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criação
tania navarro swain
resumo:
"[...] gênero não está para a cultura assim como sexo está
para a natureza; gênero é também o significado
discursivo/cultural pelo qual ‘ a natureza sexuada’ ou o ‘
sexo natural’ é produzido como ‘ prédiscursivo’, anterior
‘a cultura, uma superfície neutra politicamente, sobre a
qual age a cultura” ( Butler,1990 :7)
Mostrar os mecanismos políticos da construção desta
diferença, em sua especificidade, os feminismos não cessaram de
fazê-lo, malgrado suas dissensões teóricas. Os argumentos
biológicos, que instituíram os corpos definidos em sexo e sexualidade
binárias implodem quando observamos os valores e as significações
sociais que definem sua importância simbólica.
Referências:
Irigaray, Luce (1977) Ce sexe qui n´en est pas un, Paris, les Éditions
de Minuit
Dados biográficos :
tania navarro swain é professora do Departamento de História da
Universidade de Brasília, doutora pela Université de Paris
III,Sorbonne. Fez seu pós-doutorado na Universidade de Montréal,
onde lecionou durante um semestre na Université du Québec à
Montréal, (UQAM), onde foi professora associada ao IREF, Institut de
Rechereches et d´Études Féministes. Ministra um curso de Estudos
Feministas na graduação e trabalha na área de concentração com a
mesma denominação na pós-graduação. Publicou recentemente um
livro pela Brasiliense, “O que é o lesbianismo”, 2000 e organizou um
número especial “ Feminismos: teorias e perspectivas” da revista
Textos de História, lançado em 2002. Organizou igualmente um livro “
História no Plural”, além de vários artigos em revistas nacionais e
internacionais.Criou e organizou a revista Labrys, Estudos
Feministas, com o seu Grupo de Estudos Feministas- GEFEM.