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Boletim

Rotary Club de Carnaxide

“MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 5 - Novembro/2010-11 - rccarnaxide@gmail.com


Informações sobre o Clube e este Boletim

PRESIDENTE: Naná Suzana Chipilica d’Almeida


Av. Edmundo Lima Bastos, 6 - 1º-C, 2790-486 Carnaxide
SECRETÁRIO: Manuel Barroso
Rua Hintze Ribeiro, 15, 2790-358 Queijas
SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA: Esmeralda Trindade
Praceta Gomes Leal, Lote 1—Atibá—2645-292 Alcabideche
REUNIÃO SEMANAL – 5ªs. Feiras
21:30H na Sede - 3.ª Semana de Jantar pelas 20:30H
no Amazónia Jamor Hotel, em Queijas
SEDE: Largo Frederico de Freitas, 16-C, 2790-077 Carnaxide
HOTEL: Rua Tomás Ribeiro, 129 – Queijas
CONTACTOS: rccarnaxide@gmail.com
Telemóveis: 00 351 917 584 563 / 965 086 848 / 962 806 013
Membro nº 28 489 de Rotary International - Distrito 1960
Admitido em Rotary International: 17 de Janeiro de 1992
Constituído em Associação por Escritura Pública de 15 de Março de 2005
Pessoa Colectiva nº. 506 602 672
Editor do Boletim: Esmeralda Canedo Trindade
Revisor: José Manuel Trindade
Distribuição: On-line para os Países de língua oficial portuguesa

Sumário

Editorial 03
Mensagem da Presidente 04
Notícias de R.I. 05
Artigo de Fundo 08
Notícias do Clube 10
A Criança 12
Curiosidades 13
O Cantinho das letras 21
Espaço dos Gulosos 22
Informações Úteis 23

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ROTARY FOUNDATION
Hoje em dia é praticamente impossível imaginar o Rotary sem a Rotary Foundation.
Muito do que se conhece a respeito da nossa Organização – os seus projectos interna-
cionais de serviço, os subsídios, as bolsas de estudo e sobretudo o programa Polio Plus
– depende da Fundação Rotária. Sem ela, o Rotary não se teria desenvolvido e torna-
do a Organização de âmbito Internacional que é hoje em dia.
Um Rotary sem os Subsídios Equivalentes, sem o Programa de Bolsas de Estudos e
sem a luta que vem travando contra a paralisia infantil ao lado dos seus parceiros,
seria um Rotary sem muitos dos laços que unem os nossos clubes e distritos.
A Fundação Rotária não foi criada por coincidência. Por Rotary ser uma organização
que reúne homens de negócio e profissionais, a tendência é a de agir de forma muito
prática. Há poucos idealistas visionários no Rotary, e embora sigamos as nossas emo-
ções, costumamos agir com as nossas cabeças. Como rotários, atendemos diversas
necessidades das nossas comunidades e tentamos, com persistência, fazer o máximo
possível com aquilo de que dispomos.
Arch C. Klumph, o fundador da Fundação Rotária, concluiu que concentrar os recursos
numa mesma entidade seria uma forma de aumentar o poder de realizações de cada
Rotary Club.
A Fundação Rotária é uma das razões pelas quais os rotários são capazes de fazer tan-
ta coisa. Apoiá-la financeiramente, no entanto, é somente uma parte dessa equação.
Os talentos e a capacidade dos rotários fazem com que cada dólar doado renda muito
mais do que qualquer um poderia esperar. Quando os projectos da Fundação são diri-
gidos por voluntários competentes, usando a sua própria mão-de-obra ou materiais
doados, por isso, um subsídio relativamente pequeno pode fazer a diferença.
Os rotários sabem o quanto vale um bom investimento. Por isso, eles contribuem
todos os anos para a Rotary Foundation. Sabemos que o nosso dinheiro será bem utili-
zado pelos nossos companheiros, e que juntos poderemos fazer muito mais do que
faríamos isoladamente. Diante de tudo isso, Fortaleçamos as nossas Comunidades e
Unamos Continentes fazendo doações à Fundação Rotária de RI neste e nos próximos
anos.

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Esta minha segunda mensagem é, desde já, um enorme Bem Hajam para os meus Queridos Compa-
nheiros deste Clube de Amigos que, durante esta minha presidência de substituição, me têm honra-
do com a sua massiva presença nas Reuniões de Trabalho e Companheirismo com uma duração
maior do que é habitual, aturando-me com enorme paciência e sem nenhuma deserção antes do seu
final.

