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RESUMO:
Esse artigo refere-se ao projeto de extensão - 2009, realizado no município de
Cacequi no Estado do Rio Grande do Sul, junto a Escola Municipal Eulalia Irion, com
as turmas de 5º e 6º séries. No projeto aborda-se sobre a questão da educação
ambiental, na disciplina de Geografia, em relação aos processos erosivos dos solos
os quais são significativos naquela região. Para o desenvolvimento do projeto foram
confeccionados, como recursos didáticos alternativos, uma cartilha contendo fotos e
imagens da região e alguns conceitos importantes sobre rochas, minerais, formação
dos solos, degradação ambiental, entre outros. Utilizamos, também, maquetes e
realizamos, ainda, uma saída a campo na Voçoroca do Macaco Branco, também
localizada neste município.
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Autor – Acadêmica do curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria, integrante do
Laboratório de Geologia Ambiental (LAGEOLAM) – silenepitanga@hotmail.com.br.
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Co-autor - Acadêmica do curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria, integrante do
Laboratório de Geologia Ambiental (LAGEOLAM)– cristina.limana@yahoo.com.br
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Orientador – Professor Titular do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM) – edgardo@smail.ufsm.br
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INTRODUÇÃO
2. MATERIAL E MÉTODO
Fica bem claro que o geossistema e sua análise é uma tentativa de melhoria
na investigação da “Geografia Física”. Fica também muito claro que a
modelização dos geossistemas à base de sua dinâmica espontânea e
antropogênica e do regime natural a elas correspondente visa, acima de
tudo, promover uma maior investigação entre o natural e o humano
(MOREIRA, 2000, p. 47).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A cartilha, que tinha por objetivo ser um instrumento de auxilio para melhor
exemplificar os conteúdos, foi desenvolvida com textos simples, de fácil
compreensão para os alunos, com figuras que facilitam o entendimento de um tema
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quando este ainda é desconhecido, ou por vezes, difícil de ser imaginado como,
por exemplo, o movimento das placas tectônicas, o ciclo das rochas e até mesmo a
estrutura do planeta, além das fotos que retratam com clareza os problemas da
região onde eles vivem como o desenvolvimento dos processos erosivos, a exemplo
as voçorocas, o assoreamento dos rios, a insuficiência de mata ciliar.
Quanto aos alunos, estes se mostraram interessados, questionadores dos
conteúdos, curiosos com relação aos temas abordados e mesmo em sala de aula
conseguiam fazer algumas correlações com situações vividas em seus cotidianos,
além de conseguirem adotar uma linguagem mais técnica em seus questionamentos
ao final do projeto. Durante a saída a campo (foto 01) os alunos conseguiam
correlacionar os fenômenos de erosão com, por exemplo, a formação de bancos de
areia no leito dos rios indicando o assoreamento do canal do rio. O desenvolvimento
de voçorocas, ravinas, afloramento do lençol freático também foram trabalhados.
Todo trabalho que visa educação ambiental é de grande importância nos dias
atuais, principalmente quando aplicado junto a crianças ou alunos jovens.
Esperamos que o projeto venha como ponto de partida para um melhor
entendimento entre as relações do ser humano e da natureza e que resulte em um
futuro com uma sociedade mais bem preparada nas tomadas de decisões, de
planejamento e manejo do meio ambiente.
Para que o trabalho seja bem desenvolvido e que se obtenham bons
resultados, é importante muita dedicação e empenho por parte de todas as pessoas
envolvidas no projeto. Da mesma forma, é de grande importância a oportunidade
oferecida pela Universidade, pois permite vencer as barreiras e ir em busca de
desafios, que se bem orientados resultam em boas obras.
Assim, temos como cumprido um de nossos papeis aqui nesta Instituição
Federal, a de atuar junto à sociedade e buscar melhorar o ensino brasileiro, tão
precário, por sinal, e isto com técnicas simples, porém, muito eficientes como as
maquetes e as saídas de campo.
REFERÊNCIAS
LIMA, V. C.; LIMA, M. R. de. Formação do solo. In_.: O solo no meio ambiente:
abordagem para professores do ensino fundamental e médio e alunos do ensino
médio. Curitiba: Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, 2007. cap 1, p. 1-11.