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Este Projeto foi julgado adequado e aprovado para a continuidade do Trabalho de Conclusão do
Curso junto ä Faculdade UNIRG.
....................................................................
Prof. Alexandre Ribeiro Dias, MsC
Coordenador do Curso de Administração
....................................................................
Profª. Donária Coelho Duarte, Dra.
Coordenadora de Estágio do Curso de Administração
....................................................................
Prof. Orientadora
Donária Coelho Duarte, Dra.
....................................................................
Prof. Fabio Pegoraro. Esp.
Banca Examinadora
....................................................................
Prof. Carolina Furlan. Esp
Banca Examinadora
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 05
1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................06
1.2 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA..............................................................................................07
1.3 OBJETIVOS............................................................................................................................ 08
1.3.1 Objetivo geral.......................................................................................................................08
1.3.2 Objetivos específicos............................................................................................................08
1.4 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................08
2 REVISÃO DA LITERATURA............................................................................................... 10
2.1 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL.......................................................................10
2.1.1 Tipos de Sistema de Informação........................................................................................12
2.1.2 Como implantar um sistema de informação.....................................................................14
2.2 GESTÃO FINANCEIRA.........................................................................................................14
2.2.1 Contas a receber..................................................................................................................15
2.2.2 Contas a pagar.....................................................................................................................18
2.2.3 Fluxo de Caixa.....................................................................................................................21
3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA..................................................................................24
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................................... 29
4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA........................................................................................29
4.2 TÉCNICAS DE PESQUISA....................................................................................................30
4.3 ANÁLISE DOS DADOS.........................................................................................................32
5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES......................................................................................33
6 ORÇAMENTO..........................................................................................................................34
REFERÊNCIAS............................................................................................................................35
APÊNDICE A - QUESTIONARIO.............................................................................................37
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1 INTRODUÇÃO
Observa-se que o mercado vem se desenvolvendo cada vez mais com as novas inovações e
transformações, sejam elas tecnológicas ou culturais. Em razão disso os clientes estão sendo mais
exigentes com a qualidade dos produtos, serviços prestados e concessão de crédito oferecidos
pelas empresas.
Para enfrentar as exigências dos clientes e as mudanças do mercado atual as empresas
procuram ser mais inovadoras nas estratégias e tecnologias utilizadas a fim de disponibilizar um
atendimento diferenciado aos seus clientes para a satisfação dos mesmos.
Neste contexto a concessão de crédito apresenta-se como um fator estratégico para
efetivar vendas uma vez que poucos clientes podem adquirir a vista o que necessitam,
possibilitando a empresa alavanca suas vendas a fim de atingir os objetivos constituídos pela
direção da empresa.
Assaf Neto e Silva (1997, p.97) afirmam que “crédito diz respeito à troca de bens
presentes por bens futuros” e para Silva (1997, p.63), “num sentido restrito e específico, Crédito
consiste na entrega de um valor presente mediante uma promessa de pagamento”.
O sucesso da organização resulta da eficácia do departamento financeiro da empresa que é
considerado de grande importância pelas funções que o mesmo desenvolve como: o recebimento
e pagamento de numerários, o controle do fluxo de caixa e o gerenciamento dos controles dos
gastos e entrada de dinheiro na empresa. As informações gerenciais do departamento financeiro
ajudam as organizações a atingir os seus objetivos, fornecendo aos administradores uma visão
geral da situação financeira da organização, contribuindo para que as mesmas possam planejar,
organizar e controlar de forma mais eficiente a concessão de crédito assegurando assim o
recebimento das contas a receber.
Neste contexto este estudo tem o objetivo de analisar o sistema de concessão de crédito e
controle de contas a receber na empresa Net Shop Informática Ltda.
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1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DE LITERATURA
com aqueles orçados. Isso é possível através da integração entre padrões e orçamentos que
transmitem os resultados obtidos dentro de determinado nível de atividades. A integração entre
padrões, visando o orçamento e contabilidade objetiva apoiar os gestores no processo da
administração da entidade, bem como, operacionalizar a adequação conceitual entre os três
sistemas de forma a considerá-los como um único banco de dados.
