Análise Estruturada

Adriane Hilda Knob

Análise Estruturada
A análise estruturada, como todos os métodos de análise de
requisitos de software, é uma atividade de construção de
modelos.

Cria-se modelos que retratam o fluxo e o conteúdo da

informação (dados e controle), dividimos o sistema em
partições funcionais e comportamentais e descrevemos a
essência daquilo que deve ser construído.

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 Análise Estruturada
A informação é transformada à medida que flui através de um
sistema baseado em computador.

O sistema aceita entrada numa variedade de formas, aplica

software e elementos humanos para transformar entrada em saída e
produz saída numa variedade de formas.

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O analista usa ferramentas de modelagem para:
- Focalizar a atenção nas características importantes do
sistema, dando menos atenção às menos importantes;
- Discutir modificações e correções nos requisitos do usuário
com baixo custo e mínimo risco;
- Verificar se o analista conhece, corretamente, o ambiente do
usuário e o documentou de uma tal maneira que os projetistas e
programadores possam construir o sistema.

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 Análise Estruturada
As ferramentas de modelagem gráfica de sistemas são:

- Diagrama de Fluxo de Dados (DFD): ilustra as funções

que o sistema deve executar;

- Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER): dão

ênfase aos relacionamentos de dados;

- Diagrama de Transição de Estado (DTE): focaliza o

comportamento tempo-dependente do sistema.

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As ferramentas de modelagem textual:

- Dicionário de Dados
- Especificações de Processos.

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 Análise Estruturada

Diagrama de Fluxo de Dados – DFD
É uma ferramenta de modelagem que nos permite imaginar um
sistema como uma rede de processos funcionais, interligados por
“dutos” e “tanques de armazenamento” de dados, ou seja, é uma
técnica gráfica que descreve o fluxo de informação e as
transformações que são aplicadas à medida que os dados se
movimentam da entrada para a saída.

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Informação
Informação de Entidade
de Saída Externa
Entidade Entrada
Externa

Sistema
baseado
em Entidade
computador Informação Externa
de
Saída
Entidade
Externa
Informação
Entidade
de
Informação Externa
Entrada
de
Saída

Diagrama de Fluxo de Dados

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 Análise Estruturada
O diagrama de fluxo de dados pode ser usado para representar
um sistema ou software em qualquer nível de abstração.
O nível 0 do DFD, também chamado modelo fundamental do
sistema ou modelo de contexto, representa o elemento software
global como uma única bolha e dados de entrada e a saída
indicados por setas que chegam e saem, respectivamente .
Processos adicionais (bolhas) e fluxos de informação são
representados quando o DFD de nível 0 é dividido em partições
para revelar mais detalhes.

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Notação Básica:

Entidade
Externa Processo

Depósito de
Fluxo Dados

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 Análise Estruturada
Entidades Externas:

- um elemento de sistema (por exemplo: hardware, uma

pessoa, outro programa) ou outro sistema que
produza informação para ser transformada pelo
software.

- Notação: retângulo

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Nome:
- deve estar no plural quando se referir a um conjunto de pessoas.
Ex: CLIENTES, FORNECEDORES, VENDEDORES.
- deve conter a palavra Sistema quando a entidade externa for um
outro sistema. Ex: SISTEMA DE FATURAMENTO, SISTEMA
DE CREDIÁRIO
- deve conter a identificação da unidade organizacional
(departamento, setor, etc.), quando a entidade externa for órgão da
própria empresa. Ex: DIRETORIA DE RH, SETOR DE
CONTABILIDADE.

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 Análise Estruturada
PROCESSO

- É aplicado aos dados (ou ao controle) e que o

modifica de alguma forma, isto é, mostra como uma
ou mais entradas são convertidas em saídas.
- Notação: círculo

Análise Estruturada
- Nome:
* uma única palavra ou sentença simples;
* descreve o que o processo faz;
* composto de um verbo transitivo (de preferência no
infinitivo) e um objeto único. Ex: VALIDAR PEDIDO,
EMITIR NOTA-FISCAL;
* além do nome, devem ser numerados conforme a regra
de numeração.

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 Análise Estruturada
FLUXO DE DADOS
- Representa um ou mais itens de dados. É usado para mostrar o
movimento de fragmentos ou de pacotes de informações de um
ponto a outro do sistema. Desse modo, o fluxo representa dados
em movimento.
- Os fluxos na realidade representam dados, isto é, bits, caracteres,
mensagens, números de ponto flutuante e os diversos tipos de
informações que o computador lida.
- Notação: Seta

Análise Estruturada
- Nome:
* que representam o significado do pacote que se move pelo fluxo;
* cada fluxo deve ter um único nome. Não dê o mesmo nome para
fluxos diferentes;
* evite nomes muito genéricos tais como DADOS DE
ENTRADA, INFORMAÇÕES GERAIS, RELATÓRIOS
DIVERSOS;
* os fluxos de saída dos depósitos de dados não precisam ter
nome quando o próprio nome do depósito identificar o fluxo;
* caso o fluxo se refira a partes do conteúdo do depósito,
torna-se necessário especificá-lo.

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 Análise Estruturada
DEPÓSITO DE DADOS
- Informações armazenadas que são usadas pelo software. Os
depósitos representam dadaos em repouso.
- Notação: linha dupla

- Nome:
* deve ser no plural do nome do fluxo de dados lá
depositado. Ex: para o fluxo “NOTA FISCAL” temos depósito
“NOTAS FISCAIS”.

Análise de Requisitos
A notação básica usada para se desenvolver um DFD não é em si
suficiente para descrever os requisitos de software.
Por exemplo:
•uma seta indicada num DFD representa um item de dados que é
entrada ou saída de um processo.
•um depósito de dados representa certa coleção organizada de
dados.
•Mas qual é o conteúdo dos dados implícitos na seta ou contidos
no depósito? Se a seta (ou o depósito) representar uma coleção de
itens, quais são eles?

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 Análise Estruturada
Essas perguntas são respondidas por outro componente da notação
básica estruturada – o dicionário de dados.

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Finalmente a notação gráfica deve ser complementada com um
texto descritivo.
Uma narrativa de processamento – um parágrafo que descreve uma
bolha do processo – pode ser usada para especificar os detalhes de
processamento implícitos à bolha, o algoritmo que é aplicado à
entrada, e a saída que é produzida
Especificações de Processos.

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 Análise Estruturada
Refinamento do Fluxo de Dados
* O DFD de nível 0 deve descrever o software/sistema como um
única bolha;
* A entrada e a saída iniciais devem ser cuidadosamente
anotadas;
* O refinamento deve iniciar isolando-se possíveis processos,
itens de dados e depósitos de dados a serem representados no
próximo nível;

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* Todas as setas e bolhas devem ser rotuladas com nomes
significativos;
* A continuidade do fluxo de informação deve ser mantida de
nível em nível;
* Uma bolha de cada vez deve ser refinada.

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B

A F

F6
v F2 X Z z1 z2
F4
A F1 F5 F7
F3 z3 B
w Y

x1
x2
F41 F43
X
F45 Z
Y F42 F44
y1 y2

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