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ANO
Bibliografia:
Ou
Avaliação:
Todos estes tipos de trabalho não são regulados pelo direito do trabalho, ainda que
por vezes lhe seja aplicado particularidades do mesmo.
Ocupa-se:
• Actividade humana (aqueles que operam com as máquinas mas não as
máquinas)
• Actividade produtiva (âmbito de uma actividade económica)
• Actividade exercida por conta de outrem
• Actividade exercida livremente (art.47º CRP e 405º CC)
• Actividade exercida de forma subordinada (um contraente tem o poder de
ordenar e o outro de obedecer). Estado de sujeição do trabalhador às ordens do
empregador no que toca a questões relacionadas com a execução do trabalho
e apenas nos limites da lei e do contrato de trabalho.
Instrumentos negociais:
Acordos de adesão
Quando uma empresa não participa directamente na realização de uma convenção
colectiva de trabalho mas, posteriormente adere a ela (quando adere a uma
convenção já existente)
Decisões arbitrais
Quando há conflitos e impasses, e não se chega a uma solução em relação a certa
matéria, põem-se em acordo em determinados aspectos. São designados árbitros –
decisão arbitral: - Facultativa
- Obrigatória
Curso Solicitadoria 1º.Ano
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DIREITO TRABALHO 1º.ANO
Estes são os dois diplomas mais importantes mas não são os únicos. Além destes
existe o Código do processo do trabalho e muitas leis avulsas.
→ Disposições transitórias
Código
Tem IX Capítulos
Capitulo I – Disposições gerais – art.10º a 148º - perspectiva estática – noção do
contrato/ análise do trabalhador/ sujeitos14º a 90º/ regimes especiais/empregador 91º
e 92º
Secção III – formação do contrato – quais são os tipos negociais adequados art.93º a
103º
Secção IV – período experimental art.104º (período inicial em que as partes se
avaliam mutuamente. Não há lugar a indemnizações ou justificações)
Secção V – Objecto (prestação que as partes contratam – art.111º a 113º)
Secção VI – invalidade do contrato de trabalho (art.114º a 118º)
Secção VII – Direitos/deveres e garantias das partes (art.119º a 126º)
Secção VIII – Clausulas acessórias (art.127º a 148º). O “Termo” é o aspecto mais
importante desta secção.
2 Capítulos
Capitulo I – Responsabilidade penal – art.607º a 613º (crimes públicos que podem ser
praticados no âmbito da relação individual do trabalho ex:art.608º; crime de natureza
colectiva art.613º)
Capitulo II – Responsabilidade contra-ordenacional – art.614º a 689º
Também no âmbito do direito publico mas com menos gravidade que o direito penal/
crimes menos graves que os anteriores – ex. Art.643º protecção da maternidade/
paternidade.
Comportamentos ilícitos de empregadores e trabalhadores que violam normas legais e
imperativas de carácter público.
AS FONTES
2ª Classificação: Internas
Internacionais
3ª Classificação: Negociais/autónomas ]
IRCT
Administrativas/heterónomas (não negociais)
CRP
• Programáticas – são aquelas normas que carecem necessariamente de uma
conformação posterior. São directrizes para o legislador ordinário. Não
conferem directamente direitos, garantias e obrigações aos cidadãos. Ex.:
art.58ºnº1; art.59ºnº1ºa) – princípios programáticos que carecem de
desenvolvimento na legislação ordinária.
• Normas perceptivas – já conferem aos seus destinatários o direito de exigir de
outros um comportamento. Estas normas já valem por si, independentemente
de conformação de lei ordinária. Ex. Art.55º (liberdade sindical); art. 56º - são
normas que conferem um verdadeiro direito de exigir.
Código do trabalho
Regulamentação do Código do trabalho
Código processual do trabalho
Fontes internacionais
Análise do art.4º do CT
O art.4º do CT – Principio do tratamento mais favorável
O nº4 do CT vem contrariar a ideia da hierarquia das leis que diz que lei superior
afasta lei inferior
Art.4º do CT
nº1 – podem os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho afastar as
normas dispositivas e supletivas mas, nunca as imperativas.
nº2 – o regulamento de condições mínimas é via administrativa (ministro). O
ministro não pode afastar a lei da Assembleia da República (lei do Código)
nº3 – Este é o que verdadeiramente consagra o principio do tratamento mais
favorável.
PRÁTICA:
Art.146nº1 – Regime legal imperativo perceptivo
210º - Regime legal imperativo proibitivo
226º - Regime legal imperativo Absolutamente imperativas
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DIREITO TRABALHO 1º.ANO
Art.66nº2 – permite que um IRCT possa afastar a norma do Código, sendo que ela
própria o diz expressamente.
71nº3
78º
110nº1
838nº2 e sts.
213nº1 – aqui não se diz claramente o que se afasta mas é imperativa limitativa
258nº1 – como se caracteriza esta norma?
Lei dispositiva – (pode ou não ser aquele valor – a convenção colectiva de trabalho
pode afastar esse valor cumprindo o mínimo)
Normas supletivas:
__________________________
Nota: Os trabalhadores representantes dos outros têm uma protecção especial, gozam
de garantias especiais (art.454º e seguintes).
