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Calçados X ltda.
Perfuração, 20 Ruído
corte das mãos
Depósito de
arranjo físico e
Inflamáveis
e iluminamento iluminamento
20 Batidas,
Postura e
Ruído conforto prensamento
60 térmico
Esteira Montagem
Vapores
Postura e orgânicos Manutenção
conforto e poeiras Oléo mineral Graxas e
térmico 20 solventes
Incêndio, 140
explosão, Produtos Perfuração,
queda, químicos Ruído
corte das
arranjo físico e em geral mãos, batidas, 30
iluminamento e iluminamento Corte das
Postura e
conforto mãos, batidas,
Ruído e térmico arranjo físico e
Vibração iluminamento
Revisão
Ruído Expedição
Postura e 140
conforto 20
térmico Ruído Postura e Vapores Postura e
conforto orgânicos conforto
02 Moinho térmico térmico
Prensagem Vapores
das mãos, orgânicos
queimaduras e poeiras
iluminamento,
corte e batida Ruído
Postura e 28
conforto Prensagem
térmico das mãos,
Vapores 28 Injetoras queimaduras
orgânicos iluminamento,
e poeiras corte e batida
Riscos Físicos
Risco Grande
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Risco Médio
Riscos Ergonômicos
Risco Pequeno Riscos de Acidentes
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Calçados X ltda.
Vimos, por meio desta, encaminhar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
para sua análise e providências cabíveis no que tange ao cumprimento das ações propostas,
conforme consta no cronograma aprovado por V.Sa., em reunião datada em dia/mês/ano.
O programa deverá ser alterado quando houver mudança no processo de trabalho, arranjo
físico, maquinário, exposição a outros riscos ocupacionais ou mudança do ramo de atividade.
É de responsabilidade da empresa comunicar a este departamento tais mudanças.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários.
Atenciosamente,
De acordo,
Salto Silva
Responsável pela Empresa Engenheiro de Segurança
Índice
I. Objetivo
II. Apresentação
IV. Histórico
4.1 Forma do documento
4.2 Riscos ambientais
V. Planejamento do PPRA
X. Conclusão
II. Apresentação
Foi executada a cobertura de um ciclo de trabalho, no qual fui (fomos) recepcionado(s) por:
4.2.1. Agentes Físicos são diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas externas,
radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
4.2.2. Agentes Químicos são substâncias compostas ou produtos que possam penetrar
no organismo pela via respiratória, na forma de poeira, fumo, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvidos pelo organismo, através da pele ou por ingestão.
4.2.3. Agentes Biológicos são bactérias, fungos, bacilos, parasitas protozoários, vírus,
entre outros.
5.2. Sempre que necessário, deverá ser feita a avaliação quantitativa dos riscos
envolvidos, para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na
etapa de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) verificar a eficácia das medidas de controle.
■ 6.1. Prioridades
Estudos de todos os setores da empresa que apresentaram, na fase de antecipação e re-
conhecimento, risco potencial à saúde dos trabalhadores e ordenação destes em função da
prioridade, levando em consideração o aspecto de gravidade do risco.
O controle, na medida do possível, deverá ser constituído de medidas de proteção cole-
tiva, com objetivo de eliminar ou reduzir a formação ou a utilização dos agentes prejudici-
ais à saúde.
6.3.1. Os registros dos dados constantes neste documento deverão ser mantidos por 20
(vinte) anos, e o registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores
interessados, ou seus representantes, e às autoridades competentes.
6.3.2. Os dados deverão ser divulgados aos trabalhadores e conter os riscos ambientais
que possam ocorrer nos locais de trabalho, bem como informações sobre os meios
disponíveis para preveni-los ou limitá-los.
