You are on page 1of 35

Velocidade

Capacidade de reagir rapidamente a um sinal


ou estímulo exterior
e/ou
de efectuar movimentos ou percorrer
distâncias curtas com oposição reduzida, no
mais breve período de tempo possível.

Velocidade

Manifestação da força
rápida (frequentemente
explosiva) aplicada a uma
tarefa específica.

Agilidade

Capacidade de travar
explosivamente, mudar de
direcção e acelerar de novo um
determinado movimento

Page 1
1
Velocidade Força rápida

Velocidade Ciclo muscular alongamento-


alongamento-
encurtamento

Page 2
2
FORMAS
FORMAS DE
DE MANIFESTAÇÃO
MANIFESTAÇÃO DA
DA
VELOCIDADE
VELOCIDADE NO
NO ÂMBITO
ÂMBITO DO
DO TREINO
TREINO
DESPORTIVO
DESPORTIVO
• Tempo de reacção
– Reacção simples
– Reacção complexa
• Velocidade de execução
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

Condicionantes Gerais da Velocidade

Factores nervosos

• Elevada frequência do ciclo estimulação/inibição


dos motoneurónios

• Elasticidade (utilização da energia elástica)

• Selecção e regulação precisa das unidades motoras

• Alongamento e relaxação musculares

Page 3
3
Condicionantes Gerais da Velocidade

Factores musculares • Número de sarcómeros


• Máxima secção transversa activos em série
• % fibras de contracção rápida

•Adaptações Nervosas

F F F
Treino

Tempo
•Adaptações Musculares

F F F

Condicionantes Gerais da Velocidade

Factores energéticos

• Potência e capacidade alácticas


• Potência láctica

Factores psicológicos

• Mobilização da vontade
• Capacidade de concentração e focalização da atenção

Page 4
4
Condicionantes Gerais da Velocidade

Velocidade em acções uni-articulares com


resistência mecânica reduzida

Velocidade de encurtamento muscular

Correlação fraca (Plisk,


Plisk, 2000)

Velocidade em movimentos multi-articulares complexos

Mecanismos neuro-
neuro-musculares
Processos metabólicos associados

Especificidade da Velocidade

Não existem atletas “rápidos”, mas indivíduos que, em certas


tarefas, possuem a capacidade “velocidade”, em elevado grau.

Capacidade de realizar movimentos rápidos mostra níveis de


correlação fracos:
Entre regiões musculares
P.ex.. Membros superiores – membros inferiores
De acordo com a direcção do movimento
P.ex.. Balanço anterior e posterior dos membros
superiores

Page 5
5
Especificidade da Velocidade

Diferenças inter-individuais dependem de uma vasta gama de


factores, sendo os principais:

Características morfológicas
Composição corporal
Proporcionalidade inter-segmentar
Localização das inserções tendinosas
Postura
Flexibilidade
Características de desempenho muscular

FORMAS
FORMAS DE
DE MANIFESTAÇÃO
MANIFESTAÇÃO DA
DA
VELOCIDADE
VELOCIDADE NO
NO ÂMBITO
ÂMBITO DO
DO TREINO
TREINO
DESPORTIVO
DESPORTIVO
• Tempo de reacção
– Reacção simples
– Reacção complexa
• Velocidade de execução
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

Page 6
6
Tempo de reacção simples
Resposta por uma sequência gestual pré-determinada
(programa motor) a um sinal conhecido e esperado.

Factores condicionantes

• SNC (integração sensório-motora)


• Função neuromuscular

Caracterização

• Escassa treinabilidade - Dependência de factores hereditários


• Efeito do treino manifesta-se fundamentalmente na estabilidade da resposta
• Grande variabilidade interindividual
• Variação intraindividual dependente do tipo de sinal aferente
• Não existe relação entre velocidade de reacção simples e velocidade de
execução motora

Tempo
Tempo de
de Reacção
Reacção
Complexo
Complexo

Capacidade de responder rápida e


eficazmente a um sinal de natureza variada,
com um grau de indeterminação e incerteza
elevados e que surge de forma não esperada.

