Módulo 1.

Resolução de Exercícios
Volume 1.A

Exclusivo da apostila do professor, este guia

apresenta a resolução dos exercícios

SUMÁRIO

História I
Capítulo 1 - O Início dos Tempos Modernos: ............................................................................................. 13
Tópico A: A Transição do Feudalismo para o Capitalismo
Tópico B: A Formação das Monarquias Nacionais
Tópico C: A Expansão Comercial e Marítima Européia
Tópico D: O Sistema Mercantilista
Questão de Aprofundamento ............................................................................................................................ 16
Capítulo 2 - O Renascimento Cultural: ....................................................................................................... 16
Tópico A: A Ideologia Medieval
Tópico B: As Transformações Econômicas e Sociais
Tópico C: O Humanismo
Tópico D: As Características do Renascimento
Tópico E: A Ciência Renascentista
Questão de Aprofundamento ............................................................................................................................ 17 13
Capítulo 3 - A Reforma e a Contra-Reforma Religiosa: ............................................................................ 18
Tópico A: As Causas da Reforma Religiosa
Tópico B: A Revolta Camponesa
Tópico C: A Propagação da Reforma
Tópico D: O Calvinismo e Anglicanismo
Tópico E: A Contra-Reforma
Tópico F: Os Tribunais da Inquisição
Tópico G: Index Librorium Prohibitorum
Tópico H: A Companhia de Jesus
Questão de Aprofundamento ............................................................................................................................ 19
Exercícios de Revisão: .................................................................................................................................. 20

2 C
Trovadores eram os compositores e poetas românticos que
Capítulo 1 criavam obras de caráter popular.

O Início dos Tempos Modernos
1 D
Uma das principais características do sistema feudal era a
relação de dependência entre os indivíduos. Quando um
nobre praticava o benefício, doando terras a um outro nobre
em troca de apoio, estabelecendo um compromisso de
fidelidade entre eles num ritual de homenagem e investidura,
se estabelecia uma relação de suserania e vassalagem,
influenciada pelo comitatus, de origem germânica.
Por outro lado, o colonato, de origem romana, exerceu uma
influência no feudalismo para a instituição das relações servis
de produção, com base nos quais o servo da gleba, o
trabalhador campesino, subordinava-se ao senhor feudal,
dono da terra e do poder político.
3 B
Durante a Idade Média, na Europa Ocidental, predominava o
feudalismo cuja base econômica era uma agricultura de
subsistência através do estabelecimento de relações servis
de produção. Os laços de fidelidade entre as pessoas
caracterizava uma sociedade estamental. A Igreja Católica
era a maior proprietária de terras da época e, por conseguinte,
a maior formadora de opinião.
Os valores eclesiásticos que se baseavam no teocentrismo
e nas explicações baseadas na fé representavam a ideologia
medieval.
4 C
O feudalismo se formou a partir da desintegração do Império
Romano do Ocidente e influenciado pelas tradições
germânicas. A economia era baseada numa agricultura de
subsistência, destinada a atender as necessidades imediatas.
Como o poder era descentralizado em função do direito de
governar se basear na posse da terra, o poder real era

