You are on page 1of 31

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

PADDLE

HISTÓRIA DO PADDLE
As origens do paddle datam do século passado (1890) e provém de jogos
adaptados em barcos ingleses para ocupar o tempo dos passageiros. Mais
tarde em 1924 o norte americano Frank Beal introduz o desporto nos
parques municipais de Nova York dando-lhe o nome de “Paddle Tennis”,
por a raqueta que se utilizava para jogar.
Em 1928 fizeram-se algumas adaptações para que pudesse ser praticado em
tempo de Inverno e foram Fesseden Blanchardy e James Cogswell que
decidiram praticar o desporto em duplas, instalando campos de madeira
(pois desta forma os terrenos irregulares não os afectariam) e rodeando-os
com uma grade para que as bolas não saíssem para a neve. A este desporto
se deu o nome de “Platform Tennis”.
Em Scarsdale, próximo a New York, começaram então a ser realizados os
primeiros campeonatos oficiais de "Platform Tennis".Com as alterações
realizadas pelos dois norte-americanos, oficialmente reconhecidos como os
fundadores do Paddle, este desporto foi-se transformando num jogo cada
vez mais dinâmico, competitivo e difícil em relação aos jogos praticados
nos barcos ingleses no final do século XIX.
O nome "Platform Tennis" acabou posteriormente por servir apenas como
referência nos regulamentos, já que o desporto foi baptizado de Paddle, que
significa “objecto redondo de madeira”.
È de este campo de “Platform Tennis” que Don Enrique Corcuera retirou a
ideia e ao não ter espaço em sua casa de Acapulco para construir um
campos com as medidas de Ténis, para fazer uma série de adaptações e
inventa o que alguns chamam o desporto do século XXI.
As medidas do campo de Don Enrique Corcuera eram as mesmas que se
utilizam hoje em dia: uma superfície de 200 metros quadrados (20 X 10 m)
com duas paredes de fundo com um mínimo de três e um máximo de
quatro metros de altura.
Em 1974 Alfonso de Hohenlohe viaja ao México convidado pelo seu amigo
Enrique Corcuera. Na estância interessa-se pela prática de um novo
desporto que recentemente o seu amigo havia criado, incorporando a uma
frontal outra parede oposta de cerca de três metros de altura, colocando
uma rede ao meio e fechando as laterais com rede metálica. Jogava-se com
raquetes de madeira e recebeu o nome de “Paddle Tennis”.
O seu entusiasmo por este desporto não se fez esperar, já que, Alfonso
Hohenlohe, no seu regresso a Espanha e após ter estudado e aperfeiçoado

JOAQUIM MARQUES 1 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

alguns detalhes do campo e regras de jogo, constrói os primeiros dois


campos de Espanha no Marbella Cub. Assim, começou a promover o Padel
entre os seus amigos do Jet Set que de seguida se tornaram aficcionados.
Com o êxito quer obteve em pouco tempo atraiu figuras destacadas do ténis
como Manolo Santana, que começou a organizar torneios e a propagar o
padel em toda a Costa del Sol, onde vários clubes começaram a construir os
seus próprios campos.
Em 1975, um grande amigo de Alfonso de Hohenlohe, e assíduo visitante
de Marbella, o milionário argentino Julio Menditengui é testemunha do
êxito do padel e decide importar o desporto para a Argentina, onde em
poucos anos obteve um apogeu sem precedentes e convertendo-se, hoje em
dia, no segundo desporto mais praticado neste país, com mais de dois
milhões de jogadores e dez mil campos construídos em todo o território.
Nos últimos anos o padel estendeu-se a outros países como o Brasil,
Uruguai, Chile, Paraguai, Etc..., com numerosos aficcionados. Esta
influência chegou também à América do Norte onde se podem encontrar
aficcionados entre os estadunidenses e canadienses.
Actualmente, o padel está estendido por diferentes países europeus, onde já
se formaram as suas respectivas federações estando a ter um grade êxito
quanto ao número de federados e campos construídos, tais como a França,
Itália, Bélgica, Inglaterra, Áustria, etc., tendo a Espanha, neste sentido, um
importante papel como impulsionadora do padel na Europa.
Em Espanha, o Padel começa a expandir-se às grandes cidades e clubes
desportivos de Madrid, Barcelona, Andalucía e País basco.
No día 25 de Julho de 1991, constituiu-se, em Madrid, a Federação
Internacional de Padel, cuja presidência coube ao espanhol Julio Alegría
Artiach, o qual se encarregou de criar um circuito de encontros
internacionais, bem como um regulamento internacional de jogo.
Em 1992 realizou-se, em Espanha, no Club de Golf La Moraleja e na Expo
de Sevilla, o I Campeonato Mundial de Padel, com a participação de
delegações de onze países da América e da Europa. Também neste ano,
em Espanha, fundaram-se diversas associações/comunidades de Padel de
relevo, que localmente passaram a organizar provas e torneios de grande
envergadura, fomentando o desporto a regional: foi o caso da Extremadura
(com destaque em concreto para Madrid), da Catalunha, do País Basco, da
Galiza e da Andaluzia. Estava criada assim a infra-estrutura necessária para
a prática do Padel em toda a Espanha, dando lugar à organização de um
Circuito Nacional de Torneios, realizados nos clubes mais prestigiados.
Em 1993, no mês de Maio, o Padel deu um passo decisivo para a sua
consolidação: o Conselho Superior de Desportos acordou o reconhecimento
do Padel como modalidade desportiva.
Desde este ano, passaram-se a celebrar, em Espanha (Madrid), os
Campeonatos Internacionais de Espanha, nas instalações do Club de

JOAQUIM MARQUES 2 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

Campo Villa de Madrid, com a presença dos melhores jogadores do


mundo. Este torneio tornou-se numa das provas mais importantes a nível
internacional, não só pela sua qualidade, como também pelas verbas que
envolve ao nível dos prémios atribuídos.-----------------------------------------
Em Portugal, a primeira pista de padel foi construída no Lisboa Racket
Centre na década de 90, mas, sem que a modalidade tenha conseguido
grande desenvolvimento . É nos finais de 90, que o padel se começa a
desenvolver com a construção de 2 pistas no Clube de Ténis de Vila Real
de Santo António e mais tarde com a construção de 3 pistas na Quinta da
Marinha Clube de Ténis . O Clube de Ténis do Estoril também aderiu
recentemente à modalidade com a construção de 2 pistas, assim como o,
Vale do Lobo Ténis Academy. No Lisboa Racket Centre foram colocadas
mais 3 pistas em vidro.

O ESPAÇO DE JOGO
DIMENSÕES

A área de jogo é um rectângulo de 10 metros de largura por 20 metros de


comprimento (medidas interiores) com uma tolerância de 0,5%.
Este rectângulo está dividido, a meio, por uma rede. Em ambos os lados
desta rede, paralelas à mesma e a uma distância de 6,95 m , estão as linhas
de serviço. A área entre a rede e a linha de serviço está dividida, também a
meio, por uma linha perpendicular a estas, chamada linha central de
serviço, que divide esta área em duas zonas iguais. Todas as linhas têm
uma largura de 5 cm. Nos campos cobertos a altura mínima livre até ao
tecto é de 6 metros em toda a superfície do campo, sem que possa existir
nenhum elemento (projectores, por ex.) que invada este espaço.