Factores determinantes

• Cognitivos (tácticos)
• capacidade de observação e percepção estruturada do
envolvimento
• capacidade de antecipação e de decisão

•Técnicos (concretização motora)

Page 7
7
FORMAS
FORMAS DE
DE MANIFESTAÇÃO
MANIFESTAÇÃO DA
DA
VELOCIDADE
VELOCIDADE NO
NO ÂMBITO
ÂMBITO DO
DO TREINO
TREINO
DESPORTIVO
DESPORTIVO
• Tempo de reacção
– Reacção simples
– Reacção complexa
• Velocidade de execução
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

Velocidade de execução (acíclica)


“Rapidez”
Capacidade do sistema neuromuscular efectuar um gesto com a
velocidade de contracção máxima de um músculo ou grupo
muscular.
Factores determinantes

• Força rápida

• Força máxima

• Função neuromuscular
• Frequência de activação
• Padrão de recrutamento das fibras musculares
• Coordenação intra e intermuscular

• Técnica
• Transferência intersegmentar óptima de energia cinética
• Utilização da energia elástica
• Tempos de aceleração prolongados

Page 8
8
FORMAS
FORMAS DE
DE MANIFESTAÇÃO
MANIFESTAÇÃO DA
DA
VELOCIDADE
VELOCIDADE NO
NO ÂMBITO
ÂMBITO DO
DO TREINO
TREINO
DESPORTIVO
DESPORTIVO
• Tempo de reacção
– Reacção simples
– Reacção complexa
• Velocidade de execução
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

12
6
Running Velocity (m/s)

10 4 5
3
8

6
2
4

1 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Distance (m)
Mean Velocity Curve of 100m finals of WC and OG 87, 88, 91
(Muravec at al 88, Bruggeman 90, Ae et al 92) 10”,02 ± 0.14; 9",79 - 10",34

Page 9
9
Velocidade em actividades cíclicas

Modelo: corrida

Dillman, 1975

Velocidade em actividades cíclicas

Modelo: corrida – 100m planos

Schmolinsky, 2000

Page 10
10
Velocidade em actividades cíclicas

Modelo: corrida

Velocidade máxima depende da aplicação de


força no apoio (reacção no solo)
Maior taxa de produção de força permite maior
frequência através da diminuição do tempo de
contacto

Grupo:
Grupo: 24 masc, 9 fem; fisicamente
activos; idade: 18 - 36 anos.

Weyand et al., 2000

Velocidade em actividades cíclicas

Modelo: corrida

Tempo de voo não descrimina entre praticantes de


Weyand et al., 2000 nível moderado e atletas olímpicos (final 100m
planos, JO 1996)

Page 11
11
Velocidade em
actividades cíclicas

Modelo: corrida

Força de reacção no solo média / massa


corporal (+) e tempo de apoio no solo (-
(-)
correlacionaram-
correlacionaram-se com a velocidade de
corrida.
Tempos de apoio inferiores mas força de
reacção no solo superiores resultaram em
produção de impulso equivalente.

Weyand et al., 2000

Velocidade em actividades cíclicas

Modelo: corrida – 100m planos

Delecluse et al., 1995

Componente Aptidão Parcela da prova


N = 171
Componente 3
Aceleração inicial Primeiros 10 m

Componente 2 Manutenção da Entre os 10 m e o


aceleração atingir da Vmáx.
Vmáx.

Componente 1 Manutenção da Entre a obtenção da


velocidade máxima Vmáx.
Vmáx. e o final

Page 12
12
Modelo matemática: custo metabólico – corrida de 100m
Dados reais: Final 100 m planos CM de 1987 (Roma)
Energy contributions
Distance Running time
(m) (s) (C an) 1 (C an) 2 (C an) 3 C aer Total
Measured Computed (J kg-1) (Jkg-1) (Jkg-1) (Jkg-1) (Jkg-1)
10 1.94 1.93 16.66 44.96 19.62 1.24 82.47
20 2.98 2.98 19.47 70.73 44.36 3.14 137.70
30 3.94 3.93 20.50 89.81 71.41 5.58 187.34
40 4.83 4.84 20.92 104.91 99.73 8.51 234.09
50 5.71 5.72 21.11 117.22 128.77 11.93 279.02
60 6.59 6.59 21.19 127.43 158.21 15.83 322.68
70 7.47 7.46 21.23 135.98 187.85 20.24 365.29
80 8.35 8.34 21.25 143.20 217.59 25.16 407.19
90 9.23 9.22 21.25 149.30 247.33 30.61 448.50
100 10.11 10.12 21.26 154.48 277.02 36.62 489.39