fraco, sendo a Igreja Católica a maior autoridade o
teocentrismo e o universalismo pontificial simbolizavam a
ideologia dominante. A única frase incorreta, na questão, é
a da letra C, visto que numa sociedade rural e estamental
existente no feudalismo não existia mobilidade social.
5 A
O feudo era dividido em três partes: o manso senhorial, as
terras nas quais o servo deveria trabalhar três dias sem
remuneração para pagar a corvéia ao senhor; o manso servil,
em que o servo trabalhava para sustentar a si e a família, contudo,
parte da produção era para o senhor feudal, dessa maneira
pagava a talha; e o manso comunal, ou campos abertos.
História II
Dentro dessa estrutura socioeconômica o senhor sempre
ganhava através dos arrendamentos ou através da prática
da corvéia e da talha.
6 C
Durante a Baixa Idade Média, quando aconteceu o fim das
invasões bárbaras e foram organizadas as Cruzadas para libertar
Jerusalém dos turcos seldjúcitas, aconteceu um processo de
transformações econômicas com o desenvolvimento das
atividades comerciais em função da produção de excedentes, e
como conseqüência houve o crescimento das cidades e a
ascensão da burguesia.
As Cruzadas contribuíram para abrir as rotas de comércio
com o Oriente beneficiando, sobretudo, as cidades italianas
14 de Gênova e Veneza.
7 D
A civilização germânica exerceu uma forte influência sobre a
formação da sociedade feudal, especialmente através do
comitatus, que consistia numa aliança através de um juramento
de fidelidade entre um grupo de guerreiros e o chefe. Os
guerreiros se comprometiam em lutar pela glória do chefe e
este prometia conduzi-los para grandes vitórias. Butim era o
direito dos vitoriosos na guerra de se apropriarem das riquezas
e dos espólios dos vencidos. Essa aliança entre guerreiros e
chefes num juramento de fidelidade, originou na sociedade
feudal, o sistema de suserania e vassalagem.
8 E
As transformações econômicas ocorridas a partir da Baixa
Idade Média com o desenvolvimento do comércio e a
ascensão da burguesia contribuíram para a formação das
Monarquias Nacionais. As constantes lutas entre senhores
feudais os enfraqueceram.
A consolidação do idioma nacional, favorecido pela invenção
da imprensa, estimulou o sentimento nacionalista identificado
à figura do rei, que se considerava representante de Deus na
Terra, apoiado por um corpo burocrático administrativo, foram
os fatores decisivos para a formação das Monarquias Européias.
9 A
A Revolução Gloriosa consistiu na aliança da burguesia
comercial à nobreza com o objetivo de combater o
absolutismo do rei Jaime II, da Dinastia Stuart. Sua deposição
representou a ascensão da burguesia ao poder através da
implantação do sistema parlamentarista de governo.
Volume 1.A
1 D
Durante a Idade Média a Igreja Católica era a maior
proprietária de terras e, por extensão, a maior autoridade
sobre a sociedade feudal. Havia, entretanto, alguns reis que
questionavam a ideologia clerical baseada na idéia de que
o papa era representante de Deus na Terra, razão pela qual
o seu poder era universal, enquanto o rei deveria governar
apenas a nação de seu reino.
Essa disputa entre papas e reis manifestou-se num episódio
denominado “Querela das Investiduras”, quando o papa
Gregório VII proibiu o imperador Henrique IV, do sacro
Império Romano-Germânico, de nomear membros da Igreja.
2 C
A economia feudal era predominantemente agrícola,
inicialmente de subsistência, voltada, portanto, para atender
às necessidades mais imediatas. Entretanto, especialmente
após a Baixa Idade Média passou a ocorrer um processo de
transformações econômicas com reflexos simultâneos na
organização da sociedade.
A produção de excedentes implicava sua comercialização,
acarretando o crescimento das cidades, urbanizando a
sociedade. Gradativamente, o caminho das feiras foi
cedendo o lugar para a sedentarização do comércio. Como
na época existia uma fragmentação do poder, havia também
uma variedade de moedas.
A formação das Monarquias Nacionais, com o apoio da
burguesia, contribuiu para a criação de um padrão monetário
nacional e para a unificação do sistema de pesos e medidas.
3 E
O Estado moderno formou-se a partir da necessidade de
unificação política eliminando a fragmentação administrativa
que caracterizava o sistema feudal. As constantes guerras
envolvendo os senhores feudais os enfraquecia politi-
camente. A eclosão das revoltas camponesas representava
uma ameaça à nobreza, razão pela qual ela apoiou o
fortalecimento do poder real para organização de um
exército forte e permanente para defender os interesses dos
grandes proprietários. Foi formado um corpo burocrático
administrativo a serviço do absolutismo real.
4 A
A maneira de viver possui uma relação direta com a forma
de pensar. O sistema feudal caracterizou-se por ter uma
economia baseada na agricultura, inicialmente de
subsistência mas com o passar do tempo aconteceu um
processo de transformações econômicas durante a Baixa
Idade Média. A propriedade dominical, ou o localismo
político, poder local do feudo por parte do senhor,
caracterizava o sistema feudal. A centralização política só
iria acontecer com a concentração dos poderes nas mãos
do rei durante o regime político absolutista.
5 B
Durante o período medieval a autoridade do rei era muito
mais teórica do que prática, pois existiam senhores feudais
que conseguiam reunir exércitos particulares mais
numerosos e, por isso mesmo, mais fortes do que os que
eram subordinados aos reis. O poder do rei limitava-se,
nessas condições, aos seus domínios. Mais tarde, com a
formação dos regimes políticos absolutistas foi que os reis
se impuseram como autoridade nacional.
 Volume 1.A
6 A
A sociedade feudal era estamental, ou seja, baseada na
existência de privilégios para a nobreza, que fazia uso do
nome de Deus para justificar a exploração praticada sobre
os camponeses, que eram os seus servos sujeitos ao
pagamento das chamadas obrigações servis, sendo a
corvéia, a talha e as banalidades as mais importantes. O
