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Número de subordinados que cada departamento possui (amplitude de comando ou de controle)
A quinta função é a comunicação. É a responsável pela coordenação
de todas as outras funções, articulando informações e dados ao longo
de toda a organização. Ela pode se manifestar nos canais formais e
nos canais informais.
4 Gestão de processos.
5 Gestão de contratos.
Lei 8.666
6 Planejamento Estratégico.
1. Diagnóstico Estratégico
Visão organizacional: é uma inspiração. Qual o patamar
idealizado pela organização para o futuro? Aonde ela quer chegar?
Fundamentada nos valores que a organização toma como essência da
sua cultura.
Análise interna: verificação de pontos fortes, fracos e neutros da
organização. São as variáveis internas que garantem a vantagem
competitiva sustentável da empresa.
Análise externa: oportunidades e ameaças apresentadas pelo
ambiente. São variáveis incontroláveis, que podem ser do macro-
ambiente, ou do micro-ambiente (Ex. INSS e envelhecimento da
população).
Ao final dessas duas análises, pode-se utilizar a matriz G.U.T. 2
para averiguar as ameaças e pontos fracos que receberão ações mais
incisivas.
Análise dos concorrentes: análise dos grupos estratégicos que
atuam no mesmo mercado que a organização, com a mesma
tecnologia e mesma clientela.
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Gravidade, Urgência, Tendência. Atribui a cada fator um valor de 1 a 5, que se multiplicam
2. Missão organizacional:
É a razão de ser da organização, que reflete o escopo de
atuação da organização, o seu negócio. Ela comporta os valores e o
foco desejado pelos altos executivos. O ideal é que seja global e
ampla, e não restrita a produtos e serviços. Pode ser flexível, evoluir.
Segue-se então para a projeção ou prospecção de cenários
futuros, baseados em variáveis quantitativas ou qualitativas, no
passado recente ou nos valores que servem de base para a
organização. A criação desses cenários parte da análise dos eventos
motrizes3 que ocorrem no ambiente externo da organização,
analisando seus impactos e reduzindo incertezas. Parte-se para a
análise SWOT, combinando os 4 fatores da análise, buscando crescer
a organização, desenvolvê-la, montando planos de contingência ou
mantendo-se estável.
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Variáveis críticas que permeiam o ambiente externo
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Essa relação irá determinar a atuação no mercado, se diversificada ou direcionada, caso o mercado ou o
produto sejam novos ou atuais
Outros autores traçam estratégias baseadas em estabilidade,
em crescimento, em redução de despesas, em medidas reativas
oriundas de momentos críticos, etc.
1 Orçamento público.
3 O ciclo orçamentário.
PPA LDO
Estratégias nacionais,
Regionais e setoriais
Elaboração da
Proposta Orçamentária
Avaliação dos
Resultados
Apreciação da
LOA
Execução do
Orçamento
4 Orçamento-programa.
5 Planejamento no orçamento-programa.
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Só se admite reestimativa por parte do Legislativo, se verificado erro ou omissão do Executivo (LRF).
Possibilita verificar eficiência, efetividade e eficácia.
Orçamento Planejamento
Gestão
Orçamento
Programa
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Justificativa contábil – ver despesas ou gastos públicos. O pagamento dos restos a pagar é uma
DESPESA extraorçamentária
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Na Contabilidade, são os atos modificativos aumentativos
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Na Contabilidade, são os atos permutativos – alteram ativo e passivo
Quanto à regularidade e periodicidade:
Ordinárias: ingressos constantes de arrecadação
habitual ao Estado (tributos em geral);
Extraordinárias: ingressos de caráter eventual
(doações, operações de crédito);
Vinculadas: ingressos associados a convênios ou
acordos, com aplicação condicionada a programas
previamente estabelecidos com o financiador.
Quanto à forma de realização:
Próprias: receitas de arrecadação promovida
diretamente pela entidade interessada (tributos,
alugueis, rendimentos de aplicações);
De Transferência: repasse feito por outro ente
federativo, fundamentado na CF, leis ou convênios
(25% do ICMS);
Financiamentos: operações de crédito para fins
específicos.
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Estimativas não só de receitas, mas também de eventuais renúncias de receitas originárias de incentivos
fiscais
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Valores correntes são os valores nominais – dispensam os efeitos da inflação – ao contrário dos valores
constantes, ou corrigidos.
8 Classificação orçamentária de receita pública por
categoria econômica no Brasil.