(P max ) 3 Sistema láctico = 34.1 W.kg-1


Ward-Smith et al., 2000
(P max ) 2 Sistema PC = 30.1 W.kg-1
(P max ) 1 ATP endógeno = 16.6 W.kg-1

Velocidade máxima (“sprint”)


Capacidade do sistema locomotor de promover o deslocamento do corpo
em pequenas distâncias no menor período de tempo possível, através de
actividades motoras de carácter cíclico
Duração: 5” - 15”

Factores determinantes
• Potência aláctica
• Capacidade aláctica
• Força rápida – ciclo alongamento-encurtamento
• Frequência gestual
• Amplitude gestual ou distância percorrida por ciclo
• Técnica
• Capacidade de aceleração (algumas modalidades)

Page 13
13
Capacidade de aceleração
Capacidade de conduzir, no menor tempo possível, o corpo
total de uma situação de repouso (velocidade nula) a uma
situação de deslocamento à velocidade máxima.

Factores determinantes

• Força rápida

• Força máxima

• Função neuromuscular
• Frequência de activação
• Padrão de recrutamento das fibras musculares
• Coordenação intra e intermuscular

• Técnica

FORMAS
FORMAS DE
DE MANIFESTAÇÃO
MANIFESTAÇÃO DA
DA
VELOCIDADE
VELOCIDADE NO
NO ÂMBITO
ÂMBITO DO
DO TREINO
TREINO
DESPORTIVO
DESPORTIVO
• Tempo de reacção
– Reacção simples
– Reacção complexa
• Velocidade de execução
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

Page 14
14
Velocidade resistente
• Capacidade de execução motora em esforços intensos de
curta duração perante a instalação crescente da fadiga
• Capacidade de repetir exercícios em aceleração ou
velocidade de execução máximas
Duração: 15” - 45”

Factores determinantes

• Capacidade aláctica (reservas musculares em fosfatos de alta energia)

• Potência láctica

• Tolerância láctica

• Técnica / economia motora

DOMÍNIOS DE ESTRUTURAÇÃO DA VELOCIDADE NO


ÂMBITO DO TREINO DESPORTIVO

Velocidade elementar

Velocidade complexa

Page 15
15
Domínios de Estruturação da Velocidade
no Âmbito do Treino Desportivo

Velocidade

Velocidade Elementar Velocidade Complexa

Acíclica Cíclica

Velocidade elementar

Desenvolvimento de programas temporais


de curta ou longa duração caracterizando-
se por um elevado grau de transferibilidade
para actividades motoras complexas
(gestos desportivos).

Page 16
16
Velocidade elementar

• O programa temporal contem o comando para a sucessão


de impulsos nervosos necessários à execução de um gesto
rápido de baixa complexidade. É uma categoria particular de
esquema motor.

• Os programas temporais podem constituir-


constituir-se como
subprogramas presentes em esquemas motores de elevada
complexidade.

• A qualidade dos programas temporais elementares é


independente do nível de força muscular.

Velocidade Elementar
Limites Temporais

Velocidade Elementar Acíclica

Programa Temporal de Longa Duração


170 ms
Programa Temporal de Curta Duração

Velocidade Elementar Cíclica


Programa Temporal de Ciclo Longo
12 Hz
Programa Temporal de Ciclo Curto

Page 17
17
Velocidade cíclica elementar

Selecção de exercícios básicos como, p.ex.,


o “batimentos de pés no chão sentado”;

Objectivo: aumento da frequência gestual;

Nível de transferência para outros


movimentos cíclicos é elevado.

Velocidade acíclica elementar

Modificação dos exercícios para assegurar o programa


temporal adequado:

• Engenhos mais leves ou mais pequenos;

• Redução do peso do corpo;

• Modificação das condições dos materiais de competição:


tamanho do campo, altura da rede, distâncias, peso;

• Exercício com imposição exterior da velocidade


prognóstico.