Reflectindo um pouco sobre o “nosso” Rotary, que abraçámos com tanto entusiasmo, desde a entra-
da já longínqua para uma boa parte de nós e mais recente para alguns, a quem temos tentado e julgo
que conseguido incutir o mesmo entusiasmo, de tanto de bem que se pode e deve dizer, também
não podemos deixar de apontar as coisas menos boas com que nos vamos deparando.

E nestas últimas têm lugar aquilo a que chamarei de “desincentivação” dos Clubes Rotários por
parte das entidades que mais deveriam não o fazer e que parecem estar apenas preocupadas com o
aumento do Quadro Social e com a arrecadação de Receitas.

Já não bastava que os nossos Governadores tivessem deixado de incentivar os (3) três Clubes que
apresentassem durante o Ano Rotário uma maior Percentagem de Frequência, um maior Número de
Companheiros 100% e um maior Aumento Líquido de Sócios, preocupando-se mais com os Reco-
nhecimentos Individuais a Companheiros, muitas vezes numa verdadeira inflação, premiando
igualmente os que trabalharam e os que nada fizeram, desacreditando desta forma os próprios
Reconhecimentos.

Agora, até Rotary International deixou de atribuir o Prémio de Parceria Externa, conforme
comunicação de Outubro passado, mas é de uma enorme Injustiça que nem sequer tenham sido
contemplados os Clubes, como o nosso, que a ele se candidatou, cumprindo todos os ditames,
nomeadamente com a complicada elaboração do respectivo Relatório e Anexos durante o Ano
Rotário findo em Junho, e também o Prémio de Alfabetização - Educação 2009-2010 para o qual
igualmente estávamos qualificados e para o qual nos candidatámos da mesma forma.

Todos sabemos que em Rotary, quer como Companheiros quer como Clubes, nada se faz com a
ideia pré-concebida de se obterem grandes Distinções e Honras, mas lá que sabe tão bem um Reco-
nhecimento num simples Diploma elaborado para o efeito a quem dedicou o seu tempo, ainda que
voluntariamente, a trabalhar em prol do Companheirismo e do Serviço à Comunidade, os dois prin-
cípios básicos que nos devem nortear - isso sabe.

José Manuel Trindade

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“Devemos trabalhar
para Fortalecer Comunidades – Unir Continentes,
seguindo o princípio
“Dar de Si Antes de Pensar em Si”
Carl-Wilhelm Stenhammar
Presidente do Conselho de Curadores da Rotary Foundation

Comemoremos o mês da Rotary Foundation


A Organização Mundial da Saúde e a Unicef realizaram um evento, juntamente com o
Rotary International e outros interessados, em Genebra, no dia 18 de Junho, para lançar o Plano
Estratégico de 2010-12 da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio.
O lançamento do Plano aconteceu num momento crucial. Os principais países endémicos
têm mostrado avanços significativos contra a doença. O progresso mais evidente aconteceu na
Nigéria, que registou apenas 3 casos até 6 de Julho de 2010, comparados a 333 casos no mesmo
período em 2009. A Índia reportou 22 casos da doença, comparados a 107 no ano passado.
Na África, 10 dos 15 países que tinham sido reinfectados pela pólio em 2009 já consegui-
ram cessar os surtos.
Em Maio, a Assembleia Mundial da Saúde deu as boas-vindas ao novo Plano e expressou
preocupação quanto ao capital necessário para as despesas operacionais durante os próximos 3
anos, o que representa um risco nos esforços de erradicação da pólio e destaca a necessidade de o
Rotary conseguir arrecadar os US$200 milhões.
A directora-geral da OMS, Margaret Chan, pediu auxílio financeiro à comunidade interna-
cional na luta para eliminar a pólio. "Os próximos três anos, e principalmente os próximos 12
meses, serão críticos quanto à Iniciativa Global de Erradicação e à saúde pública internacional de
modo geral".
Um elemento essencial do Plano é a vacina oral bivalente, que tem sido muito eficaz contra
os tipos 1 e 3 do vírus da pólio nos quatro países endémicos: Afeganistão, Índia, Nigéria e
Paquistão. (O vírus tipo 2 já foi erradicado).
O Plano também dá enfoque às rotas de migração do vírus, o que torna os surtos altamente
previsíveis. Campanhas sincronizadas de imunização estão sendo usadas para ajudar a prevenir e
a acabar com os surtos.
Os parceiros na Iniciativa Global de Erradicação estão explorando diversas opções para
arrecadar mais fundos e administrando o fluxo de caixa para acabar com qualquer ameaça aos
esforços de erradicação. O risco de não eliminar a pólio em países endémicos ficou claro quando
um grande surto ocorreu no Tajiquistão, país que não registava casos da doença desde 1997, cau-
sado por um vírus vindo da Índia no começo de 2010.
“A erradicação da pólio é uma meta que requer o comprometimento absoluto de todos nós",
disse o director executivo do Unicef, Tony Lake.
“O Rotary acredita que o novo Plano Estratégico é o caminho para a erradicação da pólio", afir-
mou o presidente do conselho de curadores da Fundação Rotária, Carl-Wilhelm Stenhammar.

