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MODELOS DE ROTEIRO

SEQ 1/ EXTERIOR- PLANO GERAL DA CIDADE

Uma cidade do interior. A câmera passeia seguindo o narrador


por todos os cenários por ele descritos.

NARRADOR
Imaginem uma cidade pequena, mas nem
tanto...No interior ou no litoral,
uma cidade do Brasil que poderia ser
a sua. E nessa cidade, que claro,
existem prédios, lojas, escolas, uma
igreja, um hospital e uma praça, há
também pessoas de todas as idades,
de todos os jeitos, trabalhando,
estudando, brincando. Aqui, com
certeza, existe alguém parecido com você.

SEQ 2/ EXTERIOR - CIDADE

Na praça, onde alguns velhos jogam dominó e alguns


adolescentes, entre eles Carolina e Grace, conversam perto
de uma barraca de sorvete. A imagem frisa por um instante
como se fosse uma foto.

Um ponto de ônibus, e entre as pessoas que descem, vemos Ana


Maria com uma mochila pesada. A imagem frisa novamente.

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Na saída da escola, Chico e Antônio se despedem e Camila vem
em seguida e cola no irmão que aperta o passo. Do outro lado
da calçada, João Pedro tira uma foto dos três na porta
da escola. A imagem congela e entram os créditos.

SEQ 3/ INTERIOR - GRÊMIO

Um salão todo arrumado com jeito de que havia sido um


depósito. No chão, está preparada uma mesa comunitária, com pratos
típicos servidos de maneira rústica, sobre folhas de
bananeiras e jarras com sucos e frutas. Chico termina de
arrumar os detalhes, parece tenso.

CHICO
(para si)
Será que eles esqueceram?
NARRADOR (V.O.)
Tudo começou há muito tempo
atrás...Nem tanto tempo, nem tão
atrás assim, mas para eles fez a maior diferença.

SEQ 4/ REWIND - EFEITO

Voltamos um ano atrás, antes do grêmio existir. O mesmo


espaço, vazio, desarrumado e sujo.

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NARRADOR (V.O.)
O lugar é o mesmo, mas tudo muda
quando se vê as coisas com outros
olhos. Antes um depósito abandonado,
depois...Bom, esperem um pouco para
a história se contar.

O garoto guarda as receitas, arruma seus utensílios de


cozinha, entre eles, uma preciosidade, um enorme chapéu de
cozinheiro.

SEQ 5 / EXTERIOR - FACHADA DE UMA CASA TíPICA DE CIDADE DO


INTERIOR.

Numa rua típica da cidade do interior, um sobradinho com um


pequeno portão. Antônio está sentado no muro, lendo um gibi
e é atingido por caroços de frutas atirados de dentro da
casa por Camila, que se esconde em seguida. Ela tenta chamar
a atenção do irmão, que se levanta resmungando.

ANTÔNIO
Oh, meu Senhor, o que eu fiz para
merecer isso?
CAMILA
O Senhor não tem nada a ver com
isso, Tontonquinha. Os filhos nascem
de outro jeito. Quer que eu te
explique?
ANTÔNIO
Eu já te disse que não gosto que me
chamem assim.
CAMILA
Mas é fofo! Totonquinha. Vamos jogar
vôlei no portão,
(completando baixo)
Totonquinha?
ANTÔNIO
E eu já te disse que não vou nunca
mais jogar vôlei com você...Eu só

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fico catando as bolas que você manda
pra rua. Você não acerta uma.
CAMILA
Por isso mesmo. Eu preciso treinar.
Uma partida de onze?
ANTÔNIO
Nem de um. Vou dar uma volta e se eu
tiver sorte, quem sabe você
desapareceu.

Antônio desce do muro e ganha a rua, corre sem olhar para


trás.

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Roteiro Final escolhido

"COMO SE PRODUZ VÍDEO EDUCATIVO"


Série: Curso TV na Escola e os Desafios de Hoje
MÓDULO 3 - UNIDADE 2

Roteirista: Marcya Reis

FADE IN.