Setor Nº de funcionários
Administração 80
Almoxarifado/Depósito de inflamáveis 10
Modelagem 10
Corte 70
Injetoras/Moinho 30
Bordado 20
Distribuição interna/externa 20
Preparação e pesponto 90
Pré-fresado 60
Montagem/esteira 140
Controle de qualidade 20
Expedição 30
Manutenção 20
11 13 15 17 19 21 23 25 27 29
12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
2 5 6 7
1
Almoxarifado 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49
3 4 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
162 Corte
160 161 51 53 55 57 59 61 10
Modelagem 52 54 56 58 60 62
163 122
164
121
159 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140
Bordados
168 124
165 141 142 143 144 145 146 147 148149150151 152 123
166 167
Preparação / Pesponto 126
73 75
129 125
74 76 Distribuição 180
155 128
77 211 181
79 127
182 153 156
78 210 177 170
8 105 209 183 157 172 173
Depósito de
Inflamáveis
108 Injetoras
109 118
111 113 115
110 112 114
106
116
107
Almoxarifado
Modelagem Depósito de
Corte
Inflamáveis
Injetoras
Pré-fresado Bordado
Expedição Manutenção
■ Setor Recebimento/Almoxarifado
Nº de funcionários: 10
Nº de funcionários: 10
Nº de funcionários: 70
Nº de funcionários: 20
Nº de funcionários: 30
Nº de funcionários: 20
Nº de funcionários: 90
Nº de funcionários: 60
Nº de funcionários: 140
Nº de funcionários: 20
Nº de funcionários: 30
Nº de funcionários: 20
■ Setor Administração
Nº de funcionários: 80
Físico: iluminamento
Maneja mesa telefônica para
Ergonômico: postura
Telefonista estabelecer comunicações internas,
Acidentes: quedas e arranjo
locais e interurbanas
físico
Físico: iluminamento
Executa serviços externos (de Ergonômico: postura
Office boy banco, entrega de material) Acidentes: quedas e arranjo
físico
B. Dosimetria de Ruído
Foi quantificada utilizando-se dosímetros, previamente calibrados.
As leituras foram efetuadas no circuito de compensação “A” e no circuito de resposta
lenta, na altura da zona auditiva dos trabalhadores (quadro 26).
Se, durante a jornada de trabalho, ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruídos
de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos, combinados, de forma que, se
a soma das seguintes frações:
C1 + C2 + C3…+ Cn
T1 + T2 + T3…+ Tn
D. Exposição ao Calor
Para a avaliação do calor foram utilizados os seguintes aparelhos:
■ Termômetro de Bulbo Seco (tbs).
■ Termômetro de Globo (tg).
■ Termômetro de Bulbo Úmido Natural (tbn).
■ Aparelho para medição de conforto térmico – Heat Stress Monitor, marca
Reuterstokes, modelo RSS 214 – e calibrador de fabricação canadense.
■ Aparelho para medição de conforto térmico – Heat Stress Monitor, marca Quest,
modelo Q-15 – e calibrador de fabricação norte-americana.
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15, em seu Anexo 3, a exposição foi avali-
ada através do Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG). As medições foram
efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
E. Agentes Químicos
A exposição a solventes orgânicos na atmosfera de trabalho foi oriunda da evaporação
de formulações de solventes, colas, adesivos e tintas.
Para a avaliação da concentração desses agentes químicos na atmosfera de trabalho,
foi realizada amostragem de ar passiva na zona respiratória dos trabalhadores, com amos-
trador TRACEAIR OVM 2, marca K&M, e amostragem ativa no ambiente na altura da zona
respiratória dos funcionários, com bomba apropriada (Buck Genie, marca A. P. Buck), opera-
da em baixo fluxo, tendo como coletor tubo de carvão ativado (SKG, modelo 226-01).
Foram amostrados trabalhadores pelo critério de grupos homogêneos* de exposição.