JOAQUIM MARQUES 3 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

REDE

A rede tem um comprimento de 10 metros e uma altura de 0,88 metros no


centro, elevando-se nos seus extremos até ao máximo de 0,92 metros.
Encontra-se suspensa por um cabo metálico de diâmetro máximo 0,01
metros, cujos extremos estão unidos a dois postes laterais, com a altura
máxima de 1.05 metros o que a sustentam e esticam (ver regra 19 do jogo).
Os postes da rede tem as suas faces externas coincidindo com os limites
laterais do campo (abertura, porta ou rede metálica).----------------------------

JUNTAS

O campo será fechado na sua totalidade, por fundos de 10 metros de


comprimento interior e por laterais de 20 metros de comprimento interior.
Em todas as juntas combinam-se zonas construídas com materiais que
permitem um ressalto regular da bola e zonas de rede metálica onde o
ressalto é irregular, da seguinte maneira:

Fundos
Com 4 metros de altura total , compostos por três primeiros metros de
parede ou muro e um último metro de rede metálica.----------------------------

JOAQUIM MARQUES 4 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

Laterais

De acordo com o regulamento admitem-se duas variantes nas juntas


laterais:

Variante 1-----------------------------------------------------------------------------
Composta por zonas escalonadas de parede ou muro em ambos os
extremos, de 3 metros de altura por 2 metros de comprimento no primeiro
vão, e de 2 metros de altura por 2 metros de comprimento no segundo vão .
Haverá zonas de rede metálica que completam a junta até 3 metros de
altura, nos 16 metros centrais, e até 4 metros de altura nos dois metros dos
extremos.

Variante 2
Composta por zonas escalonadas de parede ou muro em ambos extremos,
de 3 metros de altura por 2 metros de comprimento no primeiro vão e de 2
metros de altura por 2 metros de comprimento no segundo vão, e por zonas
de rede metálica que completam até 4 metros a altura, em todo o
comprimento da junta. As dimensões são consideradas medidas pelo
interior do campo.
A rede metálica é colocada sempre alinhada com a face interior das paredes
ou muros.-------------------------------------------------------------------------------
As paredes ou muros podem ser construídas por qualquer material
transparente ou opaco (vidro, muro de tijolo, etc.) sempre que ofereçam a
devida consistência e um ressalto da bola regular e uniforme.
A rede metálica deverá ser em forma de quadrados (montada em forma
romboidal ou quadrada) podendo ser de simples torção ou soldada, sempre
que o tamanho da sua abertura (a medida das diagonais) não seja inferior a
5 centímetros nem superior a 7,08 centímetros. É recomendado que o

JOAQUIM MARQUES 5 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

diâmetro do fio de aço utilizado esteja entre 2,1 mm e os 3mm,


autorizando-se até um máximo de 4 mm, devendo possuir uma tensão tal
que permita o ressalto da bola.—

SOLO

A superfície do campo poderá ser de cimento poroso, materiais sintéticos


ou relva artificial, sempre que permita o bater regular da bola e evite o seu
encharcamento.
A cor poderá ser verde, azul ou terrosa.-------------------------------------------

ACESSOS

Os acessos ao campo são simétricos em relação ao centro do mesmo,


estando situados na(s) sua(s) lateral(ais). Podem existir 1 ou 2 aberturas de
cada lado, com ou sem porta (ver regra 15 do jogo). ----------------------------
As dimensões das aberturas devem ser as seguintes:----------------------------

(1.) Com um só acesso pela lateral: a porta deve ter um mínimo livre de
1,05 x 2,00 metros. -------------------------------------------------------------------

(2.) Com dois acessos pela lateral: cada porta deve ter um mínimo livre de
0.72 x 2.00 metros e um máximo de 0,82 x 2,00 metros.-----------------------

As instalações de uso público têm de cumprir as normas de acessibilidade e


suprimir barreiras arquitectónicas para pessoas com mobilidade reduzida.
A distância mínima entre a parede de fundo e a abertura mais próxima será
de 9 metros.

JOAQUIM MARQUES 6 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

No caso de existirem portas, os puxadores ou maçanetas devem estar


colocadas no exterior do campo.

ILUMINAÇÃO
A iluminação média, medida ao nível do solo, não pode ser inferior a 400 –
500 lux em condições normais e a 1.000 lux para transmissões por T.V.

JOAQUIM MARQUES 7 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

NIVEIS DE ILUMINAÇÃO Iluminação Uniformidade


(exterior) Horizontal

E med (lux E min / E med


Competições internacionais e
Nacionais 500 0,7
Competições locais, treino,
Uso escolar e recreativo 200 0,5

NIVEIS MÍNIMOS DE ILUMINAÇÃO Iluminação Uniformidade


(interior) horizontal

E med (lux) E min / E med


Competições internacionais e
Nacionais 750 0,7
Competições locais, treino
uso escolar e recreativo 300 0,5

MATERIAL

BOLA

A bola deverá ser uma esfera de borracha com uma superfície


exterior uniforme de cor branca ou amarela. O seu diâmetro deve
situar-se entre 6,35 e 6,77 cm e o seu peso estará entre 56,0 e 59,4
grs. Deverá ter um ressalto compreendido entre 135 e 145 cm ao
deixá-la cair sobre uma superfície dura, de uma altura de 2,54 m.
A bola deve ter uma pressão interna entre os 4,6 kg e 5,2 kg por cada 2,54
cm quadrados.
Quando se jogue a mais de 500 m de altitude acima do nível do mar, pode-
se utilizar outros tipos de bolas, sendo idênticas ao tipo antes descrito
excepto no que diz respeito ao ressalto ( mais de 121,92 cm e menos
de 135 cm).

JOAQUIM MARQUES 8 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

RAQUETE

As medidas máximas da mesma são de 45,5 cm de comprimento, 26


centímetros de largura e 38 milímetros de espessura.
A raquete estará perfurada por um número não limitado de buracos de 9 a
13 mm de diâmetro, cada um, em toda a zona central. Numa zona periférica
máxima de 4 cm medidos desde o bordo exterior da raquete, os buracos
podem ter um diâmetro maior e largura ou forma diferentes desde que não
afectem a essência do jogo.
A superfície de batimento pode ser plana, lisa ou rugosa, não excedendo os
30 cm de comprimento e os 26 cm de largura.
A pega não deverá ter objectos colados ou outros dispositivos que não
sejam os utilizados especificamente para limitar ou prevenir deteriorações,
vibrações e distribuir o peso.
O punho da raquete deverá ter uma corda ou correia para prender ao pulso
como protecção contra acidentes. O seu uso é obrigatório. Esta corda
deverá ter um comprimento máximo de 35 cm.