Exemplo: 1.1.1.2.04.10.XX
1-Receita corrente; 1-Tributária; 1-De impostos; 2-Impostos sobre o
Patrimônio e a Renda; 04-Imposto sobre a renda e proventos de
qualquer natureza; 10-Pessoas físicas. XX-Poderia haver ainda um
nível maior de detalhamento.
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O superávit do orçamento corrente é uma receita de capital orçamentária, apesar de não ser um item
disposto no orçamento
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Ela tem função financeira, serve para pagar despesas já empenhadas. Não pode ser fonte de recursos de
créditos especiais e suplementares
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São obtidas com a exploração do patrimônio da entidade: alugueis, juros de aplicações, não se confunde
com a venda do patrimônio, que é uma receita de capital, de alienação de bens..
9 Classificação de gastos públicos.
Classificação doutrinária:
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Inversão financeira não se confunde com investimento, visto que o último implica no planejamento e
execução de obras, expandindo a ação governamental, enquanto a primeira trata-se apenas de mutação
patrimonial, trocando dinheiro de caixa por bens
Classificação Legal das despesas
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Unidade que a Loa designa dotações próprias – agrupamento de gerências e serviços subordinados a
algum órgão.
Empenho: ato formal da autoridade pública, que cria a obrigação
de pagamento, pendente ou não do cumprimento de alguma
condição, além de fixar valores precisos ou estimados para o
controle das despesas. A partir do empenho o orçamento já
começa a ser executado. O empenho deve obedecer aos limites
de créditos orçamentários e adicionais fixados. Não pode haver
despesa sem prévio empenho. Pode ser ordinário – para
pagamentos precisos e pontuais –, por estimativa – para
pagamentos de valor estimados, passíveis de ajustes – ou global
– para pagamentos parcelados, respeitado limite temporal do
exercício.
O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado
para todos os efeitos, a não ser que os prazos para os
cumprimentos das obrigações ainda estejam em vigor, ou
interesse à administração mantê-lo. Também serão mantidos os
empenhos de obrigações internacionais. Os empenhos que não
foram pagos são inscritos em restos a pagar17.
Liquidação: ato de controle da Administração que verifica o
direito adquirido de determinado credor, checando a origem, o
valor e demais informações e documentos referentes ao
empenho mencionado. Verifica-se a legalidade das obrigações e
se procede aos registros contábeis pertinentes.
Pagamento: ato da autoridade competente, uma ordem de
pagamento. Encerra a obrigação gerada pelo empenho. Existe
um pagamento de caráter excepcional: Suprimento de Fundos ou
Adiantamento. Entrega de numerário na mão de um servidor que
se responsabiliza por várias despesas, que deverá devolver a
parcela não-utilizada, bem como os comprovantes de despesa.
Deve também ser precedido de empenho e só pode atender
despesas eventuais pequenas que exijam pagamento em
espécie, despesas sigilosas ou de pequeno vulto (determinada
por portaria pelo Ministro da Fazenda). As devoluções são vistas
como anulação de despesas se registradas até o fim do exercício,
senão se enquadram como receita orçamentária.
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Receitas não financeiras – despesas não financeiras
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Receitas totais – despesas totais
Deve ser apresentada ainda uma demonstração de que tal renúncia
não afetará as metas fiscais, ou medidas de compensação, como
aumento de outra receita. Essa regra não se aplica aos impostos
extra-fiscais (II, IE, IPI e IOF).
Ela impede que sejam feitas transferências voluntárias ao ente da
federação que negligenciar a instituição, previsão e arrecadação de
seus impostos.
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Criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete em aumento de despesas
deve apresentar declaração da autoridade que evidencie que compatibilidade com o PPA e a LDO.
GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES.
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Existe uma responsabilidade hierárquica vinculada ao organograma para a tomada de decisões, e uma
atuação de consultoria, independente, para o fornecimento de informações.
2 A função do órgão de Gestão de Pessoas: atribuições
básicas e objetivos, políticas e sistemas de informações
gerenciais.
Funções da ARH:
Processos de agregar pessoas: englobam atividades de
recrutamento e seleção;
Processos de aplicar pessoas: modelagem do trabalho –
descrição e análise do cargo – e avaliação de desempenho;
Processos de desenvolver pessoas: treinamento,
aprendizagem e desenvolvimento;
Processos de manter pessoas: programas de qualidade de
vida, condições de segurança e higiene, relações sindicais;
Processos de monitorar pessoas: por meio de banco de
dados e sistemas de informações gerenciais;
Processos de recompensar pessoas23: antes no
desdobramento de manter pessoas, são os planos de
incentivo, gratificações.