Para Turban, Rainer e Potter (2003), o sistema de informações gerenciais pode garantir a
execução com eficiência das tarefas das rotinas diárias de uma empresa, ele disponibiliza
relatórios extraídos do banco de dados da empresa, e os processos de acordo com as necessidades
da corporação. Os autores destacam que os dados coletados são de grande importância para as
organizações, dentre esses fatores, são destacados os conceitos básicos dos sistemas de
informações como:
a) Gerenciamento - é importante para a definição de critérios e organizá-los de modo lógico;
b) Infra-Estrutura - incide na acomodação física na organização do serviço e do
gerenciamento onde permanecem os recursos computacionais existentes. Na infra-
estrutura são destacados cinco componentes como o hardware do computador, software
de propósito geral, redes e as instalações de comunicações (incluindo a internet), banco de
dados e o pessoal do gerenciamento da informação. Ela abrange os recursos e a sua
conexão, operação, documentação, manutenção e gerenciamento, a mesma também serve
para gerar informações sobre como os recursos computacionais exclusivo são organizados
e administrados;
c) A arquitetura é definida como sendo um mapa ou plano de elevado nível referente às
necessidades de informação de uma organização e também a maneira onde essas
necessidades estão sendo atendidas. É uma diretriz para as operações atuais e um projeto
para futuras orientações. A arquitetura ajuda a assegurar que a TI da organização atenda
as necessidades empresariais estratégicas.
d) Sistema de apoio – o sistema de apoio surgiu no final dos anos 60 do século passado, uma
época em que iniciava o processo de acesso aos computadores e da comunicação em rede.
Os sistemas de apoio serviam para os funcionários administrativos, em que os mesmos
começaram a ter acesso às facilidades proporcionadas pelos computadores nos trabalhos
diários na organização. (TURBAN, RAINER E POTTER, 2003).
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Diante do exposto nota-se que o sistema de informações gerenciais é uma rede formado
por diversos processos que se interligam para fornecer informações com base nos dados
fornecidos.
voltadas ao uso desses recursos. A função financeira ajuda desenvolver as atividades operacionais
e colabora para o sucesso da organização.
Nesta linha Sanvicente (1987) ressalta que a finalidade da função financeira é de auxiliar
a empresa de maneira geral, ajudando-a adquirir os recursos necessários para as atividades da
organização.
A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos, elevando o
planejamento, análise e controle das atividades financeiras da empresa, visando aumentar os
resultados econômicos e financeiros decorrentes de suas atividades operacionais. A Gestão
Financeira ocupa-se da gestão dos meios financeiros empresariais e procura cada vez mais a
rentabilizarão destes meios, tendo em vista a satisfação de todo o conjunto. O caminho do lucro
passa necessariamente por uma gestão financeira eficiente, os procedimentos e os controles têm o
objetivo de mostrar as rotinas básicas de como controlar as finanças das empresas.
Observa-se que um fator importante na liberação de crédito é que além dos riscos
provocados pela inadimplência são as despesas que provocam tal situação, como se pode avaliar
são as despesas com a análise de crédito, despesas bancárias sustação de cobranças, protesto de
títulos entre outros, analisando por este lado pode ser observado que nem sempre seria
interessante vendas a prazo uma vez que os custos das mesmas são sempre altos e o risco do não
recebimento. Ter que conceder crédito para ampliar o nível de operações para obter ganhos,
absolvendo custos fixos e assim aumentar a rentabilidade. Então foi entendido que conceder
créditos a clientes significa assumir riscos que não se encontra em vender avista.
De acordo com o SEBRAE (2007), existem vários métodos para diminuir a
inadimplência, um deles que pode ajudar seria o desconto por antecipação de pagamento. Entre
outros métodos o contas a receber se encarrega do controle de títulos a serem recebidos pela
empresa e de suas respectivas baixas, possibilitando também o controle de recebimentos avulsos.