SEQ. 1 – VINHETA – COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Música instrumental. Texto: “O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE AUDIOVISUAIS”.

CORTA PARA:

SEQ. 2 – COMPOSIÇÃO – MAKING OF

Música instrumental. Cenas de produção e bastidores de filmes e vídeos educativos.

NARRADOR (OFF)
As produções audiovisuais têm duas etapas distintas: concepção e realização.

NARRADOR (OFF)
O primeiro passo é a concepção. É preciso discutir e definir o conteúdo e o formato do
vídeo. É o momento de escrever o roteiro.

NARRADOR (OFF)
A etapa seguinte é a realização. Pode ser dividida em três fases: pré-produção, gravação
e finalização.

CORTA PARA:

SEQ. 3 – CASA DA FAMÍLIA – INT./DIA

Música instrumental. Olavo lê jornal, Janete folheia uma revista e Juninho assiste à TV.
De repente, Olavo levanta a cabeça e olha para os lados, incomodado. Janete percebe.

JANETE
Que foi, Olavo?

OLAVO
Você às vezes não tem a sensação de estar sendo observada?

Os três olham para a câmera ao mesmo tempo.

JUNINHO
Vamos acabar com esse mistério?

Janete, Olavo e Juninho caminham ao mesmo tempo em direção à câmera.

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DIRETOR (O.S.)
Ei, esperem aí! Aonde vocês pensam que vão?

A cena se volta para o estúdio. É possível ver equipamentos, profissionais e todo o resto.

OLAVO
Não falei? Eu disse que tinha alguém nos observando!

JANETE
Minha nossa... E eu que pensei que essas coisas só acontecessem na televisão...

JUNINHO
Você é o diretor do vídeo? De verdade?

DIRETOR
Eu sou o diretor, essa aqui é a equipe e vocês são os personagens que vão voltar pra
dentro da história direitinho!

OLAVO
Deixa a gente dar uma voltinha por aí, seu diretor!

JANETE
A gente quer tanto saber como um vídeo profissional é feito...

DIRETOR
Tudo bem. Vocês podem sair. Mas voltem logo!

JUNINHO
Por onde a gente começa?

CORTA PARA:

SEQ. 4 – DEPOIMENTOS DE ESPECIALISTAS

Especialistas falam sobre as etapas do processo de produção de um vídeo educativo.

CORTA PARA:

SEQ. 5 – CARTELA

Música instrumental. Pergunta: “É possível produzir vídeos criativos com poucos


recursos?”

FADE.

SEQ. 6 – VINHETA – COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Música instrumental. Texto: “OS VÍDEOS DO CURSO TV NA ESCOLA E OS DESAFIOS DE


HOJE”.

CORTA PARA:

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SEQ. 7 – COMPOSIÇÃO – MAKING OF

Música instrumental. Colagem com as melhores cenas dos vídeos do curso.

NARRADOR (OFF)
Uma das maiores preocupações no momento da elaboração dos vídeos foi encontrar um
equilíbrio entre o conteúdo e as situações desenvolvidas em cada cena. Mesmo com uma
estrutura bem marcada, os vídeos usaram a criatividade para levantar questões e
motivar o cursista a participar ativamente do curso.

NARRADOR (OFF)
Nas cenas de ficção, os vídeos mostraram problemas vividos no dia-a-dia. Trataram da
adaptação às novas tecnologias, de questões éticas relacionadas aos meios audiovisuais
e das possibilidades pedagógicas da tevê e do vídeo.

CORTA PARA:

SEQ. 8 – SALA DE REUNIÕES – INT./DIA

Placa na porta indica: “Sala de Reuniões”. Dentro, há uma reunião para discussão do
conteúdo de um vídeo do curso. Estão presentes representantes da UnB, da TV Escola,
do CPCE e a roteirista. Janete entra.