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Uma visão moderna de estrutura de processos, que talvez não seja cobrada na prova. A CESPE pode
dizer que as funções da ARH são divididas em 5 funções. A pegadinha da banca é repetir atividades
dentro do mesmo processo, enumerando-as como processos distintos.
Já o sistema de informações gerenciais é usado para disseminar e
descentralizar informações dentro da organização. Permite que
funcionários e gestores consigam acessar dados pertinentes ao dia-a-
dia sem maiores intervenções no trabalho alheio. Possui cadastro de
pessoal, de cargos, de remuneração e benefícios, entre outros, além
de serem capazes de gerar documentos como relatórios contábeis,
folhas de pagamento, relatório de freqüência, e outros diversos. É
uma ferramenta de gestão.
Ciclo motivacional: Uma força para uma ação, que quebra o equilíbrio
em busca de uma necessidade, um objetivo, gera um impulso e altera
o comportamento. Faz com que exista um desempenho, que pode
gerar frustração ou satisfação. Dependendo da sensação, você
reavalia o processo e entra novamente no ciclo. A motivação pode ser
abordada em 3 aspectos: Teorias do conteúdo, do processo ou do
ambiente. Todas elas dão foco a determinado gatilho do ciclo
motivacional.
Teorias do conteúdo
Teoria das necessidades de Maslow: a motivação segue uma
escala de satisfação de necessidades, que seguem a forma de
uma pirâmide: fisiológicas, segurança, sociais, status e auto-
realização, sendo que esta última, não está necessariamente no
topo da pirâmide, mas pode ser alcançada em qualquer ponto;
Teoria dos dois fatores de Herzberg: segue a mesma lógica, mas
chama as 3 primeiras categorias de necessidades de fatores
higiênicos e extrínsecos, ligados à insatisfação, enquanto as
demais seriam fatores de motivação e intrínsecos, ligados à
satisfação;
Teoria de ERC de Alderfer: Fatores de existência, relacionamento
e crescimento. Basicamente enquadra as mesmas necessidades
em nomenclaturas diferentes, porém não de forma hierárquica.
Todas podem ser ativadas ao mesmo tempo, sendo que a não
realização de alguma ainda pode complementar a falta de
realização da outra;
Teoria das necessidades adquiridas de McClean: necessidades de
afiliação, poder e realização. Cada pessoa tem uma tendência
para cada necessidade maior que a outra.
Teorias do processo
Teoria da equidade: relaciona contribuições e recompensas,
sempre em comparação com outros, dentro e fora da
organização, no mesmo patamar. Essa comparação pode ser
positiva ou negativa, de acordo com a situação do indivíduo, e
ambas podem engatilhar o ciclo motivacional;
Teoria da definição de objetivos: a motivação vem de objetivos
claros e desafiadores, fazendo a pessoa se sentir participativa
inclusive na definição dos objetivos, com recompensas
satisfatórias;
Teoria Contingencial de Vroom: possui 3 pilares: Valência – valor
da recompensa –, Expectância – crença na capacidade do esforço
auferir o resultado –, Instrumentalidade – crença de que o
desempenho está equivalente às recompensas. O esforço será
maior, na medida do valor atribuído ao resultado final individual,
e na relação que esse resultado tem com o desempenho;
Teoria do desempenho e satisfação de Lawler III: a motivação
parte de uma necessidade não satisfeita, que só será suprida
com dinheiro. Pressupõe-se também que, quanto maior o
desempenho, maior a recompensa.
Teorias do ambiente
Teoria do reforço de Skinner: existem reforços positivos ou
negativos, aplicados no indivíduo pelo ambiente, na busca de um
comportamento desejável. Os reforços podem ainda ser punições
ou evitações, no caso de comportamento indesejável;
Teoria da comparação social: quando um parâmetro físico é
baixo, há uma tendência de se buscar um parâmetro social
adequado. A motivação vem da comparação com o outro, de
mesmo grupo social.
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A CESPE entende essas teorias como superadas
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Pode-se visualizar essa gradação como se as tarefas estivessem no eixo X e as pessoas no eixo Y de um
plano cartesiano, ao invés de enxergá-la como uma dicotomia.