REGULAMENTAÇÃO

REGRAS

REGRA 1. POSIÇÃO DOS JOGADORES


Cada par de jogadores colocar-se-á em cada um dos campos, situados em
cada um dos lados da rede. O jogador que coloque a bola em jogo é o
Servidor e o que responde é o Receptor.

JOAQUIM MARQUES 9 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

O jogador que recebe pode colocar-se em qualquer lugar do seu campo. De


igual forma o seu colega e o do servidor podem colocar-se em qualquer
posição nos seus campos respectivos.
Os pares mudam de lado quando a soma dos jogos de cada set seja número
impar. Se é cometido um erro e não se efectua a mudança de campo, os
jogadores corrigirão a situação logo que este seja descoberto, seguindo a
ordem correcta.
O tempo máximo de descanso na mudança de lado será de 90 segundos.

REGRA 2. ESCOLHA DE CAMPO E DE SERVIÇO


A escolha de campo e o direito a servir no primeiro jogo decidir-se-á por
sorteio. O par que ganhe o sorteio poderá escolher entre:
- Servir ou responder - nesse caso o outro par escolherá o campo, ou
- O campo - nesse caso o outro par escolherá o direito de servir ou
responder, ou
- Solicitar aos seus adversários que escolham primeiro.

REGRA 3. O SERVIÇO
O serviço deve ser efectuado da seguinte maneira:
a) O jogador que serve (servidor) deverá estar no momento do início do
serviço com ambos os pés atrás da linha de serviço, entre a linha
central de serviço e a parede lateral. Lançará a bola por cima da rede
para o quadrado situado no outro campo, em linha diagonal, fazendo
a bola ressaltar no quadrado ou sobre uma das linhas que o limitam,
e em primeiro lugar para o rival situado à sua esquerda.
b) O servidor fará ressaltar a bola no chão atrás da linha de serviço,
entre a linha central e a parede lateral.
c) O servidor fica obrigado a não tocar com os pés na linha de serviço
nem a invadir a zona que estaria delimitada pela continuação da
linha central, dado que o serviço é cruzado.
d) No momento do serviço, o jogador deverá bater a bola à altura ou
abaixo da sua cintura, e a ter pelo menos um pé em contacto com o
solo.
e) Ao servir, o jogador não poderá andar, correr ou saltar. Considera-se
que o jogador não mudou de posição mesmo que realize pequenos
movimentos com os pés que não afecte a posição adoptada
inicialmente.
f) No momento do impacto com a bola , o serviço será considerado
efectuado.
g) Se um serviço é executado, inadvertidamente, na metade do campo
não correspondente, o erro deverá ser corrigido tão rapidamente
quanto possível. Todos os pontos obtidos em tal situação são válidos,

JOAQUIM MARQUES 10 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

mas se houver uma falta no serviço antes de o erro ser detectado, esta
deve ser contada.

REGRA 4. FALTA NO SERVIÇO


Será falta de serviço se:
a) O servidor infringe o disposto pela Regra 3 (serviço).
b) O servidor falha totalmente a bola ao tentar batê-la.
c) Quando servida, a bola ressalta fora da área de serviço da resposta,
que incluem as linhas que a limitam (as linhas são consideradas
como boas).
d) Após o serviço a bola bate no parceiro.
e) Após o serviço e passada a rede, a bola bate no campo contrário e
toca na rede metálica que limita o campo antes do segundo ressalto
(só no serviço).
f) Após o serviço, a bola toca alguma das paredes do campo do
servidor, mesmo que passe a rede e ressalte na área de serviço.
g) Se bate defeituosamente na bola não a poderá bater de novo ou voltar
a apanhá-la.
h) Se demora mais de 25 segundos a servir depois de ter terminado o
ponto anterior.

REGRA 5. ORDEM DE SERVIÇO


O par que tenha o direito a servir, no primeiro jogo de cada set, decidirá
qual dos jogadores começará a servir. Ao terminar o primeiro jogo, o par
que tenha efectuado a resposta começa a servir e assim alienadamente
durante todos os jogos de um set. Uma vez estabelecida a ordem de serviço,
esta não pode ser alterada até ao começo do set seguinte.
Ao começar cada set, o par ao qual compete servir decidirá qual dos dois
jogadores efectuará o serviço e de aí para a frente o efectuarão à vez,
servindo um em cada jogo.
Se um jogador serve fora da sua vez, o que deveria tê-lo efectuado deve
fazê-lo logo que se detecte o erro. Todos os pontos contados até ser
descoberto o erro serão válidos, mas se houver uma falta no serviço antes
que se detecte o erro esta não deve ser contada. No caso de não se detectar
o erro antes do jogo terminar, a ordem do serviço permanecerá, tal como
foi considerado durante o set.

REGRA 6. RESPOSTA OU DEVOLUÇÃO


a) O jogador que recebe deve esperar que a bola toque na sua área de
serviço e deverá batê-la antes do segundo toque.
b) Se a bola bater duas vezes seguidas dentro do campo, mesmo depois
de ter batido numa das paredes, o serviço será considerado ponto
para quem serve. No caso de que a bola impacte na “esquina” ou

JOAQUIM MARQUES 11 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

“pico” que está situado entre a união do muro com a rede metálica, o
serviço só será considerado válido se, depois de bater no solo e no
referido “pico”, sair na direcção de quem responde, tendo como
limite a transposição da linha imaginária que está entre um “pico” e
outro.
c) Se o jogador que recebe bater a bola antes que esta impacte na
sua área de serviço ou antes que o serviço seja considerado
falta, perde o ponto.

REGRA 7. ORDEM DA RESPOSTA


O par que recebe, no primeiro jogo de cada set, decide qual dos dois
jogadores começa a receber. O jogador designado continuará recebendo
o primeiro serviço de cada jogo até ao fim do set.
Cada jogador receberá durante o jogo alternadamente o serviço e uma
vez que a ordem tenha sido definida, não poderá ser alterada durante
esse set, mas sim no princípio de um novo set.
Se durante um jogo a ordem de resposta for alterada pelo par que
devolve o serviço, esta falha terá que ser corrigida no preciso momento
em que se descubra.
Todos os pontos somados antes da advertência do erro são válidos. Nos
jogos seguintes desse set, o par terá que adoptar a colocação escolhida
aquando do início do mesmo.

REGRA 8. NÚMERO DE SERVIÇOS


O jogador que serve terá direito a um segundo serviço se o primeiro for
considerado inválido. Este segundo serviço será efectuado no mesmo
lado do “court” do primeiro e na sequência deste.

REGRA 9. PREPARAÇÃO DO JOGADOR QUE RECEBE


O jogador que serve não deverá fazê-lo sem se certificar que o jogador
que recebe está preparado. Se o jogador que recebe não está preparado,
nem faz qualquer tentativa para receber o serviço, o jogador que serve
deverá repetir o serviço. O jogador que recebe pode parar o jogo se não
estiver preparado.
Ambos os jogadores, o que serve e o que recebe o serviço, deverão
respeitar o tempo máximo entre pontos , que se situa nos 25 segundos”
(regra 4-H).

