de questionários respondidos não foi suficientemente relevante do ponto de
vista estatistico, pois, de cerca de 600 pessoas apenas 22 responderam, prejudicando
a análise e generalização dos resultados desta fase da pesquisa. Avalia-se que o
insucesso deveu-se ao curto intervalo de tempo entre a distribuição dos questionários
e coleta, motivado pelos prazos acadêmicos impostos para a produção deste trabalho,
além de ter sido realizado durante uma época do ano em que grande parte do público-
alvo escolhido estaria de férias ou sobrecarregadas com as atividades de final de ano,
resultando que, mesmo que se pudesse estender o prazo de coleta, ainda assim, o
índice de respostas seria baixo. Uma abordagem para melhorar o índice de resposta
poderia ser sido o pedido de intervenção de alguma autoridade do órgão para
promover o questionário junto aos servidores, porém, este questionário, se
transformando em uma tarefa a mais para os servidores, poderia resultar em respostas
de baixa qualidade, apesar da provável obtenção de quantidade significativa de
respostas .
REFERÊNCIAS
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72
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2007.
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CHAIN, Ali; CUNHA, Maria Alexandra; KNIGHT, Peter T.; PINTO, Solon Lemos. E-
gov.br: a próxima revolução brasileira – eficiência, qualidade e democracia : o
governo eletrônico no Brasil e no mundo. São Paulo : Prentice Hall, 2004. 380 p.
DIAS, Cláudia Augusto. Usabilidade na web: criando portais mais acessíveis. 2 ed.
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GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo :
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em: <http://www.la-web.org/2003/webAccessibility.html>. Acesso em 25 set. 2007.
11.Quais destes portais de informação de municípios você utilizou ? Escolha pelo menos
uma opção.
Outros (por favor especifique) 1 Google
2 www.mg.gov.br
3 www.perenopolis.com.br
Governo do Estado de Goiás, Associação Goiana de
4
Municípios, MuniNet
25. Quais destes portais de informação de municípios você utilizou ? Escolha pelo menos
uma opção.
Outros (por favor especifique) 1 http://www.tce.mg.gov.br
2 o próprio site da prefeitura
3 Associação Goiana de Municípios
4 www.pirenopolis.go.gov.br
5 MuniNet, STN
105
106
107
108
109
110
31. Se você utilizou a caixa "Buscar", que palavras utilizou para procurar as contas
públicas dentro do site da prefeitura?
1 CONTAS PÚBLICAS
2 Não existe a caixa "Buscar" no site da prefeitura
3 nao se aplica
4 não se aplica (não havia caixa buscar)
5 contas públicas
6 xxx
7 não existe a caixa "buscar"
8 Não se aplica
9 Não se aplica
32. Caso tenha procurado as contas públicas no site da prefeitura através de navegação
com cliques, indique o caminho de títulos clicados: (Ex.: Pagina Inicial -> Página 2 ->
Página 3 -> etc.)
1 SECRETARIAS - FAZENDA
Procurei em todos os links do site e não encontrei as
2
contas públicas
3 Página inicial -> Despesas
pagina principal > contas publicas > demonstrativos
4 contabeis > 2007 > receitas 2007 > balancete da
receita - janeiro
5 não se aplica
6 xxx
7 Página inicial>conselhos>comtur>extratos>2007
conselhos (mas só abre o link para o conselho de
8
cultura).
A pagina estava fora do ar, apontando para um
9 serviço de webmail da prefeitura.
Não se aplica - não há links que apontem para o item
10
desejado, tampouco caixa "search".
11 Não se aplica
12 procurei em todos os links e não encontrei.
33. Você utilizou algum método diferente para pesquisar as contas públicas dentro do site da prefeitura?
Sim (Especifique) 1 xxx
Tentei os links das secretarias municipais, mas só tem
2 o nome dos responsáveis e respectivos endereços
eletrônicos.
3 Não se aplica
111
112
113
40. Se teve sucesso em encontrar o site da prefeitura do município, qual é o endereço das
contas públicas da prefeitura?
http://www.tce.mg.gov.br/siace2002/Municip_arquivos/
1 Meiosiacea_arquivos/Resultadod.asp?
Municipio=BURITIS&Exercicio=2005
2 Não encontrei as contas da prefeitura na internet
3 NÃO ENCONTREI
4 Não encontrei
5 http://www.prefeitura.cabenet.com.br/despesas.php
6 www.luziania.go.gov.br/secretarias/prestcontas.php
7 http://www.prefeituraunai.mg.gov.br/
8 "Não encontrei"