trabalho do servo sustentava o parasitismo da nobreza feudal.
7 A
Duas civilizações exerceram influência sobre a formação do
feudalismo: a romana, com o colonato e a clientela, e a
germânica, com o benefícium e o comitatos. Um dos fatores da
desintegração das estruturas feudais foi o desenvolvimento do
comércio que possibilitou a ascensão da burguesia. Durante a
Idade Média o poder monárquico era simbólico, sua autoridade
era reduzida diante de vários senhores feudais. As relações de
suserania e de vassalagem criavam vínculos de dependentes
entre os nobres nos quais um nobre era ao mesmo tempo
suserano de um nobre e vassalo de outro.
8 C
A Igreja Católica tornou-se a mais importante instituição
durante a Idade Média e servia de suporte ideológico para
justificar as estruturas políticas e sociais do sistema feudal.
Ela conseguiu sobreviver às invasões dos povos germânicos
que destruíram o Império Romano do Ocidente e defendeu a
idéia do universalismo pontificial ao assegurar que o Papa é
o representante de Deus na Terra. O sistema de suserania e
vassalagem teve suas origens vinculadas às tradições
germânicas e o colonato é vinculado à civilização romana.
9 D
O Estado moderno, apesar de ter contado com o apoio da
burguesia comercial para a sua consolidação política e
econômica, continuou a privilegiar a nobreza e clero. Embora
a burguesia fosse uma classe social em ascensão em termos
econômicos ela não usufruía dos privilégios da nobreza.
Contudo, a burguesia foi igualmente beneficiada em relação
ao comércio com as colônias, visto que absolutismo,
mercantilismo e colonialismo eram partes integrantes de
um mesmo processo sócio-econômico-político.
A acumulação primitiva do capital teve uma ligação intrínseca
com a exploração colonial por suas respectivas metrópoles,
através da imposição do pacto colonial, de monopólios e
de medidas protecionistas.
Nesse contexto aconteceu a gradativa transição do
feudalismo para o capitalismo que iria se completar com a
Revolução Industrial, no século XVIII, na Inglaterra, e com
a ascensão da burguesia ao poder após a eclosão da
Revolução Francesa.
10 A
O sistema feudal formou-se a partir da desintegração do
Império Romano do Ocidente, caracterizou-se, em sua face
inicial durante a Alta Idade Média, pela descentralização
político-administrativa, em que o direito de governar baseava-
se na posse da Terra. A economia era uma agricultura de
subsistência sem fins lucrativos. Na Baixa Idade Média
aconteceu um processo de transformações econômicas e
sociais, com a produção de excedentes possibilitando o
desenvolvimento do comércio e o renascimento urbano.
Os mercadores recebiam autorização para passarem pelos
feudos com o pagamento de impostos em troca de proteção
contra assaltos.
11 A
A formação das Monarquias Nacionais contribuiu para o
advento do regime político absolutista, para isso os reis
contaram com o apoio da nobreza, do clero e também da
burguesia. A nobreza teve os seus poderes reduzidos com
o fortalecimento do poder real mas conservou suas
propriedades, seus privilégios e, sobretudo, suas vidas que
eram ameaçadas pelas revoltas camponesas. O Absolutismo,
portanto, não foi um regime político burguês mas um Estado
feudal centralizado.
12 C
O Absolutismo Monárquico recebeu o apoio de alguns
intelectuais que procuravam justificar o poder dos reis usando
o nome de Deus, como foi o caso de Jacques Bossuet na
Teoria do Direito Divino dos Reis, ou a idéia da realização
História II
de um contrato social realizado entre a sociedade, que por
viver em constantes conflitos renunciava a sua liberdade em
favor do fortalecimento da autoridade do rei que passaria a
ser o responsável pela resolução dos litígios entre os
indivíduos. Thomas Hobbes afirmava que "o homem era o
lobo do homem". Nicolau Maquiavel, autor de "O Príncipe"
defendia a tese de que "os fins justificam os meios" e que o
príncipe não deve ter escrúpulos de usar os instrumentos de
convencimento ou de coerção para manter-se no poder.
13 D
O rei Luís XIV da Dinastia Bourbon, na França, foi considerado
o mais absolutista dos Tempos Modernos. Esse regime
caracterizava-se pela centralização político-administrativa,
com a concentração dos poderes nas mãos do rei que fazia
de sua vontade a própria lei. Sua autoridade era justificada
pela Teoria do Direito Divino que afirmava ser apenas a
Deus que o rei deveria prestar conta de seus atos. Alguns 15
intelectuais criaram teorias para justificar o poder
monárquico. Apenas o item 4 está errado, pois o Cardeal
Richeleu foi ministro do rei Luís XIII e não do rei Luís XV.
14 A
Para consolidar o absolutismo monárquico o rei Luís XIV
procurou formar um corpo burocrático administrativo sob o
seu controle. Em função disso, a intervenção do Estado,
entenda-se do rei, nas atividades políticas e econômicas se
constituía na principal característica do regime absolutista.
15 C
A dominação ideológica sobre a sociedade francesa fazendo
uso do nome de Deus associando-o a figura do rei era um
importante meio de se conseguir a submissão do povo à
autoridade monárquica. Opor-se ao rei significaria contrariar
a vontade de Deus.
16 C
Enquanto as colônias inglesas na América do Norte foram
fundadas por imigrantes que fugiam das perseguições
religiosas na Europa, nas colônias espanholas existiu uma
forte presença do Estado metropolitano na administração
colonial.
17 E
O início do expansionismo português aconteceu com a
tomada de Ceuta aos mouros, em 1415, portanto bem antes
dos muçulmanos conquistarem Constantinopla, em 1453.
18 C
A expansão marítima européia foi o resultado da aliança da
burguesia comercial com o Estado, com o intuito de acumular
riquezas explorando as colônias. Portugal e Espanha foram
os pioneiros nesse processo expansionista, que contribuiu
para a realização de verdadeiros massacres dos povos
nativos, da apropriação de suas riquezas, que enriqueceram
a burguesia e fortaleceram o Estado metropolitano.