JOAQUIM MARQUES 12 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

REGRA 10. SERVIÇO QUE TOCA NUM JOGADOR


Se o jogador que recebe e o seu companheiro forem atingidos pela bola
ou toquem nela com a raquete antes que a bola tenha tocado o solo, será
considerado ponto para o jogador que serve.

REGRA 11. REPETICÃO DE UM PONTO. "LET"


O serviço repetir-se-á (let) se:
a) A bola tocar a rede ou os postes que a seguram (se estão dentro da
área de jogo) e depois cair na área de serviço do jogador que recebe,
sempre e quando não toque na rede metálica antes do segundo toque no
solo.
b) A bola depois de tocar a rede ou os postes (se estão dentro da área de
jogo ) toca em qualquer adversário ou artigo que leve posto.
c) O serviço for efectuado quando o jogador que recebe não esteja
preparado (Regra 9).
Se a bola tocar a rede ( let ) no primeiro serviço, este deverá repetir-se.
Se a bola tocar a rede no segundo serviço, o jogador que serve só terá
direito a efectuar mais um serviço.
Um ponto em disputa deverá repetir-se "let" se:
a) Se durante o jogo a bola se danifica.
b) Se o jogo é interrompido por qualquer situação imprevista e
alheia á vontade dos jogadores.
O jogador que durante o jogo considere que ocorreu alguma
situação que o regulamento classifica como "let" (repetição de um
ponto), deverá de imediato informar o juiz árbitro e não permitir
que o ponto em disputa continue, sob pena de perder o direito de
fazê-lo depois do ponto ter finalizado.
O árbitro pode mandar repetir um ponto, em caso de que o jogador
que serve tenha direito a dois serviços.

REGRA 12. INTERFERÊNCIA


Quando um jogador for incomodado por qualquer situação fora do seu
controle, com excepção das instalações do “court” ou do seu
companheiro, o ponto deverá repetir-se, "let".
Se um jogador comete uma acção, deliberada ou involuntariamente, que
perturbe o seu opositor para a execução de um golpe, o árbitro, no
primeiro caso, concederá o ponto para o opositor e no segundo caso
ordenará a repetição do ponto, “let”, sempre que o jogador que
perturbou o seu opositor tenha ganho o ponto.

REGRA 13. PONTUAÇÃO


Quando um par ganha o primeiro ponto contar-se-á 15. Ao ganhar o
segundo ponto contar-se-á 30. Ao ganhar o terceiro ponto 40 e com o

JOAQUIM MARQUES 13 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

quarto ponto ganho será jogo, excepto se ambas duplas tenham ganho os
três pontos, deste modo a pontuação recebe a denominação de “iguais”. O
ponto seguinte será denominado de “vantagem” a favor do ganhador e se o
mesmo volta a ganhar o ponto seguinte, vence o jogo. No caso de perdê-lo
volta á situação de “iguais”. E assim sucessivamente até que um dos pares
ganhe dois pontos consecutivos.
O par que primeiro ganhe 6 jogos, sempre com um mínimo de 2 de
vantagem ganhará o “set”. Em caso de empate a 5 jogos deverão jogar mais
2, até 7-5, mas se se verificar um empate a 6 jogos, ganhará aquele que
consiga 2 de vantagem ou, em caso de se ter estabelecido previamente,
aplicar-se-á o “tie-break” ou desempate ( regra 14 )
Os jogos poderão ser á melhor de 3 ou 5 “sets”. Nos jogos á melhor de 5
sets existe a possibilidade e um período de descanso adicional de 10
minutos, depois do terceiro “set”, sempre que pelo menos uma das duplas
assim o solicite.

REGRA 14. MORTE SÚBITA OU "TIE-BREAK"


Sempre e quando assim se tenha estabelecido previamente, em caso de
empate a 6 jogos poderá jogar-se a morte súbita ou "tie-break".
Ganhará o “tie-break” o primeiro que chegue a 7 pontos, sempre e quando
com 2 pontos de vantagem.
No "tie-break" começará a servir o jogador que lhe corresponda servir no
caso de não haver “tie-break” e terá de servir do lado direito do “court”,
servindo uma só vez. De seguida servirá ao contrário 2 vezes, começando
no lado esquerdo, e assim sucessivamente.
Os jogadores trocarão de campo em cada 6 pontos, dispondo de 25
segundos para o fazer.
O vencedor da morte súbita ou "tie-break" ganhará o set por 7-6.
No set seguinte começará a servir um jogador do par que não tenha
começado a servir aquando da morte súbita.

REGRA 15. BOLA EM JOGO


A bola será batida alternadamente por um ou outro jogador de cada par.
A bola estará em jogo a partir do momento em que se efectue o serviço ( a
não ser que tenha sido falta ou “let” ), e permanece em jogo até que o ponto
fique resolvido, o que acontecerá quando a bola tocar directamente uma das
paredes do campo contrário, ou a rede metálica, ou bata duas vezes no solo
ou ainda, quando batida por um jogador, impacte correctamente no campo
contrário e saia dos limites superiores ( perímetro exterior ) do “court”
( fundo e lateral ).
Assim, um jogador pode lançar a bola para o campo contrário, fazendo com
que esta impacte e posteriormente saia do limite superior do “court”.

JOAQUIM MARQUES 14 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

Se a bola sair pelo fundo, o ponto terá terminado no momento em que a


bola ultrapasse o limite superior ou impacte nas redes suplementares á rede
metálica que estão colocadas nalguns “courts”. Igualmente terá terminado
um ponto no momento em que a bola ultrapasse as redes suplementares á
rede metálica que se encontrem nos laterais do “court”.
NOTA: Os jogadores estão autorizados a sair do “court” e bater a bola,
desde que esta não tenha batido pela segunda vez no solo, quando tenha
saído pela lateral, desde que o “court”, cumpra os seguintes requisitos:
- Cada um dos laterais do “court” deverá ter 2 aberturas de acesso.
- Cada uma destas aberturas deverá ter um máximo de 0.82 x 2 metros
e um mínimo de 0.72 x 2 metros.
- Não deverá existir nenhum obstáculo físico fora do “court” num
espaço mínimo de 2 metros de altura, 4 metros de largura em cada
lado e um mínimo de 2 metros de altura da rede.

Se a bola ultrapassa a rede, bate no campo contrário, sai dos limites do


“court” e volta ao campo de jogo porque bateu nalgum objecto alheio ao
“court”, o jogador que lançou fora a bola ganhará o ponto, mesmo que o
seu opositor pudesse devolvê-la.
Se a bola passa a rede e depois de bater no campo contrário, sai do “court”
por algum buraco ou imperfeição da rede metálica, ou ficar encalhada na
mesma, ou inclusive ficar imóvel na superfície horizontal plana do muro,
será ponto do jogador que lançou a bola.
Um jogador poderá bater na bola em direcção a qualquer parede do campo
e fazer com que esta passe por cima da rede e bata no campo contrário,
excepto para realizar o serviço.
Uma bola que bata num ângulo (esquina) formado por uma das paredes do
“U” e o solo, será considerada boa. (A bola familiarmente denominada
“ovo” será boa).

