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PIAUÍ
UNIVERSIDADE ABERTA DO
PIAUÍ
Programa de Educação a
Distância
méso
quarks E
= hν
3d
4d
5d
QUÍMICA GERAL I
1
PRE SIDENTE DA REPÚ BL ICA
Lu iz Inác io Lu la d a S ilva
EQUIP E DE APO IO
L ian a C ardos o
La na G ra siela Marq ues
C leid in alva Oliveir a
Copyright © 2008. Todos os direitos desta edição estão reservados à Universidade Federal
do Piauí (UFPI). Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada,
por qualquer meio eletrônico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, do
autor.
83p.
Inclui bibliografia
C.D.D: 540
APRESENTAÇÃO
3
Na Unidade 2, apresentamos de que forma os
elementos químicos encontram-se organizados na
tabela periódica, bem como suas propriedades gerais
e reatividades.
4
5.1 Estudo das Reações 72
5.2 Estudo Dirigido 73
5.3 Referências Bibliográficas 74
UNIDADE 6. Soluções e Estequiometria 7
5
6.1 Soluções Aquosas e Equilíbrio 7
Estequiométrico 7
6.2 Estudo Dirigido 7
8
6.3 Referências Bibliográficas 8
2
Unidade 1
ESTRUTURA ATÔMICA
RESUMO
Durante algum tempo a composição da matéria era
objetivo de estudos e pesquisas científicas, pois pouco se
conhecia a cerca das partículas que compõem a matéria.
Tentando elucidar dúvidas a respeito da composição da
5
matéria, pesquisadores elaboraram teorias e fizeram
experimentos para comprovar suas hipóteses. O problema
tornou-se um dos mais desafiadores da ciência, pois os
cientistas procuravam entender algo tão pequeno que não
podia ser visto nem ser manipulado individualmente. Hoje,
entretanto, podemos proceder por etapas lógicas, baseada
em experiências e observações que podem ser repetidas e
verificadas em qualquer parte do mundo, e demonstrar que
existem diferentes espécies de átomos, constituídos por
partículas ainda menores e que embora as teorias sejam
constantemente ultrapassadas por teorias mais modernas e
com maior poder explicativo, os modelos de maior
potencial didático têm sua validade histórica e representam
o avanço da ciência.
SUMÁRIO
UNIDADE 1. Estrutura Atômica 06
1.1 Modelo Atômico Inicial (Histórico) 08
1.2 Modelo de Dalton (1808) 08
1.3 Modelo de Thomson (1897) 09
1.4 Modelo de Rutherford (1908) 11
1.5 Modelo de Bohr (1913) 13
1.6 Modelo Sommerfeld (1916) 15
1.7 Modelo Atômico Atual: Conceito, 15
Composição e Dimensões
1.8 Radiação Eletromagnética 23
1.9 Espectros Atômicos 28
1.10 Quantização da Energia 35
1.11 O Modelo de Camadas e Subcamadas de 37
Orbitais.
1.12 Exercícios 39
1.13 Referências Bibliográficas 41
6
UNIDADE 1. ESTRUTURA ATÔMICA
7
O químico inglês John DALTON, que viveu entre
1766 a 1825, afirmava que o átomo era a partícula
elementar, a menor partícula que constituía a matéria.
Em 1808, Dalton apresentou seu modelo atômico: o
átomo como uma minúscula esfera maciça, indivisível,
impenetrável e indestrutível. Para ele, todos os
átomos de um mesmo elemento químico são iguais,
até mesmo as suas massas. Hoje, nota-se um
equívoco nesta teoria pelo fato da existência dos
isótopos, os quais são átomos de um mesmo elemento
químico que possuem entre si massas diferentes. Seu
modelo atômico também é conhecido como "modelo
atômico da bola de bilhar".
Observações gerais:
- Todos os átomos de um dado elemento são
idênticos.
8
- Os átomos de diferentes elementos têm
massas diferentes.
- Um conjunto é uma combinação específica de
átomos de mais de um elemento.
