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UNICASTELO

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
SETOR: PARASITOLOGIA
2sem 2010

ELABORADO POR: Daniela Ribeiro da Silva e CURSO: Farmácia


Valdir Severino de Oliveira
DATA: 20/11/2010 SEMESTRE: 8º
TITULO: Micrométodo de Phuapradit PERÍODO: Noturno
(Esteatócrito)

Objetivo: A dosagem de gordura fecal que permite diagnosticar uma esteatorréia


presente em síndromes de malabsorção incluindo Espru não tropical, Doença de
Crohn, pancreatite crônica, fibrose cística, Doença de Whipple ou enteropatia
tuberculosa. Representa o teste de primeira escolha para o estabelecimento do
diagnóstico de má absorção. No entanto, é um exame inespecífico, pois não permite
distinguir uma esteatorreia de origem intestinal (distúrbio de absorção) de uma
esteatorreia de origem pancreática (distúrbios de digestão). É também usado no
seguimento terapêutico das Síndromes de esteatorréia onde a quantificação da gordura
fecal oferece elementos para acompanhar a perda intestinal desta substância.

Responsabilidade: Professores, técnicos e estagiários do laboratório clínico,


devidamente treinados e habilitados, são responsáveis por seguir este POP.

Tipo de amostra: Fezes recentes.

Rejeição da amostra: Fezes colhidas com conservantes ou sem as devidas


precauções ou obtidas com uso de laxantes.

Materiais e equipamentos: Bastão de vidro; Areia fina; Almofariz; Água destilada;


Vórtex; Tubo capilar de microematócrito; Centrífuga; Régua milimetrada com precisão
de 0,025cm.

Biossegurança: Cabelos longos presos; não utilizar anéis, pulseiras ou brincos; utilizar
avental branco de manga longa sempre fechada, calças cobrindo toda região das
pernas e calçados totalmente fechados; usar luvas, óculos protetores quando
processando as amostras no laboratório; não comer, beber; não aplicar qualquer tipo
de cosmético ou manipular lentes de contato; limpar a bancada e utensílios com álcool
70ºGL antes e após qualquer material potencialmente infectante. Permanecer sempre
atendo e concentrado e em caso de contaminação acidental lavar o local e providenciar
a assepsia com álcool 70ºGL.
Conservação: Armazenar em refrigeração 2 a 8 ºC.

Preparo do paciente: Nenhum, só orientar o paciente a não fazer uso de laxantes


antes da coleta.

Procedimento:

1) Misturar as fezes de forma grosseira para que haja uma distribuição uniforme do
bolo fecal, separando, posteriormente, uma alíquota de fezes com uma medida
padrão.
2) Pegar a amostra de fezes e misturar com 0,06 g de areia fina com auxílio de um
almofariz.
3) Depois adicionar a água destilada (4 volumes da medida padrão) para diluir as
fezes, misturando-se novamente com o auxílio do almofariz e homogeneizando-
se durante 1 minuto com um vórtex.
4) Aspirar às fezes homogeneizadas para um tubo capilar de microematócrito sem
heparina, em seguida utilizando-se uma centrífuga de microematócrito
centrifugar por 15 minutos a 12.000 rotações por minuto.
5) Após a centrifugação, colocar o capilar na posição vertical.
6) Após a centrifugação observar a formação de três camadas: uma fase sólida
inferior (S), uma fase líquida intermediária (L) e uma fase superior (G) que
constitui a gordura presente nas fezes. Com uma régua milimetrada com
precisão de 0,025 cm e com o auxílio de lupa, fazer a leitura da camada sólida e
a da ocupada pela gordura. Da camada sólida, é descontado o espaço ocupado
pela areia, calcular o esteatócrito pela fórmula G/(G+S) x 100.
7) Valores referenciais
<= 25 % Crianças na primeira semana de vida.
<= 13 % Crianças de 1 a 4 semanas.
<= 7 % Crianças de 1 a 3 meses.
<= 2 % Crianças acima de 3 meses.
<= 2 % Adultos.

Interferentes: Medicamentos antiespasmódicos, sais biliares, enzimas pancreáticas,


azatioprina, colchicina, óleo mineral, neomicina, colestiramina, Cloreto de potássio.

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