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APOSTILA
ARMA DE FOGO
RECIFE
2009
2
O HABITAT POLICIAL
“A Polícia não possui outros senhores. Só serve ao seu amo. Por isso,
não cuida de riquezas é pobre, humilde e mal remunerada. Seu ambiente, quase
sempre modesto, poucas vezes confortável, jamais luxuoso. Chão apodrecido de
velhos pardieiros onde ratos passeiam ou ladrilhos frios a lembrar necrotérios. Os
móveis são gastos e obsoletos. A iluminação parca e amarelenta. Trajes vulgares,
blusões de pano ou malha, são indumentárias ordinárias.
torcida; antes dá cobertura à segurança dos torcedores. Em finados, nem tempo tem
de chorar seus mortos, pois garante a tranqüilidade dos que choram os seus.
Não dorme nunca. Cão fiel a velar o sono da sociedade. Traz sempre
os olhos vermelhos e a expressão desfeita das noites indormidas. Nas Delegacias,
atenta ao rádio, ao telefone, e lá fora, em suas viaturas ou mesmo a pé em longo
caminhar, sempre incansável, percorre avenidas e ruas sonolentas para atender a
perigosas chamadas onde pode haver tiros. À porta dos restaurantes, boates e
clubes, onde a sociedade em aquecido e confortável convívio come, bebe, dança e
ama, ela sofre a algidez, a fome, a sede e a solidão da noite interminável,
alimentada quase sempre do parco sanduíche, do vencimento parco.”
Autor Desconhecido
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SUMÁRIO
01 - APRESENTAÇÃO: 07
03 - ARMAMENTO: 17
Conceito de Arma: 17
Classificação: 17
Conceito de Armamento Leve: 17
Noções Básicas Sobre Calibres: 18
Classificação das Armas de Fogo Quanto ao Tipo: 20
Classificação das Armas de Fogo Quanto ao Emprego: 20
Classificação das Armas de Fogo Quanto à Refrigeração: 20
Classificação das Armas de Fogo Quanto ao Funcionamento: 21
Classificação das Armas de Fogo Quanto ao Princípio de
Funcionamento: 21
Classificação das Armas de Fogo Quanto ao Sentido da Alimentação:
21
Classificação Quanto ao Raiamento: 22
Classificação Quanto à Alimentação: 22
Classificação Quanto ao Carregamento: 22
05 - ARMAMENTO E TIRO: 24
Conceito de Munição e Cartucho: 24
5
Composição do Cartucho: 24
A Guarda de Munições: 31
06 - NOÇÕES DE BALÍSTICA: 33
Conceito de Balística: 33
Divisão da Balística: 33
A Mecânica do Disparo: 34
Velocidade Inicial: 36
Forçamento nas Raias: 36
Fatores Que Atuam na Trajetória de um Projétil: 37
Poder de Parada ou Stopping Power: 38
REFERÊNCIAS: 93
7
1. APRESENTAÇÃO:
1
Com modificações. Armas Ligeiras de Fogo. V.1. Madri: Edições Delprado: 1996. p. 01.
2
Idem, ibidem.
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01 – Projétil
02 – Estojo
03 – Propelente
04 - Espoleta
3
SETÚBAL, Rhaygino Sarly Rodrigues. Tiro Policial: Uma Proposta de Mudança na Formação e
Capacitação do Policial Militar. UFMT. 2003
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3. ARMAMENTO
Conceito de Arma:
Classificação:
4
OLIVEIRA, João Alexandre Voss. Tiro de Combate Policial: uma abordagem técnica / João
Andrade Voss de Oliveira; Gerson Dias Gomes e Érico Marcelo Fontes – Erechim: São Cristóvão.
2.001. p.18.
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Exemplos
Sistema Métrico Polegada Polegada
7,62 mm 380 38
5
Tipo de cano no qual inexiste raiamento.
21
A) ALMA RAIADA:
A1) Da esquerda para a direita.
A2) Da direita para esquerda.