Os arts.480º e seguintes regulam as competências, o funcionamento das Associações
sindicais.
Art.496º acção sindical na empresa (muito importante)
Arts.524º a 530º
Tanto umas associações como outras, quer individualmente consideradas quer
integradas na Comissão Permanente de Concertação Social, onde têm acento os
representantes das principais Associações sindicais e Associações de empregadores,
têm um papel muito importante na legislação do trabalho, quer directamente
(apresentando propostas de leis), quer indirectamente (sendo ouvidos através de
pareceres fundamentados aos projectos e propostas de leis)
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DIREITO TRABALHO 1º.ANO
* Restrito às grandes Empresas – uma empresa sozinha outorga um Contrato Colectivo de Trabalho
CCT
Regras comuns
Sumários : 1 - O contrato individual de trabalho (continuação) - contrato de trabalho e figuras contratuais afins -
contrato de trabalho e contrato de prestação de serviços - outras figuras contratuais próximas - contratos de
trabalho com regime especial - contratos equiparados ao contrato de trabalho - o contrato de trabalho e a relação
de trabalho (Código do Trabalho, artigos 10.º a 13.º; Código Civil, artigos 1154.º ss. e outros)
trabalhador se obriga, fundamentalmente, a colocar e manter aquela força de trabalho disponível pela
entidade patronal enquanto o contrato vigorar.
A referenciação do vínculo à actividade assume ainda o significado de que o trabalhador não
suporta o risco da eventual frustração do resultado pretendido pela contraparte; é uma outra maneira de
enunciar a exterioridade desse resultado relativamente à posição obrigacional do trabalhador.
A actividade visada no contrato de trabalho pode ser parcial ou totalmente constituída pela prática
de actos jurídicos. É o que, desde logo, ocorre com os advogados que exercem funções no quadro do
serviço de contencioso de uma empresa.
O trabalhador não se obriga apenas a dispender mecanicamente certa “quantidade” de energia,
cuja aplicação compete ao empregador determinar em cada momento. Ele deve, antes de mais, colocar
e manter à disposição da entidade patronal a disponibilidade da sua força de trabalho. Mas, quando se
trate de aplicar essa força de trabalho, não basta a simples prática de actos segundo o modelo ou a
espécie definidos pelo credor, para que o trabalhador cumpra a sua obrigação contratual. Torna-se
evidente a possibilidade de o trabalhador não cumprir essa obrigação, muito embora exerça
efectivamente a sua actividade de acordo com as modalidades fixadas pelo dador de trabalho.
Há, no entanto, que juntar aqui duas precisões importantes. A primeira é a de que, com o exposto,
se não pretende significar que a obtenção do resultado da actividade esteja dentro do círculo do
comportamento devido pelo trabalhador, mas sim apenas que esse resultado ou efeito constitui
elemento referencial necessário ao próprio recorte do comportamento devido. A segunda observação é
a de que o fim da actividade só é, neste plano, relevante se e na medida em que for ou puder ser
conhecido pelo trabalhador. Já se vê que tal conhecimento pode ser impossível quanto ao escopo
global e terminal visado pelo empresário-empregador; todavia, o processo em que a actividade do
trabalhador se insere é naturalmente pontuado por uma série de objectivos imediatos, ou, na
terminologia dos autores alemães, fins técnico-laborais, os quais, ou uma parte dos quais, se pode
exigir – e presumir – sejam nitidamente representados pelo trabalhador.
A relevância do fim da actividade comprometida pelo trabalhador manifesta-se, antes de tudo, no
elemento diligência que integra o comportamento por ele devido com base no contrato. Ele fica, nos
próprios termos da lei, obrigado a “realizar o trabalho com zelo e diligência” (art. 20º/1-b LCT). Em
sentido normativo, a diligência pode genericamente definir-se como “o grau de esforço exigível para
determinar e executar a conduta que representa o cumprimento de um dever”. No que concerne à
prestação de trabalho, a diligência devida varia fundamentalmente com a natureza desse trabalho, com
o nível da aptidão técnico-laboral do trabalhador para aquele e com o objectivo imediato visado.
Retribuição
É o elemento essencial do contrato individual de trabalho que, em troca da disponibilidade da força
de trabalho, seja devida ao trabalhador uma retribuição, normalmente em dinheiro (art. 91º LCT).
Anote-se, por outro lado, que o termo retribuição não é o único usado para designar a prestação devida
pela entidade patronal
Subordinação jurídica – No Direito privado não existe nenhum outro contrato que
não igualize o trabalhador ao empregador, existe sempre igualdade entre os dois
contraentes e não há necessidade de proteger um em relação ao outro. Só no contrato
de trabalho é que há igualdade de ambas as partes.