Teoria dos passos gradativos de House: o comportamento do líder
– participativo, apoiador, diretivo e orientado para resultados –
vai trabalhar para que a pessoa atinja a sua meta, com um
sistema de recompensas flexível, de acordo com o estilo de
liderança empregado em determinada situação.
Teoria de Reddin: mesma lógica da oposição, foco na tarefa, foco
nas pessoas, mudando apenas as nomenclaturas. Nessa
combinação de fatores, criam-se 4 perfis de líder: o separado, o
dedicado, o integrado, o relacionado, de acordo com o desenho
do gráfico. Esses eixos podem ainda ser projetados em outros
dois planos, de maior ou menor eficácia. Prega também que
existem habilidades que todos lideres devem ter: habilidade
sensitiva, flexibilidade de estilo e destreza de gestão situacional;
Teoria da Curva da Maturidade de Hersey e Blanchard: ainda na
oposição tarefa-pessoas, trata o subordinado quanto à sua
maturidade. Dependendo dessas características, o líder atua
determinando, persuadindo, compartilhando ou delegando, de
acordo com a capacidade e a motivação.
4 Competência interpessoal.
5 Gerenciamento de conflitos.
Intenções do Conflito:
Assertividade
Competição Colaboração
Transigência
Abstenção Acomodação
Cooperação
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Tendência do avaliador em enaltecer uma qualidade positiva do avaliado, de maneira que possa
enviesar todo o restante de sua avaliação, com base nessa única característica
Distribuição forçada: o gerente coloca os colaboradores
numa escala de porcentagem de desempenho, distribuindo
conceitos. Método de simples execução, mas com falhas
entre funcionários equivalentes. Pode funcionar como mera
atribuição de pontos.
Tradicional Moderna
Modelo eventual (de acordo com Modelo planejado (faz parte da
a oportunidade) cultura da organização)
Escolha randômica de pessoal Todos são treinados
Visão de curto prazo Visão de longo prazo
Estabilidade Prepara para um cenário instável
Conservação Voltado para mudanças
Permanência Ambiente competitivo
Treino reativo a problemas Treino se antecipa ao problema
O conceito de treinamento envolve 4 áreas de atuação em seu
conteúdo:
Informações – treinar assuntos pertinentes à organização – quem
são seus clientes, fornecedores, políticas, etc;
Habilidades – aprimorar o manuseio da tarefa, da ferramenta, da
execução do trabalho;
Atitudes – conscientização, sensibilização, aprimoramento de
atitudes do comportamento que auxiliam o desenvolver do cargo;
Conceitos – desenvolver ideias e conceitos para ajudar as pessoas
a pensarem de maneira ampla e global.
Competências organizacionais:
Essenciais: são as básicas, as mínimas, para a atuação da
organização no mercado;
Distintivas: são as que trazem um diferencial para a
organização, percebidas pelo cliente, que agrega valor ao
produto, gerando vantagem competitiva;
Unidade de Negócio: são as competências feitas por
departamentalização, por região, por grupo de clientes;
De suporte: competências-meio, para execução das
competências-fim;
Capacidade dinâmica: flexibilidade e competência de se
atualizar, mudar os próprios procedimentos.
APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL.
1 Educação corporativa.
2 Educação a distância.
3 Projeto pedagógico.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS.
Estoque
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Toda conceituação de bens utilizada na ARM deriva da contabilidade
A administração de estoque visa maximizar o investimento realizado,
permitindo a continuidade dos trabalhos da organização, integrando
setores de Compras, Produção, Vendas e Finanças. Deve garantir o
abastecimento de materiais para a empresa, podendo assim
proporcionar economia de escala, seja minimizando riscos de falta de
suprimentos, ou flexibilizando o processo produtivo, na compra de
lotes de materiais de consumo mais econômicos.
Rotatividade
Planejamento de estoque
O planejamento de estoque fundamenta-se em duas ferramentas
administrativas:
Fichário de estoque: um banco de dados sobre os materiais
constantes no estoque, bem como documentos e informações
pertinentes;
Classificação ABC: separam-se os materiais em 3 grupos, de
acordo com a prioridade de cada item à organização. Os itens A
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CA = Q/2 x T x P x I
correspondem a cerca de 20% da quantidade de itens, mas que
correspondem a 80% do valor monetário dos estoques. Os itens B
perfazem cerca de 30% dos itens, e de 15 a 20% do valor
monetário, enquanto os itens C completam o estoque.