■ Almoxarifado
001 Medir área de couro 77 1000 1000
002 Bancada de seleção do couro 1 74 1200 1000
003 Mesa 1 74 700 500
004 Mesa 2 74 1100 500
005 Bancada de seleção do couro 2 74 1500 1000
006 Bancada de seleção do couro 3 74 1450 1000
007 Bancada de seleção do couro 4 74 1000 1000
008 Corredor 74 80/100 200
009 Bancada de apoio 75 90 300
■ Setor de Corte
010 Mesa 80/86 140 500
011 Balancim 82/87 1300 1000
012 Bancada 82/87 350 1000
013 Balancim 82/87 300 1000
014 Bancada 82/87 390 1000
015 Balancim 82/85 900 1000
016 Bancada 82/85 700 1000
017 Balancim 80/86 1400 1000
018 Bancada 80/86 700 1000
019 Balancim 80/84 900 1000
020 Bancada 80/84 400 1000
021 Balancim 81/87 900 1000
022 Bancada 81/87 450 1000
023 Balancim 81/86 900 1000
024 Bancada 81/86 350 1000
■ Setor de Revisão
063 Bancada 1 80 1000 1000
064 Bancada 2 80 750 1000
065 Bancada 3 80 980 1000
066 Bancada 4 80 980 1000
067 Máquina de cortar aviamento 80/84 1000 1000
068 Bancada de colagem de aviamento 75/80 350/450 500
069 Bancada de pintura do afil 80 350 500
070 Máquina para rachar fia 86/89 500 500
071 Maquina lixadeira 96 350/450 500
072 Cabine de pintura 80/86 550 500
■ Setor Pré-fresado
073 Balancim 1 93 560 1000
074 Bancada 1 93 600 1000
075 Balancim 2 98 850 1000
076 Bancada 2 98 800 1000
077 Máquina equalizadora 93 800 500
078 Máquina de rachar 90 1000 500
079 Máquina fresa 91/95 400 500
080 Máquina cama de salto 84 450 500
081 Máquina de desenhar sola 85 800 500
082 Máquina carimbadeira 85 800 500
083 Máquina vira falsa 85 600 500
084 Máquina de abrir canaleta 91 300 500
085 Máquina de asperar 85/90 400 500
086 Máquina de halogenar 84 300 500
087 Máquina de passar cola 85/90 150 500
088 Pinheirinho 85/90 300 500
089 Máquina prensa 89/90 150 500
090 Máquina de lixar/asperar 94 300 500
091 Máquina de passar cola base 90 600 500
092 Máquina de asperar borracha 90 700 500
093 Máquina blaqueadeira 94 800 1000
094 Máquina cola base 86 200 500
095 Máquina cola vira/solado 86 300 500
096 Máquina prensa 89/90 150 500
097 Máquina lixação de giga 89 600 500
098 Máquina boneca 1 91 700 500
■ Setor Injetoras
106 Injetora 1 75/85 250 500
107 Bancada 1 75/85 145 500
108 Injetora 2 80/84 300 500
109 Bancada 2 80/84 140 500
110 Injetora 3 80/86 350 500
111 Bancada 3 80/86 350 500
112 Injetora 4 80/86 350 500
113 Bancada 4 80/86 300 500
114 Injetora 5 80/86 350/450 500
115 Bancada 5 80/86 200 500
116 Injetora 6 80/88 320 500
117 Bancada 6 80/88 240 500
118 Injetora 7 80/86 250/300 500
119 Bancada 7 80/86 250/300 500
120 Moinho 97 550 500
■ Setor Bordados
121 Máquina Bordadeira 84 350 1000
122 Bancada 83 250 1000
123 Máquina bordadeira 84 250 1000
124 Bancada 83 250 1000
125 Máquina bordadeira 84 600 1000
126 Bancada 84 550 1000
127 Máquina bordadeira 85 700 1000
128 Bancada 85 800 1000
■ Setor de Preparação/Pesponto
129 Máquina de rachar peça 82 720 500
130 Máquina chanfradeira 83 450 500
131 Máquina chanfradeira 84 700 500
132 Máquina chanfradeira 84 650 500
133 Máquina chanfradeira 84 550 500
134 Máquina chanfradeira 84 700 500
135 Máquina chanfradeira 84 280 500
136 Máquina chanfradeira 84 200 500
137 Máquina chanfradeira 84 240 500
138 Máquina chanfradeira 84 280 500
139 Máquina chanfradeira 84 650 500
140 Máquina chanfradeira 84 550 500
141 Máquina auxiliar 84 700 500
142 Máquina chanfradeira 84 720 500
143 Máquina auxiliar 83 700 500
144 Máquina auxiliar 83 500 500