REGRA 16. VOLEY


Qualquer jogador poderá devolver a bola efectuando um voley, com
excepção do serviço.

REGRA 17. BOLA QUE BATE NOS ELEMENTOS DO “COURT”


Consideram-se elementos do “court” as faces internas das paredes, a rede
metálica que envolve o “court”, o solo, a rede e os postes que a seguram
sempre que estes se encontrem dentro da área de jogo.
Se a bola, quando em jogo, bate em qualquer dos elementos do “court”
depois de ter batido no solo, a bola permanecerá em jogo e deverá ser
devolvida antes de bater pela segunda vez no solo. O bastidor que suporta
as redes metálicas considera-se para todos os efeitos como parte integrante
da rede metálica.

JOAQUIM MARQUES 15 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

Se a bola bater nos postes de iluminação ou no tecto, no caso de “courts”


cobertos, o ponto termina.

REGRA 18. DEVOLUÇÃO CORRECTA


A devolução será correcta:
a) Se a bola tocar na rede, nos postes ( se estão dentro da área de jogo ),
e depois bater no campo contrário.
b) Se a bola depois de bater no solo, impactar numa das paredes e voltar
ao campo do jogador que a lançou e esse jogador bater a bola,
sempre e quando, ele ou parte alguma da sua roupa ou raquete não
tenha tocado a rede, nos postes ou o campo da equipa opositora.
c) Se, como consequência da direcção e força do golpe, a bola bater no
campo contrário e sair dos limites do “court”, ou toque no tecto ou
nos postes de iluminação, ou em qualquer objecto alheio aos
elementos da pista.
d) Se a bola, quando em jogo, bater nalgum objecto, alheio ao próprio
jogo (ex. outra bola, qualquer peça de roupa ou inclusive a raquete)
situado no solo do campo contrário.
e) Se a bola bater no campo contrário e depois tocar a rede metálica ou
alguma das paredes. O opositor deverá devolvê-la antes que esta bata
pela segunda vez no seu campo.
f) As bolas “empurradas” consideram-se boas desde que se verifique
que um jogador não bateu na bola duas vezes e o impacto se deu
durante um único movimento.

REGRA 19. PONTO PERDIDO


O par perderá um ponto:
a) Se, durante o jogo, um jogador, a sua raquete ou qualquer objecto
que leve consigo, toca alguma parte da rede, incluindo os postes ou o
terreno da parte contrária do campo, incluindo a rede metálica.
Considera-se também parte integrante da rede, o poste vertical,
situado nos campos, sem portas, até uma altura de 0,92 metros desde
o solo. A partir dos 0,92 metros o poste vertical considera-se zona
neutral para os quatro jogadores, podendo estes tocar-lhe ou agarrar-
se a ele.
b) Se a bola bater pela segunda vez no campo, sem que seja devolvida
para o outro lado.
c) Se algum jogador devolver a bola, através de um “voley”, sem que
esta tenha ultrapassado a rede.

JOAQUIM MARQUES 16 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

d) Se um jogador devolver a bola, de tal forma, que esta bate


directamente em qualquer uma das paredes do campo contrário, ou
na rede metálica ou ainda em algum objecto alheio ao campo.
e) Se um jogador devolve a bola, toca na rede ou nos seus postes e
depois não bate no campo contrário.
f) Se um jogador bater duas vezes seguidas na bola.
g) Se a bola que está em jogo, bater directamente no corpo de um
jogador, ou em qualquer objecto que leve consigo, excepto a raquete.
h) Se um jogador bater na bola, de forma que a leve a bater na rede
metálica ou no seu próprio campo.
i) Se a forma utilizada para bater na bola, seja lançando-lhe a raquete.
j) Se um jogador saltar por cima da rede, quando se está a jogar um
ponto.
k) Na devolução da bola, só um jogador deverá tocar-lhe. Se ambos os
jogadores, seja simultaneamente ou consecutivamente baterem a
bola, perderão o ponto.

NOTA: Não será considerado duplo toque, quando ambos os jogadores


tentam bater a bola, mas só um deles bate a bola e o outro bate a raquete
do parceiro.

REGRA 20. (TRANSITÓRIA)


Nalguns campos, entre os postes que seguram a rede e a rede metálica,
existe um espaço. Se, eventualmente a bola passar pelo referido espaço,
só será considerada boa, se no entender do juiz árbitro, passar a uma
altura superior á da rede.

REGRA 21. CONTINUAÇÂO DO JOGO


O jogo deverá ser continuo a partir do primeiro serviço até terminar,
excepto:

a) Nos períodos de descanso permitidos (Regra 1).


b) Nas trocas de campo (Regra 1).
c) Nos jogos, jogados a 5 “sets”, onde poderá haver um período de
descanso de 10 minutos (Regra 13).
d) O jogo nunca deverá ser suspenso, atrasar-se ou interferir com o
objectivo de permitir que um jogador recupere forças ou receba
instruções ou conselhos (excepto nos períodos permitidos).

O juiz árbitro será quem determina se o jogo deverá ser suspenso,


adiado ou anulado. Não haverá tolerância para a perda natural de
faculdades. Em caso de acidente (lesão) será o juiz árbitro a decidir qual

JOAQUIM MARQUES 17 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

o procedimento. Se um jogo for suspenso por razões alheias á vontade


dos jogadores (chuva, falta de luz, etc.) ao reiniciar o jogo, os pares
terão direito a um pré-aquecimento ou troca de bolas de acordo com o
seguinte:

a) Até cinco minutos de suspensão não há aquecimento.


b) De 6 a 20 minutos de suspensão, três minutos de aquecimento.
c) Mais de 21 minutos de suspensão, cinco minutos de aquecimento.

O jogo deverá recomeçar exactamente onde e como finalizou ao


suspender-se, ou seja com o mesmo jogo e mesma pontuação, o mesmo
jogador a servir, a mesma disposição dos jogadores no campo e a
mesma relação na ordem dos serviços e respostas.
Se a suspensão se dever a falta de luz, deverá suspender-se o jogo
quando a soma dos mesmos seja par no “set” que se está a disputar, para
que ao reiniciá-lo ambos os pares fiquem no mesmo lado do campo
quando se produziu a suspensão.