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A MISSÃO DA
FUNDAÇÃO ROTÁRIA
DO ROTARY
INTERNATIONAL
É persuadir os rotários de
forma a que estes possam
promover a
boa vontade, a paz e a com-
preensão mundial por meio
de Menino nigeriano olha as mar-
apoio a iniciativas de cas na porta de sua casa, feitas
durante um Dia de Imunização
melhoria da saúde, Plus. “Rx” significa que seus
pais inicialmente se recusaram
da educação e a vacinar os filhos. A marca
ticada mostra que rotários, ao
do combate à pobreza. fazer uma segunda visita, os
convenceram a mudar de ideias.

O sobrevivente de pólio
Ramesh Ferris na sua
bicicleta de mão
percorrendo o Canadá para
arrecadar fundos para o
Desafio 200 Milhões
de Dólares do Rotary.
(Se ele consegue, nós também temos
que conseguir)

Como Bob Tomlinson, do


Rotary Club de Kirkintilloch,
Escócia, disse:
“O desejo de todos é eliminar a
pólio da face da Terra, algo que
o Rotary
certamente conseguirá.
Basta acreditarmos”.

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Moinhos de vento ajudam famílias que
vivem da extracção de sal
Os rotários Vimal Hemani, Deepak Agrawal, Shrinand
Palshikar, Kiran Dave e Rajesh Bhatt em frente a um dos
cinco moinhos de vento instalados na Índia Ocidental
para melhorar a vida de famílias que
vivem da extracção de sal.
ver notícia completa em:
http://www.rotary.org/pt/MediaAndNews/News/Pages/100804_news_windmills.aspx

Nos últimos três anos, o Rotary Club de Minneapolis South,


EUA, tem ajudado jovens com distúrbios de aprendizagem e
comportamento a explorar carreiras do seu interesse.

O clube tem uma parceria com o centro de recrutamento Minnea-


polis South Workforce Center e sete escolas voltadas para alunos
com necessidades especiais, num programa que acontece duas
vezes ao ano e possibilita que os alunos passem o dia vendo pro-
fissionais no seu ambiente de trabalho. Mais de 30 estudantes e
jovens de 18 aos 21 anos observam trabalhadores de áreas como
enfermagem, segurança pública, processamento de dados e ser-
viços domésticos.

Mais de 2.500 pessoas no Uganda estão a benefi-


ciar de um projecto de Subsídios Equivalentes,
implementado pelos Rotary Clubs de
Mityana, Uganda, e de Franklin, EUA, que
financiou a construção de dois poços e sistemas
de purificação de água.

Desde 2002, o Rotary Club de Summerland,


com a ajuda do Rotary Club de Nakuru e outros
clubes quenianos, vem patrocinando a constru-
ção de mais de 2.500 reservatórios de colecta
de água da chuva, melhorando a vida de mulhe-
res da região e permitindo que forneçam água
potável aos seus familiares.
Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário ajudaram a distribuir os reservatórios, que foram fabrica-
dos localmente e têm capacidade para 10.000 litros de água, o suficiente para dez pessoas. O projecto tam-
bém recebeu apoio do Distrito 1580 (Holanda), além de mais de US$315.000 em Subsídios 3-H e Subsídios
Equivalentes da Fundação Rotária de R.I.
O projecto é apenas um exemplo do compromisso contínuo de rotários para melhorar o acesso a água potá-
vel, um dos temas da Semana Mundial da Água de 2010.
Todos os anos, especialistas, formadores de opinião e líderes de todo o mundo reúnem-se na Semana Mun-
dial da Água para trocar ideias e encontrar soluções para as questões hídricas mais urgentes. Ron Denham,
Presidente do Grupo Rotários em Acção pelos Recursos Hídricos e Saneamento, é um dos participantes do
evento, que aconteceu na última semana de Outubro em Estocolmo, Suécia.
Desde 1978, a Fundação Rotária já outorgou cerca de 5.000 subsídios, totalizando US$52,7 milhões em
apoio a projectos de recursos hídricos e saneamento básico.