■ Setor de Preparação/Pesponto
145 Máquina rachadeira 84/85 700 500
146 Bancada conferência 81 450/1000 1000
147 Bancada conferência 81 300/900 1000
148 Máquina carimbadeira 83/89 500 500
149 Máquina carimbadeira 2 83/92 250 500
150 Máquina carimbadeira 83/87 300 500
151 Máquina carimbadeira 80/90 1000 500
152 Máquina carimbadeira 82/89 750 500
153 Máquina carimbadeira 82/92 500 500
154 Máquina carimbadeira 80/88 750 500
155 Máquina entertela 80/93 300 500
156 Máquina cambradeira 80/88 380 500
157 Máquina pesponto 85 800 1000
158 Máquina pesponto 85 750 1000
■ Modelagem
159 Bancada de corte 75 1000 1000
160 Máquina carimbadeira 80/87 350 500
161 Máquina entertela 80 400 500
162 Máquina chanfradeira 80 450 500
163 Bancada colagem 80 550 500
164 Máquina pesponto 84 1000 1000
165 Máquina ziguezague 86 1000 1000
166 Máquina dobra tiras 80 1000 500
167 Máquina tesoura 80 1000 500
168 Bancada 80 1200 500
■ Setor Manutenção
169 Mesa 70 700 500
170 Esmeril 82 800 500
171 Furadeira de bancada 80 700 500
172 Bancada 75 700 500
173 Torno mecânico 84 400 1000
174 Torno revolver 85 750 1000
175 Fresa 85 700 500
176 Plaina 83 650 500
177 Máquina de solda 82 300 200
178 Bancada elétrica 81 600 500
179 Bancada mecânica 81 450 500
■ Setor Montagem/Esteira
180 Distribuição calçado na esteira 84/91 800 500
181 Máquina asperar base 97 400 500
182 Bancada de colagem 1 97 300 500
183 Bancada de colagem 2 90 200 500
184 Forno 92 300 500
185 Máquina calceira 92 300 500
186 Conformadeira de base 92 500 500
187 Retirada de taxa manual 92 600 500
188 Bancada queimar linha 93 400 500
189 Politriz 95 300/500 500
190 Bancada lavar calçado 94 300 500
191 Politriz 94 250 500
192 Cabine de pintura 1 97 700 1000
■ Setor Expedição
212 Bancada de revisão 72 700 1000
213 Bancada de revisão 72 950 1000
214 Mesa 70 800 500
215 Bancada de encaixotamento 70 800 500
■ Setor Administrativo
216 Mesa 1 65/75 300 500
217 Mesa computador 65/75 800 500
218 Mesa 2 65/75 550 500
219 Mesa computador 65/75 750 500
220 Mesa 3 65/75 650 500
221 Mesa computador 65/75 600 500
222 Mesa 4 65/75 350 500
223 Mesa 5 65/75 380 500
224 Mesa computador 65/75 350 500
225 Mesa 6 65/75 300 500
226 Máquina de datilografia 65/75 320 500
227 Mesa computador 65/75 250 500
228 Mesa 7 65/75 450 500
229 Mesa 8 60/64 600 500
230 Mesa computador 60/64 550 500
231 Mesa 9 59 550 500
232 Mesa computador 60 500 500
233 Mesa 10 60 450 500
234 Mesa computador 72 550 500
235 Mesa 11 68 500 500
236 Mesa 12 68 350 500
237 Mesa computador 70 350 500
238 Mesa 13 70 380 500
239 Máquina de datilografia 65/74 450 500
240 Mesa computador 72 430 500
241 Mesa 14 70 500 500
C. Medições de Calor
O único local passível de possuir fonte de calor nesta indústria calçadista será o setor
de injetoras (quadro 28). Para comprovar a inexistência desta fonte, a exposição ao calor foi
avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo” (IBUTG), conforme
determina a legislação.
45 minutos trabalho
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
D. Avaliação Química
As concentrações de tolueno e n-hexano no ambiente de trabalho foram quantificadas
por amostragem ativa no ambiente à altura média da zona respiratória dos trabalhadores,
obtendo os resultados apresentados no quadro 30.
No quadro 31 estão apresentadas as concentrações de tolueno e n-hexano das amostras
coletadas de forma passiva na zona respiratória dos trabalhadores.