19 C
“Vários fatores articulados nos permitem compreender o
pioneirismo português na expansão marítima dos séculos XV
e XVI. Nenhum deles, isoladamente, é suficiente para explicar
tamanho feito, com tais descobertas ampliavam-se os
mercados e tomava força a idéia de que a Terra não era o
centro do universo. Na aventura dos descobrimentos
conviviam razão e fantasia: os que manipulavam “instrumentos
científicos” sentiam medo dos monstros marinhos e temiam
o encanto das sereias.
20 E
O mercantilismo era a base econômica do regime político
absolutista, por isso sua principal característica era a
intervenção do Estado sobre a economia.
O seu principal objetivo era a acumulação de riquezas nas
História II
metrópoles européias, especialmente metais preciosos em
função da concepção metalista. Para que as metrópoles
tivessem sempre uma balança comercial favorável era
necessário exportar mais do que importavam, daí a
exploração sobre as colônias.
21 D
A D é única correta. Ela aponta duas características
importantes do mercantilismo: a exploração das colônias
(fornecedoras de matérias-primas e mercado consumidor
dos artigos produzidos na metrópole); e as medidas
protecionistas, que estimulavam as exportações para obter
superávit na balança comercial.
22 A
Para os mercantilistas a riqueza de um país associa-se à maior
quantidade de metais preciosos que possui dentro de suas
16 fronteiras. Por essa razão afirma-se que os mercantilistas
possuem uma concepção metalista de riqueza.
23 B
A invenção da imprensa possibilitou a difusão de obras que,
durante a Idade Média, pertenciam ao domínio exclusivo
dos letrados; a Reforma Protestante, ao criar religiões de
caráter mais participativo, rompeu com a preponderância
do clero católico sobre a vida religiosa da população.
1 E
O mercantilismo foi a prática econômica do regime político
absolutista e, por isso mesmo, teve como principal caracte-
rística a intervenção do Estado na economia. Seu principal
objetivo era a acumulação de riquezas, especialmente metais
preciosos, para tanto, existia a preocupação em manter a
balança comercial favorável, daí a necessidade de fundar
colônias de exploração. Era também adotada uma política
protecionista em termos alfandegários elevando os impostos
sobre os produtos importados para tornar competitivo o preço
do produto nacional.
2 A
A assinatura do Tratado de Tordesilhas tinha como finalidades
estabelecer um acordo entre os interesses de Portugal e
Espanha a respeito das terras descobertas e que viessem a
ser descobertas a oeste do continente africano. Em 1493
houve a assinatura da Bula Intercoetera pelo papa Alexandre
VI que estabeleceu um meridiano distando 100 léguas a oeste
do arquipélago de Cabo Verde. Entretanto, Portugal não
aceitou esse limite pois ficaria desprovido de terras. A
ampliação para 370 léguas possibilitou a Portugal apoderar-
se de parte do atual território brasileiro a leste do meridiano.
Volume 1.A
3 A
Os principais objetivos do mercantilismo, prática econômica
do regime absolutista, em termos políticos era o forta-
lecimento do Estado; em termos econômicos era a
acumulação de riquezas explorando as colônias e dessa forma
se mantinha uma balança comercial favorável. O metalismo
era a idéia de que a riqueza de um país dependia da quantidade
de metais preciosos que o país possuísse. Na questão apenas
o item A está errado, visto que o protecionismo alfandegário
era parte integrante do mercantilismo.
4 B
5 D
6 C
7 E
8 A
9 C
Capítulo 2
O Renascimento Cultural
1 D
O movimento renascentista caracterizou-se por ser uma
fase de grande desenvolvimento artístico, científico e literário
que procurou superar a ideologia medieval, baseada nas
explicações dogmáticas e no teocentrismo, e exaltar o
antropocentrismo, o racionalismo e o espírito crítico,
buscando na cultura greco-romana as inspirações para a
criação de novos valores.
2 B
A própria palavra renascimento já expressa a idéia de que
os humanistas consideravam a Idade Média um período
culturalmente morto, e que buscavam a inspiração na cultura
clássica greco-romana.
3 A
O Renascimento teve nas cidades italianas, especialmente
Florença e Veneza, o seu centro de irradiação para vários países
da Europa Ocidental. Ainda não havia ocorrido o processo de
unificação da Itália, portanto, existiam cidades-Estado. Nelas
destacaram-se os mecenas, integrantes da burguesia, que
promoviam o desenvolvimento das artes e das ciências.
4 D
Nessa questão todas as frases estão certas. Os sábios
bizantinos fugiram para a Itália, com a Tomada de
Constantinopla pelos turcos. Dante, autor da Divina Comédia,
foi um notável escritor de Florença, ainda na Idade Média.
Os mecenas contribuíram para esse movimento financiando
os artistas. Shakespeare, autor de Hamlet, Camões de Os
Lusíadas, e Cervantes de D. Quixote de la Mancha foram
grandes literatos da Inglaterra, Portugal e Espanha.
Volume 1.A
5 A
Nessa questão apenas o quesito da letra A está errado porque
as epopéias eram formas de exaltar as façanhas extraor-
dinárias das nações, de seus heróis e governantes,
legitimando, desse modo, a autoridade dos reis e não os
subordinando ao poder espiritual.
1 D
A própria expressão Renascimento Cultural já carrega em si
uma conotação depreciativa a respeito da Idade Média,
considerada por alguns intelectuais humanistas como a
“Idade das Trevas”, “a noite de mil anos”, “a fase do
obscurantismo cultural”.
Renascer significava, portanto, romper com a ideologia
medieval, caracterizada pela religiosidade extremada, cujas
explicações baseavam-se na fé que exaltava o teocentrismo,
e valorizar a cultura clássica greco-romana, base de
inspiração para uma cultura antropocêntrica, lógica e
racional.
2 D
Os intelectuais humanistas eram identificados com o
Renascimento cultural, artístico e científico que ocorreu na
transição da Idade Média para a Idade Moderna, cujo apogeu
aconteceu no século XVI.
O Humanismo exaltou o racionalismo, o experimentalismo
e o antropocentrismo. A valorização da cultura clássica
greco-romana não representava a intenção de imitar e
reproduzir o passado, mas usá-lo como trampolim para se
dar um salto qualitativo, superando a ideologia medieval, e
se ter a consciência de se viver uma nova época.
3 E
A centralização política italiana não foi precoce pois somente
em 1870 a Itália foi unificada.
4 C
O texto faz menção às transformações ocorridas na Europa
a partir da crise do sistema feudal e das transformações
políticas, econômicas e culturais ocorridas nos dois
primeiros séculos da Idade Moderna (séculos XV-XVI).
5 E
Temos que identificar os valores renascentistas à visão de
mundo da burguesia no início dos Tempos Modernos que
buscava romper com a ideologia medieval fortemente
relacionada com a dominação doutrinária exercida pela Igreja
Católica. Em função das novas idéias eles se opunham ao
misticismo, coletivismo, teocentrismo e geocentrismo.
6 C
A arte renascentista representou uma valorização dos
padrões estéticos existentes na Antigüidade clássica greco-
romana. Exemplo disso é a figura de Deus pintada por
Michelangelo na Capela Sistina que se assemelha em muito
com as esculturas feitas na Idade Antiga de Júpiter, da
mitologia romana que é o mesmo Zeus da mitologia grega.
7 B
O humanismo procurou exaltar a genialidade humana, além
da beleza, e vê-lo como a principal das criaturas de Deus e
por isso é possuidor de criatividade e discernimento para
transformar a si mesmo ao mesmo tempo em que transforma
o mundo em que vive.
8 C
A sociedade não se transforma por partes ela se transforma
por inteiro, como um todo. A medida que acontece uma
mudança na economia ela se reflete na organização da
sociedade e na sua maneira de ver a realidade. O
Renascimento relaciona-se, portanto, com o desenvolvimento
do comércio e com o renascimento urbano que possibilitaram
a ascensão da burguesia.
9 C
A frase de Shakespeare enfatiza o surgimento de uma nova
mentalidade de valorização do homem, rompendo com a
idéia de que o corpo é o cárcere da alma e defendendo que
o homem é um ser integrado em corpo e espírito. É através
do corpo humano que o espírito se manifesta.
História II
1 C
O Renascimento Cultural teve as cidades italianas como os
centros irradiadores para outros países europeus das artes
e das ciências. O desenvolvimento do comércio, a ascensão
da burguesia, a atuação dos Mecenas contribuíram de forma
decisiva para a propagação dos valores humanistas e
racionalistas dos intelectuais.
2 D
Galileu Galilei foi considerado um dos pensadores da
ciência experimental na Itália. Foi responsável pela
divulgação das idéias científicas do polonês Nicolau 17
Copérnico em defesa das concepções astronômicas
heliocêntricas em oposição aos princípios geocêntricos até
então aceitos como certos, inclusive pela Igreja Católica.
Galileu foi preso, condenado como herege, obrigado a
desmentir as suas idéias e ficou em prisão domiciliar até
morrer em 1642.
3 B
Os intelectuais humanistas possuíam uma visão depreciativa
sobre o período medieval, pois muitos deles considerava a
"Idade das Trevas", "a noite dos mil anos" uma fase de
obscurantismo intelectual. Eles defendiam o racionalismo,
o experimentalismo, o criticismo, o individualismo, o
hedonismo, o classicismo, o naturalismo e o heliocentrismo.
Em função disso opunham-se ao misticismo, ao coletivismo,
ao teocentrismo e ao geocentrismo.
4 D
O movimento renascentista não se propôs voltar ao passado
da Antigüidade Clássica greco-romana com o intuito de
imitá-la e reproduzi-la, mas de buscar a inspiração na cultura
clássica para promover uma ruptura com o misticismo
medieval e criar uma nova consciência na forma de enxergar
a realidade, agora com base em princípios racionais.
5 A
A pintura expressa na questão, foi fruto da genialidade de
Michelangelo e representa a criação do homem, Adão, por
Deus. Vale citar para reforçar a idéia contida no afresco a
frase de William Shakespeare: "que obra de arte é o homem".
O movimento renascentista não se caracterizou pelo
ateísmo, até porque muitos Mecenos eram papas e clérigos,
razão pela qual muitas pinturas possuíam temas religiosos.
6 D
Durante a fase do movimento renascentista destacaram-se
inúmeros pintores cuja arte era identificada com o
classicismo. Havia a preocupação de reproduzir a figura
humana com uma áurea de perfeição e beleza.