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Movimento rotário
O movimento rotário deu o pontapé de partida no longínquo dia 23 de Fevereiro
de 1905 com a fundação do Rotary Club de Chicago, no estado norte-americano
do Illinois. Foi seu principal impulsionador o advogado Paul P. Harris e foi seu
principal objectivo criar um clube de profissionais que cultivassem um espírito de
amizade e de associação como aquele que ele viveu na sua juventude com os seus
concidadãos. Em 1896, Paul Harris foi para Chicago exercer a advocacia.
Em 1900, depois de jantar com um colega advogado que morava num bairro resi-
dencial de Chicago, ficou impressionado pelo facto de que o seu amigo parou em
algumas casas comerciais do bairro e o apresentou aos proprietários que eram seus
amigos. Esse facto deu a Paul Harris a ideia de que ele também poderia fazer ami-
zades sociais com alguns dos seus clientes.
Para que isso se concretizasse resolveu organizar um clube que reunisse um grupo
de homens de negócios e profissionais num círculo de amizade e companheirismo.
A designação deste clube como Rotary, resultou do facto de ser um clube onde as
reuniões eram feitas nos locais de trabalho de cada um dos seus membros, rodando
entre eles.
A fama deste clube alastrou de imediato aos estados vizinhos e logo de seguida a
todos os Estados Unidos tendo surgido clubes desde São Francisco até New York,
durante a década que se seguiu. A popularidade foi tal que em 1921 já havia
Rotary Clubs em todos os continentes. Em consequência, um ano mais tarde, esta
grande organização passou a adoptar o nome de Rotary International.
Rotary é uma organização internacional dedicada à prestação de serviços humani-
tários. Os homens e as mulheres associados ao Rotary são líderes profissionais e
empresários que se dedicam a melhorar a qualidade de vida de seus semelhantes,
nas respectivas comunidades e no resto do mundo. Os seus membros põem ao ser-
viço da comunidade as suas aptidões para que os respectivos clubes ajudem os
mais necessitados, quer ao nível local quer ao nível internacional.
A dedicação dos ideais dos clubes e dos seus elementos para prosseguir os nobres
objectivos enunciados, pode ser ilustrada pelo seguinte mote: servir sem querer
nada em troca.
Mudar o mundo através do serviço de apoio à comunidade, era uma ideia que per-
seguia Paul Harris e em que ele se apoiou para criar um clube com estas caracterís-
ticas e que veio a tornar-se o que hoje é.

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Tudo começou por um convite que P. Harris fez a três amigos, Silvester Schiele, um
comerciante de carvão, Hiram Shorey, um comerciante de alfaiataria, e Gustavus
Loehr, um engenheiro de minas para se reunirem com ele no local de trabalho deste
último na sala 711 do Unity Building na baixa de Chicago, antiga Rua North Dear-
born, 127.
Nessa reunião discutiram as ideias de Paul Harris, sendo a principal a de que os
homens de negócios se deviam encontrar periodicamente para desfrutar da camarada-
gem e aumentar os seus conhecimentos tanto ao nível dos negócios como ao nível das
várias profissões.
O clube reunia-se semanalmente e limitou o número de membros a um por cada área
de negócio e profissão. Embora nessa reunião nunca tenham usado a designação
rotary, essa reunião é por todos considerada como a primeira reunião de um clube
rotary.
Como continuaram a reunir-se começaram a fazer a rotação dos locais das reuniões,
pelos locais de trabalho, daí a designação rotary. Entretanto entrou para o grupo um
novo membro, o quinto, com a profissão de tipógrafo. Nesse dia foi formalmente fun-
dado e organizado com o nome de Rotary Clube de Chicago. Como emblema adopta-
ram uma roda de vagão, que foi o precursor da roda dentada, hoje usado por todos os
rotários do mundo.
O movimento rotário, a partir daí, cresceu com a velocidade que conhecemos. Tem
cerca de 32 000 clubes, está em mais de 180 países e tem cerca de 1 200 000 membros.