- Em uma reação química, os átomos não são
criados nem destruídos, mas trocam de parceiros para
produzir novas substâncias.
9
Figura 2. Modelo de Thomson: "pudim com passas".
Observações Experimentais:
10
Figura 3. Experiência científica de Rutherford. Fonte:
http://enciclopediavirtual.vilabol.uol.com.br/quimica/at
omistica/explicacaoexperiencia.htm
11
Elétro
n
Núcle
o
Eletrosfe
ra
Observações Experimentais:
12
mais de 90o poucas retornaram na direção em que
tinham vindo.
- Neste modelo, dentro do átomo há uma densa carga
positiva central circundada por um grande volume de
espaço vazio. A região carregada positivamente ficou
conhecida como núcleo atômico.
Órbita permitida
+
Órbita proibida
Observações Experimentais:
14
Modelo de
Schrodinger
:
abandonou
- O equilíbrio dinâmico do átomo nos estados
a idéia de
estacionários (isto é, quando os elétrons ocupam
órbitas
órbitas estacionárias) é governado pelas leis clássicas
precisas e
de Newton.
substituiu
por - Insere os primeiros conceitos de números quânticos
descrição
“Quantificava as órbitas para explicara estabilidade do
das regiões
do espaço átomo.”
15
Entretanto esta definição hoje não é verdadeira, pois
sabe-se que o átomo é na verdade constituído por
outras componentes ainda menores como: elétrons,
prótons, nêutrons, quarks, e ainda há outras
subpartículas que ainda estão sendo investigadas.
Para se ter idéia do tamanho do átomo é só
observarmos a seguinte relação: na extensão de 1
milímetro estão enfileirados algo em torno de
10.000.000 átomos, um unido ao outro. Apesar de tão
pequeno, o átomo, como já mencionado, é constituído
por partículas ainda menores, dispostas de forma
similar ao sistema planetário em miniatura, isto é: os
prótons e nêutrons estão muito próximos uns dos
outros, numa região central muito pequena do átomo
(imagine o Sol) chamada núcleo, enquanto os elétrons
giram ao seu redor (imagine os planetas do sistema
solar) a distâncias variáveis e relativamente grandes.
16
Tudo que não pode mais ser divisível é
considerado constituinte universal da matéria. Com
base nos entendimentos da física de partículas, os
quarks e os elétrons passam a ser os constituintes
fundamentais da matéria. Entretanto, é importante
ressaltar que os quarks não vivem isolados e só
existem quando confinadas no interior de prótons e
nêutrons, enquanto os elétrons são partículas
solitárias vagando ao redor do núcleo.
GLÚON
17
cm, com os elétrons girando ao seu redor há
distâncias de ~ 500 metros (Fig. 6).
~ 0,0001 m
~ 500 núcleo
~ 1
m
km
~
0,01m
18
Quais são as dimensões dos núcleons?
Quarks
(~ 10 -18 m)
Sabe-se
que o quark
é uma das
Nêutrons Prótons
partículas
(~ 10 -15 (~ 10 -15
fundamenta m) m)
isda
matéria. Diâmetro nuclear: ~ 10
-14
m
19
Os quarks são partículas elementares que se
combinam para formar os prótons e os nêutrons nos
núcleos atômicos. Já foram identificados seis tipos de
quarks: up (u), down (d), charmoso (c), estranho (s),
top (t) e o bottom (b), sendo os quarks up e down os
mais estáveis. O próton é constituído por dois quarks
up e um down, enquanto que o nêutron é formado por
um quark up e dois quarks down.
- Só existem em grupos;
20
Quais são os outros tipos de Hádrons?
21
Quais devem ser as propriedades das partículas
da matéria para serem classificadas como
léptons?
23
O que se
entende
por um núcleo atômico, se só existe partículas positivas e
estabilidad neutras?
e nuclear?
César Lattes
Observações Importantes:
24
A radiação eletromagnética pode ser
conceituada como sendo a energia transportada por
um campo eletromagnético, que se propaga em forma
de ondas eletromagnéticas. O conceito surgiu a partir
das experiências do físico inglês James Clerk Maxwell
(1831-1879), que descreveu a teoria matemática para
todas as formas de radiação em termos de campos
elétricos e magnéticos oscilantes, ou ondulatórios no
espaço.