7 C
A arte renascentista adotava o classicismo como Escola a
ser seguida. Valorizava o belo, a nudez, o corpo perfeito.
Muitos artistas buscavam a inspiração na Antigüidade greco-
romana e, por isso, deixaram-se influenciar pela mitologia.
8 B
Dava-se o nome de mecenas aos financiadores dos artistas
e intelectuais renascentistas, entre eles encontravam-se
papas e clérigos. Várias obras de arte como as esculturas e
pinturas de Michelângelo foram encomendadas pelo papa
Júlio II. Evidentemente as pinturas expressavam temas
religiosos e possuíam como finalidade a manutenção dos
valores cristãos como hegemônicos na sociedade da época.
9 C
História II
Os intelectuais humanistas fizeram uso da criticidade para
questionar os princípios dogmáticos até então predominantes
em função da forte influência da Igreja Católica sobre a
sociedade da época. Desse modo procuraram elaborar uma
nova escala de valores e de comportamentos mais
identificados com os princípios da burguesia.
10 D
A expressão renascimento já carrega em seu bojo toda a
carga depreciativa dos humanistas em relação à Idade Média,
que era vista por eles como a Idade das Trevas. Renascer,
portanto, representava uma volta aos valores antropocêntricos
da Antigüidade greco-romana. Evidentemente a Idade Média
não foi um período culturalmente morto, mesmo porque a
cultura não morre, entretanto, era a visão dos humanistas
sobre o período de grande misticismo da história medieval.
18
Capítulo 3
A Reforma e a Contra Reforma Religiosa
1 A
A doutrina que mais contribuiu para justificar o capitalismo
foi o Calvinismo ao afirmar que “a riqueza é um sinal de
salvação” e que “só os predestinados por Deus terão êxito
na vida”. Nas regiões onde mais se desenvolveu o comércio
foi onde o Calvinismo teve mais adeptos.
2 E
A Reforma teve entre suas principais causas, a exaltação de
um sentimento de nacionalismo que não aceitava a idéia do
universalismo pontificial, argumento que justificava a
interferência do papa em assuntos internos de diversos reinos
europeus. Portanto, a Reforma teve êxito por ter sido apoiada
por reis, nobres e burgueses, em outras palavras, foi um
movimento das elites, interessadas em confiscar os inúmeros
bens da Igreja Católica.
3 C
O Edito de Nantes foi assinado em 1598, pelo rei Henrique
IV, da França, com o objetivo de acabar com as constantes
lutas entre católicos e protestantes. Ele que era inicialmente
protestante, renunciou à sua religião, converteu-se ao
catolicismo para poder reinar sobre a França, um país
predominantemente católico. Para justificar sua atitude
afirmou: “Paris bem merece uma missa”. O Edito de Nantes
foi posteriormente revogado pelo rei Luís XIV.
Volume 1.A
4 E
A Confissão de Augsburgo foi a sistematização do pensamento
de Lutero, feita por Felipe Melanchton, seu discípulo, e que
passou a constituir a doutrina luterana.
5 D
Os Tribunais da Inquisição foram criados no século XIII com
o objetivo de consolidar a autoridade da Igreja Católica,
manter os seus dogmas e considerar os seus adversários
como hereges, inclusive católicos que divergissem de sua
orientação. Itália, Portugal e, sobretudo, Espanha, foram
países onde esses tribunais mais atuaram, ou, em outras
palavras, mais prenderam, torturaram e mataram,
consolidando neles a doutrina católica.
6 A
Para evitar a difusão das idéias reformistas, conquistar novos
adeptos e recuperar sua influência, a Igreja Católica reagiu
promovendo a Contra-Reforma.
7 D
Com o avanço do protestantismo, a Igreja reativou a
Inquisição. Esta organizou uma lista de livros proibidos aos
católicos, o Index Librorum Prohibitorum (Índice dos Livros
Proibidos)
8 D
O concílio de trento criou o índice dos livros proibidos,
para evitar leituras impróprias. a cia de Jesus formou jesuítas
que propagaram o cristianismo.
1 C
A Reforma contou com o apoio da nobreza alemã, cujo
maior interesse não era o de criar uma doutrina para os
pobres ou mais próximos do Cristianismo primitivo, e sim,
o de romper com o universalismo pontificial, deixar de pagar
os impostos eclesiásticos e, sobretudo, confiscar o
patrimônio da Igreja Católica. Lutero afirmava que só Deus
salva e que a salvação é obtida pela fé em Deus que escolhe
os seus eleitos para a vida eterna.
2 D
A Inquisição, considerada santa sé pela Igreja Católica, foi
criada no século XIII para combater quaisquer idéias que
divergissem de seus dogmas, considerados verdades
absolutas, inquestionáveis, baseadas na fé e por isso, não
se permitia o debate crítico sobre esses princípios religiosos.
Quem ousasse estabelecer a dúvida, contestar a ortodoxia
católica era considerado herege, preso, torturado e
queimado vivo na fogueira para, segundo a Igreja Católica,
se purificar expulsando o demônio do corpo.
3 A
Essa concepção, denominada de doutrina dos 2 Gládios,
expressava o pensamento político e ideológico da Igreja
Católica, durante a Idade Média.
Com base nele, foi instituído o princípio do universalismo
pontificial que se sobrepunha à idéia do nacionalismo real.
Esse conflito entre o poder universal, exercido pelo papa, e
o poder nacional, representado pelo rei, foi uma das
principais causas da Reforma Protestante.
4 E
João Calvino afirmava que o destino de cada um já estava
traçado, e a riqueza, o trabalho e a obediência à ordem
eram sinais claros de iluminação divina. Não é por outra
Volume 1.A
razão, que o sociólogo alemão Max Weber defendeu a tese
de que a ética protestante personifica o espírito do
capitalismo, pois incentivava o indivíduo a poupar, trabalhar
e enriquecer.
5 E
A partir do século XI ocorre o chamado Renascimento
Comercial na Europa Ocidental. Observa-se uma