66 14 19
revisão 72 <10 11
fonte: solventes 63 39 21
20 funcionários 69 37 18
63 28 22
142 25 21
148 31 23
preparação e pesponto 138 14 19
fonte: cola 140 <10 33
90 funcionários 134 39 14
130 18 22
75 43 <10
83 37 <10
pré-fresado 95 39 <10
fonte: cola 82 33 <10
60 funcionários 98 42 <10
77 39 <10
94 52 <10
185 36 28
210 40 32
183 39 34
205 35 30
191 34 29
esteira/montagem 198 37 24
187 39 28
fonte: cola e solventes
200 34 21
140 funcionários 209 39 28
199 32 24
197 28 22
194 34 27
192 34 28
182 35 26
168 39 21
modelagem 161 37 18
fonte: solventes, colas e outros 162 28 22
164 19 24
20 funcionários 168 31 23
165 14 19
limites de tolerância 78 50*
* ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists
Resultados (ppm)
Setor/Fonte Ponto
tolueno n-hexano
17 31 17
62 23 16
30 51 11
corte 41 24 19
fonte: cola 38 16 25
25 25 14
70 funcionários 46 34 17
54 24 12
11 19 18
52 27 14
revisão 64 24 19
fonte: solventes 70 16 12
20 funcionários 68 25 18
147 31 23
preparação e pesponto 152 24 19
130 25 28
fonte: cola 133 30 14
90 funcionários 137 34 17
143 42 26
104 54 <10
105 31 <10
pré-fresado 89 33 <10
98 29 <10
fonte: cola 90 34 <10
60 funcionários 81 34 <10
73 25 <10
76 46 <10
211 27 21
209 26 23
204 32 27
201 29 24
198 35 26
196 34 25
esteira/montagem 195 37 24
fonte: cola, solventes e halogenantes 185 29 23
206 24 19
140 funcionários 194 29 21
188 22 24
186 28 19
190 24 17
181 34 21
183 27 18
207 32 16
165 24 19
modelagem 160 16 12
fonte: solventes, colas e outros 162 25 18
168 31 23
20 funcionários 159 24 19
166 25 28
9.1.2.2. Enclausuramento
Estudar a possibilidade de enclausuramento dos moinhos (injetoras).
Eventos
Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
propostos/Mês
treinamento quanto
X
ao uso dos EPIs
dimensionamento e
instalação dos X
extintores
constituição da
X
brigada de incêndio
adequação das
X
luminárias
PCMSO X
Todas as ações propostas no cronograma (quadro 32) e executadas pela empresa deve-
rão ser devidamente documentadas.
Por exemplo, no caso dos equipamentos de proteção individual, abre-se uma pasta com
as notas fiscais de compra e respectivos CAs (Certificado de Aprovação a ser fornecido pe-
la empresa fornecedora) e de outros serviços propostos.
O PPRA e ações a serem desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa
são de responsabilidade do empregador.
A operacionalização do PPRA consiste em ações executivas e de controle. É um proces-
so contínuo, devendo, portanto, ter um coordenador.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análi-
se global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização de reajustes neces-
sários e esclarecimentos de novas metas e prioridades.
Este trabalho visa estabelecer parâmetros que permitam adaptação das condições de
trabalho dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
Reafirmamos, portanto, que as providências que forem tomadas no sentido de eliminar
a insalubridade e/ou riscos não constituem gastos e sim investimentos.
Este cronograma foi discutido e aprovado em reunião, com a presença dos senhores Di-
retor Sapato, Gerente Sapatos, chefe DEPE, engenheiro coordenador, engenheiro de segu-
rança, médico coordenador e representantes da CIPA, em 99/04/99.
Calçados X ltda.
Atenciosamente,
Saúde Sapatos
Dr. Saúde Sapatos
CRM 99.999
Setor Médico de Saúde do Trabalhador
Modelo de:
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PCMSO/NR-7
Validade: janeiro/9999 a dezembro/9999
1. Identificação da empresa
Empresa: Calçados X ltda.