REGRA 22. SUBSTITUIÇÃO DE BOLAS


A substituição de bolas durante um jogo será a regulamentada nas
Normas Técnicas da F.I.P.
O jogo é disputado com três bolas, que não poderão ser substituídas, a
não ser que a Norma assim o indique ou com autorização do juiz árbitro
do torneio.
Nos casos em que as bolas tenham de ser trocadas, depois de um
número determinado de jogos e não são trocadas na sequência correcta,
o erro deverá ser corrigido quando tenha que servir o par que deveria ter
servido com bolas novas, antes de o erro ter ocorrido. Depois disto, as
bolas serão trocadas de forma que o número de jogos entre as trocas de
bola seja o originalmente correcto.
Quando se perde uma bola, o árbitro deverá conferir que a bola que vai
substituir esta, esteja nas mesmas condições que aquelas que estão em
jogo. Se assim não for, terá que mudar o jogo completo de bolas.

NORMAS

PONTUALIDADE

Os jogos serão disputados de uma forma sucessiva, de acordo com os


horários anunciados. O horário dos jogos deverá ser publicado com
antecedência, sendo obrigação dos jogadores informarem-se dos mesmos.

JOAQUIM MARQUES 18 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

A ordem dos jogos não poderá ser alterada sem autorização do juiz árbitro
do torneio. O juiz árbitro terá de dar por concluído um jogo, no qual os
jogadores, ou no caso de competição por equipas, a equipa, não esteja
preparada para jogar, 10 minutos depois da hora fixada para o inicio do
jogo, atribuindo a vitória ao par ou equipa contrária.

VESTUÁRIO

O jogador deverá apresentar-se para jogar com o seu equipamento, limpo e


em condições. Não será permitido jogar com camisolas sem mangas, nem
calções de banho. No caso de se verificar que o jogador não se encontra
devidamente equipado para jogar, será advertido da falta e deverá substituir
o vestuário por outro, que esteja regulamentado, caso contrário será
desqualificado.

CONDUTA E DISCIPLINA

Todo o jogador deverá comportar-se de forma cortês e educada durante


todo o tempo que permaneça no âmbito de qualquer competição, ainda que
não participe nela. Deverá também respeitar qualquer pessoa que participe
na mesma.

Área de Jogo.
O jogador ou jogadores não poderão abandonar a área de jogo durante a
realização do mesmo, incluindo o aquecimento, sem autorização do árbitro.

Conselhos e instruções.
Os jogadores não poderão receber instruções ou conselhos durante um
jogo, salvo do capitão de equipa, nas competições por equipas.

Entrega de prémios.
Os jogadores ou equipas que disputam a final de um torneio deverão
participar na entrega de prémios posterior ao fim do mesmo, a não ser por
motivo de lesão ou indisposição, devidamente comprovada, ou ainda
impossibilidade considerada razoável.

Demoras injustificadas.
São permitidos 25 segundos entre ponto e ponto e 90 segundos para a troca
de campo. Se um jogador não está pronto para recomeçar o jogo, ao contar
“tempo”, o árbitro poderá adverti-lo.
O tempo estabelecido para o aquecimento prévio a um jogo será de 5
minutos.

JOAQUIM MARQUES 19 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

No caso de que um jogador se lesione, comprovando-se que não poderá


continuar a jogar, ser-lhe-á concedido um período de 3 minutos, para que
se recupere. Se a suspensão se realizar durante uma troca de campo, o
jogador poderá receber assistência médica, dentro do período da referida
suspensão, podendo voltar a receber assistência nas próximas trocas de
campo, mas sempre sem ultrapassar os 90 segundos de tempo,
regulamentado para cada troca.
A perda de condição física e lesões ( roturas, caibras, etc.)., serão motivo
de falta de continuidade em jogo.

Obscenidades audíveis e visíveis.


Obscenidades audíveis definem-se como o uso de palavras vulgarmente
conhecidas e entendidas como de má educação ou ofensivas.
Serem, além disso, ditas claramente e com suficiente força para serem
ouvidas pelo juiz árbitro, espectadores e organizadores do torneio.
Entende-se por obscenidades visíveis a realização de sinais ou gestos com
as mãos, e/ou raquete, bolas, que vulgarmente tenham sentido obsceno e
possam ofender.

Abuso da bola.
Os jogadores não poderão em circunstância alguma lançar violentamente,
em qualquer direcção uma bola fora do campo ou passá-la agressivamente
para o outro lado da rede, quando não está em jogo.

Abuso da raquete.
Os jogadores não poderão em circunstância alguma atirar intencionalmente
ou bater a raquete contra o solo de forma violenta, nem contra a rede,
cadeira do árbitro, paredes, rede metálica ou qualquer outro elemento da
pista.

Abuso verbal e abuso físico ou agressão.


Os comportamentos, atitudes e gestos agressivos ou anti-desportivas dos
jogadores, que sejam considerados de graves ao dirigir-se ao juiz árbitro,
adversários, companheiro, espectadores ou qualquer pessoa relacionada
com o torneio. Será julgado como abuso verbal o insulto, assim como
qualquer expressão oral que, sem ser considerada insulto, insinue o
desprezo ou notória desconsideração para com as pessoas acima indicadas.
A violação de qualquer dos aspectos mencionados será penalizada pelo juiz
árbitro da competição. Estas normas de conduta são aplicáveis em todos os
torneios, nas suas diversas variantes e categorias, afectando todos os

JOAQUIM MARQUES 20 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

jogadores participantes em competições da Associação Portuguesa de Padel


(regulamento de Disciplina Desportiva da F. I. P.)

ACÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS


PEGA
A pega continental, geralmente recomendada para o padel, permite realizar
todos o golpes, porque o pulso tem maior mobilidade para situar a raquete
em várias posições. Não obstante, para nos adaptarmos a ela há que ter
uma força considerável no pulso. Favorece o jogo baixo, o serviço com
efeito cortado e liftado (envolvente), remate, revés cortado e o jogo em
campos rápidos

É a pega mais natural, a que garante uma transferência óptima de força da


mão para a raquete, conseguindo-se assim um melhor impacto, ao existir
mais apoio detrás do punho da raquete. Também facilita o impacto à altura
da cintura.

A pega continental é também chamada “de martelo”, pois pega-se na


raquete como se fossemos espetar um prego com o canto da raquete.

Ao ser uma pega intermédia permite realizar todos os golpes, mas favorece
sobretudo o revés cortado, o batimento de direita e esquerda, serviço e
remate.

BATIMENTO DE DIREITA
Como executar o batimento de direita?

a) Posição de espera – pés paralelos em linha com os ombros, raquete


apoiada na mão esquerda, alinhada com o peito (evitar baixar a raquete) e
pernas levemente flectidas.

JOAQUIM MARQUES 21 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

OBS.: manter sempre esta posição antes de executar qualquer movimento


(foto 1).

b) Partindo da posição de espera, giramos os ombros, apontando o ombro


esquerdo para a bola, elevando a raquete para trás sem mudar a posição da
mesma, apoiar a perna esquerda à frente (foto 2).

Bater a bola, transferindo o peso do corpo da perna direita para a esquerda,


terminando o movimento com a raquete à altura do ombro contrário (foto
3).

c) O ponto de contacto com a bola será quando esta estiver mais ou menos
alinhada com o ombro esquerdo.
Obs.: Para os canhotos, inverter o movimento.