Segue abaixo as principais funções:
Recebimento por carteira, conta-corrente, débito automático, cartão de credito e
outras formas de baixa de títulos;
Alimentação de extratos financeiros;
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Para um melhor controle de contas pagas por cheque deveremos fazer com que todos os
cheques emitidos deveram ser acompanhado de cópia, aplicando-se idêntico comportamento a
contratos, recibos etc., pois a empresa necessita de um completo arquivo das informações para
consultas futuras.
De acordo com PADOVEZE (2002, p. 241), “deve haver flexibilidade para incorporação
de períodos futuros, como os períodos já constantes das projeções e dos planos orçamentários. O
subsistema deve permitir base para utilização desses períodos da forma de simulação.”
É fundamental certa coesão entre os dados procedentes de cada área da empresa, sendo
assim a maioria deles indo desembocar na área financeira.
De acordo com Davis, AQUILANO E CHASE (2001, p. 56.), “esta necessidade é
justificada, pois favorece a tomada de decisão através de uma integração, envolvendo as áreas
necessárias para tomada de decisão e planejamento”.
De acordo com ROSS, WESRTIELD e JADE (1985, p. 28), “o fluxo de caixa pago aos
titulares de obrigações e ações da empresa deve ser maior que os fluxos de caixa colocado por
esses investidores na empresa”. Os controles financeiros e o fluxo de caixa irão “enxergar”
eventos estritamente ligados aos aspectos “financeiros” de negócio (Contas a Pagar, Contas a
Receber, saldos e conciliação bancária), mas não os “econômicos” (ativo imobilizado, estoques e
patrimônio líquido), daí a importância de uma análise econômico-financeira, em que se examina
a empresa como um todo, por meio do “Balanço Gerencial”. No estudo e na prática da
Administração Financeira devem ser utilizados com freqüência os termos “Regime de Caixa” e
“Regime de Competência”, causando, às vezes, algumas confusões. O sucesso ou o insucesso de
uma empresa como um todo e de sua excelência é determinado pelo agrupamento de decisões
importantes que são tomadas.
O prazo entre o momento da tomada de decisão e a apresentação de relatórios dos
resultados dessas decisões deve ser minimizado. No regulamento de Caixa, verifica-se a data de
vencimento / pagamento, ou seja, desde que no momento do desembolso por parte do
departamento de Contas a Pagar, durante o Regime de Competência, tendo o objeto de estudo é o
momento do surgimento da conta, ou seja, o tempo em que foi vendida ou comprada a
mercadoria.
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De acordo com ROSS, WESRTIEL e JADE (1985, p. 46), “o fluxo de caixa das
operações reflete os pagamentos de impostos, mas não os fluxos de financiamentos, os
investimentos, ou as variações do capital de giro liquido.”
Tais controles financeiros, que exerce funções o que da suporte para o fluxo, devem
adicionar mais informações importantes baseado no tipo da conta, data de origem (regulamento
de competência), data de vencimento (regime de caixa), e sua data de pagamento (ou
desembolso) e juros ou descontos. Na montagem do fluxo de caixa é importante estabelecer um
Plano de Contas, que é a descrição das contas a serem utilizadas para os novos lançamentos do
caixa. Normalmente, o contador da empresa já organizou essa classificação, que devera
perfeitamente sua utilização para fins de fluxo de caixa.
Segundo SILVA (2001, p. 27), “uma segunda dimensão, ligada as operações da
empresa, compreende os demais itens do ativo circulante, como: Duplicatas a receber, Estoques e
Contas a Pagar a fornecedores, que também decorrem do volume de compras e da expectativa de
vendas da empresa.”
