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y
x Momento de (-) momentode:
y2 y2
y1
y1
x x x
dx
144
d Iy = x2.dA porque Iy = ∫ x2 . dA , por definição. Então
d Iy = x2 . dA = x2 . y . dx = x2 (y2-y1).dx
a
b b 2 ba 3 b a 4
I y = ∫ dI y = ∫ x ( x − 2 x )dx = ∫ x dx − 2 ∫ x dx
2
0 a a a0 a 0
b x 4 b x 5 ba 4 ba 5 1 1 3 1 3
Iy = − 2 = − = − a b Iy = a b
a 4 a 5 4 a 5a 2 4 5 20
Podemos utilizar o mesmo retângulo elementar do item anterior uma vez que
conhecemos o valor de seu momento de inércia em relação ao eixo x, que passa
1 3
por sua base, e que vale : dI x = y dx
3
1 1
dI y = y 3 dx − y13 dx Substituindo y1 e y2 em função de x:
3 3
1 b3 3 1 b3 6 b3 a 3 b3 a 6
dI x = x dx − x dx I x = ∫ dI x = 3 ∫ x dx − 6 ∫ x dx =
3 a3 3 a6 3a 0 3a 0
b3 a 4 b3 a7 1 1 1
= − = − ab 3 Ix = ab 3
3a 4 3a 7 12 21
3 6
28
Note que como usamos uma faixa elementar paralela ao eixo y fica mais fácil
calcular o momento de inércia em relação a y, Iy, por integração direta, uma vez
que todos os pontos do retângulo elementar se encontram ‘a mesma distância x
do eixo y. Por outro lado em relação ao eixo x as distâncias y são variáveis, já que
o retângulo elementar é perpendicular ao eixo x. Assim é mais fácil resolver o
problema utilizando o momento de inércia do retângulo elementar com relação ‘a
bh 3
sua base (eixo x) usando a fórmula conhecida I x = onde, substituindo y=h e
3
y 3 dx
b=dx teremos x dI = .
3
e - No entanto podemos calcular o valor de Ix empregando um retângulo
elementar paralelo ao eixo x, e , neste caso, como todos os pontos do retângulo
estarão ‘a uma mesma distância do eixo x, poderemos utilizar a fórmula derivada
da definição de momento de inércia: I x = ∫ y dA
2
145
y
x1
x2
dy b
y
x
a
1
y 2a
Obtendo as equações em função de y teremos x1 = 1
y a2 2 x2 =
:
e
b
b
Portanto I x = ∫ y dA = ∫ y ( x1 − x 2 ) dy = ∫ y 1
y a2 2 2 y a
2
2 2 2
1
dy − ∫ 2 b dy
y
b
b
5 7 7
y
a 2
b
b
ay
2
a 3
b
a y4 2ab 2 ab 4
I x = ∫ 1 dy − ∫ y dy = 1 − = −
0 b0 2
7 b 4 1
4b
b 2
b 7b 2
2
2 3 ab 3 8 − 7 3 1
Ix = ab − = ab Ix = ab 3 resultado igual ao obtido anteriormente.
7 4 28 28
146
b – determinação da equação da reta – relação entre as variáveis x e y
Do triângulo tiramos:
h−y h x.h x
= ∴h − y = e y = h1 −
x b b b
1 1 x x
também: xel = x , y el = y = h1 − e dA = ydx = h(1 − )dx
2 2 b b
c – determinação de Pxy:
2
b 1 x b x x2 x3
Pxy = ∫ dPxy = ∫ x el . y el .dA = ∫ x .h 2 1 − .dx = h 2 ∫ − +
.dx
0 2 2b 2
0
2 b b
b
x2 x3 x4 1 2 2
Pxy = h −2
+ 2 ∴ Pxy = b .h
4 3b 8b 0 24
147
1 2 2 1 1 1 1 2 2 1
Px ′y ′ = b h − b . h . b.h = b h − b2h2 ∴
24 3 3 2 24 18
1 2
Px ′y ′ = − b h
72
Note que como o centróide está acima e ‘a direita dos eixos x e y as distâncias x e
y são tomadas com o sinal positivo.
e - Suponhamos agora o triângulo em outra posição:
1
para o retângulo elementar temos : dPxy = x el . y el .dA , xel = x e y el = y
2
y h h
do triângulo: = ⇒ y = x equação da reta que passa pela origem
x b b
Cálculo de Pxy , produto de inércia do triângulo em relação a xy:
2
1 h
dPxy = x. . x dx e
2 b
1 h2 b 1 h2 b4
∫ dPxy = Pxy = .
2 b2 ∫
0
x 3 .dx = . .
2 b2 4
Cálculo de em relação aos eixos que passam pelo centróide da área:
As coordenadas do baricentro são:
2 h
x= b e y=
3 3
Pxy = Px ′y ′ + x . y. A
1 2 2 2 h b.h 1 2 2 1 2 2 1 2 2
Px ′y ′ = b .h − b . . = b h − b h Px ′y ′ =
72
b h
8 3 3 2 8 9
148
9.17 – Determine o momento polar de inércia e o raio polar
de giração do trapézio em relação ao ponto p2.