intensificação das atividades mercantis e, por decorrência, a
articulação de uma atividade monetária. As crenças
tradicionais da Igreja de condenação à usura chocavam-se
com a dinamização da atividade econômica que fortalecia
os grupos mercantis.
6 B
O Concílio de Trento foi uma assembléia dos bispos católicos
sob a presidência do Papa. Os resultados dessa assembléia
foram a condenação da Reforma e a reafirmação dos dogmas
católicos. Os Tribunais da Inquisição foram instituídos para
reconduzir à Igreja os católicos que tinham aderido ao
protestantismo e julgar, punir os defensores de heresias.
7 B
A Igreja Católica passou por profundas transformações ao
longo dos séculos e, a bem da verdade, muitas delas não
foram para melhor. Foi freqüente a prática de simonias, isto
é, a venda de cargos religiosos e de relíquias consideradas
sagradas. Através da comercialização das indulgências por
ordem do papa Leão X foi adquirido o dinheiro necessário
para a construção da Basílica de São Pedro. Lutero
manifestou-se contra isso e deu início ao movimento
reformista em 1517. O desregramento moral de clérigos
denominava-se nicolaísmo.
8 E
A Igreja Católica teve a preocupação de transformar sua
doutrina em dogmas, ou seja, em verdades inquestionáveis
e indiscutíveis. Como alguns intelectuais não se submeteram
a aceitar com passividade tais princípios religiosos passaram
a defender novas idéias, inclusive questionaram o monopólio
de interpretação da Bíblia pelas exegetas. Foi nesse contexto
histórico que ocorreu a Reforma Religiosa no século XVI.
9 C
A Reforma Religiosa, posteriormente denominada de
Protestante, teve razões predominantemente econômicas e
políticas para obter sucesso. Reis, príncipes, nobres e burgueses
a apoiaram para combater a idéia do universalismo pontificial,
não admitir a interferência do papa em assuntos internos de
seus reinos e principados e, depois disso, confiscar o patrimônio
da Igreja Católica. A força de Lutero não se encontrava nele
mesmo, mas no apoio de princípios alemães interessados em
romper com a autoridade do Papa e do Imperador.
1 B
Não foi por causas exclusivamente religiosas, em função de
divergências teológicas de interpretação da Bíblia, que
aconteceu a Reforma, ela foi, sobretudo, conseqüência de
uma disputa política entre reis, príncipes e burgueses com o
papa que dizia ser o seu poder universal, portanto, acima do
poder nacional, bem como o interesse de se apoderar dos
bens da Igreja Católica. Precursores desse movimento como
Wyclif e Huss foram condenados. Lutero protestou contra a
venda de indulgências pela Igreja e teve o apoio de príncipes
alemãs. A Igreja Católica perseguiu cientistas e intelectuais
durante a Contra-Reforma.
2 E
Os camponeses acreditaram nas palavras de Lutero a
respeito de que todos eram iguais diante de Deus e
resolveram abolir com a servidão a que estavam submetidos
pelos senhores. Em função dessa atitude dos trabalhadore,
esse movimento reformista deixou de ser uma disputa
religiosa e tornou-se uma luta de classes. Cerca de 100 mil
camponeses foram massacrados pelos exércitos dos
príncipes alemães com o apoio ideológico de Lutero que
afirmou que “os camponeses eram cães raivosos e estavam
endemoniados e os príncipes eram representantes de Deus”.
3 A
Das doutrinas que surgiram com a Reforma Religiosa a que
se mais ajustou aos valores do capitalismo foi calvinismo,
por justificar a riqueza em nome de Deus, já que ele defende
História II
a idéia da predestinação “só os predestinados por Deus tem
êxito na vida, a riqueza é um sinal de salvação”, além do que
o indivíduo pode dedicar-se a Deus através do trabalho e
também pode lucrar com o comércio e cobrar juros ao
realizar empréstimos.
4 A
O calvinismo foi uma doutrina que recebeu o apoio da
burguesia por valorizar o trabalho como um serviço de Deus,
por defender a predestinação e aceitar o lucro e a cobrança
de juros. Nas regiões mais desenvolvidas em termos
comerciais era onde o calvinismo mais tinha adeptos.
5 C
Os reformistas, especialmente Lutero, posicionaram-se
contra o monopólio da Igreja Católica da interpretação da
Bíblia. Lutero traduziu o texto bíblico para o alemão e 19
incentivou que todos o lessem interpretando-o livremente.
Além disso, criticava-se o desregramento moral dos clérigos
e os abusos praticados pela Igreja Católica.
6 B
Lutero era contra a existência de intermediários entre o fiel
e Deus, dispensando, portanto, a existência de padres. A
salvação seria obtida pela fé em Deus, valorizava a Bíblia
como instrumento da fé e pregava que todos deveriam lê-la.
7 A
A prática de simonia, ou seja, a comercialização de relíquias
sagradas e cargos religiosos, foi uma importante fonte de
renda para a Igreja Católica. Entretanto, essa prática clerical
provocou muitas críticas por parte da sociedade, com
destaque para Lutero que condenou a venda de indulgências
pela Igreja como forma de obter a salvação eterna.
8 B
A Igreja Católica defendia a idéia de que o Papa era o
representante de Deus na Terra e por isso o seu poder era
universal. Reis, príncipes e burgueses contestaram essa idéia,
bem como se opuseram ao exclusivismo dos exegetas
católicos da interpretação da Bíblia.
9 D
Através da assinatura do Ato de Supremacia o rei inglês
Henrique VIII rompeu com a autoridade do papa, criou a
Igreja Anglicana, confiscou o patrimônio da Igreja na
Inglaterra e passou a ter, além do poder político temporal
que já possuía, o poder espiritual associando a Igreja ao
Estado.
10 C
A Contra-Reforma Católica realizada a partir da convocação
do Concílio de Trento pelo papa Paulo III consistiu na reação
da Igreja Católica contra a propagação do movimento