Pode-se, então, simular mais algumas estratégias financeiras excessivamente
importantes no atual circunstancia, porque, ao calcular o estouro de caixa, é necessário gerar
possíveis soluções de curto prazo, dentro da realidade empresarial. Um deles é o fluxo de bens e
serviços dentro da empresa e o outro é o dinheiro. Ao analisar o orçamento de caixa tem sua
finalidade de apresentar com antecedência a provável situação financeira antecipadamente, caso
as transações devem ocorrer dentro das premissas e condições planejadas. A informação
antecipada das necessidades e sobras de caixa no curto, médio e longo prazo possibilitam aos
administradores financeiros tomar decisões que aperfeiçoem os resultados globais.
O departamento de Contas a Pagar é responsável pelos processos envolvidos nos
pagamentos realizados pela empresa, englobando entrada de títulos, autorização, tesouraria e
contabilização.
Conforme a Gestão Web (2007), o material estudado e analisado para este item “nota as
principais funções neste departamento, que uma vez organizada, para que tenha contas a pagar
em dia o contas a receber devera estar muito bem organizado e bem administrado, ou seja, o
departamento contas a pagar tem que estar totalmente integrado ao fluxo de caixa, segue abaixo
os principais exemplos:”
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Esses fluxos de caixa serão avaliados mediante a aplicação de técnicas simples (prazo de retorno)
ou de métodos sofisticados que consideram o valor do dinheiro no tempo (valor atual liquido e
taxa interna de retorno). Obviamente, as validades das conclusões que se obterá com a aplicação
dessas técnicas dependerão do grau de exatidão das projeções dos fluxos de caixa.
Estudar o fluxo de caixa é procurar compreender o processo de formação de liquidez na
empresa. É identificar que atividades estão gerando um fluxo de caixa positivo ou negativo e que
as atividades estão eventualmente impedindo o caixa gerado de tornar-se disponível.
Neste sentido, pode-se afirmar que a geração de liquidez é se torna mais importante do
que a geração de lucros já que o que quebra uma empresa não é a falta de lucro e sim a falta de
liquidez. São inúmeros exemplos de empresa que se inviabilizaram financeiramente mesmo
apresentando lucros contábeis. Curiosamente, o inverso também é verdadeiro. Incontáveis
empresas sobrevivem e sobreviveram por vários períodos de prejuízos viabilizando liquidez.
Analise do fluxo de caixa nos permite que os sintomas de fragilização da estrutura de capital de
giro sejam detectados a tempo para que se possam tomar suas medidas necessárias em tempo
cabíveis.
Segundo Brasil e Brasil (2002), “são importantes, após fazer a classificação funcional
dos componentes do balanço patrimonial e da demonstração de resultados, que elaboremos uma
ligação entre eles, de forma a termos um sistema integrado de análise financeira”. Isso pode ser
realizado através do fluxo de caixa. Esse fluxo é, por definição, a diferença entre as entradas e as
saídas de dinheiro proveniente das vendas e consumidas nas operações.
Ou seja, quando o Sistema de Informação Gerencial realiza funções com o departamento
de contas a receber e contas a pagar isto garante maior flexibilidade nas tomadas de decisões,
desde que seja bem desenvolvido. O sistema prevê desde o saldo do caixa, contas correntes
bancárias o que se tem em contas a receber no dia atual para pagamentos atribuídos nos dias.
Podendo o mesmo exibir lançamentos futuros, transferências entre contas-correntes, permite
acertos financeiros. Alerta automática as transações e, estado de alerta, como contas vencidas ou
vencendo no mesmo dia.
Para FALCINI (1992, p. 38),
Como entender a lógica de um administrador ou investidor que utiliza, no processo de
decisão inicial sobre investimentos, técnicas sofisticadas de avaliação com base nos
fluxos de caixa, considerando o valor do dinheiro no tempo, aplicando conceitos
como valor atual líquido, taxa interna de retorno, índice de lucratividade e depois nas
fases de operação e controle passa a medir o desempenho dos investimentos com base
em lucros contábeis. Figurativamente, seria o mesmo que esse administrador ou
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O fluxo de caixa é a espinha dorsal da empresa sem ele não se saberá quando haverá
recursos suficientes para sustentar as operações ou quando haverá necessidade de financiamentos
bancários. Empresa que necessitem continuamente de empréstimos de última hora poderá se
deparar com dificuldades de encontrar bancos que as financie.