JANETE
Olá! Como estão? Tudo bem?

Todos que estão na sala cumprimentam Janete.

JANETE
Nossa! Eu não sabia que era tão popular!

REPRESENTANTE
Mas é Janete! Você tem uma função muito importante pra nós.

JANETE
É mesmo? E qual é?

REPRESENTANTE
Com a ajuda da sua família, nós problematizamos o conteúdo do curso “TV na Escola e
os Desafios de Hoje”.

JANETE
E que conteúdo é esse? Como vocês resolvem o que vai ser mostrado no curso?

FADE RÁPIDO.

SEQ. 9 – DEPOIMENTOS DE ESPECIALISTAS

Um representante da UnB e outro da TV Escola explicam os objetivos, o conteúdo do


curso e a forma como ele está sendo conduzido. Cobrir trechos com cenas da reunião.

CORTA PARA:

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SEQ. 10 – SALA COM COMPUTADOR – INT./DIA

A roteirista está ao computador, digitando o texto do roteiro. Olavo entra.

ROTEIRISTA
Olavo? O que você está fazendo aqui?

OLAVO
Desculpe, mas... A gente se conhece?

ROTEIRISTA
Claro! Fui eu que te criei!

OLAVO
É mesmo?

ROTEIRISTA
É sim. Também criei a Janete, o Juninho e vários roteiros do curso...

OLAVO
Interessante... E como é que são feitos esses roteiros?

FADE RÁPIDO.

SEQ. 11 – DEPOIMENTOS DE ESPECIALISTAS

Roteirista (convidado) fala sobre a criação de roteiros para TV e cinema. Especialistas


falam sobre a criação de roteiros para programas educativos.

CORTA PARA:

SEQ. 12 – SALA DA PRODUÇÃO – INT./DIA

O diretor e os produtores estão reunidos, elaborando o plano de produção. Juninho entra.

DIRETOR
Oi, Juninho!

JUNINHO
O que vocês estão fazendo aí?

PRODUTOR
Estamos elaborando o plano de produção do vídeo.

JUNINHO
Plano de produção? E pra que serve isso?

CORTA PARA:

SEQ. 13 – DEPOIMENTOS DE ESPECIALISTAS

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Produtor explica como é feito o planejamento para a produção de um programa de TV.
Diretor (convidado – sugestão: Vladimir de Carvalho) comenta sobre o seu papel nas
gravações. Diretor de fotografia e técnico de som (convidados) também dão seus
testemunhos.

CORTA PARA

SEQ. 14 – ESTÚDIO – INT./DIA

Música instrumental. Câmera fixa em plano geral. Imagens aceleradas mostram o estúdio
sendo preparado para a gravação. Por último, entram Juninho e o diretor.

DIRETOR
Essa parte você já conhece. Chegou o momento da gravação. É a hora em que a família
Teles entra em cena.

JUNINHO
Nunca pensei que fazer vídeo profissional desse tanto trabalho... Mas... E depois que tá
tudo gravado? O que acontece?

CORTA PARA:

SEQ. 15 – DEPOIMENTOS DE ESPECIALISTAS

Editor explica como os programas são finalizados. Cobrir trechos com making of da
edição. Especialistas falam sobre os detalhes e as peculiaridades da edição de programas
educativos.

CORTA PARA:

SEQ. 16 – CARTELA

Música instrumental. Pergunta: “Que avaliação você faz dos vídeos do curso?”

FADE.

SEQ. 17 – VINHETA – COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Música instrumental. Texto: “CONSIDERAÇÕES PEDAGÓGICAS SOBRE OS MATERIAIS DO


CURSO”.

CORTA PARA:

SEQ. 18 – COMPOSIÇÃO

Seqüência de takes rápidos de reunião da equipe pedagógica, da equipe de produção, da


gravação em estúdio de entrevistas e cenas. Por último, cenas do vídeo final e dos
módulos impressos.