JOAQUIM MARQUES 22 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

BATIMENTO DE ESQUERDA (REVÉS)

Como executar o revés?

a) Posição de espera – pés paralelos em linha com os ombros, raquete


apoiada na mão esquerda, alinhada com o peito (evitar baixar a raquete),
pernas levemente flectidas.
Obs.: manter sempre esta posição antes de executar qualquer movimento
(foto 1).

b) Partindo da posição de espera, giramos os ombros, apontado o ombro


direito para a bola, elevando a raquete para trás agarrando com a mão
esquerda. Apoiar a perna direita à frente (foto 2).

c) Soltar a mão esquerda, que se abre para trás para ficarmos equilibrados,
transferindo o peso do corpo da perna esquerda para a direita batendo a
bola e terminando o movimento com a raquete à altura do ombro direito
(foto 3).

JOAQUIM MARQUES 23 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

d) O ponto de contacto com a bola será quando esta estiver mais ou menos
alinhada com o ombro direito.

Obs.: Para os canhotos, inverter o movimento.

REVÉS A DUAS MÃOS


A possibilidade de utilizar as duas mãos para fazer o revés é uma
possibilidade que se apresenta não só aos jogadores aficcionados mas
também aos monitores na hora de aconselhá-los.

É habitual ver alguns jogadores e jogadoras de ténis fazendo o revés a duas


mãos, mas quando chega a hora de jogar este gesto é recomendável ou não.
Aqui deve-se estabelecer uma pausa e analisar e recordar o óbvio: o padel
não é ténis. No meio do desportos de raquete existem teorias a favor de
ambas as maneiras de fazer o revés.

Mas a questão fundamental passa pelas vantagens e desvantagens de ambos


os tipos de batimento. Conhecendo-os logo será fácil decidir. Vejamos,
então, as vantagens e desvantagens:

Vantagens Desvantagens
Maior alcance para chegar aDificuldade na hora de obter confiança
bolas abertas com muito(controlo + potência) em jogadores
Revés ângulo. principiantes.
a umaMelhor predisposição técnicaRequer uma zona de impacto mais
mão para os golpes cortados. precisa (diante ou no auge da altura do
Melhor predisposição técnicacorpo, conforme a pega).
para o voley.

JOAQUIM MARQUES 24 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

Melhor predisposição paraOs músculos dos ombros são


devolver golpes altos e/ousubmetidos a um maior esforço, com
fortes. rotações e possíveis torções.
Possibilidade de fazer im- Técnica pobre para golpes cortados e
pactos atrasados em relaçãovoley.
Revés
ao corpo. Menor agilidade de movimentos para
a duas
Melhor para fazer golpes combolas exigentes e na terminação do
mãos
muito ângulo ( flexionam-segolpe.
melhor ambos os pulsos).
Maior relação e adaptação ao
controlo e à potência em
jogadores principiantes.

VOLEY
A técnica do voley é a que se realiza perto da rede e sem que a bola bata no
chão. É um golpe muito importante na hora de fazer deslocar o adversário
para o lado oposto de onde se encontra, fazendo assim com que este nos
deixe uma bola fácil para que possamos ganhar o ponto. Com o voley
ganham-se cerca de 90% dos pontos pelo que temos de tentar estar sempre
na rede para ganhar o jogo. O voley é um golpe de preparação curta já que
estamos muito próximo do adversário e se o preparamos por muito tempo
não nos dá tempo de executar o gesto, contactando com a bola muito atrás e
levando a uma execução incorrecta.

Pega
Primeiramente, importa ver como pegamos na raquete. Há duas formas
dependendo se se trata de um jogador de iniciação ou avançado. Com
jogadores de iniciação a pega que se faz num primeiro momento é a “este
de direita” ou seja, pegamos na raquete como se pegássemos num martelo e
depois giramos um pouco como se desacelarassemos uma mota. Com
jogadores mais avançados faz-se a pega continental, pegando na raquete
como se pegássemos num martelo para pregar um prego.

JOAQUIM MARQUES 25 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

Preparação
O voley é um golpe com uma preparação muito curta pois se fosse ao
contrário o ponto de contacto com a bola seria atrás do corpo, o que levaria
a um descontrolo na técnica de execução do golpe que por sua vez levaria à
falta de precisão, profundidade, etc.. É fundamental que a preparação seja
curta para que o ponte de contacto com a bola se possa fazer á frente do
corpo (como em todos os golpes). Assim, quando a bola nos vem em
condições de fazer um voley de direita:
Giramos os ombros e pé direito, os ombros apontam para a bola,
inclinamos a raquete ligeiramente atrás e acima, directamente da frente
para a orelha em diagonal, tendo sempre a face da raquete mais alta que o
punho.

Ponto de impacto

Quando estamos bem colocados, com a face da raquete alta e atrás sem que
ultrapasse o ombro atrasado, cada vez que passamos o pé esquerdo para a
frente e atacamos a bola. Movimentamos o pé para a frente para projectar o
peso do corpo sobre a bola, o que imprimirá mais velocidade e
profundidade na bola com menos esforço cada vez que atacamos a bola.

O ponto de impacto realiza-se bem à frente do corpo e à altura da cabeça,


com a face da raquete alta (mais alta que o punho) e nunca se perdendo a
bola de vista.

Terminação
A terminação faz-se acompanhando a bola e finaliza apontando-se a ponta
da raquete para onde queremos que a bola vá.

JOAQUIM MARQUES 26 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

SERVIÇO

É claro que o serviço é o golpe mais relevante no padel no momento de


ganhar um ponto, mas não lhe devemos tirar importância já que muitas
vezes a forma como começamos um jogo pode determinar os seu final.

A pega utilizada na execução do serviço deve ser a continental,


essencialmente porque permite que qualquer dos golpes que tenham que ser
realizados em seguida o possam ser sem necessidade de mudança do tipo
de pega.

Como executar o serviço?

Coloca-se o corpo de lado com a ponta do pé esquerdo apontada ao poste


direito e o pé direito paralelo à linha de serviço. Os ombros devem estar em
linha com os pés e apontados para o local onde se quer servir. A mão
esquerda coloca-se à altura da cintura, ou ligeiramente por cima, e
separada do corpo com o braço estendido segurando a bola que depois se
deixará cair. A mão direita segura a raquete com o braço estendido atrás e e
em cima à altura dos ombros ou cabeça. A face da raquete está um pouco
“aberta” (apontando ao céu), de forma que a extremidade inferior esteja
mais adiantada que a extremidade superior. Isto assegura-nos que o
contacto com a bola e a trajectória da raquete sejam descendentes, para
garantir que a bola leve um efeito cortado e dificulte a devolução por parte
do adversário. O peso do corpo descansa sobre o pé traseiro. Depois desta
posição inicial vem o ataque à bola. Este faz-se de cima para baixo com
efeito cortado. O ponto de impacto na bola tem lugar à altura da cintura e
deve acontecer a uma distância suficiente do corpo para que s e possa
aproveitar a extensão do braço após o impacto. Este movimento junto com
o apoio que passa ao pé adiantado, o esquerdo, permite colocar algum peso
e profundidade no serviço. O calcanhar do pé traseiro passa para a frente.
Depois do impacto e para aproveitar o peso do corpo passamo-lo para a
frente, o braço segue acompanhando e pode terminar dobrado para o lado
esquerdo.