A a
x
x y
a dy
a/2
a/2 a/2
149
a
1 a a a
1 1 v 2 a2 3 2
A = ∫ dA = ∫ xdv = ∫ a − v dv = [ a.v ] 0 − = − = a Então
a
a 2
2 0 0 0 2 2 2 0 4 4
3 3
A = 2 a2 A = a 2 = área do trapézio
4 4
d – determinação de Ix :
a
1 a
1 a
1 v3 1 1 1
I x = ∫ v 2 dA = ∫ v 2 1 − v dv = ∫ av 2 − v 3 dv = a − v 4 = − a 4
2 0 2 0 2 3 8 0 3 8
1 5 4 5 4
Ix = a Logo I x = a
2 24 12
d – determinação de Iy:
a
2 1 − 2 a
3 4 4
1 1 2 a 1 1
dI y = ∫ x 3 dv → I y = ∫ a − v dv = a − v ( − 2 ) = − a =
4
2 3 3 0 2 3 4 2 0 6 2
2 15 4 5
= a Então I x = a4
6 16 16
3
1
A integral a ∫ a − v dv é uma integral de função racional obtida pela fórmula
0 2
( a + bx ) n +1
1
∫ ( a + bx )
n
dx = +c onde b = −
( n + 1) b
2
150
5 5 35 4
Jp2 = Ix + Iy = + a 4 Logo Jp2 = a
12 16 48
f – determinação do momento polar para o ponto P1:
35 4 3
Jp2 = Jp2 + a2 . A - teorema dos eixos paralelos. Assim : Jp 1 = a +a 2 a 2 =
48 2
35 3 4 107 4
= + .a Logo Jp 1 = a
48 2 48
35 4
a
Jp 2 48 35 2 35
Jp 2 = k p2 2 . A → k p2 2 = = = a Logo k p 2 = a
A 3 2 72 72
a
2
151
x x2
A relação entre as variáveis é dada pela equação y = 4.h. − 2
a a
y
Do retângulo elementar: xel = x , y el = e dA = y.dx
2
2
a 1 1 a x x2 a x
3
x4 x5
Pxy = ∫ dPxy = ∫ x. y y.dx = ∫ 16 .h 2 .x − 2 dx = 8h 2 ∫ 2 − 2 3 + 4 dx
0
2 2 0 a a 0
a a a
a
x4 2x5 x6
Pxy = 8h 2 − +
4 a 2 5a 3 6 a 4
∴ Pxy =
2 2 2
15
a h
0
Note que o problema poderia ser resolvido sabendo que se trata da equação de
uma parábola (ver elementos na fig. 5.8, pág. 295).
2 a 2
A= a.h x= y= h
3 2 5
a 2 2 2
Pxy = Px ′y ′ + x. y. A = 0 + ⋅ h ⋅ a.h = a 2 h 2
2 5 3 15
ou seja partimos do valor do produto de inércia para os eixos que passam pelo
centróide da área, que é nulo, já que a figura é simétrica em relação a estes eixos,
e aplicamos o teorema dos eixos paralelos. O resultado obtido é o mesmo.
152
40mm 40 mm
y0 = 29,2
x 300 x
80mm
x,
9,16 y’,
y y
6mm
c = 80 mm x 0 = 9,16 mm Iy = 7,8cm 4
d = 6mm y 0 = 29 ,2mm
b - determinação de Pxy:
Este valor normalmente não é fornecido nas tabelas e deve ser calculado.Os
valores de x0 e y0 são medidos a partir das arestas externas do perfil.
Pxy = x 0 . y 0 . A (descontar metade da espessura do perfil)
então: Pxy = +( 9,16 mm − 3) ⋅ [ − ( 29 ,2mm − 3) ] ⋅ 6,89 cm = −11,12 cm 4
c - rotação de θ = -30º
Ix + Iy Ix − Iy
I x′y ′ = ± cos 2θ Pxy . sen 2θ
2 2
Ix + Iy 44 ,5 + 7,8 Ix − Iy 44 ,5 − 7,8
= = 26 ,15 = = 18 ,35
2 2 2 2
153
d - cálculo dos momentos principais de inércia:
2
Ix + Iy Ix − Iy
I max, min = ± + Pxy
2
2 2
I min =4,70 cm 4
Deve-se observar que qualquer que seja o ângulo de rotação dos eixos
conjugados perpendiculares, a soma dos momentos de inércia nas duas direções
é constante.
Assim: I max + I min = Ix + Iy = Ix ′ + Iy ′
f - círculo de Mohr:
154
44,5 cm4
7,8cm4
-11,12cm4
0
Imin = 4,70 -31,4
X,
7,34cm4 44,55cm4
Notar que como o eixo y está orientado para baixo no desenho da cantoneira o
eixo dos Pxy foi igualmente orientado para baixo e o valor negativo de P xy = - 11,12
cm4 foi marcado para cima, isto é, no sentido contrário do eixo P xy . No entanto o
ângulo formado pelo eixo X com o eixo principal de inércia ( que corresponde ao
IMax ) foi marcado no sentido horário, já que resultou negativo no cálculo. O valor
do ângulo 2θ = -600 , que corresponde ‘a rotação de 300 no sentido horário
(negativo) para a cantoneira, foi marcado a partir do eixo X e resulta no eixo X ’ ‘ no
Círculo de Mohr.
155