A) Manual
B) Com carregador:
B1) metálico;
B2) tipo lâmina;
B3) tipo cofre;
B4) tipo fita de elos metálicos
Número de disparos que pode ser feito por uma arma em um minuto,
não se levando em conta o tempo necessário para a alimentação, pontaria,
incidentes de tiro etc., isto é, supondo-se a arma dotada de um carregador de
capacidade infinita.
Alcance Máximo:
Alcance Útil/Eficaz:
Alcance de Utilidade:
5. ARMAMENTO E TIRO
Composição do Cartucho:
A) Estojo ou casquilho:
que queima com facilidade, bastando o atrito gerado pelo amassamento da espoleta
contra a bigorna, provocada pelo percussor. A queima dessa mistura gera calor,
que passa para o propelente, através de pequenos furos no estojo, chamados
eventos.
Os tipos mais comuns de espoleta são: boxer, berdan e bateria.
réplicas para tiro esportivo. A pólvora química produz pouca fumaça e muito menos
resíduos que a pólvora negra, além de ser capaz de gerar muito mais pressão, com
pequenas quantidades.
Dois tipos de pólvoras sem fumaça são utilizadas atualmente em armas
de defesa:
Pólvora de base simples: fabricada a base de nitrocelulose, gera
menos calor durante a queima, aumentando a durabilidade da arma; e
Pólvora de base dupla: fabricada com nitrocelulose e nitroglicerina, tem
maior conteúdo energético.
D) Projétil:
E) Bucha:
A Guarda de Munições:
6. NOÇÕES DE BALÍSTICA
Conceito de Balística
Divisão da Balística:
A Mecânica do disparo
Velocidade Inicial:
01 - A força dos gases que conferiram uma aceleração, fazem com que, ao
cessar esta força, o projétil alcance uma determinada velocidade;
04- Peso do próprio projétil, que pela ação da gravidade, puxa o projétil para o
solo. Isto faz com que a trajetória de qualquer projétil seja um segmento de parábola.
Entretanto, por este segmento ser muito curto (denomina-se a esta característica
tensão da trajetória) o deslocamento de projéteis de arma de arma curta se passa
como se fosse um movimento retilíneo.
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Regras de Segurança
Manuseie sua arma sempre com o cano voltado para um local seguro;
Ao dar ou receber uma arma, faça-o com ela aberta (ferrolho aberto e sem
carregador);
Use somente munições indicadas para o tipo de arma que possui evitando
munições velhas e com alteração no estojo ou projetil;
Não tente fazer modificações em sua arma para ela receber calibres maiores pois
a mesma não foi projetada para isso;
a) Características:
7) Alcance útil: 50 m
b) Classificação:
5) Quanto a refrigeração: a ar
6) Quanto ao raiamento: alma raiada (06 da esquerda p/ direita)
7) Quanto a alimentação: manual
8) Quanto ao sentido da alimentação: da esquerda p/ direita.
1) Municiar o tambor;
2) Alimentar e carregar a arma;
3) Disparar;
4) Abrir a arma;
5) Extrair os estojos.
3) Disparar a arma:
Sem muitas novidades, é o ato de trazer (puxar) o gatilho a retaguarda.
4) Abrir a arma:
Consiste em pressionar o botão serrilhado do tambor com o polegar da
mão esquerda e empurrar o tambor com os dedos da mão direita para a esquerda
(destro) (ver foto)
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5) Extrair os estojos:
Pressionando-se a vareta do extrator com o polegar da mão esquerda,
este (extrator) retira os estojos das câmaras do tambor (ver foto)
Características do Amamento:
Pistola PT 100:
07- Após o último tiro, o ferrolho fica recuado e imobilizado pela ação
do retém do ferrolho. Para retorná-lo à posição normal, pressione
para baixo o retém do ferrolho.