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DIREITO TRABALHO 1º.ANO
Por exemplo, nos contratos de serviços (agua, luz, gás…) nós não negociamos mas
sujeitamo-nos a eles e, desta forma não estamos em pé de igualdade, não há
igualdade contratual. Por outro lado, não existe subordinação jurídica (se não pagar a
agua não me sujeito a uma pena jurídica, simplesmente cortam a agua. O único poder
que o fornecedor tem é o de cortar a água).
No contrato de trabalho não funciona desta forma, ele obriga e sanciona.
Subordinação jurídica
Para que se reconheça a existência de um contrato de trabalho, é fundamental que, na situação
concreta, ocorram as características da subordinação jurídica por parte do trabalhador. Pode mesmo
dizer-se que, de parceria com a obrigação retributiva, reside naquele elemento o principal critério de
qualificação do salariato como objectivo do Direito do Trabalho.
A subordinação jurídica consiste numa relação de dependência necessária da conduta pessoal do
trabalhador na execução do contrato face às ordens, regras ou orientações ditadas pelo empregador,
dentro dos limites do mesmo contrato e das normas que o regem.
O dizer-se que esta subordinação é jurídica comporta dois significados: primeiro, que se trata de
um elemento reconhecido e mesmo garantido pelo Direito; segundo, que, ao lado desse tipo de
subordinação, outras formas de dependência podem surgir associadas à prestação de trabalho, sem
que, todavia, constituam elementos distintivos do contrato em causa.
A subordinação pode não transparecer em cada momento da prática de certa relação de trabalho.
Uma das dificuldades de detecção do contrato de trabalho deriva exactamente daí: muitas vezes, a
aparência é de temáticas da entidade patronal, e, no entanto, deve concluir-se que existe, na verdade,
subordinação jurídica.
Podem até ser objecto de contrato de trabalho (e, por conseguinte, exercidas em subordinação
jurídica) actividades cuja natureza implica a salvaguarda absoluta da autonomia técnica do trabalhador:
é o que resulta do art. 5º/2 LCT (sem prejuízo da autonomia técnica requerida pela sua especial
natureza, as actividades normalmente exercidas como profissão liberal podem, não havendo
disposições da lei em contrario, ser objecto de contrato de trabalho). Em tais casos, o trabalhador
apenas ficará à observância das directrizes gerais do empregador em matéria de organização do
trabalho: existe subordinação jurídica sem dependência técnica.
O reconhecimento legal dessa possibilidade acarreta, naturalmente, um acréscimo de dificuldades.
Passa a ser necessário, perante cada situação concreta, saber-se ao certo se o médico, o advogado ou
o engenheiro actuam, perante a entidade que aproveita os seus serviços, como seus empregados ou,
ao invés, como “profissionais livres”, isto é, trabalhadores autónomos. Tendo em consideração a
natureza de tais profissões, deve-se presumir que os negócios tendo por objecto actividades próprias
delas são contratos de prestação de serviço, isto é, de negócios constitutivos de relações de trabalho
autónomo.
A noção que se procura precisar também se não confunde com a de dependência económica. Esta
revela-se por dois traços fundamentais e estreitamente associados: o facto de quem realiza o trabalho,
exclusiva e continuamente, para certo beneficiário, encontrar na retribuição o seu único ou principal
meio de subsistência; e, de outro ângulo, no facto da actividade exercida, ainda que em termos de
autonomia técnica e jurídica, se inserir num processo produtivo dominado por outrem.
A subordinação requerida pela noção do contrato de trabalho decorre do facto de o trabalhador se
integrar numa organização de meios produtivos alheia, dirigida à obtenção de fins igualmente alheios, e
que essa integração acarreta a submissão às regras que exprimem o poder de organização do
empresário – à autoridade deste, em suma, derivada da sua posição nas relações de produção.
Mas a subordinação que releva na caracterização do contrato de trabalho constitui um “estado
jurídico” contraposto a uma situação (jurídica) de poder; pode existir sem que, se manifeste no domínio
dos factos; daí que, no dizer de alguma jurisprudência, ela “não deva entender-se em sentido social,
económico ou técnico”, bastando, para a identificar, que um trabalhador – embora praticamente
independente no modo de exercer a sua actividade – se integre na “esfera de domínio ou autoridade” de
um empregador.
A subordinação implica um dever de obediência para o trabalhador. O art. 20º/1-c LCT, que
expressamente o consagra, completa pois a definição do art. 1º LCT (contrato de trabalho e aquele pelo
qual uma pessoa se obriga, mediante retribuição, a prestar a sua actividade intelectual ou manual a
outra pessoa, sob a autoridade e direcção desta) no aspecto considerado. O trabalhador deve
“obedecer à entidade patronal em tudo o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na
medida em que as ordens e instruções daquela se mostrem contrárias aos seus direitos e garantias”.
Admite-se, portanto, a possibilidade de uma desobediência legítima – o que implica a ideia de que
existe uma área demarcada de subordinação e de que o poder patronal tem limites fixados pela própria
lei e pelos instrumentos regulamentares de grau inferior.
Assim, a delimitação do dever de obediência implica que se ponderem vários elementos,
nomeadamente: a categoria do trabalhador; o local estipulado para o trabalho; e as garantias gerais dos
trabalhadores (art. 21º LCT), bem como as especialmente definidas pela regulamentação colectiva
aplicável.