Page 18
18
Velocidade elementar
Considerações metodológicas

• Em modalidades com exigências de velocidade cíclica deve treinar


treinar-se a v.
acíclica primeiro e a v. cíclica depois, nunca em simultâneo.
• Utilização acentuada de um determinado exercício não deve ultrapassar
ultrapassar as
5 a 6 semanas.
• Um ciclo intenso de trabalho de velocidade não deve durar mais de 3
semanas, após o que se seguirá um ciclo de trabalho alternativo e de
recuperação.
• Os programas temporais cíclicos e acíclicos não são transferíveis
transferíveis entre si.
• No treino da velocidade elementar dar-
dar-se-
se-á prioridade aos exercícios
gerais.

Velocidade elementar
Dinâmica da carga
Intensidade máxima (referência/prognóstico) com utilização
periódica de intensidades submáximas e sobremáximas;
sobremáximas;

Um mínimo de 50% das repetições deverá corresponder ao


padrão neuromuscular prognóstico;

Volume reduzido - instalação de fadiga é a principal


limitação;

Pausa entre repetições:


repetições: 5’ a 10’ no treino de jovens; até aos
20’ no atleta adulto.

Page 19
19
Velocidade complexa

Modalidades desportivas em que a velocidade é um


pressuposto fundamental do desempenho competitivo

Objectivos:

• Introdução do programa temporal adequado às


exigências neuromusculares no exercício de
competição.

• Conjugação do programa temporal com os


demais pressupostos do rendimento desportivo
específico.

Velocidade complexa

Requisitos metodológicos

• Utilização única de exercícios de carácter especial ou


específico (de competição).
• Intensidade dos exercícios deverá ser igual ou
superior à velocidade prognóstico.

Transferência insuficiente do programa temporal para


os exercícios especiais e de competição é causada por
lacunas na execução técnica.

Page 20
20
Velocidade complexa
Desportos colectivos

Resolução eficaz de situações de jogo orientadas para a


velocidade exige:

• Velocidade elevada nos exercícios realizados em espaço de


dimensões mais reduzidas.

• Execução do jogo total sob condições de velocidade.

• Desenvolvimento da técnica individual sob exigências de


alta velocidade.

Meios e Métodos de Treino

• Tempo de reacção
– Reacção simples
– Reacção complexa
• Velocidade de execução
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

Page 21
21
Tempo de Reacção Simples
Meios e Métodos de Treino

Métodos de treino (Zatsiorsky, 1968)

• Método de repetições. Deve incidir na


prática da situação padrão.

• Método parcial ou analítico.

• Método perceptivo.

Tempo de Reacção Simples


Meios e Métodos de Treino
Tipos de focalização da atenção

• Sensorial - focar a atenção no sinal de partida

• Na iniciação motora - focar a atenção no


desencadear explosivo da totalidade da acção.

• Na execução motora - Concentração sobre aspectos


críticos da resposta motora e menos nas fases
iniciais de percepção do sinal e processamento da
informação.

Page 22
22
Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Acção direccional unipedal


™ Velocidade e rapidez dos membros inferiores
™Tempo de reacção

Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Deslocamentos à rectaguarda
™ Velocidade e rapidez dos membros inferiores
™Tempo de reacção e aceleração

Tempo de reacção

Page 23
23
Tempo de Reacção Complexo
Meios e Métodos de Treino

Treino técnico-táctico específico

Treino formativo da velocidade de reacção complexa

- Actividades/exercícios que estimulem a motivação e a


concentração do praticante (formas jogadas)

- Situações variadas relativamente ao tipo, intensidade e


duração da informação, assim como ao exercíco
escolhido

Meios e Métodos de Treino

• Tempo de reacção
– Reacção simples
– Reacção complexa
• Velocidade de execução
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

Page 24
24
Velocidade
Velocidade Máxima
Máxima
(velocidade
(velocidade complexa)
complexa)
Meios
Meios e Métodos de
e Métodos de Treino
Treino
• Intensidades máximas ou sobremáximas devem ser evitadas
quando a técnica não está plenamente dominada.
• Utilizar a distância em que a velocidade máxima é atingida.
• Substituição da fase de aceleração para evitar acumulação precoce
da fadiga (corrida lançada).
• Estimular a coordenação intermuscular e a relaxação em esforço
máximo através da alternância rápida do esforço máximo e esforço
submáximo (método “in and out”).