25
Espectro Visível
Energia
26
sua freqüência (v, do grego), ou seja, conta-se o
número de ondas completas que passam pelo ponto
numa unidade de tempo. Em geral, a freqüência é
definida pelo número de ciclos que passam pelo ponto
em cada segundo, sendo a unidade s-1. A altura
máxima de uma onda, medida a partir do seu eixo de
propagação, é chamada de amplitude. Os pontos onde
as amplitudes são nulas são denominados de nodos.
Outro fator importante é a velocidade de propagação
da onda, que pode ser resumida na seguinte equação:
-1
Comprimento x freqüência (s ) =
velocidade (m s-1)
de onda (m)
28
Se, por exemplo, a radiação ionizante atingisse
as moléculas de DNA de nossas células e conforme o
grau de exposição à radiação (pouco tempo de
exposição, tempo médio e tempo em excesso, com
alta ou baixa intensidade), algumas coisas poderiam
acontecer:
Unidades de Energia
29
potencial de 1 volt. Numericamente: 1 eV = 1,6 x 10
-19
J.
Fontes de Radiação
luz atinge a
Um elemento gasoso sob baixa pressão está
superfície
sujeito a um campo elétrico intenso (alta voltagem),
de um
metal e os onde os átomos podem absorver energia e
elétrons
30
são
ejetados da
permanecerem excitados. Estes átomos neste estado
eletrônico emitem luz de características diferentes a
emitida pelos objetos aquecidos.
En = - Rhc / n2
31
• Lyman: 1/l = R[(1/12)-(1/n2)], n = 2,3,4,...
3,4,5,...
4,5,6,...
5,6,7,...
6,7,8,...
32
Onde m é a massa do elétron; r o raio do movimento
circular com velocidade v, em torno do núcleo. A
expressão para o raio da órbita é obtida igualando-se
a força centrípeta com a força coulombiana:
(ii)
Einstein, as
partículas
de luz sem .
massa
eram
Fóto
denominad
n
as de
pacotes de
energia.
Hoje + +
chamamos
de fótons. a
)
33
Fóto
n
+ +
b
)
Figura 10. Saltos quânticos dos elétrons em: a)
Quando absorve energia e b) Quando emite energia.
Absorçã Emissão
o
Einicial 34
Figura 11. Energias de absorção e emissão para os
estados de energia final e inicial.
visível);
infravermelho).
35
Figura 12. Diagrama de níveis atômicos de energia.
Fonte:
http://www.astro.iag.usp.br/~jane/aga215/aula05/cap5
b.htm#linhas.
36
excitado. Esses átomos quando retornam ao seu
estado original emitem radiação eletromagnética. Esta
radiação é colimada por uma fenda, atravessa um
prisma onde as radiações monocromáticas são
separadas para serem registradas numa chapa
fotográfica. O registro fotográfico consiste de um
conjunto discreto de raias, cada qual correspondendo
à imagem da fenda colimadora para uma particular
radiação monocromática.
O conjunto de raias ou o conjunto das radiações
eletromagnéticas monocromáticas emitidas e suas
correspondentes intensidades são características do
tipo de átomo que constitui o gás rarefeito através do
qual se dá a descarga elétrica e é o que se chama de
espectro de emissão desse tipo de átomo. Se o arranjo
experimental representado na Fig.13 for modificado
colocando-se como fonte de radiação eletromagnética
uma fonte de espectro contínuo, como um sólido
incandescente, e, entre essa fonte e o prisma, uma
ampola com o gás monoatômico a ser estudado, a
chapa fotográfica registra um conjunto discreto de
raias escuras. Esse conjunto de raias escuras ou o
conjunto das radiações monocromáticas que estão
faltando no espectro contínuo original porque foram
absorvidas pelo gás monoatômico é o que se chama
de espectro de absorção do tipo de átomo que
constitui tal gás.