reformista. Para tanto procurou-se organizar o clero ao
tornar obrigatória a formação dos padres em seminários.
Desse modo, a Igreja Católica tentava recuperar as regiões
perdidas para o movimento reformista.
11 B dos senhores feudais, com a unificação da economia através
A Igreja Católica defendia a idéia de que o indivíduo só
poderia cobrar por um produto “o justo preço”, ou seja, o
custo do trabalho e da matéria-prima, evidentemente essa
idéia dificultava o desenvolvimento do comércio que visa a
obtenção de lucro. Calvino ao defender a tese de que o
homem pode chegar a Deus através do trabalho e não era
pecado cobrar juros, contribuiu para o fortalecimento do
capitalismo ao receber o apoio da burguesia.
12
História II
C
Calvino defendeu a idéia da predestinação absoluta, ou
seja, o indivíduo já nasce marcado por Deus para a salvação
ou para a condenação. Se alguém é rico é graças a vontade
de Deus. Em função desses princípios a burguesia apoiou
essa concepção religiosa que se propagou nos centros
comerciais mais desenvolvidos.
13 A A expansão marítima européia aconteceu por várias razões,
Matinho Lutero era um monge agostiniano, professor de
Teologia, que foi responsável pela publicação de 95 teses
contra a Igreja Católica, fato que deu início a Reforma
Religiosa e que recebeu o apoio de príncipes alemães
interessados em romper com a autoridade do Papa e
confiscar os bens da Igreja Católica.
20 14 A existia a crença em monstros marinhos, que o oceano fervia
As razões políticas e econômicas foram mais importantes
do que as divergências religiosas para fazer com que o rei
Henrique VIII rompesse com a autoridade do papa e criasse
a Igreja Anglicana. Desse modo, a Inglaterra não mais
aceitaria a interferência do papa em seus assuntos internos,
bem como pôde confiscar o patrimônio da Igreja Católica
no país.
1 A
O sistema feudal caracterizava-se pela descentralização
político-administrativa, visto que o poder relacionava-se
com o a posse da terra e, portanto, cada senhor feudal era
a autoridade de seu feudo. Entretanto, no início dos tempos
modernos consolidou-se a autoridade do rei com o apoio
da nobreza interessada em manter seus privilégios e reprimir
as revoltas camponesas, e da burguesia, ansiosa pela
eliminação das entraves e taxas feudais.
O rei usou o exército nacional permanente como
instrumento de repressão, e aliança com a Igreja Católica
para justificar a Teoria do Direito Divino, com base na qual
procura dominar ideologicamente a sociedade ao confirmar
que seu poder emanava de Deus e somente a Ele o rei
deveria prestar contas de seus atos.
2 D
Os Tempos Modernos caracterizavam-se pela formação
das Monarquias Nacionais que receberam o apoio da
nobreza e da burguesia e a centralização do poder nas
mãos do monarca, sustentado por exércitos nacionais
permanentes, deu origem ao regime político absolutista.
Volume 1.A
3 E
O Estado Moderno foi formado através da centralização
político-administrativa nas mãos do rei, legitimando
ideologicamente pela Teoria do Direito Divino, com a
instituição de Tribunais Reais, reduzindo a autoridade da justiça
da intervenção do Estado, criando um padrão monetário
nacional, bem como um sistema de pesos e medidas, desse
modo favorecendo a burguesia que começava a participar de
um corpo burocrático administrativo do Estado.
4 A
A expansão marítima européia ocorrida a partir do século XV
teve como destaques Portugal e a Espanha, razão pela qual
passou a haver uma disputa entre países ibéricos pela posse
das terras que disseram ter descoberto. Em função disso foi
assinado oTratado de Tordesilhas entre eles para estabelecer
um limite das terras que encontrassem até a distância de 370
léguas do arquipélago de Cabo Verde, a Leste pertenceriam a
Portugal e a Oeste pertenceriam a Espanha.
5 C
entre os quais a centralização política, o desenvolvimento
da arte de navegar, os aprimoramentos técnicos, a
localização privilegiada da Península Ibérica, a aliança do
rei com a burguesia comercial, entretanto cada elemento
desses isoladamente não é suficiente para explicar o êxito
desse empreendimento comercial.
Aquela foi uma época em que as superstições eram muitas,
a linha do Equador, que as pessoas mudariam a cor da pele
ao ultrapassá-la em direção ao sul da África, ao mesmo
tempo em que procuravam desenvolver instrumentos
científicos de navegação. O interesse econômico nas
riquezas das novas terras descobertas acabou prevalecendo
sobre as superstições.
6 B
Portugal foi o primeiro país europeu a unificar-se
politicamente. A dinastia de Borgonha ainda se vinculava
aos senhores de terras, entretanto a Revolução de Avis,
através da aliança da burguesia com o rei, criou as condições
objetivas para que ocorresse a expansão marítima de
Portugal, cujo marco inicial foi a Conquista de Ceuta no
noroeste da África em 1415.
7 D
O mercantilismo era a prática econômica do regime político
absolutista e se caracterizava, em função disso, pela
intervenção do Estado na economia cujo objetivo político
era fortalecer o Estado e o econômico enriquecer a
burguesia explorando colônias. Desse modo aconteceu a
acumulação de capitais que serviu de base para a
consolidação do sistema capitalista.
8 E
O mercantilismo está necessariamente vinculado ao
absolutismo e ao colonialismo. Caracteriza-se pela
intervenção do Estado na economia, pela formação de
colônias às quais se impõe o pacto colonial e os monopólios
das comerciais, são adotadas medidas protecionistas para
estimular as exportações e dificultar as importações, e entre
os seus objetivos encontra-se a acumulação de metais
preciosos, visto que a idéia do metabolismo estabelece que
a riqueza de um país é determinada pela quantidade de ouro
e prata que o país possua.
 Volume 1.A
9 B
Dentro do movimento renascentista vários integrantes do
alto clero atuaram como “Mecenas”, ou seja financiando
artistas para que realizassem algumas obras baseadas em
temas religiosos, com destaque para o papa Júlio II que
contratou Michelangelo para que pintasse o teto da Capela
Sistina , no atual Estado do Vaticano, além da realização
das esculturas Pietá e Moisés. O objetivo da Igreja era
usar a arte como instrumento ideológico de consolidação
da autoridade da Igreja Católica.
16 C
A reforma Religiosa, posteriormente chamada de Protestante,
foi um movimento que rompeu com a idéia do universalismo
pontifical e fortaleceu a autoridade dos reis, com o apoio da
burguesia e da nobreza. A contra reforma foi a reação da Igreja
Católica para reorganizar o clero, fortaleceu a autoridade do
papa e recuperar as regiões perdidas para o movimento
protestante. A Companhia de Jesus atuou no sentido de
conquistar mais adeptos para o catolicismo.