Compº. Manuel Cordeiro


Governador 2009 –– 2010 do Distrito Rotário 1970

Difícil não é lutar por Įquilo que se quer, e sim desistir dĮquilo que mais se AmĮ... 9
Em Reunião Conjunta com o Rotary Club de Lisboa-Olivais, tivemos como Orador
Convidado o Compº. Luís Miguel Duarte, G.I. 2012-13 , que nos veio apresentar a Con-
venção de Lisboa 2013, de que é Presidente da respectiva Comissão Organizadora.
Com a sua eloquência e uma riquíssima apresentação em PowerPoint, que a todos
impressionou e bem justificou a escolha que foi feita por R. I., ficámos com a certeza de
que a Convenção será um sucesso e que os Companheiros do nosso Clube irão aderir
massivamente à inscrição antecipada na mesma.
Foi uma reunião muito participada pelos companheiros dos dois clubes e que contou
ainda com companheiros de Torres Vedras e Lisboa-Norte e a honrosa presença do
Comp.º José Coelho, G.E. 2011-12.
Pautada pelo elevado companheirismo, teve a particularidade do reencontro de Compa-
nheiros que já há algum tempo não estavam juntos, ficando a vontade comum de que
os dois Clubes irão encontrar motivos para realizarem nova reunião conjunta e desta
vez organizada pelos Compºs. do R. C. Lisboa-Olivais.
Agora alguma fotos da Reunião

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O Presidente em exercício,
Compº. José Manuel Trindade
oferece ao Palestrante, Governa-
dor Indicado 2012-2013,
Compº. Luís Miguel Duarte, o
Galhardete do Clube assinado
por todos os presentes na sala e a
Medalha do Clube.
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Brincar!!!!!!!!!

Brincar é uma das mais sérias actividades para as crianças.

Enquanto brincam, elas desenvolvem o seu potencial criativo, artístico


e a sua socialização, compreendendo melhor o mundo onde vivem.

A brincadeira leva a realidade para o formato que a criança compreen-


de, na medida certa para que ela interaja com opiniões, iniciativas e
ideias.

Brincando educa a sua sensibilidade para apreciar os seus esforços e


tentativas, o prazer que atinge quando consegue finalizar uma tarefa
(montar um puzzle ou apanhar o colega num esconde-esconde) faz com
que se sinta realizada por atingir uma meta, elevando a sua auto-
estima.

A brincadeira desafia a criança e leva-a a atingir níveis de realização


acima daquelas que ela pode conseguir normalmente.

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"Viver não é esperar a tempestade passar... é aprender como dançar na chuva."
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UM QUINTO DOS VERTEBRADOS DO PLANETA ESTÁ AMEAÇADO
UM QUINTO DAS ESPÉCIES de vertebra- perdas mais expressivas nos últimos anos,
dos existentes no planeta está ameaçado de em grande parte devido ao plantio de cultu-
extinção. Essa é a conclusão da mais com- ras de exportação como o óleo de palma, às
pleta avaliação feita até agora sobre esses operações comerciais de madeira, à conver-
animais. A informação faz parte de um estu- são de áreas para plantações de arroz, além
do divulgado na 10ª Conferência das Partes da caça indiscriminada.
da Convenção sobre Diversidade Biológica Outras áreas como a América Central, os
(CDB) em Nagoya, no Japão. O estudo indi- Andes e a Austrália também tiveram perdas
ca que a situação estaria ainda pior se não significativas, sobretudo devido ao impacto
fossem os actuais esforços de conservação mortal do fungo quitrídio sobre os anfíbios.
empreendidos à escala global.
Embora o estudo confirme a contínua perda
O estudo, que será publicado na revista na biodiversidade, esse é o primeiro trabalho
Science, usou dados de 25.000 espécies que a mostrar provas concretas do impacto posi-
estão na Lista Vermelha de Espécies Amea- tivo dos esforços de conservação em todo o
çadas da IUCN (sigla em inglês para União mundo.
Internacional para a Conservação da Nature-
za) para investigar a situação dos vertebra- Os resultados mostram que a biodiversidade
dos ao redor do mundo (mamíferos, aves, teria sofrido uma diminuição de aproximada-
anfíbios, répteis e peixes) e as mudanças mente 20%, caso essas acções de conserva-
ocorridas ao longo do tempo. ção não tivessem sido realizadas.

