ESCOLA E. B.

2/3 CARLOS PAREDES

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Literacia da Informação

Independentemente da norma utilizada [norma Portuguesa (NP 405) ou APA (American Psy-
chological Association)], os elementos a incluir na elaboração de uma bibliografia são basicamente
os mesmos:
 nome do(s) autor(es)
 data da publicação
 título
 número da edição
 editora
 local da publicação
 volume
 página ou páginas da obra relativas à publicação referenciada.

Seguindo os princípios da APA, que é a norma mais utilizada em trabalhos de natureza científica
no domínio das ciências naturais e sociais, vamos enunciar algumas regras gerais para a elaboração de
uma bibliografia ou lista de referências bibliográficas:
 No topo da página deveremos escrever como título “ Bibliografia”, se pretendemos enumerar
todas as fontes de informação consultadas. Porém, se apenas queremos assinalar as que se encon-
tram referidas ao longo do trabalho poderemos optar pelo título “Referências Bibliográficas”.
 As listagens das obras devem ser feitas por ordem alfabética do último apelido do primeiro autor.
 Após o apelido colocam-se as inicias ou apenas a 1.ª inicial do nome do autor, precedida de vír-
gula.
 Seguir-se-á a data da publicação, o título do livro, o número da edição, a cidade da publicação e a
editora.
Exemplos:
Livros de um só autor:
Jorge, L. (2002). A Costa dos Murmúrios. Porto: Público, Colecção Mil folhas.
Livros de vários autores:
Se existir mais do que um autor, entre dois e cinco inclusive, devem referir-se todos. Os nomes dos diver-
sos autores são separados por ponto e vírgula, sendo o último precedido de &.
Cunha, C. & Cintra, L. (1992). Nova Gramática do Português Contemporâneo. 9.ª ed. Lisboa: Edição Sá da Costa.
Se houver mais de 5 autores, deve-se indicar apenas o primeiro autor seguido de et al.
Ausubel, D.P. et al. (1980). Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericano.

Margarida Carvalho & Conceição Baptista

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Capítulo de um livro
Se apenas queremos indicar o capítulo de um livro, começaremos por identificar o autor do capítulo e o res-
pectivo título, seguindo-se a obra no qual este se encontra integrado.
Exemplo:
Caride Gómez, J. (2000). Escolas e Comunidades na Construção de uma sociedade Pluralista. In Feli-
pe Trillo (coord.), Atitudes e Valores no Ensino (itálico). Lisboa: Instituto Piaget (pp.171-214).
Nota: Em autores espanhóis referem-se usualmente os dois últimos apelidos, iniciando-se com o penúltimo.

Artigos de Revistas e Jornais

Refere-se o autor, o ano de publicação e o título do artigo. Segue-se o nome da revista ou jornal, ano de
publicação e as páginas inicial e final, separadas por hífen.
Ex:
Barata, J. (1992). Sociedade da Informação Sociedade de Educação. Revista Colóquio Educação e Socieda-
de (itálico). (1, pp 29-60).

Filmes e documentários
Em primeiro lugar indica-se o nome do realizador, seguindo as regras definidas atrás para o autor. Seguida-
mente o ano, o título, o local de publicação: Editor. Extensão
Ex:
Polanski, R. (2002). O Pianista (itálico). DVD. De A Planeta.148min.

Documentos electrónicos
Em 1.º Lugar o apelido, seguido da inicial ou iniciais do nome. (Ano de publicação). Título. Acedido em
dia, mês, ano, de http://www.endereço electrónico
Exemplo
Alves, R. (2004). O prazer da leitura. Acedido em 6 de Abril de 2010 de http://pagina-de-
vida.blogspot.com/2007/05/o-prazer-da-leitura-rubem-alves.html

Sites consultados
Exemplo:
http://www.min-edu.pt

Como fazer citações/referências bibliográficas ao longo de um trabalho

Para evitar o plágio recorre-se normalmente à citação, colocando entre aspas as palavras do autor, seguidas
do respectivo apelido, ano de publicação da obra e página onde consta o texto.
Exemplos:
Obra de um só autor:
“………” (Veiga, 2007, p.13).
Obra de dois autores:
“………” (Quivy & Campenhoudt, 2005, p. 131).
Obras de mais de dois autores:
“……….” (Pinto, et al., 2006, p. 127).

Pode-se igualmente parafrasear/referir as ideias constantes numa obra. Nesse caso apenas não se indica o
número da página:
Exemplo:
Como afirma Veiga (2007) ….. (neste caso exprimo por palavras minhas a mensagem que o autor transmite).
Ser autêntico é um acto de cidadania! O respeito por estas normas poderá contribuir para uma sociedade mais cidadã.

Margarida Carvalho & Conceição Baptista