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1.1 - O que são Doenças Crónicas?

              Uma Doença Crónica é uma doença que não é resolvida num curto tempo.

              Este tipo de doenças não põe em risco a vida da pessoa a curto prazo, logo não são
emergências médicas. No entanto elas podem ser extremamente sérias, e várias Doenças
Crónicas causam morte certa.

              As Doenças Crónicas são doenças de evolução prolongada, permanentes, para as


quais, actualmente, não existe cura, afectando negativamente a saúde e funcionalidade do
doente. No entanto, os seus efeitos podem ser controlados, melhorando a qualidade de vida
destes doentes.

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1.2 - Que tipos de Doenças Crónicas existem?

                            Diabetes;

                            Obesidade;

                            Cancro;

                            Doenças respiratórias;

                            Doenças cardiovasculares;

                            A maioria das doenças auto-imunes;

                            Algumas infecções como a tuberculose, lepra, sífilis ou gonorreia;

                            A SIDA.

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1.3 - Quais são os factores de risco?

Apesar de muito diferentes entre si, as Doenças Crónicas apresentam factores de risco
comuns. São poucos e podem ser prevenidos:

              Colesterol elevado;

              Tensão arterial elevada;

              Obesidade;

              Tabagismo;

              Consumo de álcool;


              Alimentação pobre em frutas e vegetais.

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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

O que é?

A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade
para a respiração. A maioria das pessoas com esta doença apresentam tanto as características da
bronquite crônica quanto as do enfisema pulmonar. Nestes casos, chamamos a doença de DPOC.
Quando usamos o termo DPOC de forma genérica, estamos nos referindo a todas as doenças
pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns: bronquite crônica, enfisema pulmonar, asma
brônquica e bronquiectasias. No entanto, na maioria das vezes, ao falarmos em DPOC propriamente
dito, nos referimos à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar.

A bronquite crônica está presente quando uma pessoa tem tosse produtiva (com catarro) na maioria
dos dias, por pelo menos três meses ao ano, em dois anos consecutivos. Mas outras causas para
tosse crônica, como infecções respiratórias e tumores, tem que ser excluídas para que o diagnóstico
de bronquite crônica seja firmado.

O enfisema pulmonar está presente quando muitos alvéolos nos pulmões estão destruídos e os
restantes ficam com o seu funcionamento alterado. Os pulmões são compostos por incontáveis
alvéolos, que são diminutos sacos de ar, onde entra o oxigênio e sai o gás carbônico.

Na DPOC há uma obstrução ao fluxo de ar, que ocorre, na maioria dos casos, devido ao tabagismo
de longa data. Esta limitação no fluxo de ar não é completamente reversível e, geralmente, vai
progredindo com o passar dos anos.

Como se desenvolve?

O DPOC se desenvolve após vários anos de tabagismo ou exposição à poeira (em torno de 30
anos), levando à danos em todas as vias respiratórias, incluindo os pulmões. Estes danos podem
ser permanentes. O fumo contém irritantes que inflamam as vias respiratórias e causam alterações
que podem levar à doença obstrutiva crônica.

O que se sente?

Os sintomas típicos de DPOC são: tosse, produção de catarro e encurtamento da respiração.


Algumas pessoas desenvolvem uma limitação gradual aos exercícios, mas a tosse somente aparece
eventualmente. Outras, costumam ter tosse com expectoração (catarro) durante o dia,
principalmente pela manhã, e tem maior facilidade de contrair infecções respiratórias. Neste caso, a
tosse piora, o escarro (catarro) torna-se esverdeado ou amarelado, e a falta de ar poderá piorar,
surgindo, às vezes, chiado no peito (sibilância). À medida que os anos passam e a pessoa segue
fumando, a falta de ar vai evoluindo. Pode começar a aparecer com atividades mínimas, como se
vestir ou se pentear, por exemplo. Algumas pessoas com DPOC grave poderão apresentar uma
fraqueza no funcionamento do coração, com o aparecimento de inchaço nos pés e nas pernas.