Os resultados mostram que, em média, 50 A falha no cumprimento da meta 2010 dos


espécies de mamíferos, aves e anfíbios se acordos internacionais para redução da perda
aproximam da extinção a cada ano, devido de biodiversidade não significa que os esfor-
aos impactos da expansão agrícola, da ços de conservação tenham sido em vão.
indústria madeireira e da exploração exces- No entanto, o desaparecimento da biodiversi-
siva dos recursos naturais, além da introdu- dade atingiu níveis tão perigosos que não se
ção de espécies exóticas invasoras. pode falhar novamente.
“Esta é apenas uma pequena mostra das Metas ambiciosas são necessárias para 2020,
perdas que estão acontecendo em escala e para atingi-las será preciso uma acção
global”, afirma o ecologista americano urgente e coordenada numa escala muito
Edward O. Wilson, da Universidade de Har- maior.
vard. Chegou a hora de os governantes que se reu-
O sudeste da Ásia foi a região que sofreu as niram na cidade de Nagoya assumirem, de
forma eficaz, esse premente desafio global.

Os números da Lista Vermelha de


Espécies Ameaçadas da IUCN
Total de espécies avaliadas: 55.926
Extintas: 791
Extintas na Natureza: 63
Criticamente em Perigo: 3.565
Em Perigo: 5.256
Vulneráveis: 9.530
Quase Ameaçadas: 4.014
Total de espécies de Baixo Risco: 269
Deficientes em Dados: 8.358
Não Ameaçadas: 24.080
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QUAIS SÃO OS PAÍSES MAIS VULNERÁVEIS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS ?

A EMPRESA BRITÂNICA considerando que alguns cenários de


MAPLECROFT ENVOLVEU-SE mudanças climáticas consideram que a
redução nas chuvas acabaria com a flores-
NUMA EMPREITADA ARRISCADA
ta amazónica.
Avaliando quais são os países mais vulne- A China, embora esteja em 49.º lugar na
ráveis às mudanças climáticas, no mapa lista geral, poderia ser bem afectada por-
abaixo, as áreas mais frágeis estão em que metade do país está na região consi-
azul. As mais seguras, em verde. O resul- derada de alto risco e já prevê problemas
de falta de água e energia hidroeléctrica
por causa da redução na vazão dos seus
principais rios, abastecidos por geleiras
que estão diminuindo.
O mais intrigante do estudo é a situação
da Austrália. O país aparece como bem
seguro no levantamento. Mas é provavel-
mente a maior vítima já conhecida das
mudanças climáticas. O ciclo de estiagem
inédito dos últimos anos está destruindo
tado do estudo é uma bela tentativa. Mas as regiões com agricultura mais produtiva
tem alguns detalhes intrigantes e talvez do país. E a previsão é de que a situação
até questionáveis. só piore.
A pesquisa foi feita com 170 países, ava- A Rússia, que também está bem no estu-
liando como eles podem ser afectados por do da Maplecroft, também achava que se
factores como elevação do nível do mar, ia sair bem com o aquecimento, até
mudanças de temperatura, secas, tempes- enfrentar a pior onda de calor de sua his-
tades, furacões e ondas de calor. tória, este ano, com incêndios, nuvens de
Isso tudo temperado com uma avaliação fuligem em Moscovo e quebras de safra.
da capacidade desses países se adaptarem O mapa da Maplecroft pode dar a impres-
e reagirem aos desafios, segundo o seu são de que alguns países serão beneficia-
desenvolvimento económico, social e tec- dos pelas mudanças climáticas. Essa
nológico. A ideia é produzir o Índice de impressão não é confirmada pelas previ-
Vulnerabilidade pelas Mudanças. A preten- sões dos cientistas em grandes levanta-
são é servir como guia para o investimen- mentos, como o feito pelo IPCC. E nem é
to estratégico e a adopção de políticas. confirmada pelos factos recentes.
Pelo levantamento, a maior concentração
no mapa, as regiões em azul são as
de danos está no Sul da Ásia. O campeão
mais afectadas
de risco é Bangladesh, com a sua imensa
área inundada. Seguido pela Índia, que
pode sofrer inundações, falta de água, (textos retirados do
ondas de calor e inundações. O Brasil está Boletim do Rotary Club de Lavras)
em 81.º lugar.
O risco é maior em algumas regiões de
cada país. No Brasil, a área de menor risco
seria a região Norte. O que é estranho,

