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Nas empresas americanas ela tem um peso maior, alem de administrar as operações da
matriz, também controla todas as atividades das filiais espalhadas pelo mundo,
consolidando os balanços pelo método de conversão FASB- 52 (Financial Accounting
Standards Board), montando relatórios analíticos, implantando e coordenando o
planejamento estratégico global do grupo, mantendo auditoria internacional e
analisando os resultados comparativos do budget (previsão orçamentária anual).
Aqui no Brasil ainda não se consolidou este sistema, mesmo nas multinacionais é um
pouco confuso as funções e o posicionamento da Controladoria, não tem a mesma
autonomia, porque via de regra o controller é brasileiro e o presidente é da origem da
matriz da empresa.
Esta função nas empresas nacionais quase sempre é exercida pelo Gerente
Administrativo Financeiro, que na maioria das vezes não tem formação contábil.
Já na pequena empresa onde esta função é exercida pelo dono da empresa com algum
suporte do Escritório de Contabilidade, deverá ter pelo menos um Fluxo de Caixa e um
pequeno Orçamento Empresarial Anual ou Previsão Orçamentária+, ou em ultimo caso
uma Projeção de Lucros e Perdas (DRE).
Como em média 94% das empresas são de pequeno e médio porte, e destas, 96% são
micros e pequenas empresas, dificilmente, esta cultura de Controladoria irá se fortalecer
nas empresas brasileiras.
Neste caso, os Escritórios de Contabilidade terão que montar uma pequena estrutura
com profissionais mais experientes em análise e relatórios mensais para ajudar os sócios
ou donos na tomadas de decisões.
Nas médias empresas com mais de 150 funcionários e onde a contabilidade é feita
totalmente dentro da empresa com o suporte de um sistema integrado, o contador
interno, terá que estar preparado e fará as funções de um Controller, transformando
todos os dados em informações para que os sócios tenham condições de administrar seu
negócio, como também ter em mãos um Fluxo de Caixa e um Orçamento Empresarial
Anual.