Como o médico faz o diagnóstico?

O médico faz o diagnóstico baseado nas alterações identificadas no exame físico, aliado às
alterações referidas pelo paciente e sua longa exposição ao fumo. O médico poderá, ainda, solicitar
exames de imagem ou de função pulmonar, além de exames de sangue. Todos estes exames
complementares irão corroborar o diagnóstico de DPOC. Os exames de imagem, como a radiografia
ou a tomografia computadorizada do tórax mostrarão alterações características da doença. A
espirometria, que é um exame que demonstra como está a função pulmonar, usualmente demonstra
a diminuição dos fluxos aéreos. Neste exame, a pessoa puxa o ar fundo e assopra num aparelho
que medirá os fluxos e volumes pulmonares. Outro exame importante é a gasometria arterial, em
que é retirado sangue de uma artéria do paciente e nele é medida a quantidade de oxigênio. Nas
pessoas com DPOC, a oxigenação está freqüentemente diminuída.

Como se trata?

A primeira coisa a fazer é parar de fumar. Nas pessoas com muita dificuldade para abandonar o
fumo, podem ser utilizadas medicações que diminuem os sintomas causados pela abstinência deste.
Os broncodilatadores são medicamentos muito importantes no tratamento. Podem ser utilizados de
várias formas: através de nebulizadores, nebulímetros (sprays ou "bombinhas"), turbohaler ( um tipo
de "bombinha" que se inala um pó seco ), rotadisks (uma "bombinha" com formato de disco que se
inala um pó seco), comprimidos, xaropes ou cápsulas de inalar. Os médicos costumam indicar estes
medicamentos através de nebulímetros, turbohaler, cápsulas inalatórias ou nebulizadores, por terem
efeito mais rápido e eficaz, além de contabilizarem menos efeitos colaterais. Contudo, os
medicamentos corticosteróides também podem ser úteis no tratamento de alguns pacientes com
DPOC. O uso de oxigênio domiciliar também poderá ser necessário no tratamento da pessoa com
DPOC, melhorando a qualidade e prolongando a vida do doente. Além disso, a reabilitação
pulmonar através de orientações e exercícios também poderá ser indicada pelo médico com o intuito
de diminuir os sintomas da doença, a incapacidade e as limitações do indivíduo, tornando o seu dia-
a-dia mais fácil.

Devemos lembrar a importância da vacinação contra a gripe (anual) e pneumonia, que, geralmente,
é feita uma única vez.

Como se previne?

Evitar o fumo é a única forma de prevenção da doença. A terapia de reposição de nicotina ou o uso
de uma medicação chamada bupropiona poderá auxiliar neste sentido.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Tem como o médico antever os casos de fumantes que evoluirão para tal doença?

Quais as principais diferenças entre a DPOC e a asma brônquica?

O que há de novo em relação ao tratamento da DPOC?

Quais os pacientes que deverão fazer a reabilitação pulmonar como auxílio no tratamento?

Análise Preliminar de Riscos


A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento
preliminar de um novo projeto ou sistema, com a finalidade de se determinar os possíveis riscos que poderão
ocorrer na sua fase operacional.

A APR é utilizada portanto para uma análise inicial "qualitativa", desenvolvida na fase de projeto e
desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial importância na investigação de
sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua
operação é deficiente. Apesar das características básicas de análise inicial, é muito útil de se utilizar como uma
ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes
passariam despercebidos.
A APR teve seu desenvolvimento inicial na área militar.

A APR não é uma técnica profunda de análise de riscos e geralmente precede a aplicação de outras técnicas
mais detalhadas de análise, já que seu objetivo principal é determinar os riscos e as medidas preventivas antes
da fase operacional.