CGC: 99.999.999/9999-99
Endereço: Rua Sapatos Felizes, nº 99
Telefone: 0-XX-99 - 999.9999
CNAE: 19,3
Atividade: Fabricação de calçados
Grau de risco: 03
Total de funcionários: 600
Jornada de trabalho:
Administrativo: 08:00/12:00 - 13:00/17:00 horas
Produção: 06:00/11:00 - 13:00/16:00 horas
Médico: Dr. Saúde Sapatos
CRM: 99.999
Telefone: 0-XX-99 - 999.9999
■ Setores da empresa
Almoxarifado 10 funcionários
Modelagem 10 funcionários
Corte 70 funcionários
Bordado 20 funcionários
Moinho/Injetoras 30 funcionários
Distribuição interna/externa 20 funcionários
Preparação/Pesponto 90 funcionários
Pré-fresado 60 funcionários
Esteira/Montagem 140 funcionários
Controle de qualidade 20 funcionários
Expedição 30 funcionários
Manutenção 20 funcionários
Administração 80 funcionários
2. Desenvolvimento do PCMSO
Obs: O programa não necessita ser homologado ou registrado nas DRTs, porém deve
ficar em local disponível na empresa e, se houver, nas filiais.
Obs.: De modo geral, não podem ser demitidos trabalhadores doentes e trabalhadoras
gestantes.
Dosagem de metil-etil-cetona
Químico – Metil-etil-cetona 5
na urina
Critério técnico
Químico – Outras substâncias 6
após identificação
Químico – Poeiras
Raio X de tórax e espirometria 7
(aerodispersóides não fibrogênicos)
Indicador Índice
Indicador
Agente Biológico Valor de Biológico Método
Biológico Amostragem Interpretação Vigência
Químico Material Análise
Referência Máximo Analítico
Biológico Permitido
Indica que o
Metil- Final do último
Metil-etil- Cromatografia ambiente está Até 12
etil- Urina 2 mg/l dia de jornada
cetona gasosa saturado da meses
cetona de trabalho
substância EE
Indica que o
Final do último
N- 2,5 5 mg/g de Cromatografia ambiente está Até 18
Urina dia de jornada
hexano hexanodiona creatinina gasosa saturado da meses
de trabalho
substância EE
Final do último
Cromatografia dia de jornada
de trabalho. Indica que o
Até gasosa ou
Ácido 2,5 g/g de ambiente está
Tolueno Urina 1,5 g/g de cromatografia Pode-se fazer a
hipúrico creatinina saturado da
creatinina líquida de alto diferença entre
substância EE
desempenho pré e pós-
jornada
Significado:
EE – O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite
de tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou
seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer
sistema biológico.
Fonte de dados do quadro 33 retirada da NR-7, adaptação somente para parâme-
tros avaliados.
“A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do quadro I deverá ser, no mí-
nimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação
do médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho.”
(NR-7, item 7.4.2.1)
■ Setor de Almoxarifado
Quadro 36 – Funções: almoxarife e auxiliares
N° de funcionários: 10
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Ergonômico: postura, Outros exames A critério médico.
carregamento de complementares
objetos e conforto indicados a critério
Almoxarife térmico médico.
Acidentes: quedas,
arranjo físico,
eletricidade,
incêndio e explosão
N° de funcionários: 10
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
conforto térmico complementares
Modelista Acidentes: perfuração indicados a critério
e corte das mãos médico.
N° de funcionários: 70
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Fisico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
Cortador conforto térmico complementares
Acidentes: corte das indicados a critério
mãos e eletricidade médico.
■ Setor de Bordado
Quadro 39 – Funções: bordadeiras e auxiliares de bordados.
N° de funcionários: 20
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
Bordadeira conforto térmico complementares
Acidentes: corte das indicados a critério
mãos e eletricidade médico.
N° de funcionários: 30
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Fisico: ruído, calor e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Químico: vapores * Dosagem de ácido Semestral.
Ergonômico: postura e hipúrico na urina.
conforto térmico Dosagem de 2,5 Semestral.
Acidentes: corte, hexanodiona na urina.
queimadura, Dosagem de metil-etil- Semestral.
Operador de prensagem das mãos cetona na urina.
injetoras e eletricidade Outras substâncias A critério médico.
indicadas a critério
técnico após
identificação.
Outros exames A critério médico.
complementares
indicados a critério
médico.