Para HENDRIKSEN (1982, p.109) “A necessidade de se desenvolver demonstrativos de
fluxo de caixa decorre do aumento da complexidade das atividades operacionais, o que provoca
grandes disparidades entre o período nos quais os lançamentos de receitas e despesas são
apresentados”.
Continuando HENDRIKSEN (1982, p.109) diz que “O período em que os
correspondentes fluxos de caixa realmente ocorrem, tal complexidade pode provocar uma maior
oscilação no fluxo de caixa. Fatores externos, tais como a inflação ou mudanças no cenário
econômico, afetam mais rapidamente os fluxos de caixa do que o lucro contábil”.
O fluxo de caixa não depende tão somente da empresa como um todo, mas também da
economia do país, pois influencia na vida econômica dos consumidores que conseqüentemente
gera a rentabilidade da empresa.
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3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
dias por semana conforme a necessidade da empresa, sendo que o mesmo é chamado com
antecedência conforme a necessidade da empresa. Este profissional não está incluso no quadro de
funcionários, mas obtêm todas as regalias de um funcionário contratado, com exceção de
impostos, fundo de garantias entre outras.
O ambiente externo é um conjunto integrado de partes interna, dinâmica e relacionadas,
que desenvolve uma função e destina em atingir um só objetivo. A empresa visualiza como um
sistema que é constituído de subsistemas. Subsistemas são partes dos sistemas que processam
todas as atividades e constituem o sistema. Os subsistemas são ligados através de uma rede de
comunicações.
Um sistema aberto é aquele que troca matéria e energia com o seu meio externo. Logo a
organização é um sistema aberto, isto é, um sistema sustentado em importação e exportação,
construção e destruição de componentes materiais, em contraste com os sistemas fechados de física
convencional, por não ter intercâmbio de matéria com o meio. Considerando a perspectiva de sistema
aberto, pode afirmar que um sistema consiste em quatro elementos básicos:
a) Objetivos: são partes ou elementos do conjunto. Desde que seja dependendo da natureza do
sistema, seus objetivos podem ser físicos ou abstratos.
b) Atributos: são qualidades ou propriedades do sistema e de seus objetos.
c) Relações de interdependência: o sistema deve possuir relações internas com os objetos.
Essa é uma qualidade que define a crucial dos sistemas. Uma relação entre objetos implica um efeito
mútuo ou interdependência.
d) Meio ambiente: os sistemas não existem no vácuo; são afetados pelo seu meio circundante.
O ambiente é tudo que esta envolvendo a empresa e é tudo o que está além das fronteiras
ou a delimitação da organização. O ambiente é caracterizado por intensa competição,
dificuldades econômicas, mudanças tecnológicas, indecisões sobre políticas governamentais e
outros fatores que ameaçam o seu futuro.
Considera que o atendimento as demandas de mercado exigem, cada vez mais, uma
harmônica combinação não apenas de elementos tecnológicos tradicionais (tendências), bem
como a redução do ciclo de vida dos produtos, o monitoramento de concorrentes, do compor
também to dos clientes e a identificação de novas oportunidades para investimento, foco das
ações de inteligência competitiva.
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4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
As técnicas de pesquisas que serão utilizadas neste trabalho consideram os conceitos dos
diversos autores sobre: a pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, a observação participante e
entrevista estruturada através de questionário como instrumento da coleta de dados.
Segundo MARCONI E LAKATOS (2004, P. 68), “A pesquisa tem dois significados: em
sentido amplo, engloba todas as investigações especializadas e completas; em sentido restrito,
abrange os vários tipos de estudos e de investigações mais aprofundadas”.