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Do Pensador Guerdjet
Tese de um pensador russo chamado Guerdjef, que no início do século
passado já falava em auto-conhecimento
e na importância de se saber viver.
Dizia ele:
"Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em
cada momento e daquilo que, realmente, vale como principal".
Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque
no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.
Dizem os "experts" em comportamento que, quem já consegue assimilar 10
delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interior.
Ei-las:
1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.
Repita essas pausas na vida diária e pense em si, analisando as suas atitudes.
2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou alguém.
Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
3) Planeie o seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o
improviso, consciente de que nem tudo depende de si.
4) Concentre-se apenas numa tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os
seus quadros mentais, cansa-se sem necessidade.
5) Esqueça, de uma vez por todas, que é imprescindível. No trabalho, em
casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua
actuação, a não ser você mesmo.
6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte
dos desejos, o eterno mestre de cerimónias.
7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de a pedir às
pessoas certas..
8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque
são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas
mais importantes.
9) Tente descobrir o prazer de factos quotidianos como dormir, comer e
tomar banho, sem também achar que isso é o máximo a desejar-se na vida.

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10) Evite envolver-se na ansiedade e tensão alheias, de forma compulsiva.
Espere um pouco e depois retome o diálogo, a acção.
11) Família não é você. Está junto de si. Compõe o seu mundo, mas não é a
sua própria identidade.
12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande
peso, a trave do movimento e da busca.
13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente
pelo menos num raio de cem quilómetros. Não adianta estar mais longe.
14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar de ser
o centro de todas as atenções. Nunca perca o sentido da importância subtil de
uma saída discreta.
15) Não queira saber se falaram mal de si e nem se atormente com esse lixo
mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer
convencimento e vaidade vã.
16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é óptimo ... para quem
quer ficar esgotado e perder o melhor da vida.
17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe a firmeza, o que é
muito diferente.
18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido.
O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de
se divertir.
19) Não abandone as suas 3 grandes e inabaláveis amigas:
ia intuição,
ia inocência
ia fé!
20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente:
“Você é, o que se fizer ser!”

“MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 5 - Novembro/2010-11 - rccarnaxide@gmail.com


17
Oração feita pelo Reverendo Joe Wright
na abertura no Senado de Kansas
“Senhor, viemos diante de Ti neste dia, para Te pedir perdão e para pedir a tua
direcção.
Sabemos que a tua Palavra disse:
Maldição àqueles que chamam "bem" ao que está "mal“, e é exactamente o que
temos feito.
Temos perdido o equilíbrio espiritual e temos mudado os nossos valores.
Temos explorado o pobre e temos chamado a isso "sorte".
Temos recompensado a preguiça e chamámo-la de "Ajuda Social".
Temos matado os nossos filhos que ainda não nasceram e temo-lo chamado “a
livre escolha".
Temos abatido os nossos condenados e chamámo-lo de "justiça".
Temos sido negligentes ao disciplinar os nossos filhos e chamámo-lo “desenvolver
a sua auto-estima”.
Temos abusado do poder e temos chamado a isso: "Política".
Temos cobiçado os bens do nosso vizinho e a isso temo-lo chamado "ter ambição".
Temos contaminado as ondas de rádio e televisão com muita grosseria e pornogra-
fia e temo-lo chamado "liberdade de expressão".
Temos ridicularizado os valores estabelecidos desde há muito tempo pelos nossos
ancestrais e a isto temo-lo chamado de "obsoleto e passado".
Oh Deus!, olha no profundo dos nossos corações; purifica-nos e livra-nos dos nos-
sos pecados. Ámen.”

A reacção foi imediata.


Um Parlamentar abandonou a sala durante a oração. Três outros criticaram
a oração do Padre classificando a oração como
“uma mensagem de intolerância”.