Características do Amamento:
Características do Armamento:
A) Desmontagem:
B) Montagem
Características:
1) Calibre: 12"
2) Peso: 3,35 Kg
3) Comprimento: 1055 mm
4) Capacidade do depósito de munição: 7+1
5) Alcance útil: 30 m
Classificação:
Divisão Geral:
1- Soleira
2- Coronha
3- Receptáculo
4- Ferrolho
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5- Cano
6- Guarda-mato
7- Transportador
8- Telha
9- Tubo do depósito
10- Bujão do depósito
Funcionamento:
1) Abertura:
Estando a arma fechada, ao se pressionar o acionador da trava da corrediça,
libera-se a mesma, possibilitando que a telha seja movimentada à retaguarda;
movendo na mesma direção o conjunto-ferrolho, que baixa o transportador, o
mesmo aciona o localizador direito (que é o retém de munições), deixando o
transportador alinhado com o depósito de munições, onde pela pressão da mola do
êmbolo do depósito de munições, é empurrada a munição sobre o transportador.
2) Fechamento e carregamento:
Estando a arma aberta (com a telha recuada e a munição no transportador )
ao levar a telha á frente, o transportador levanta-se e se alinha ao cano, ao mesmo
tempo que o ferrolho é levado à frente, interceptando a munição pelo culote e
empurrando-a para a câmara, onde ocorre o fechamento, trancamento e
carregamento da arma, deixando-a assim pronta para disparar.
3 ) Travamento:
Estando a arma fechada, trancada e carregada, ao se acionar a tecla do
registro de segurança (trava de segurança), o mecanismo impede que a tecla do
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gatilho seja posta em ação, pelo bloqueamento da alavanca de disparo; porém, não
impede que a trava da corrediça seja acionada, permitindo que a arma seja aberta,
fechada, trancada e carregada; só não permite o disparo.
4) Disparo:
Estando a arma fechada, trancada, carregada e travada, ao destravá-la, a
mesma encontra-se pronta para disparar, pois a munição encontra-se na câmara,
alinhada ao cano e, pelo simples acionamento da tecla do gatilho, a alavanca de
disparo é liberada, impulsionando o percursor a frente, por intermédio de sua mola,
indo percutir a espoleta.
Manejo:
Deve-se:
1) Municiar o carregador.
2) Alimentar a arma.
3) Carregar a arma.
4) Travar a arma.
5) Destravar a arma.
6) Disparar a arma.
7) Retirar o carregador.
8) Descarregar a arma.
9) Rebater a coronha do Para SA.
Posição do Atirador:
Posição Isóceles:
Empunhadura
Aparelho de Pontaria:
Visada
Fotografia:
Ao se realizar a
visada entre a alça, massa e
alvo, forma-se uma figura que
chamamos de fotografia,
sendo uma imagem com três
pontos posicionados em
Foco de Visão na Massa de Mira
diferentes distâncias. Contudo a
visão humana, ocasião na qual estaremos usando olho diretor, não permite a
focalização nítida e simultânea de objetos posicionados em diferentes distancias.
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Assim sendo, deve o atirador concentrar seu foco de visão na massa, ficando a alça
e o alvo embaçados.
Olho Diretor:
visuais de cada indivíduo, poderá haver uma troca. No caso de armas curtas, não
haverá tanto problema a ser resolvido. Os dois olhos totalmente abertos permitem
que a musculatura facial fique completamente relaxada, evitando que ao se fechar
um dos olhos mantendo o outro aberto, dependendo do atirador, logo ele estará com
a pálpebra do olho diretor tentando fechar-se ou a do outro tentando abrir-se,
provocando tremores faciais.
Respiração:
Puxada do Gatilho:
Condicionamento Mental
Nos organismos
multicelulares superiores a
reação entre a zona onde
recai a excitação e o órgão
correspondente é de
responsabilidade de Sistema
Nervoso. O sistema nervoso
penetrando com suas
ramificações em todos os
órgãos e tecidos, unindo
todas as regiões do corpo em um todo, e conseqüentemente, efetuando sua
integração.
Manutenção Preventiva:
Deflagração Retardada:
Nega:
Tipos de Porte.
Saque
Controle de Cano:
Cobertas e Abrigos:
Táticas em Dupla:
Método F.B.I.
Método Harries
Método Roger
Método Ayoob
ambos os braços esticados retos são levantados juntos em direção ao alvo. Além de
permitir um disparo preciso, é possível cegar o oponente com a luz da lanterna. Ao
levantar os braços, o facho de luz tende a ter uma inclinação para cima, portanto é
uma técnica recomendada para curtas distâncias.
REFERÊNCIAS