NARRADOR (OFF)
Os vídeos do curso “TV na Escola e os Desafios de Hoje” levantam as principais questões

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relacionadas aos temas apresentados no material impresso.

NARRADOR (OFF)
Os vídeos mostram que é possível ir além do simples manuseio dos equipamentos e da
reprodução de conteúdos didáticos.

NARRADOR (OFF)
O vídeo educativo pode ser surpreendente, desafiador,criativo, para incentivar o cursista
a refletir, discutir e pesquisar outros materiais.

CORTA PARA:

SEQ. 19 – CASA DA FAMÍLIA – INT./DIA

Os membros da família reúnem-se na sala da casa novamente. Eles vêm de fora do


enquadramento e cada um entra por um lado diferente.

OLAVO
Vocês não vão acreditar no que aconteceu comigo!

JUNINHO
E comigo? Tô de queixo caído até agora!

JANETE
Eu tive uma experiência inacreditável!

JANETE, OLAVO E JUNINHO


(Se apontando) Vocês também...?

OLAVO
Não é possível...

JANETE
Pensar que a gente existe mesmo dentro de um vídeo...

Os dois se olham e depois olham para a câmera.

OLAVO
Ihhh... Já deve estar quase começando o jornal!

JANETE
Eu tenho tanta coisa pra fazer... Juninho! Hora de fazer o dever de casa.

Disfarçadamente, assobiando e olhando para os lados, Juninho vai se aproximando da


câmera até ficar quase em close, com Janete e Olavo ao fundo.

JUNINHO
(Fala baixinho) Ei, seu diretor! Está na hora de terminar o vídeo de hoje. Valeu pessoal!
Corta!

CORTA PARA:

SEQ. 20 – DEPOIMENTOS DE ESPECIALISTAS

Especialistas falam sobre os vídeos do curso “TV na Escola e os Desafios de Hoje”.

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CORTA PARA:

SEQ. 21 – CARTELA

Música instrumental. Pergunta: “Os vídeos do curso despertam o debate e a reflexão?”

FADE.

SEQ. 22 – COMPOSIÇÃO – MATERIAIS DO CURSO

Música instrumental. Imagens do vídeo, do Módulo 3 e dos títulos desta unidade:


“MÓDULO 3 – UNIDADE 2: COMO SE PRODUZ VÍDEO EDUCATIVO”.

NARRADOR (OFF)
Os conceitos tratados neste vídeo você encontra na unidade 2: “COMO SE PRODUZ
VÍDEO EDUCATIVO”, do Módulo 3 do curso “TV NA ESCOLA E OS DESAFIOS DE HOJE”.

NARRADOR (OFF)
Leia atentamente todos os textos da unidade e reflita sobre os conteúdos e sua relação
com o vídeo que você acabou de ver. Tente aplicar as descobertas no dia-a-dia da
escola. Bom trabalho!

FADE OUT. CRÉDITOS FINAIS.

FIM

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Roteiro de um programa da TV Escola, do escritor
Bráulio Mantovani

IMAGEM ÁUDIO

Fusão rápida para: NORMA (OFF)


Essa aí sou eu... Uns anos atrás
1. Introdução estúdio sala de aula –
dia/flash-back

NORMA CRIANÇA, numa carteira


escolar, prestando muita atenção. Ela
tem o cabelo comprido e usa
trancinhas.

IMPORTANTE: a cena é um flash-back


de Norma, contaminado por um toque
de fantasia. O ambiente, portanto, deve
ser quase irreal, como em certos
momentos de desenhos animados em
que o fundo não é um cenário, mas
uma cor.

A fala em off de Norma entra


imediatamente após a fala da vinheta.

CORTA PARA:
NORMA (OFF)
A PROFESSORA em close: uma senhora Essa era a minha professora de
de óculos, cabelo de perua estilizado. Matemática...
Ela é quase uma personagem de
desenho animado. PROFESSORA
Vamos lá, crianças...