Nota: Não basta dizer a uma pessoa “você tem de fazer isto assim… e adoptar as
regras deste contrato”, é necessário conferir eficácia a estas regras. Como se confere
esta eficácia?
É o instrumento sancionatório, ou seja, se o trabalhador não cumprir determinado
contrato, o empregador pode sanciona-lo não lhe dando a retribuição por força da
subordinação jurídica.
Os trabalhadores devem obedecer quando o empregador ordena (direcção). Se não
obedecer, o empregador pode sancionar: suspensão da retribuição, perda de dias de
férias, extinção do vinculo do contrato (despedimento).
uma pessoa se obriga, mediante retribuição, a prestar a sua actividade intelectual ou manual a
outra pessoa, sob a autoridade e direcção desta), nos exactos termos usados pela LCT, no
seu art. 1º (contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa se obriga, mediante
retribuição, a prestar a sua actividade intelectual ou manual a outra pessoa, sob a autoridade e
direcção desta); e há cerca dele, limita-se o legislador civil a acrescentar, art. 1153º CC (O
contrato de trabalho está sujeito a legislação especial), que ficará sujeito a regime especial.
Logo depois, no art. 1154º CC, introduz-se com efeito a noção do “contrato de prestação
de serviços”, nestes termos: “aquele em que uma das partes se obriga a proporcionar à outra
certo resultado do seu trabalho intelectual ou manual, com ou sem retribuição”. Avulta, neste
enunciado, a contraposição fundamental do resultado do trabalho à actividade, em si mesma,
que caracteriza o contrato de trabalho.
A exterioridade dos meios utilizados, relativamente à vinculação do prestador de serviço,
pode não ser absoluta – e daí que, mais uma vez, o critério fundado na distinção entre
obrigações de resultado se revista de notória relatividade na distinção entre contrato de
trabalho e contrato de prestação de serviço. Pode dar-se o caso de o trabalhador autónomo se
encontrar contratualmente obrigado a utilizar certos materiais, ou a seguir um dado modelo ou
figurino, ou até a realizar pessoalmente a actividade necessária à consecução do resultado.
Mas tratar-se-á então de condições contratualmente estabelecidas, fundadas no consenso das
partes e não na autoridade directiva (supraordenação) de uma perante a outra. Dentro dos
limites traçados pelas estipulações contratuais, a escolha dos meios e processos a utilizar,
bem como a sua organização no tempo e no espaço, cabe ao prestador de serviço.
Conforme indica o art. 1155º CC (o mandato, o depósito e a empreitada, regulados nos
capítulos subsequentes, são modalidades do contrato de prestação de serviço), são
modalidades do contrato de prestação de serviço o mandato, o depósito e a empreitada. E
estes tipos contratuais aparecem definidos e regulados nas disposições subsequentes.
O contrato de mandato, é aquele pelo qual uma das partes se obriga a praticar um ou
mais actos jurídicos por conta da outra (art. 1157º CC) e presume-se gratuito salvo se os actos
a praticar forem próprios da profissão do mandatário (art. 1158º/1 CC). Avulta aqui a natureza
do serviço a prestar: trata-se de actos jurídicos ou seja, actos produtivos de efeitos jurídicos,
efeitos esses que interessam ao mandante, e que, havendo prévia atribuição de poderes de
representação ao mandatário, se vão imediatamente produzir na esfera jurídica do mesmo
mandante, como se fosse ele a praticar.
O contrato de depósito, é aquele pelo qual “uma das partes entrega à outra uma coisa,
móvel ou imóvel, para que a guarde, e a restitua quando for exigida” (art. 1185º CC),
presumindo-se gratuito, isto é, sem remuneração do depositário, excepto se este fizer disso
profissão (art. 1186º CC).
O contrato de empreitada, porventura até a mais importante, quer pela sua frequência
real, quer pela proximidade que, nalgumas das suas formas concretas, ele mostra
relativamente ao contrato de trabalho. A lei define-o do seguinte modo (art. 1207º CC):
“empreitada é o contrato pelo qual uma das partes se obriga em relação à outra a realizar
certa obra, mediante um preço”. Afirma-se aqui, em termos mais concretos, a ideia de obra,
isto é, de “produto” em que se incorpora o trabalho e a retribuição, agora já como elemento
característico do contrato.
A distinção entre o Contrato de trabalho e todos os outros contratos, está no facto de, no
primeiro, o empregador contratar e ordenar as regras, enquanto que nos demais só se
chega a um acordo quando ambas as partes definem e aceitam as suas regras.
Art.12º do CT – Presunção jurídica
Art.342º e seguintes
Presunção – é a ilação que a lei tira de um facto conhecido para afirmar um facto
desconhecido.
Externos:
• Tipos de inscrição na segurança social e nas finanças
• Trabalhador em exclusividade (mercado aberto - CPS)
• O facto de um trabalho ser integrado num processo produtivo designado por
outrem
• A dependência económica que existe no contrato de trabalho e não no contrato
administrativo
Este artigo refere-se a trabalho autónomo, onde não existe subordinação jurídica.