Exemplo:
40 a 60 m em fracções de 10 m. Oscilação de velocidades é reduzida.

Dinâmica da carga:
Método de treino de repetições

Velocidade
Velocidade Máxima
Máxima
(velocidade
(velocidade complexa)
complexa)
Organização
Organização da
da Carga
Carga

Intens.
Intens. Distâncias Partida Rep.
Rep. Pausa rep.
rep.
(%) (m) (min)

Velocidade 75 - 90 Secções de lançada 1-6 3 - 5


submáxima 10-
10-30 m
(até 100)

Velocidade 90 - 100 Secções de lançada 1-6 6 - 8


máxima 10-
10-30 m
(até 100)

Page 25
25
Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Skips resistidos
™ Aumentar frequência e amplitude da passada
™ Melhorar acção e stiffness dos músculos da coxa
™ Elástico preso aos tornozelos
™ Em corrida moderada
™ Após realizar duas passadas, manter posição e realizar skippings B

Corrida ritmada
™ Melhorar sincronização e a frequência de passada
™ Correr sem pisar as marcas o mais rápido possível,
realizando um apoio em cada espaço demarcado
™ Marcas distam 50 cm umas das outras

Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Rampa descendente
™ Treinar a velocidade máxima e melhorar a frequência
de passada
™ Ênfase na execução técnica
™ Não exceder uma inclinação de 3º a 7 ºpara o treino da
velocidade máxima – evitar frequência excessiva
™ Superfície relvada preferível (segurança)
™ Variação: contraste assistido/livre

Corrida assistida com parceiro


™ Treinar a velocidade máxima e melhorar a frequência
de passada
™ Utilizar cintos de tracção
™ O corredor da frente tenta manter sempre a mesma
distância para que a tensão do elástico seja constante
™ Variação: contraste assistido/livre

Page 26
26
Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Rampa ascendente
™ Aumentar força e potência e melhorar a amplitude de
passada
™ Ênfase na execução técnica
™ Não exceder uma inclinação de 3º para o treino da
velocidade máxima
™ Variação: contraste resistido/livre

Velocidade
Velocidade Máxima
Máxima
(velocidade
(velocidade complexa)
complexa)
Meios
Meios e Métodos de
e Métodos de Treino
Treino
Exemplo de 1 tarefa de treino específica (atleta de alto rendimento)

Velocidade real - melhor marca aos 60m: 7.9 s (7.6 m/s)


Velocidade prognóstico - marca aos 60m: 7.5 s (8.0 m/s)

1ª série 2 x 60m 7.9 s (7.6 m/s)


2ª série 2 x 40m 5.0 s (8.0 m/s)*
3ª série 2 x 60m 7.9 s (7.6 m/s)
4ª série 2 x 40m 5.0 s (8.0 m/s)*
* Rampa descendente
Pausa entre repetições - 4’ / 5’
Pausa entre séries - 10’

Page 27
27
Meios e Métodos de Treino

• Tempo de reacção
– Reacção simples
– Reacção complexa
• Velocidade de execução
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

Capacidade
Capacidade dede Aceleração
Aceleração
(velocidade
(velocidade complexa)
complexa)
Meios
Meios ee Métodos
Métodos de
de Treino
Treino

• Combinação com o treino da força rápida


– Saltos em profundidade
– Sobrecarga. Exemplos: corrida dificultada por reboque, partidas
em subida.
• Combinação com o treino da tempo de reacção.
– Situação específica: partida mais aceleração.
– Exercícios especiais:
» corrida a partir de posição estática.
» arranques a partir de deslocamento
» formas jogadas

Dinâmica da carga:
Método de treino de repetições

Page 28
28
Capacidade
Capacidade dede Aceleração
Aceleração
(velocidade complexa)
(velocidade complexa)
Meios
Meios ee Métodos
Métodos de
de Treino
Treino

