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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Disposições gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção, aceitação e rejeição
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma, elaborada pela CE-03:020.12 - Comissão de Estudo de Fios para Enrolamentos, do Comitê Brasileiro de
Eletricidade, faz parte de uma revisão e simplificação do conjunto de normas relativas a fios para enrolamentos, agru-
pando especificações de produtos similares e respectivos métodos de ensaio, e atualizando tecnicamente os requisitos
exigidos destes produtos.
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis para fios de cobre de seção circular, para enrolamento, esmaltados ou não, reco-
bertos com uma ou duas espirais de fibra de vidro impregnada com silicone, classe térmica 200°C.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 5314:1999 - Carretéis para acondicionamento de fios de seção circular - Dimensões - Padronização
3 Definições
4 Disposições gerais
- Descrição:
b) esmaltado ou não, recoberto com fibra de vidro impregnada com silicone (ver 4.3.9);
4.2 Características
-1
4.2.1 Coeficiente de temperatura da resistência elétrica do cobre: α CU = 0,00393°C , a 20°C.
2 -1
4.2.2 Resistividade volumétrica máxima do cobre a 20°C: ρ CU = 0,017241 Ω . mm .m .
4.2.4 Condições normalizadas de ensaio: temperatura ambiente de 15°C a 35°C e umidade relativa de 45% a 75%.
4.2.6 Para acréscimos devidos à espiral de fibra de vidro e ao esmalte, quando houver, ver tabelas 2 e 3.
4.3.1 A aplicação do fio é estabelecida a critério do usuário. Recomenda-se, entretanto, que o fabricante seja consultado.
4.3.2 Recomenda-se não utilizar as construções de fios de seção circular nus com apenas uma camada de fibra de vidro.
4.3.3 A classe térmica estabelecida (200°C) é para fio ensaiado ao ar e não como temperatura do equipamento no qual o
fio será usado.
4.3.4 Os corpos-de-prova devem ser retirados dos carretéis, de maneira a evitar quaisquer danos, tais como dobras, arra-
nhões e estiramentos.
4.3.5 Caso o fio se apresente danificado nas primeiras espiras, estas devem ser retiradas e não devem ser usadas.
4.3.6 O corpo-de-prova deve ser dobrado (ou enrolado) uniformemente em torno do mandril, perpendicularmente ao eixo e
com suficiente tensão.
4.3.7 O material empregado na fabricação do fio deve ser cobre eletrolítico de qualidade e pureza tais que o produto aca-
bado apresente as propriedades e características exigíveis nesta Norma. O fio nu deve ser recozido e ter dureza uniforme,
superfície isenta de escamas, farpas ou outras irregularidades que prejudiquem o seu desempenho.
4.3.8 Para efeito de ensaio, as dimensões intermediárias (não constantes nesta Norma) devem satisfazer aos requisitos da
dimensão nominal imediatamente superior.
4.3.9 A cobertura deve consistir em fibras de vidro contínuas e de boa qualidade. Se houver uma camada de esmalte abai-
xo da fibra, a classe térmica do esmalte deverá ser de pelo menos 180°C. A cobertura de fibra de vidro deve ser enrolada
firmemente, de forma compacta, uniforme e contínua em torno do fio. A cobertura de fibra de vidro deve ser tratada com re-
sina ou com um verniz isolante modificado com silicone, de modo a se obter um acabamento externo liso.
4.4.1 O fio, quando acondicionado em carretéis, deve ser enrolado de maneira uniforme e compacta e ser conveniente-
mente protegido. As dimensões e massas dos carretéis dependem de acordo entre fornecedor e comprador.
4.4.2 Cada carretel deve conter um comprimento único de fio, uniforme em toda a sua extensão.
NBR 5043:1999 3
4.4.3 No flange de cada carretel, deve ser colocado um rótulo, no qual devem constar no mínimo as seguintes informa-
ções:
b) Indústria Brasileira;
d) massa líquida;
e) massa bruta;
g) grau do esmalte e letra E (esmaltado), aplicável somente quando o fio for esmaltado (não se aplicando, portanto, se
o condutor for nu);
h) norma aplicável.
