Restantes elementos da Mesa da A.M., Sr. Presidente da Câmara e Srs. Vereadores, Srs. e Sras. Deputados, Minhas Sras. e Meus Srs.
Relativamente a este ponto da Ordem de Trabalhos, enquanto
Representante do Grupo Parlamentar do PS nesta AM, gostaria de efectuar o seguinte comentário. Estamos perante um pedido de aprovação de uma operação financeira de 1 Milhão de Euros, mas em que a informação prestada aos Srs. Deputados é manifestamente insuficiente. Destacamos, por exemplo, o facto de não estar identificado no documento, o objecto de aquisição pela Câmara (refere-se apenas aquisição de terreno na Freguesia do Tortosendo), ou qualquer especificação acerca das condições contratuais do mesmo (prazo e carência da operação). Apenas e exclusivamente pelo facto de o PS estar representado na Vereação da C.M. da Covilhã, pudemos ter acesso aos documentos relativos ao lançamento do concurso público desta operação, percebendo assim que estávamos perante a aquisição do terreno do Parque de São Miguel no Tortosendo. Não nos vamos alongar em comentários relativos ao folhetim deste processo (expropriação litigiosa, abate de sobreiros, …), apenas poderemos referir que se trata de um preço “forçado”, o qual comparativamente com o preço de aquisição do Teatro-Cine da Covilhã (2Milhões de Euros) é exorbitante, demonstrando que à análise do impacto financeiro se sobrepôs a fúria eleitoral. Por outro lado, esta operação causa-nos preocupação: - A Câmara Municipal, apesar de possuir uma folga de tesouraria considerável, incluiu no montante total da operação os custos da operação (66 mil euros) ?
Assembleia Municipal da Covilhã________________________________________________
-1- Assembleia Municipal da Covilhã - Partido Socialista _____________________________________________________________________
- A Câmara Municipal, apesar de possuir uma folga de tesouraria
considerável, solicitou uma carência de 5 anos de capital obrigando desta forma a uma liquidação do capital em 10 anos ? Como é possível que uma obra inaugurada à mais de 1 ano veja iniciado o seu pagamento em 2016 ? Sob o ponto de vista do PS, este prazo de carência é um absurdo. As carências de capital servem para que durante o período em que se realiza o investimento, o Município não seja obrigado a suportar um pesado serviço de divida relativo a esse mesmo empréstimo. No caso em apreço o investimento está feito e totalmente concluído. Não faz qualquer sentido “empurrar” o seu pagamento para o futuro. No entanto, e porque temos consciência de que é necessário resolver este problema com a máxima urgência (tribunal assim o exigiu), o Grupo Parlamentar do Partido Socialista, não obstante as considerações efectuadas, votará favoravelmente esta operação financeira.
Assembleia Municipal da Covilhã________________________________________________