37
Figura 13. Experimentos para observação de espectro
atômico
E = h ν = h. c /
λ ν = c = 2,99792458 m.s-1
E=hν=hc/λ
Dica:
39
O número de elétrons em cada uma das
camadas externas em um átomo é consistente com o
grupo em que o elemento é encontrado. Assim, Li, Na
e K têm um elétron na sua camada externa e cada um
destes elementos está inserido no grupo 1. Já os
elementos Be, Mg e Ca possuem dois elétrons na
camada externa e estão inseridos no grupo 2. A
distribuição dos elétrons de valência, que participam
das ligações, no átomo é refletida na distribuição dos
elementos na tabela periódica.
A tabela periódica é dividida em quatro blocos.
Os elementos do bloco s são denominados elementos
do grupo principal, os elementos do grupo d (exceção
do grupo 12, zinco, cádmio e mercúrio) são citados
como elementos de transição e os elementos do bloco
f como lantanídeos (números atômicos de 57 a 71,
mais leves) e actinídeos (números atômicos de 89 a
103).
No entendimento das propriedades dos
elementos é necessário conhecer as configurações
eletrônicas dos átomos e também o conceito de
subcamamadas dentro das camadas de elétrons. Este
conhecimento veio a partir de dados de
espectroscopia fotoeletrônica. Ou seja, para os
elementos a seguir, tem as seguintes configurações
eletrônicas (seguindo ao diagrama de Pauling):
H (Z = 1) 1s1
He (Z = 2) 1s2
Li (Z = 2) 1s22s1
Be (Z = 4) 1s22s2
B (Z = 5) 1s22s22p1
40
Neste sentido, houve a necessidade de
implementar mais números quânticos que fossem
capazes de mostrar a identidade de um átomo.
41
quatro números quânticos iguais. A Regra de Hund diz
que cada orbital do subnível que está sendo
preenchido recebe inicialmente apenas um elétron.
Somente depois do último orbital desse subnível
receber o seu primeiro elétron começa o
preenchimento de cada orbital com o seu segundo
elétron, que terá spin contrário ao primeiro.
Dica:
1.12 EXERCÍCIOS
42
8. O que significa orbital no contexto do modelo de
Schrödinger?
9. O que descrevem os números quânticos n, l e m?
Qual a variação permitida para cada um destes
números? Por quê?
10. A energia eletrônica pode ser ordenada para
cada átomo. O diagrama de Pauling fornece um modo
simplificado de deduzir a configuração eletrônica que
é válida para a maioria dos casos. Monte o diagrama
de Pauling.
11. Conceitue o princípio de exclusão de Pauli e a
regra de Hund.
12. O que é espectroscopia?
13. O que são radiações eletromagnéticas? Mostre
as várias regiões do espectro eletromagnético com
suas respectivas energias.
14. Nossos olhos enxergam radiação
eletromagnética, chamada luz visível, cuja freqüência
está no intervalo de 4,3 x1014 (luz vermelha) até 7,1
x10 14
(luz violeta). Calcule os comprimentos de onda
da luz vermelha e luz violeta.
15. Em 1,0 s, uma lâmpada que produz 25 J de
energia por segundo, em certa região do espectro,
emite 5,5 x 1019 fótons de luz nesta região. Qual o
comprimento de onda da luz emitida? (Respost:. 437
nm)
16. Calcule o comprimento de onda da radiação
emitida por um átomo de hidrogênio quando um
elétron faz uma transição entre os níveis com n2=3 e
n1=2. (Resposta: 657 nm)
43
17. Faça a conversão de comprimento de onda para
número de onda (em cm-1): a) 600 nm; b) 450 nm, c)
900 nm
18. Faça a conversão de número de onda para
comprimento de onda (em nm): a) 1560 cm-1; b) 5250
cm-1, c) 10.000 cm-1.
44
1.13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
45
Unidade 2
TABELA PERIÓDICA
RESUMO
A lei da periodicidade química surge a partir da
necessidade que os cientistas tiveram em organizar os
elementos químicos, que eram descobertos, segundo
a tendência de suas propriedades físicas e químicas.