No estágio em que é aplicada pode ocorrer de existir ainda outros detalhes finais de projeto e, neste caso, a falta
de informações quanto aos procedimentos será ainda maior, já que os mesmos são geralmente definidos
posteriormente.

Na NR10 - Norma Regulamentadora que trata dos serviços no SEP - Sistema elétrico de potência (Sistema
Elétrico). É previsto a aplicação da APR, quando da execução destes serviços.

Os princípios e metodologias da APR consistem em proceder-se uma revisão geral dos aspectos de segurança
de forma padronizada:

[editar] Descrevendo todos os riscos e fazendo sua caracterização

A partir da descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (conseqüências) dos mesmos, o
que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis falhas
detectadas;

A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicial ou maior
for o risco, mais rapidamente deve ser preservada.

Qualquer tipo de risco no ambiente de trabalho antecipadamente deve-se realizar um estudo técnico de forma a
eliminar suas fontes afim de não prejudicar o trabalhador

[editar] Medidas de Controle e Prevenção

APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de medidas de controle e
prevenção de riscos, desde o início operacional do sistema, permitindo revisões de projeto em tempo hábil, com
maior segurança, além de definir responsabilidades no que se refere ao controle de riscos.

a) Revisão de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou similaridade com outros sistemas, para
determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido, tomando como
base a experiência passada.

b) Revisão da missão a que se destina: atentar para os objetivos, exigências de desempenho, principais funções
e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc. Enfim, consiste em estabelecer os limites de
atuação e delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o que e quem envolve e como será
desenvolvida.

c) Determinação dos riscos principais: identificar os riscos potenciais com potencialidade para causar lesões
diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de materiais.

d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar séries de riscos, determinando para cada risco
principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados.

e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: elaborar um "brainstorming" para levantamento dos
meios passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que
compatíveis com as exigências do sistema.

f) Analisar os métodos de restrição de danos: pesquisar os métodos possíveis que sejam mais eficientes para
restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de controle sobre os riscos.
g)Indicação de quem será responsável pela execução das ações corretivas e/ou preventivas: Indicar claramente
os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando também, para cada unidade, as
atividades a desenvolver.

A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi colocado, necessita as vezes de ser
complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que sejam já bastante conhecidos, cuja
experiência acumulada conduz a um grande número de informações sobre riscos, esta técnica pode ser utilizada
de modo auxiliar.

[editar] Análise de falha humana

Segundo os especialistas em HRA (Análise de confiabilidade humana – em inglês), pelo menos 70% dos
acidentes são causados por falha humana. De acordo com o livro Human Reliability Analysis, sobre
confiabilidade humana,as tecnologias atuais ganharam riscos que afetam e são afetados pelas ações realizadas
por pessoas em situações normais (de operação corriqueira), de manutenção, e obviamente, de emergência. Os
autores estimam a taxa de risco devido à ação humana em algumas indústrias: o Indústria Nuclear: entre 50 e
70%; o Indústria Petrolífera: 70%; o Indústria da Aviação: 50%.

Embora pareça que o ser humano seja o culpado por toda a falha, já que foi o último envolvido na ação, esta
falha começa mesmo no projeto de construção de um sistema tecnológico. O problema é que estas falhas de
projeto e construção são numerosas e geralmente erroneamente entendidos como falhas do usuário. O fato é que
certos componentes do sistema – como complexidade e perigos – podem colocar o usuário em situações em que
não é possível realizar com sucesso algumas ações, como foi projeto. Os erros dos operadores em algumas
tecnologias são forçados pela própria tecnologia e suas condições.

Assim, os autores concluem que o risco sempre terá um fator humano. Ademais, esta contribuição humana para
o risco pode ser entendida, avaliada e quantificada aplicando-se técnicas da Análise de Confiabilidade Humana
(Human Reliability Analysis – HRA). HRA é definida, então, como a probabilidade de que um conjunto de
ações humanas sejam executadas com sucesso num tempo estabelecido ou numa determinada oportunidade.

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