Durante as seis semanas seguintes, a Igreja 'Central Catholic Church‘ onde


trabalha o Sacerdote Wright recebeu mais de 5.000 chamadas telefónicas,
das quais só 47 foram desfavoráveis.

Esta Igreja recebe agora petições do mundo inteiro, da Índia, África, Ásia,
para que o pároco Wright ore por eles.

O comentador Paul Harvey difundiu esta oração na sua emissão de rádio '
The Rest of the Story ', (O Resto da História), e recebeu um acolhimento
muito mais favorável por esta emissão, que por qualquer outra.

Era muito bom que esta oração se derramasse sobre as nações,


e que nascesse no coração dos homens o desejo de termos um
“Mundo debaixo do olhar de Deus".

“MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 5 - Novembro/2010-11 - rccarnaxide@gmail.com


18
UMA CERTA NOITE EM BUSCA DE PALAVRAS
Era uma noite plena de magia Entardece.
e arte Tudo quanto precisava agora,
perdida já nas névoas da saudade... mais do que um afecto,
Amor, tenta recordar-te: mais do que um simples gesto
Lá no alto, a Lua de compreensão,
escutava segredos de namorados era de palavras,
enquanto por nós passava dessas tuas palavras
uma brisa fresca e leve, que são inteligência,
um mundo todo suavidade, cultura e emoção.
em cada rosto um sorriso breve...
E quando um par se beijava Nesta hora,
e falava de seus pecados, em que, nesse horizonte
suas promessas, suas dores, impreciso e distante,
- lembras-te amor? - que há dentro de mim
havia sempre uma nuvem e onde o sol já fenece,
que passava as tuas palavras são
e tapava a grande aurora
o rosto da Lua envergonhado... que apetece!
Também tu, naquela noite bela,
vieste contar-me segredos São, enfim,
do teu coração sonhador, o pão para a minha fome,
esse coração de donzela o néctar para a minha sede,
sempre confiante. o manto para o meu frio
cheio de fé São tudo quanto
Ouviam-se até pode encher este meu vazio
por entre o arvoredo de luz, calor e verdade
não sei que pranto,
assim como um ciciar de bruxas, As tuas palavras são belas
passos de medos... porque também são
E ... tenta recordar, amizade
quando começaste a falar
de quanta felicidade Sem elas,
se esconde em teu sonhar, apenas sei
dos encantos, o que é saudade...
do teu mundo de ternuras,
não reparaste, lá nas alturas,
maliciosa a sorrir, Poesias tiradas do livro
a Lua e até as estrelas “FRAGMENTOS DE SILÊNCIO”
num estranho soluçar?
Amor, Do Saudoso Compº. António Alves Seara.
porque me vieste mentir? Fundador do Rotary Club de Peniche
Eu sei:
A culpa não foi minha, nem tua...
Foi do Luar!...

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19
Número de doses: 8 Tempo de Preparação: 15 Minutos Dificuldade: Muito Fácil

Pêras Bêbedas
Ingredientes:

8 pêras
350gr de açúcar
2,5dl de água
7,5dl de vinho tinto
1 limão
1 cálice de vinho do Porto
1 pau de canela

Preparação:

Descascam-se as peras inteiras, mantendo o pé, e envolvem-se em sumo de


limão.
Leva-se a água ao lume com o açúcar. Adiciona-se o vinho tinto e deixa-se
levantar fervura.
Junta-se o pau de canela e a casca do limão.
Introduzem-se as pêras e deixam-se cozer em lume brando até ficarem macias.
Quando estiverem prontas retira-se com cuidado para uma taça.
Mantém-se no lume o vinho com o açúcar e junta-se o vinho do Porto.
Deixa-se ferver até a calda apresentar um aspecto de xarope.
Nessa altura retira-se do lume e despeja-se sobre as pêras.
Servem-se bem frescas.

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20
É o Natal no coração
que põe o Natal no ar

Aniversários no nosso Clube


Não se esqueçam de os felicitar pelo seu dia

DEZEMBRO
07 - Compº. ALBERTO DIAS

JANEIRO
04 - PAULA (esposa do Compº. José Luís Perestrelo)
16 - Compº. JOSÉ MANUEL TRINDADE
17 - ROTARY CLUB DE CARNAXIDE
21 - Comp.º JOSÉ LUÍS PERESTRELO
26 - A N/Presidente, Compª. NANÁ SUZANA d'ALMEIDA

Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de
solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só. 21

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