Esta lei ajuda explicar a organização dos elementos
químicos na tabela periódica.
46
SUMÁRIO
UNIDADE 2. Tabela Periódica 42
2.1 Lei da Periodicidade Química 44
2.2 Propriedades Gerais dos Elementos 46
2.2.1 Tamanho dos Átomos 46
2.2.2 Energia de Ionização (EI) 46
2.2.3 Afinidade Eletrônica (AE) 47
2.2.4 Eletronegatividade (E) 47
2.2.5 Caráter Metálico 47
2.2.6 Ciclo de Born-Haber 47
2.3 Exercícios 48
2.4 Referências Bibliográficas 50
47
2.1 LEI DA PERIODICIDADE QUÍMICA
49
(exceção do grupo 12, zinco, cádmio e mercúrio) são
citados como elementos de transição e os
elementos do bloco f como lantanídeos e
actinídeos. As fileiras horizontais da tabela são os
períodos, que são enumerados a partir de 1.
Observações Gerais:
Qual efeito
a direita ao longo de um período da tabela
Observações Gerais:
50
• Fatores que influenciam as energias de ionização:
tamanho dos átomos, carga do núcleo, eficiência
com que os níveis externos blindam a carga nuclear
e o tipo de elétron envolvido (s, p, d ou f).
2.2.3 Afinidade Eletrônica (AE)
Observações Gerais:
51
Lei de Hess: ∆Hf = ∆Hs + EI + ½ ∆Hd + AE +
U
52
A figura 13 ilustra o ciclo termodinâmico para o
cristal KCl. Observe que a energia reticular (X) pode
ser obtida através da aplicação da Lei de Hess.
A tendência
que alguns
elementos
têm em
formar Figura 13. Ciclo termodinâmico para o cristal KCl.
composto
Fonte: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química:
com duas
Questionando a vida moderna e o meio ambiente.
unidades a
menos ou a
Alguns conceitos como, efeito do par inerte e
mais é
relações diagonais e verticais são utilizados no
justificada
pelo efeito entendimento de algumas propriedades
do par termodinâmicas e posição de um determinado
inerte. elemento na tabela periódica.
2.3 EXERCÍCIOS
53
2. Segundo a afirmação: “Os íons quando
comparados com seus respectivos átomos
possuem tamanhos menores”. Explique os
fatores que determinam esta tendência
observada nos elementos dos blocos s e p.
54
10. Como podemos prever empiricamente a
solubilidade de um cristal em água?
55
Unidade 3
LIGAÇÕES QUÍMICAS
RESUMO
56
SUMÁRIO
UNIDADE 3. Ligações Químicas 51
3.1 Modelos de Ligações 53
3.2 Estrutura e Geometria Molecular 54
3.3 Estudo Dirigido 56
3.4 Referências Bibliográficas 59
57
UNIDADE 3. LIGAÇÕES QUÍMICAS
58
Segundo o modelo iônico, os átomos são unidos
por forças de atração elétrica entre cargas opostas.
Para que isto aconteça é necessário que haja uma
transferência de elétrons de um átomo para o outro,
transformando-se em cátion e ânion que se atraem.
Uma substância química cujas moléculas tivessem
esse tipo de ligação deveria facilmente conduzir
corrente elétrica no estado líquido ou em solução.
No modelo covalente, a ligação entre átomos
se dá pelo compartilhamento de um par de elétrons;
ou seja, um par de elétrons passa a pertencer
simultaneamente aos átomos que se ligam.
59
60
Dados:
PEE = pares de elétrons efetivos (número
estérico)
GE = geometria estrutural
PEL = pares de elétrons ligantes
PENL = pares de elétrons não ligantes
GM = geometria molecular
Dica:
Nesta unidade é necessário que o aluno
aprofunde os conceitos de substâncias, misturas,
forças inter e intramoleculares, estruturas de Lewis,
carga formal, ressonância e ligações covalente, iônica
e metálica.