NORMA (OFF)
CORTA PARA: E esse é o teorema de Pitágoras...

Uma lousa em computação gráfica, VOZES DE CRIANÇAS EM CORO


onde se lê: (OFF)
O quadrado da hipotenusa é igual à
h² + a² = b² soma do quadrado dos catetos.

Volta professora em close. PROFESSORA


Entenderam?

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NORMA
EXTERNA: pátio da escola – dia/pós- Eu não entendi nada. E eu duvido que
produção alguém saiba me explicar o significado
disto...
É hora do recreio. Ao fundo, vemos o
pátio repleto de adolescentes de 12 a
14 anos. NORMA
O quadrado da hipotenusa é igual à
Em primeiro plano, Norma, jovem, soma do quadrado dos catetos.
fala para a câmera.

Ao pé da tela, entra GC: h² + a² = b²

CORTA PARA:

DEPOIMENTOS de vários
estudantes tentando explicar, sem (depoimentos selecionados)
conseguir, o significado do teorema de
Pitágoras.
NORMA
CORTA PARA: Eu sou o tipo de pessoa que só
acredita vendo. Por isso, eu só acreditei
Norma, em plano mais aberto, fala para nesse teorema quando eu vi, num
a câmera. Ao fundo, vemos os triângulo, como é que ele funciona.
estudantes no recreio.
NORMA
...Onde é que tem um triângulo por
Norma olha para os lados procurando aqui?
algo.
NORMA
Norma olha para a câmera e caminha Achei!
em direção a ela decididamente.

Câmera making of enquadra o tripé.

EFEITO PÓS-PRODUÇÃO:
As pernas do tripé são destacadas pela
superposição de uma cor transparente.
Em seguida, mais uma linha é traçada
no chão formando um triângulo. A
mesma cor preenche o interior do
triângulo formado pelo tripé.

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Trecho do roteiro do longa-metragem Angelus, de Márcya Reis

SEQ. 09 - INT. SALA DE AULA – DIA

CLOSE UP DE FREI BELO

que respira fundo antes de falar uma frase em latim, prontamente repetida pelos alunos.
Uma borboleta amarela debate-se no vidro da janela. Ângelo está muito distraído
olhando para ela e não presta a menor atenção às explicações do professor, um homem
muito alto e de rosto juvenil, cujo aspecto geral confirma o apelido que lhe colocaram:
FREI BELO. O frei percebe o descaso do aluno e decide colocá-lo à prova:

FREI BELO
Ângelo! É a sua vez.
O menino assusta-se, olha para os lados e aponta para si mesmo.

ÂNGELO
Eu?

FREI BELO
Menino do céu! Claro que é você. Ou tem algum outro Ângelo por aqui?

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Contando uma história com imagens e som
O Roteiro Final

NARRADOR
Um amor não sai do coração!

MÚSICA DO SOL (só o começo)


NARRADOR
Era uma vez um Sol apaixona- díssimo
por uma estrela

NARRADOR
Os outros pla- netas é que não gostavam
disto.

PLANETA
— Estrela, não namore com ele não!

LUA
— Eu não na- moro mais com ele nem
por um milhão de dó- lares.

ESTRELA
— O que vocês têm com isto? Eu namoro
quem eu gosto.

PLANETAS
— Mas isto é uma vergonha!
— Não pode!
— Onde já viu um sol namo- rando uma
es- trela?
NARRADOR
Os planetas fi- caram verdi- nhos de
raiva.
NARRADOR
E entraram em órbita.

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PLANETAS
— Bla, bla, bla, bla, bla – Bli, bli, bli-
— Blo, blo, blo, blo, blo.

NARRADOR
(Efeito de uma explosão)
E aí tiveram uma idéia.

PLANETAS
— Alô, Terra! Terra, alô! Alô! Alô,
Terra!
EFEITO: BIP, BIP, BIP.

Vozes humanas
— Terra res- pondendo, OK! OK! OK!

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