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Actividade 2
Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que elegeu, faça uma análise e
comentário crítico à presença de referências a respeito das BE, nesses Relatórios.
Escola Secundária com 3.º Escola Secundária com 3.º Escola Secundária com 3.º Escola Secundária com 3.º
Ciclo do Ensino Básico da Ciclo do Ensino Básico de Ciclo do Ensino Básico Ciclo do Ensino Básico de
IGE Póvoa de Lanhoso Ponte de Lima Henrique Medina Amares
(Esposende)
1 – Contexto e II – Caracterização da Escola II – Caracterização da Escola II – Caracterização da Escola
caracterização geral da
A ESPL, cujo início de funcionamento Nos restantes blocos funcionam salas Possui ainda um polidesportivo
Escola ocorreu no ano lectivo de 1991/92, de aula indiferenciadas, salas descoberto, uma
dispõe de instalações em bom estado específicas de Informática, Desenho, espaçosa e bem apetrechada
de conservação dispersas por cinco Educação Tecnológica e Contabilidade, Biblioteca e Centro de Recursos,
blocos. Um destes blocos concentra laboratórios de Física e Química e de espaços verdes e um parque de
o conselho executivo, os serviços Biologia e Geologia, Biblioteca Escolar, estacionamento interior.
de administração escolar, a auditório, anfiteatros, sala de
biblioteca, professores e gabinetes de apoio. (…)
Dispõe também de uma
Biblioteca/Centro de recursos inserida
na rede de Bibliotecas Escolares (…)
2 – O Projecto educativo 2.3 Diferenciação e apoios
Pontos fortes
7 - Outros
A dinâmica e a qualidade do serviço
prestado pela Biblioteca Escolar;
O MABE chama a atenção para a necessidade de articular todo o processo de auto-avaliação da BE com os procedimentos de auto-avaliação da escola no seu
todo e de referenciação deste processo no realizado pelas equipas de avaliação externa das escolas, nomeadamente pela IGE. Quando, em Fevereiro de 2009, uma
equipa desta entidade esteve presente na Escola Secundária de Amares para proceder à avaliação externa, tive oportunidade de acompanhar de perto essa visita:
num primeiro momento quando foi feita a apresentação da Escola; quando se realizou a visita da equipa à BE/CRE, tendo oportunidade de mostrar o espaço e
alguns dados a ela relativos; participando num painel que analisou diversos aspectos de natureza pedagógica. Do relatório realizado resultaram algumas
referências à BE/CRE e à sua intervenção na Escola tendo, nos pontos fortes das considerações finais, sido destacada “A dinâmica e a qualidade do serviço prestado
pela Biblioteca Escolar”.
Neste exercício comparativo que aqui foi solicitado procurei estabelecer um quadro comparativo de relatórios de três escolas, estabelecendo ainda um paralelo
com o relatório apresentado para a minha escola. Seleccionei três escolas que se me afiguraram com características semelhantes à minha:
Escolas secundárias com 3.º ciclo do ensino básico;
Escolas secundárias com dimensão semelhante;
Escolas secundárias únicas nos seus concelhos (embora em Ponte de Lima exista uma escola básica com turmas de secundário) de pequena ou mediana
dimensão;
Escolas secundárias localizadas em concelhos próximos de Amares;
Estas características podem permitir uma comparação de realidades mais ou menos próximas, apesar das particularidades de cada uma. É claro que, sendo
equipas de inspecção diferentes – e mesmo sendo as mesmas – as características de cada relatório difere dos restantes.
Algumas conclusões:
As referências às bibliotecas são, em regra, escassas ou mesmo muito escassas. Não sabemos se isso se deve a uma “invisibilidade” da BE em contexto
escolar ou a uma menor notoriedade no contexto das visitas;
As referências ficam-se, numa boa parte dos casos aos aspectos materiais – instalações, fundo documental, financiamentos – e menos a aspectos
relevantes da intervenção das BEs;
Ausência de referências significativas a contributos das BEs para vertentes da componente pedagógica. O olhar revelado pelos relatórios parece
“ignorar2 a intervenção das BEs em muitos domínios onde, por certo, serão relevantes;
Daquilo que decorre da primeira parte deste trabalho, parece-me óbvio que se torna indispensável reforçar a articulação do trabalho resultante da auto-
avaliação das BEs com outros patamares, nomeadamente este da avaliação externa. Importa dar maior visibilidade ao trabalho das BEs e ao seu contributo no
contexto da escola, nomeadamente no plano dos projectos educativos e ao nível do desenvolvimento do currículo. Essa presença, deve resultar não apenas de uma
maior visibilidade das BEs mas, sobretudo, de uma efectiva actuação no contexto de cada escola.