Conforme MARCONI E LAKATOS (2004, p. 71),
A pesquisa será qualitativa, pois segundo OLIVEIRA (2002, p. 117) tem a facilidade de
descrever determinado problema, analisando as variáveis e classificando os processos
experimentados, permitindo uma interpretação particular da empresa.
A análise dos dados será feita a partir dos dados coletados na organização confrontado-
os com os conceitos levantados na revisão bibliográfica, caracterizando desta forma a pesquisa
como qualitativa.
A pesquisa será também quantitativa que conforme DIAS (2000, p.02) ˝esta pesquisa
normalmente se mostra apropriada quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de
variáveis e inferências a partir de amostras de uma população˝
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5 CRONOGRAMA
O cronograma é uma estrutura que representa a distribuição planejada das atividades que
compõem o projeto e o tempo necessário para a execução.
Ano 2008
Atividades / Meses Fev Mar Abr Mai Jun
Revisão de literatura X X
Ajuste do questionário X X
Aplicação do pré-teste da X
Pesquisa
Pesquisa com os clientes X
Elaboração da Apresentação X
Defesa do TCC X
6 ORÇAMENTO
REFERÊNCIAS
BRASIL, Haroldo Vinagre; BRASIL, Haroldo Guimarães. Gestão financeira das empresas: um
modelo dinâmico. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2002.
DIAS, Claudia. Pesquisa qualitativa: característica gerais e referencias. 2000. Disponível em:
<http://www.geocities.com/claudiaad/qualitativa.pdf> Acesso em: 15 out de 2007
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 5. ed. rev. e
ampl. São Paulo: Atlas, 2004.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia cientifica. 1ª ed. São Paulo: Pioneira,
2002.
PEOPLESOLUTIONS. Pesquisas feitas sobre contas a receber e contas a pagar e fluxo de caixa
em: < http://www.peoplesolutions.com.br>. Acesso em 29/04/2007
PADOVEZE, Clóves Luis. Sistema de informações contábeis. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997. 2
SEBRAE, SEBRAE de São Paulo, fluxo de caixa, contas a receber e contas a pagar. Disponível
em: < http://www.sebraesp.com.br/>. Acesso em 29/04/2007.
SILVA, José Pereira da. Gestão e análise de risco de crédito. São Paulo: Atlas, 1997.
VICO MAÑAS, Antonio, Administração da Informática, 1. ed. São Paulo: Érica 1994
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Questionário:
O questionário será dividido em três etapas, sendo elas:
- Etapa 1 – Identificação do Cliente;
- Etapa 2 – Identificação de vendas, serviços e mercado;
- Etapa 3 – Identificação financeira.
Assinale a alternativa que melhor se proporcionar:
1º - Sexo:
( ) Masculino
( ) Feminino
2º - Idade:
( ) entre 10 e 20
( ) entre 21 e 30
( ) entre 31 e 40
( ) mais de 41 anos
3º Grau de ensino:
( ) Ensino fundamental
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( ) Ensino médio
( ) Ensino superior
2º Quando necessita de algo no setor de informática, antes de ir na Net Shop Informática você
pesquisa outras empresas do ramo?
( ) Sim ( ) Não
( ) Às vezes ( ) Sempre
4º Quando faz as compras efetuadas na Net Shop Informática, às mercadorias adquiridas são para
uso pessoal ou para uma empresa do mercado?
( ) Particular ( ) Para empresa
Caso seja para empresa, você particularmente compraria na empresa para seu uso pessoal?
( ) Sim ( ) Não
1º No mercado em geral você se encontra com dificuldades para comprar em questão de créditos
nas empresas?
( ) Sim ( ) Não
3º Dentro da empresa você tem ou teve burocracia na questão de credito ao fazer suas compras?
( ) Sim ( ) Não
7º Qual o seu nível de satisfação, caso haja um de um mau atendimento no setor de cobrança?
( ) Satisfatório
( ) Muito satisfatório
( ) Insatisfatório