Intens.
Intens. Distâncias Partida Rep.
Rep. Pausa rep.
rep.
(%) (m) (min)
Aceleração
80 - 92 10 - 60 Estática 1-6 3 - 5
submáxima

Aceleração
92 - 100 10 - 60 Estática 1-6 6 - 8
máxima

Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Corrida de velocidade resistida


™ Aumentar força e potência e melhorar a amplitude de passada
™ Utilizar cinto de tracção
™ Ênfase na execução técnica
™ Não utilizar resistências que implicam técnica de aceleração

Rampa ascendente - aceleração


resistida
™ Força explosiva e amplitude de passada
™ Duração: 4” a 8”
™ Inclinação de 20 a 35º
™Contar as passadas e tentar diminuir o nº de passadas
para a mesma distância/tempo de esforço

Page 29
29
Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Subir bancadas – aceleração


resistida
™ Força explosiva e amplitude de passada
™ Duração: 4” a 8”

Partida agachada resistida


™ Treino da força explosiva
™ Utilizar colete com carga
™ Começar a inclinar à frente e explodir quando quando os
ombros passam na vertical das mãos
™ Variação: sentado, três apoios

Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Afundo dinâmico
™ Força explosiva dos músculos da coxa e amplitude
de passada

Carioca
™ Agilidade, equilíbrio, velocidade lateral

Page 30
30
Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Skipping cruzado
™ Força explosiva para movimentos de alteração de
direcção

Deslocamentos laterais ritmados


™ Coordenação e rapidez dos membros inferiores

Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Deslocamentos laterais ritmados


™ Coordenação e rapidez dos membros inferiores

Deslocamentos laterais ritmados


complexos
™ Coordenação e rapidez dos membros inferiores

Page 31
31
Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Deslocamentos laterais ritmados


cruzados
™ Coordenação e rapidez dos membros inferiores

Zigzag
™ Coordenação e rapidez dos membros inferiores

Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Salto de cobra
™ Coordenação e rapidez dos membros inferiores

Rotações de 180º
™ Coordenação e rapidez dos membros inferiores

Page 32
32
Velocidade
Exercícios
Exercícios de
de Treino
Treino -- exemplos
exemplos

Corrida com alterações de


direccção
™ Coordenação e rapidez dos membros inferiores

Esquiar bilateral
™ Agilidade e rotação com mudança de direcção

Meios e Métodos de Treino

• Tempo de reacção
– Reacção simples
– Reacção complexa
• Velocidade de execução
• Capacidade de aceleração
• Velocidade máxima
• Velocidade resistente

Page 33
33
Velocidade Resistente
(velocidade
(velocidade complexa)
complexa)
Métodos
Métodos de
de Treino
Treino

Treino intervalado com repetições de curta duração I

Ex.:
6 x 6 x 40m
Pausa entre séries: 5’ (activa)
Pausa entre repetições: 30”
Intensidade: frequência gestual máxima

Velocidade Resistente
Métodos
Métodos de
de Treino
Treino

Contínuo variado de duração muito curta

Ex.: 400m 80m

50m 98% 50m


120m
50m 75%
50m
80m 90%
100m
120m 65%
100m 90%

Page 34
34
Velocidade Resistente
(velocidade
(velocidade complexa)
complexa)
Métodos
Métodos de Treino
de Treino

Treino de repetições

- Distâncias entre 2/3 a 2x a distância de


competição, intensidade máxima ou quase
máxima

- Prolongamento da velocidade máxima até uma


duração 10/20% superior à da competição

Requisitos
Requisitos metodológicos
metodológicos para
para oo treino
treino da
da
velocidade
velocidade -- síntese
síntese

• Deve haver uma ligação íntima do treino de velocidade com o


processo de aperfeiçoamento técnico e técnico-táctico.

• O treino de velocidade deve realizar-se ao longo de toda a época.


Deve, no entanto, concentrar-se em 2 a 4 etapas por ano, com uma
duração mínima de 14 dias.

• A alternância de intensidades e/ou das resistências mecânicas a


vencer constitui um processo preventivo fundamental da “barreira
da velocidade”

• Pausas de recuperação devem ser suficientemente longas para


repôr a capacidade de trabalho do atleta mas sem que se perca o
grau de activação neuromuscular ideal

Page 35
35

You might also like