Estes tipos de trabalho, são equiparados ao contrato de trabalho para conferir aos
trabalhadores autónomos a protecção legal que resulta do CT, designadamente nos
critérios mencionados. Neste sentido, o legislador equipara-os para efeitos de
protecção legal.
Para efeitos de protecção social, é a dependência económica que leva o legislador a
equiparar esta situação ao contrato de trabalho.
O sujeito:
Empregador e trabalhador
Contrato de trabalho – pode ser celebrado por qualquer pessoa singular ou colectiva
que tenha capacidade jurídica (para contratar).
Empregadores
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DIREITO TRABALHO 1º.ANO
- Art.91º CT – empresas
A classificação das empresas em micro, pequenas e grandes pode ser diferente em
função do regime de coimas a aplicar e no regime de número de trabalhadores
Caso prático:
Amélia exerce actividade de jornalista freelancer. Em Janeiro deste ano foi
contratada por uma estação de TV para realizar reportagens sobre questões
ambientais. Ficou acordado entre as partes que Amélia devia apresentar duas
reportagens por mês. Competia-lhe determinar os temas concretos de cada
reportagem bem como a altura mais oportuna para realizar o seu trabalho.
Para a realização dessas reportagens, Amélia utilizava material e espaço próprios.
No entanto a estação de TV, mediante apresentação de recibo, pagava as despesas
de realização das reportagens.
Por fim, a estação de TV reservava-se ao direito de avaliar o trabalho efectuado,
podendo recusa-lo. Por cada reportagem era paga a quantia de 500 €.
RE:
- Art.405º CC – as partes são livres de contratarem o que entenderem – liberdade
contratual
- É freelancer
- Tem autonomia técnica – o trabalhador define os temas
- É o trabalhador que determina a altura para realizar o trabalho
- É dela a titularidade dos instrumentos de trabalho
-Verifica-se um trabalho com autonomia
- Só lhe são fixados os resultados – 1154º CC
- O valor é atribuído à peça (não são pagas as horas que ela dispõe para realizar o
trabalho, mas apenas o resultado)
- É ela a responsável pelo resultado final e, por isso a Estação de TV reserva-se ao
direito de aceitar ou rejeitar a peça jornalística.
(nota: num caso prático, antes de mais devem analisar-se os dados essenciais, depois
parte-se para os instrumentais)
- É oneroso – é
- Objecto – é o resultado, não é o próprio trabalho
- Subordinação jurídica – claramente ausente
Por todas estes motivos, trata-se de um contrato de prestação de serviços.
O trabalhador
Estatuto do trabalhador
Dois institutos muito importantes:
- Categoria
- Antiguidade
Categoria
Este termo “Categoria”, aparece muito pouco no nosso Código do Trabalho isto
porque, de certa forma estava muito associado a uma conotação negativa (questões
que vinham desde o 25 de Abril) e, o legislador quis ultrapassá-la.
As categorias definiam o objecto de trabalho de forma muito rígida, o trabalhador não
fazia nada que fosse além do que lhe estava atribuído e, tal facto levou à necessidade
de uma certa flexibilização.
Nos dias de hoje, “categoria” existe apenas para que possamos classificar o objecto
de trabalho do trabalhador.
Necessidades subjectivas:
- Estrita necessidade do Trabalhador – Saúde
Ex. Uma telefonista que fica surda, ou o contrato caduca por impossibilidade
superveniente de o trabalhador poder prestar o serviço, ou existe uma vaga na
empresa que ela possa ocupar (mudança de funções) com o seu consentimento.
Necessidades objectivas:
Quando a empresa, por motivos económicos, conjunturais ou tecnológicos, muda de
actividade. O contrato do trabalhador cessa ou é integrada numa vaga da empresa
que ele possa ocupar, com o seu consentimento e exista controla por parte da
inspecção-geral do trabalho.
Aqui a mudança não depende do trabalhador e tão pouco vai desempenhar funções a
fins ou funcionalmente ligados. Aqui, trata-se de actividades diferentes das
contratadas. Isto acontece em casos especiais:
1º Requisito - Quando o interesse da empresa o exija (nº1) e quando seja comunicado
ao trabalhador (nº4);
2º Requisito – Só existe para situações temporárias (nº3);
3º Requisito – Que não altere substancialmente a posição do trabalhador, as
faculdades contratadas e a posição hierárquica do trabalhador não pode descer;
4º Requisito – Princípio do tratamento mais favorável do trabalhador (nº3). Se as
novas funções lhe atribuírem uma maior remuneração assim deve acontecer, se por
outro lado, as novas funções corresponderem a uma baixa da sua remuneração, na
prática isso não vai acontecer.
Antiguidade
O tempo de permanência na empresa (antiguidade na empresa)
2 Teses:
- Incorporação
- Contratualista
Nem sempre estes momentos coincidem. Por vezes o trabalhador celebra o contrato e
só depois inicia as suas funções depois ou vice-versa. O momento que prevalece para
início de contagem de antiguidade é o da incorporação, aquele em que o trabalhador
inicia a sua actividade.