61
a) H3O+; b) NH3; c) N2H4; d) CO; e) NO2+; f) SCN-, g)
SO42-; h) CCl4; i) NF3; j) HNO3; l) HClO4; m) HOCl;
n) BH4-; o) OCN-; p) I3-; q) XeO2F2; r) IBr2-, s) IF3.
8. O que são espécies isoeletrônicas?
Exemplifique.
62
18. Determine, em cada uma das moléculas ou
íons seguintes, a carga formal de cada átomo:
a) N2H4; b) NH3; c) PO43-; d) NH2OH; e) SCO; f) O3.
19. Qual a relação entre os raios de uma mesma
série isoeletrônica?
63
30. O que é momento dipolar? Qual sua unidade?
Qual o momento dipolar do BF3.
Unidade 4
NOTAÇÃO E NOMENCLATURA
RESUMO
A escrita de compostos orgânicos e inorgânicos
segue recomendações da IUPAC (União Internacional
para Química Pura e Aplicada) e todos os estudantes,
professores e cientistas sempre devem consultá-la,
65
pois as normas de escrita e de leitura são
constantemente revisadas.
Nesta unidade será abordada apenas a
nomenclatura para os íons inorgânicos, sendo
complementada com um estudo dirigido.
SUMÁRIO
66
UNIDADE 4. NOTAÇÃO E
NOMENCLATURA
67
número de oxidação referente a carga do íon escrita
em algarismos romanos entre parênteses. Assim, o
citados íons de cobre são chamados de cobre (I) e
cobre (II), respectivamente.
È interessante salientar da utilização do sistema
antigo de nomenclatura, que se baseia na
incorporação dos sufixos -oso e -ico para íons com
cargas menores e maiores, respectivamente. Assim,
os íons ferro (II) e ferro (III) são também chamados de
íons ferroso e férrico, respectivamente.
68
O nome de um composto iônico é formado
primeiro pelo nome do ânion e depois pelo nome do
cátion, sem a palavra íon. Exemplos específicos são
os compostos: cloreto de potássio (KCl), que contém
os íons K+ e Cl- e o nitrato de amônio (NH4NO3) que
contém os íons NH4+ e NO3-.
Alguns compostos podem ter moléculas de água
incorporadas, como no caso do sulfato de cobre (II),
que contém cinco moléculas de água (cristais azuis
de CuSO4.5H2O) e seu nome é sulfato de cobre (II)
pentahidratado. Há ainda os compostos similares que
não possuem água de hidratação e seu nome deve
ser acrescido da palavra anidro.
70
4.3 ESTUDO DIRIGIDO
1. ACETATO DE AMÔNIO
2. ACETATO DE CÁLCIO
3. ÁCIDO ARSENOSO
4. ÁCIDO BÓRICO
5. ÁCIDO CLORÍDRICO
6. ÁCIDO HIPOCLOROSO
7. ÁCIDO NITROSO
8. ÁCIDO SULFÚRICO
9. ANTIMONATO DE POTÁSSIO
71
25. FERRICIANETO DE POTÁSSIO
72
2. Escreva o nome das substâncias seguindo as
normas de nomenclatura da IUPAC.
1. NaCH3COO 2. Pb(CH3COO)2
3. HF 4. H3PO4
5. HNO3 6. HClO4
7. H2S 8. H2SO3
9. KHCO3 10. Na2SO4
11. NH4Br 12. CaCO3
13. KCN 14. AlCl3
15. FeCl2 16. FeCl3
17. K2CrO4 18. NaCr2O7
19. KF 20. Ca3(PO4)2
21. NH4OH 22. KI
23. AL(NO3)3 24. Ba(NO3)2
24 KNO2 25. Na2O
26. MgO 27. KMnO4
28. H2O2 29. Al2(SO4)3
30. FeSO4 31. Fe2(SO4)3
32. Na2S 33. NaSO3
34. CH.3CO2H 35. HNO3
- http://www.iupac.org/dhtml_home.html, acesso em
14/07/2007.
- ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química:
Questionando a vida moderna e o meio ambiente.
Bookman: Porto Alegre, 2001.