10 C 17 E
Os humanistas eram homens eruditos, cultos, intelectuais, A Companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loyola, em
estudiosos da cultura clássica greco-romana que 1534 e foi legitimada pelo Concilio de Trento (1545/1563)
valorizavam o racionalismo e o antropocentrismo bem e se propunha a trabalhar pela catequese, especialmente

História II
como faziam críticas aos valores medievais caracterizados nas colônias americanas, conquistar mais adeptos para a
pelo teocentrismo, misticismo e dogmatismo. Desse modo Igreja Católica e aproximar o clero de seus devotos e, desse
eles contribuíram para a formação de uma nova maneira modo, impedir a propagação do protestantismo.
de pensar, mais racional e lógica.
Anotações:
11 E
Os intelectuais renascentistas possuíam uma visão
preconceituosa sobre a cultura medieval e, por isso, muitos
deles chamavam aquele período histórico de “Idade das
Trevas”, de a “Noite dos mil anos”. Em oposição ao misticismo,
ao coletivismo, ao teocentrismo e o geocentrismo, os
intelectuais renascentistas defendiam o racionalismo, o
individualismo, o antropocentrismo e o heliocentrismo.

12 C
A expressão Renascimento carrega em si mesma uma visão 21
preconceituosa, depreciativa, dos tempos medievais. Em
função dessa mentalidade os intelectuais renascentistas, para
sair das “trevas medievais” procuravam buscar nos padrões
estéticos da Antigüidade Clássica greco-romana a inspiração
para a construção de novos valores e de um novo tempo.

13 B
O movimento denominado de Reforma Protestante teve início
na Alemanha quando em 31/10/1517, Martinho Lutero,
padre agostiniano, professor-doutor de Teologia, publicou
suas teses constestando vários princípios doutrinários da
Igreja Católica, entre os quais a idéia do respeito absoluto
à autoridade papal e ao monopólio da Igreja Católica,
através de seus exegetas, da contestando bíblica.

14 A
Das doutrinas que surgiram com a Reforma Protestante a
que mais se expandiu nos centros economicamente mais
desenvolvidos em termos comerciais foi o Calvinismo, pois
essa doutrina estabelecida que a riqueza era um sinal de
salvação que só os predestinados por Deus teriam êxito na
vida. Além disso não condenava a obtenção de lucro no
comércio nem a cobrança de juros em um empréstimo
realizado, e afirmava que o indivíduo poderia dedicar-se a
Deus através de seu trabalho. Portanto, esse conjunto de
idéias ajustavam-se aos interesses da burguesia comercial.

15 D
A instituição do Anglicanismo na Inglaterra pela assinatura
do Ato de Supremacia fortaleceu a autoridade do Rei
Henrrique VIII, da dinastia Tudo, visto que ele passou a
exercer além do poder político temporal a ser também o
chefe da Igreja Anglicana. Ao romper com a Igreja Católica,
o rei inglês confiscou o patrimônio da Igreja no país.
 Volume 1.A
Anotações:
História II

22