JOAQUIM MARQUES 27 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

Globo (balão)
O globo é um dos golpes mais importantes do padel. Não é só um golpe
defensivo, pois a sua boa execução permite-nos:

- Controlar os ritmos da partida;


- Gerar espaços no jogo de rede do adversário; ( que permitirão baixar
a bola e subir para volar)
- Desanimar e cansar o nosso adversário;
- A possibilidade de contragolpear com um smash curto;
- A possibilidade de ganhar a rede;
- Ter tempo para descansar (ganhar energia) para a próxima bola.

Como executar o globo?

A técnica é muito simples mas há que ter em conta alguns aspectos:


O armar do golpe deve ser curto;
- A raquete deverá iniciar o seu trajecto por debaixo da bola;
- O impacto deve ser feito com um gesto de baixo para cima;
- Fazer uma boa terminação do gesto acompanhando a trajectória da
bola;
- Conferir à raquete uma trajectória recta desde a armação até até ao
impacto com a bola.

JOAQUIM MARQUES 28 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

REMATE

Tem como objectivo fazer ponto e terminar com a jogada. Executa-se perto
da rede, a uns dois ou três metros.

Como executar o remate?


A posição de espera é muito similar à descrita para o voley, situando-nos
perto da rede com os joelhos flectidos, o corpo ligeiramente inclinado para
a frente e a raquete agarrada com pega continental. No momento em que
realizamos o remate, tanto o braço da raquete como o braço livre elevam-
se pelo lado direito, ainda que, com distintas funções. Enquanto o braço da
raquete se situa por detrás da cabeça com a frente da raquete perpendicular,
o braço esquerdo aponta à bola por cima do corpo e sempre por cima da
cabeça. O ponto de impacto tem lugar à frente do corpo, em cima e na
direcção dos olhos. No momento do impacto a frente da raquete está
situada perpendicularmente ao chão e o braço direito está completamente
estendido conseguindo-se a máxima altura e o máximo ângulo possível. O
braço esquerdo, em movimento, começa a baixar até ao estômago para
compensar o equilíbrio devido com a aceleração gerada pelo movimento de
“anel” detrás da cabeça. Na terminação do gesto, o braço direito passa para
o lado contrário após o impacto e o esquerdo acaba situado entre a perna e
o braço esquerdo.

JOAQUIM MARQUES 29 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

BIBLIOGRAFIA

Carlos González-Carvajal, 2006, Escuela de Padel, Tutor, Madrid, 1ª


Edição.

Resumo: “Escuela de Pádel” analisa de uma forma didáctica e global a técnica e a


táctica deste jovem desporto, sendo uma referência tanto para principiantes como para
jogadores de nível avançado, bem como, para monitores, treinadores e outros
profissionais relacionados com este desporto. Apresenta as leis de jogo e vai ainda mais
longe, apresentando temas, tais como, o treino e a alimentação. Dá-nos ainda a conhecer
os Campeonatos do Mundo e os grandes campeões da modalidade.

SITES DE PADEL

http://www.allpadel.com/pt/
Site português, exclusivamente dedicado ao Padel. Informativo e comercial. Tem
também como objectivo promover o Padel.
http://www.padelolympic.com/
Padel Olympic es una web que reivindica el Pádel como deporte Olímpico
http://www.padelrackets.com/
Site de informação sobre Padel
http://www.padelfederacion.es/Paginas/Inicio/Index.aspx
Site da Federação Espanhola de Padel – Essencialmente informativo.
http://www.padel.info/
Portal espanhol exclusivamente dedicado ao Padel. Informativo. Tem também o
objectivo de promover o Padel.
http://www.marca.com/padel/
Exclusivamente dedicado ao Padel. Essencialmente informativo.
http://www.fcpadel.com/
Site da Federação Catalã de padel. Essencialmente informativo.
http://www.padelvalencia.com/
Site da Associação Valenciana de Jogadores de Padel. Informativo.
http://www.portalpadel.com/
Foro para todos los jugadores, profesionales y principiantes, amantes de este gran
deporte.
http://www.padelworld.com/
Exclusivamente dedicado ao Padel. Essencialmente informativo
http://www.padelcordoba.com/
Site da cidade de Cordoba dedicado exclusivamente ao Padel
http://www.padelmadrid.net/
Site da Federação Madrilena de Padel. Informativo e formativo.
http://www.padelspain.com/

JOAQUIM MARQUES 30 2007


ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

Exclusivamente dedicado ao Padel. Informativo, formativo e comercial. Apresenta um


Forum.
http://www.fap.es/
Site da Federação Andaluza de Padel. Essencialmente informativo.
http://padel.france.free.fr/
Site exclusivamente dedicado ao Padel, francês. Informativo e comercial.
http://www.padelfip.com/
Site da Federação Internacional de Padel. Essencialmente informativo.
http://www.padelcenter.com/
Site da empresa argentina padel.com. Informativo, comercial, formativo. Apresenta um
fórum e tem como objectivo difundir o Padel.
http://www.padel.org.ar/
Site da Associação de Padel Argentina. Essencialmente informativo.
http://www.planetapadel.com.ar/
Site argentino dedicado exclusivamente ao Padel. Essencialmente informativo.
http://www.paddleitalia.it/
Site da Federação Italiana de Padel. Essencialmente informativo.
http://www.paddle.com.br/
Site brasileiro dedicado exclusivamente ao Padel. Essencialmente informativo.
http://www.fgpadel.com.br/
Site da Federação Gaúcha de Padel. Essencialmente informativo.
http://www.cbpadel.com.br/
Site da Confederação Brasileira de Padel. Essencialmente informativo.
http://www.padel.esp.br/
Site brasileiro exclusivamente dedicado ao Padel. Essencialmente informativo.
http://www.padelapp.com/
Site da Associação Portuguesa de Padel. Essencialmente informativo.
http://www.padel.org.uk/
Site inglês exclusivamente dedicado ao Padel. Essencialmente informativo.
http://www.padelfederation.co.uk/
Site da Federação Inglesa de Padel. Essencialmente informativo.
http://www.paddleslice.de/paddle_tennis/
Site alemão exclusivamente dedicado ao Padel. Essencialmente informativo.
http://www.paddlecanada.net/
Site da Associação Canadiense de Padel. Essencialmente informativo.
http://www.2008worldpaddle.com/
Site oficial do Campeonato do Mundo de Padel – 2008.
http://www.padelspain.com/tienda/
Exclusivamente dedicado ao Padel. Comercial

JOAQUIM MARQUES 31 2007

You might also like