73
Unidade 5
REAÇÕES E CINÉTICA
QUÍMICA
RESUMO
A termodinâmica estuda a espontaneidade das
reações químicas através do balanço energético das
etapas (ex. entropia, entalpia e energia livre), ou seja, ela
é capaz de dizer se um determinada reação será possível
ou não. Entretanto, algumas reações são
termodinamicamente favoráveis, porém cineticamente
inviáveis, pois apresentam um tempo bastante elevado
para serem processadas.
O estudo das velocidades das reações químicas é
chamado de cinética química. Ela apresenta uma
grande relevância na biologia e na medicina devido às
reações biológicas que se processam nos organismos
vivos e também na indústria, como no desenvolvimento
de catalisadores, que aceleram as velocidades das
reações químicas.
Esta unidade será explorada através de conceitos
básicos, pesquisa e estudo dirigido.
74
SUMÁRIO
UNIDADE 5. Reações e Cinética Química 70
5.1 Estudo das Reações 72
5.2 Estudo Dirigido 73
5.3 Referências Bibliográficas 74
75
UNIDADE 5. REAÇÕES E CINÉTICA
QUÍMICA
76
5.2 ESTUDO DIRIGIDO
1. O que estuda a cinética química? E a
termodinâmica?
2. Quais são as evidências experimentais de
reações químicas?
2. Através de um exemplo, explique o conceito
de velocidade de reação.
3. O que é velocidade média? E velocidade
instantânea?
4. Descreva quatro fatores que influenciam a
velocidade de uma reação química.
5. Defina: equação de velocidade, constante de
velocidade (k) e ordem de uma reação. Em
seguida, ilustre uma reação química abordando
os conceitos reportados acima.
6. Como pode ser calculada graficamente a
ordem de uma reação química?
7. Defina tempo de meia-vida (t1/2).
8. Pesquise as falhas na teoria das colisões
9. Explique a teoria do complexo ativado.
10. O que é mecanismo de uma reação química?
11. Defina, para um determinado mecanismo de
reação, a etapa elementar e etapa
determinante da velocidade.
12. Defina molecularidade das etapas
elementares.
13. Explique a equação de Arrhenius.
14 Através de um exemplo, ilustre a formação de
um intermediário numa reação química.
15. O que catalisador? Qual a influência deste
sobre o mecanismo de uma reação?
77
16. Explique a diferença entre catálise
homogênea e catálise heterogênea. Dê
exemplo de cada uma.
17. Quais as substâncias que são adicionadas ao
leite para que a coalhada se forme mais
rapidamente. Qual a finalidade destas
substâncias?
78
Unidade 6
SOLUÇÕES E
ESTEQUIOMETRIA
RESUMO
As soluções químicas podem ser expressas
79
SUMÁRIO
UNIDADE 6. Soluções e Estequiometria. 7
5
6.1 Soluções Aquosas e Equilíbrio 77
Estequiométrico
6.2 Estudo Dirigido 7
8
6.3. Referências Bibliográficas 8
2
80
UNIDADE 6. SOLUÇÕES E
ESTEQUIOMETRIA
81
molalidade e normalidade. Para os cálculos
estequiométrico é necessário se preocupar com o
balanço estequiométrico, ou seja encontrar as
quantidades em moles dos reagentes que participam
das reações químicas em nível molecular.
82
6.2 ESTUDO DIRIGIDO
solução?
PO43-?
soluções desejadas.
83
concentrado (18 mol L-1) são utilizados para
sódio?
84
2HCl(aq) → ZnCl2(aq) + H2 (g). Qual o volume
molecular do ácido?
equilibrada da reação é:
2NaNO3 (aq)
85
16. Quantos mililitros de HCl 0,812 mol L-1 são
ponto de equivalência?
1,30 g de Ba(OH)2?
2H2O(l)
+ 2H2O(l)
ser usados?
86
L-1. Depois que é adicionado 15,0 g de
seu raciocínio?
87
- SLABAUGH, Wendell H. & Parsons, Therand. Química
88
Sobre os Autores
e Analítica;
Piauí;
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