Será que o tempo de antiguidade pode ser maior que o tempo de permanência na
empresa?
Artº221º - pode
01/01/2004 29/03/2007
Antiguidade = 3 anos + 2 meses + 29 dias + 22 dias úteis – férias não gozadas
referentes a 2006
Dever de lealdade:
f) – Dever de custódia
Direitos de personalidade:
No CC → arts. 70 e seguintes (tutela geral da personalidade)
No CT → arts. 15º a 21º
Na CRP → 24º, 25º, 26º, 27º …
Estatuto do empregador
Poderes patronais
• Poder de direcção (poder de dar ordens e instruções ao trabalhador no
âmbito do contrato de trabalho e em conformidade com a Lei).
• Poder determinativo da função Artigo 151º, nº 5
• Poder confirmativo da prestação – Artigo 150º - define termos em que o
trabalho deve ser prestado
• Poder regulamentar – Poder de elaborar regulamentos internos
• Poder disciplinar - Resulta da subordinação jurídica. Poder de aplicar
sanções disciplinares aos trabalhadores que violam - Artigos 365 a 376
Artigo 367º. A sanção disciplinar deve ser proporcional à gravidade das infracções.
Artigo 369º. Agravamento da sanção pecuniária é feito através da divulgação dentro
da empresa. Por exemplo Assédio.
O Poder disciplinar:
È a expressão do poder de direcção do empregador e como tal, se existem normas
para cumprir, tem que existir normas modo e forma de as fazer cumprir, funcionando o
poder disciplinar do empregador como um limitador de comportamento e a certeza de
respeito por todos os aspectos importantes que a profissão possa implicar (art.365º e
366º do CT)
Quando o empregador aplica uma sanção, tem que ter em atenção determinados
aspectos tal como, a razão que levou o trabalhador a faltar; o comportamento típico do
mesmo e, a mesma prática disciplinar do empregador, uma vez que, dentro da
empresa deve existir uma prática disciplinar consistente no sentido de existir justiça na
aplicação e, relativamente à dimensão do comportamento do trabalhador
comparativamente a outros trabalhadores e situações parecidas.
Devem também ser considerados os prejuízos a que a falta do trabalhador levou e o
grau de culpa com que este agiu, avaliada através do seu grau de compreensão, da
sua escolaridade, da sua capacidade de assumir responsabilidades, etc.
Nota: sanções não conservatória – o trabalhador não mantém o seu posto de trabalho
Estatuto do empregador:
Ainda:
Análise:
Pressupostos subjectivos
Trabalhador:
Excepções:
Art.58º, nº1 – Salvo se….pode ser outorgado directamente pelo menor
Possibilidade de celebração do contrato (58º, nº2) – requer autorização prévia dos pais
ou outro representante legal dos menores
Art.55º, nº3:
• 15 Anos
• Trabalhos leves
• Escolaridade obrigatória
• Capacidade física e psíquica
Art.56º, nº1 /58º, nº2
• Idade mínima de admissão - 16 anos , mas que não tenha concluído a
escolaridade mínima obrigatória;
• Capacidade física e psíquica
• Celebração de contrato mediante autorização dos pais ou outro
representante legal
Pressupostos objectivos:
Diz respeito ao abjecto do contrato de trabalho
Quais são as características objectivas para que o contrato de trabalho seja válido?
- Art.280º e 281ª CC
Do Código do Trabalho:
Art.114º a 118º - Invalidade do contrato
Pressupostos objectivos:
Para a generalidade dos contratos deve ser analisado em abstracto aquilo que não
pode ser feito por este ou por aquele
• Possibilidade física - Devem ser considerados também em concreto a condição
física individual, que deve estar de acordo com o objecto
• Determinável –o objecto do trabalho deve ser determinado no inicio da
prestação. Quais as tarefas e funções que o trabalhador terá a seu cargo
• Conformidade com a lei – ilicitude; com a ordem pública e com os bons
costumes.
Período experimental:
- É estudado no âmbito da formação do contrato de trabalho
- O contrato já existe, já iniciou a execução do trabalho quando se dá o período
experimental – art.104º, nº6 e 106º
- O período experimental serve para conhecimento e avaliação mútuos – art.106º, nº1
in fine – entende-se que a formação profissional não deve exceder metade do período
experimental, o trabalhador deve estar em efectividade de funções na empresa
durante o restante tempo.
O período experimental não pode ser aumentado – art.110º - refere que pode ser
suprimido ou reduzido mas nada diz sobre o seu aumento. Este silêncio significa que
não pode ser aumentado.
Transmissão de Estabelecimento
Mudança de local do estabelecimento
Mudança de local de trabalho – princípio da inamovibilidade (artigos 122º do CT)
Responsabilidade solidária
Artigo 512º do C.C.
1. “A obrigação é solidária, quando cada um dos devedores responde pela
prestação integral e esta a todos liberta, ou quando cada um dos credores tem a
faculdade de exigir, por si só, a prestação integral e esta liberta o devedor para
com todos eles.”