9 não encontrei
10 xxx
http://www.prefeituraunai.mg.gov.br/areas_interativas/co
11
ntas_publicas_remoto/
12 XXX
http://www.prefeituraunai.mg.gov.br/areas_interativas/co
13
ntas_publicas_remoto/
14 não encontrei
15 xxx
16 www.go.diarioficialeletronico.org
17 Não foram encontradas
18 Não encontrei
19 Não encontrei
Não obtive sucesso em obter dados sobre as contas
20
públicas do município
21 Não encontrei
22 Não encontrei
Link
Contas
Públicas
N. Município UF Contaspublicas.gov.br Válido?
1 Brasília DF Não n/a
2 Abadiânia GO Não Cadastrado n/a
3 Água Fria de Goiás GO Não n/a
4 Águas Lindas GO http://www.fenix.com.br/contaspublicas não
5 Alexânia GO http://www.fenix.com.br/contaspublicas não
6 Cabeceiras GO Não n/a
7 Cidade Ocidental GO Não n/a
8 Cocalzinho de Goiás GO Não n/a
9 Corumbá de Goiás GO Não n/a
10 Cristalina GO Não n/a
11 Formosa GO http://www.formosa.go.gov.br sim
12 Luziânia GO http://www.ciin.hpg.com.br não
13 Mimoso de Goiás GO Não n/a
14 Novo Gama GO Não n/a
15 Padre Bernardo GO Não n/a
16 Pirenópolis GO Não n/a
17 Planaltina GO http://www.fenix.com.br/contaspublicas não
Santo Antônio do
18 Descoberto GO Não n/a
http://www.betha.com.br/pmvalparaisod
19 Valparaíso GO egoias/execucao.htm não
20 Vila Boa GO http://www.vilaboa.go.gov.br não
21 Buritis MG http://www.mgcidades.com.br não
22 Cabeceira Grande MG Não n/a
23 Unaí MG Nao n/a
Resultado dos testes dos dados do contaspublicas.gov.br realizado em 09/12/2007
121
a) Abadiânia – GO;
b) Água Fria de Goiás – GO;
c) Águas Lindas – GO;
d) Alexânia – GO;
e) Cabeceiras – GO;
f) Cidade Ocidental – GO;
g) Cocalzinho de Goiás – GO;
h) Corumbá de Goiás – GO;
i) Cristalina – GO;
j) Formosa – GO;
k) Luziânia – GO;
l) Mimoso de Goiás – GO;
m) Novo Gama – GO;
n) Padre Bernardo – GO;
o) Pirenópolis – GO;
p) Planaltina – GO;
q) Santo Antônio do Descoberto – GO;
r) Valparaíso – GO;
s) Vila Boa – GO;
t) Buritis – MG.
u) Cabeceira Grande – MG.
v) Unaí - MG;
124
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
III - o balanço consolidado das contas da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, suas autarquias e outras entidades, bem como um quadro
estruturalmente idêntico, baseado em dados orçamentários (art. 111 da Lei n° 4.320,
de 17 de março de 1964);
Parágrafo único. Para os fins previstos neste artigo, poderão ser promovidas,
quando necessário, conferências e reuniões técnicas com a participação de
representantes das entidades abrangidas por estas normas ou de suas associações.
126
Art. 4° Esta Lei entra em vigor cento e oitenta dias após a data de sua
publicação.
Renan Calheiros
127
Considerando que os dados e informações de que trata a referida Lei devem ser
divulgados pelos órgãos responsáveis em atendimento ao princípio da publicidade
consagrado no art. 37, caput, da Constituição Federal;
Considerando o poder que lhe confere o art. 3° da Lei n° 8.443/92, para expedir
atos e instruções normativas sobre matéria de suas atribuições, resolve:
SEÇÃO I
DO OBJETO
Art. 1.º A homepage intitulada Contas Públicas, a ser mantida pelo Tribunal de
Contas da União na Internet, proverá o acesso organizado aos seguintes dados e
informações:
a) pela União;
c) pelos Municípios.
128
a) da União;
c) dos Municípios.
a) da União;
c) dos Municípios.
a) pela União;
c) pelos Municípios.
a) da União;
c) dos Municípios.
SEÇÃO II
130
Prazo: até sessenta dias após o encerramento de cada período fixado, em lei,
para o respectivo Estado ou Município.
Art. 11. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
IRAM SARAIVA
Presidente
a)número original
d)concedente;
e)beneficiário;
f)objeto;
g)valor do convênio;
h)valor da contrapartida;
i)vigência;
j)situação.
3. TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS
II – variação prevista.
II – variação prevista.
3.2.3 Coeficientes de rateio a serem observados pelos Estados (art. 2°, VIII)
a)unidade orçamentária;
b) função;
140
c)programa;
d) subprograma;
e) fonte de recursos; e
f) grupo de despesa.
a)unidade orçamentária;
b)função;
c)programa;
d)subprograma;
e)fonte de recursos; e
f)grupo de despesa.
b)modalidade da licitação;
e)objeto;
h)vigência;
m)valor global.
- MUNICÍPIOS -
2 - RECURSOS RECEBIDOS
a)número original;
b)concedente;
c)objeto;
d)valor do convênio;
e)valor da contrapartida;
3 - RECURSOS REPASSADOS
a) número original
c) concedente;
d) beneficiário;
e) objeto;
f) valor do convênio;
g) valor da contrapartida;
h) vigência;
i) situação.
145
a) unidade orçamentária;
b) função;
c) programa;
d) subprograma;
e) fonte de recursos; e
f) grupo de despesa.
a) unidade orçamentária;
b) função;
146
c) programa;
d) subprograma;
e) fonte de recursos; e
f) grupo de despesa.
b) modalidade da licitação;
e) objeto;
h) vigência;
j) valor global.
“Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48,
os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a
informações referentes a:
II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50 (cinqüenta) mil e 100
(cem) mil habitantes;
III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50 (cinqüenta) mil
habitantes.