NOTAS
1 Quando, no flange do carretel, estiver indicada a tara em lugar visível, não é necessário indicar a massa bruta.
2 Mediante acordo entre fabricante e comprador, pode ser indicada no rótulo a data de fabricação.
5 Requisitos e ensaios
Figura 1 - Fio de cobre, seção circular, esmaltado ou não, recoberto com fibra de vidro
4 NBR 5043:1999
8,253 ≤ d ≤ 11,684 15 x d
2)
Tensão mínima de ruptura
NBR 13953
V
Rigidez dielétrica à Diâmetro Diâmetro Isolado com uma Isolado com duas
A do fio nu (d) do mandril espiral espirais
temperatura ambiente
0,250 ≤ d < 0,574 6,3 225 400
0,574 ≤ d < 2,906 25,0 360 540
2,906 ≤ d ≤ 11,684 - 170 265
1)
Na coluna tipo de ensaio, “A” indica ensaio de aceitação.
2)
Para fios que possuem camada de esmalte, deve ser somada, à tensão aqui especificada, a tensão mínima de ruptura
especificada para o fio esmaltado dada nas especificações de fios esmaltados, grau 2 (capa R) de isolação.
Tabela 2 - Requisitos dimensionais para cobertura de uma ou duas espirais de fibra de vidro, com
impregnação de silicone, fio nu ou esmalte grau 2, em fios circulares - Escala AWG
Tabela 2 (conclusão)
Tabela 3 - Requisitos dimensionais para cobertura de uma ou duas espirais de fibra de vidro, com impregnação
de silicone, fio nu ou esmalte grau 2, em fios circulares - Escala milimétrica
Tabela 3 (conclusão)
Resistência elétrica
Dimensão do fio nu Ω/m
mm - (AWG)
Mínima Máxima
0,254 (30) 0,332359 0,348439
0,287 (29) 0,261022 0,272168
0,320 (28) 0,210411 0,218452
0,361 (27) 0,164774 0,172241
0,404 (26) 0,131872 0,137200
0,455 (25) 0,103743 0,108405
0,511 (24) 0,082447 0,085738
0,574 (23) 0,065256 0,068042
0,643 (22) 0,052118 0,054100
0,724 (21) 0,041081 0,042701
0,813 (20) 0,032568 0,033875
0,912 (19) 0,025879 0,026921
1,024 (18) - -
1,151 (17) - -
1,290 (16) - -
1,450 (15) - -
1,628 (14) - -
1,829 (13) - -
2,052 (12) - -
2,304 (11) - -
2,588 (10) - -
2,906 (09) - -
3,264 (08) - -
3,665 (07) - -
4,115 (06) - -
4,620 (05) - -
5,189 (04) - -
5,827 (03) - -
6,543 (02) - -
7,349 (01) - -
8,253 (1/0) - -
9,266 (2/0) - -
10,404 (3/0) - -
11,684 (4/0) - -
NOTA - Os números entre parênteses, na coluna de dimensões
nominais, correspondem aos valores da escala AWG.
8 NBR 5043:1999
o
Tabela 5 - Resistência elétrica a 20 C - Escala milimétrica
Resistência elétrica
Dimensão do fio nu Ω/m
mm
Mínima Máxima
0,250 0,342951 0,359815
0,280 0,274095 0,286097
0,315 0,217080 0,225509
0,355 0,170328 0,178180
0,400 0,134496 0,139986
0,450 0,106035 0,110855
0,500 0,086078 0,089591
0,560 0,068524 0,071524
0,630 0,054270 0,056377
0,710 0,042701 0,044418
0,750 0,038206 0,039872
0,800 0,033624 0,034996
0,850 0,029750 0,031037
0,900 0,026567 0,027651
0,950 0,023819 0,024844
1,000 0,021519 0,022398
1,060 - -
1,120 - -
1,180 - -
1,250 - -
1,320 - -
1,400 - -
1,500 - -
1,600 - -
1,700 - -
1,800 - -
1,900 - -
2,000 - -
2,120 - -
2,240 - -
2,360 - -
2,500 - -
2,650 - -
2,800 - -
3,000 - -
3,150 - -
3,350 - -
3,550 - -
3,750 - -
4,000 - -
4,250 - -
4,500 - -
4,750 - -
5,000 - -
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