2. “A obrigação não deixa de ser solidária pelo facto de os devedores estarem
obrigados em termos diversos ou com diversas garantias, ou de ser diferente o
conteúdo das prestações de cada um deles; igual diversidade se pode verificar
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DIREITO TRABALHO 1º.ANO
Termo
Condição
Ver artigos 227º e 228º do Código Civil + 127º a 145º, 388º e 389º do Código do
Trabalho
Artigo 227º CC - Culpa na formação dos Contratos
Refere o nº 1 que deve proceder segundo as regras da boa fé tanto nos preliminares
como na formação dos contratos, sob pena de responder pelos danos causados.
O nº 2 diz que a responsabilidade prescreve nos termos do artigo 498º.
Artigo 498º CC – Prescrição
O nº 1 diz que o direito de indemnização prescreve no prazo de 3 anos
contados do conhecimento do direito, mesmo que com desconhecimento do
responsável pelos danos.
Refere o nº 2 que prescreve igualmente no prazo de 3 anos, contados do
cumprimento, o direito de regresso.
O nº 3 diz que se o facto ilícito for crime com prazo de prescrição mais
longo, é este o prazo aplicável.
Já o nº 4 diz que a prescrição do direito de indemnização não interesse a
prescrição da acção de reivindicação ou restituição por enriquecimento sem
causa, havendo lugar a uma ou outra.
Artigo 228º CC - Duração da proposta contratual
1. A proposta do contrato obriga o proponente:
a)- Fixado pelo proponente ou convencionado pelas partes prazo para aceitação, a
proposta prevalece até ao fim;
b)- Não havendo prazo mas o proponente pedir resposta imediata a proposta
mantém-se até que normalmente a proposta e aceitação cheguem ao destino;
c)- Não havendo prazo e a proposta seja para pessoa ausente, ou escrita a pessoa
presente, mantém-se até 5 dias depois do prazo referido na alínea anterior.
Não é possível celebrar contra a termo com de cláusulas com condição resolutiva –
inadmissibilidade. A aposição dessa cláusula é tida como não escrita, e o contrato é
por tempo indeterminado.
A Lei do Contrato de Trabalho de 1976 que era muito revolucionária, foi alterada em
1989 e depois revogada em 1996.
Disposições Gerais. Contrato de trabalho a que é aposta 1 cláusula que faz depender
a cessação dos efeitos do contrato, da verificação de 1 facto futuro e certo e que
quanto ao momento dessa verificação pode ser certo e incerto.
Requisitos de ordem material – artigos 129º, 130 e 131º (são meros exemplos, pode
haver outras condições).
• Satisfação de necessidades temporárias
• Não pode durar mais que o estritamente necessário, se tal não for mencionado
no contrato, este torna-se um contrato sem termo.
Por exemplo, de acordo com as alíneas a), b) e c) do artigo 129º do CT. O trabalhador
A está ausente temporariamente, não nos interesse agora o motivo, e é substituído
pelo trabalhador B que já é trabalhador da empresa, transferência de lugar através da
mobilidade, e contrata C ao exterior para substituir B – substituição indirecta, ou
Por substituição directa, contrata no exterior o C para substituir o A.
A alínea g) do nº 1 do artigo 129º do CT refere que a empresa pode contratar a termo
desde que o serviço a executar e para o qual é preciso contratar trabalhador tem de
sai fora do âmbito da empresa. Por exemplo foi iniciada uma reestruturação
tecnológica na empresa, sendo preciso contratar 1 técnico para dar formação aos
trabalhadores sobre a nova tecnologia.
Curso Solicitadoria 1º.Ano
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DIREITO TRABALHO 1º.ANO
Este contrato é celebrado pelo prazo de (duração), com início em (data) e termo
em (data), por motivo de (para substituição da trabalhadores XPTO ausente por
motivo de gozo de licença de maternidade)
Pode fazer-se 1 aditamento para 1 situação igual ou subsequente no
caso de se pretender continuar com o trabalhador que está contratado.
É proibido contratar para o mesmo local de trabalho qualquer trabalhador num período
de um terço daquele anterior.
Ex.
6m/1ano 6m/1ano 6m/1ano 1/3anos
X_____________X____________X____________X_________________/
1/1/06 30/6/06 31/12/06 30/6/07 1/3anos
3ª Renovação
A 3ª renovação tem de ser por mais de um ano e menos de três. Esta já não é uma
renovação automática – art.140º/3.
b) É válida nos termos do art.129º/1 e 2 a) e 131º/1 e) e nº3 uma vez que o contrato foi
celebrado para a satisfação de uma necessidade temporária da empresa – a
substituição do trabalhador E que se encontra em Londres, ao serviço da empresa, a
frequentar um curso de formação profissional e por um período estritamente
necessário a essa substituição que tem a mesma duração.
Alem disso, o motivo evocado enquadra-se no art.129º/2 a) e na sua indicação são
mencionadas, a identificação do trabalhador a substituir e as circunstâncias concretas
da sua substituição.
Ex.
Retribuição h = Rm x 12 = 500 x 12 = 6000 = 2.88€
52 x n 52 x 40 2080
Rm = 500€
Hs = 40h
Hd = 8h
Rd = 2.88€ x 8h = 23,04€
Art.388º/3
Ex. 12m + 13 dias
552.96 / 12 = 46.08
30d ___46.08
13d___ X
Art.158º - pnt (período normal de trabalho, período medida, em função do pntd e pnts)
Art.162º - Registo – muito importante, mas só consagrado pela primeira vez no actua
CT. O objectivo do registo é impedir os empregadores de comerem abusos na
possibilidade da organização flexiva que a lei lhes confere
Duas limitações:
- Diária – 8 horas
- Semanal – 40 horas
Art.175º - admite que possa ser fixada uma redução e até suspensão do intervalo de
descanso desde que com concordância do trabalhador.
Rm = 500€
Rh = Rmx12 Rh = 2,88€
52xn
Tn – Trabalho nocturno
N – Horas semanais (40)
52 – Semanas no ano
Art.258º, nº1 - 50% da retribuição na 1º hora; 75% da retribuição nas horas seguintes
Nº2 – 100% da retribuição prestado no dia de descanso semanal ou feriado.
Rh = 2.88€
Ts – trabalho suplementar
Ts = 2.88 x 1.50 – 1º hora
Ts = 2.88 x 1.75 – horas subsequentes
Hn = (5 x 0.25) + 5
Hs + Hn = 5€ x 1.5 x 1.25
Sumários : O tempo de trabalho 4 - As faltas ao trabalho (Código do Trabalho, artigos 224.º a 232.º)
205º/1 – Existe um dia de descanso obrigatório, geralmente o domingo (uma vez que a
nossa sociedade é maioritariamente cristã);
205º/2 – Pode haver dias de descanso que não seja ao domingo desde que
trabalhador tenha outro, por motivos de serviço;
205º/4 – no caso dos trabalhadores serem do mesmo agregado familiar, deve tentar-
se que os mesmos tenha, o mesmo dia de folga;
206º - mais do que o domingo (regra), o trabalhador tem direito a mais um dia ou meio
dia;
207º - o dia de descanso semanal obrigatório corresponde a 11 horas, excepto para os
trabalhadores que ocupem cargos de administração
X______________x______________________
10/01/2007 Gozo de férias
Nota: O direito a férias vence no início de cada ano civil e reporta-se ao serviço
prestado no ano anterior
Nota: esta regra é aplicada a todos os contratos (termo ou sem termo9, que não
caiam no âmbito de aplicação do art.214º, caso contrário aplica-se o art212 e 213º
12 Meses__________22dias
8 Meses_________X
X = 8 X 22 ≈ 15
12
Rh = Rd Rd x 15 X 2
Férias contabilizadas em dias úteis e não podem ser contadas a partir do dia de
descanso (nº2); só se aplica após um ano completo de trabalho (não se considera o
ano de admissão) nº3); não está em causa a natureza d9o vínculo; há aumento das
férias e não do subsídio (lei 35/2004 art.493); as faltas têm de ser todas justificadas.
Se houver faltas injustificadas (quer seja um dia ou meio dia), o trabalhador perde
qualquer direito em relação ao disposto neste artigo, excepto o direito à greve, as
licenças de maternidade e paternidade (lei 35/2004 art.97º); nº5 – o trabalhador pode
renunciar ao direito de gozo de férias, no entanto recebe a retribuição e o subsídio.
Sumários : O tempo de trabalho 5 - Regime jurídico dos feriados 6 - O direito ao repouso 6.1 -
Significado e corolários da consagração constitucional do direito ao repouso 6.2 - Repouso diário e
semanal 6.3 - Repouso anual – o direito a férias (Código do Trabalho, artigos 208.º a 210.º e 211.º a
223.º)
Dois casos:
Ex. Calculo
12 meses ________500€
5 meses__________X
X = 5 x 500 = 2.500
12 12
X = 208€ x 2 = 416€
X2 = Retribuição + subsídio
Se fosse dias:
12_______22
5________X
X = 5 x 22 = 9
12
Rh = Rm x 12 = 2.88€
52 x 40
Nota: Estes 22 dias do nº2 do art.221º (férias vencidas e não gozadas), são
consideradas para efeitos de antiguidade.
Características da retribuição:
Em contrapartida da prestação do trabalho a cargo do trabalhador.
Vicissitudes contratuais:
Cedência ocasional de trabalho (art 322º a 329º). Ex: quando uma empresa cede ou
transfere o trabalhador para outra empresa. Quem fica responsável por todos os
direitos e deveres do trabalhador é a empresa assicionária.
Artigo 387º b)
Indemnização
Indemnização = 3.708,33€
Despedimento
Individual
Fases do despedimento
• Comunicação
• Negociação
• Instauração
• Decisão
Sumários : Conclusão do estudo do tema da cessação do CT por iniciativa do empregador. Resolução de casos
práticos. Encerramento do curso.