Fisico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Químico: poeiras Raio X do tórax. Admissional,
Ergonômico: postura e trienal para
conforto térmico exposição <15 anos.
Operador de Acidentes : corte dos bienal para
moinho dedos e mãos e exposição >15 anos.
eletricidade Espirometria. Admissional, bienal.
Outros exames A critério médico.
complementares
indicados a critério
médico.
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Químico: poeiras Raio X do tórax. Admissional,
Ergonômico: postura e s trienal para
conforto térmico exposição <15 anos.
Ajudante geral/ Acidentes : corte, bienal para
Misturador queimadura, exposição >15 anos.
prensagem das mãos Espirometria. Admissional, bienal.
e eletricidade Outros exames A critério médico.
complementares
indicados a critério
médico.
N° de funcionários: 20
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Encarregado de Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
conforto térmico complementares
distribuição Acidentes: arranjo indicados a critério
físico e queda médico.
N° de funcionários: 90
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Químico: vapores Dosagem de ácido Semestral.
orgânicos hipúrico na urina.
Ergonômico: postura e Dosagem de 2,5 Semestral.
conforto térmico hexanodiona na urina.
Acidentes: perfuração Dosagem de metil-etil- Semestral.
e corte das mãos cetona na urina.
Pespontadeira Outras substâncias A critério médico.
indicadas a critério
técnico após
identificação.
Outros exames A critério médico.
complementares
indicados a critério
médico.
N° de funcionários: 60
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Químico: vapores Dosagem de ácido Semestral.
orgânicos hipúrico na urina.
Ergonômico: postura e Dosagem de 2,5 Semestral.
conforto térmico hexanodiona na urina.
Acidentes: arranjo Dosagem de metil-etil- Semestral.
Ajudante de físico e queda. cetona na urina.
Outras substâncias A critério médico.
produção indicadas a critério
técnico após
identificação.
Outros exames A critério médico.
complementares
indicados a critério
médico.
N° de funcionários: 140
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído, vibração Exame clínico. Anual
e iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Ergonômico: postura e Dosagem de ácido Semestral.
conforto térmico hipúrico na urina.
Acidentes: arranjo Dosagem de 2,5 Semestral.
físico, queda e hexanodiona na urina.
ferimento nas mãos Dosagem de metil-etil- Semestral.
cetona na urina.
Montador Outras substâncias A critério médico.
indicadas a critério
técnico após
identificação.
Outros exames A critério médico.
complementares
indicados a critério
médico.
Fisico: ruído e Exame clínico. Anual
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Químico: vapores Dosagem de ácido Semestral.
orgânicos hipúrico na urina.
Ergonômico: postura e Dosagem de 2,5 Semestral.
conforto térmico hexanodiona na urina.
Acidentes: ferimento Dosagem de metil-etil- Semestral.
das mãos cetona na urina.
Ajudante geral Outras substâncias A critério médico.
indicadas a critério
técnico após
identificação.
Outros exames A critério médico.
complementares
indicados a critério
médico.
Fisico: ruído, vibração Exame clínico. Anual.
e iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
Blaqueador conforto térmico complementares
Acidentes: ferimento indicados a critério
das mãos e eletricidade médico.
Fisico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
Molineiro conforto térmico complementares
Acidentes: indicados a critério
eletricidade médico.
N° de funcionários: 20
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Inspetor de Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
conforto térmico complementares
qualidade Acidentes: arranjo indicados a critério
físico médico.
■ Setor de Embalagem/Expedição
Quadro 46 – Funções: encarregado de expedição, embalador e auxiliares.
N° de funcionários: 30
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Encarregado Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
conforto térmico complementares
de expedição Acidentes: arranjo indicados a critério
físico médico.
N° de funcionários: 20
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Encarregado de Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
manutenção conforto térmico complementares
Acidentes: arranjo indicados a critério
físico médico.
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Ergonômico: postura e Outros exames A critério médico.
Eletricista conforto térmico complementares
Acidentes: queda, indicados a critério
ferimento nas mãos e médico.
eletricidade
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Químico: graxas e Dosagem de ácido Semestral.
solventes hipúrico na urina.
Biológico: óleo Dosagem de 2,5 Semestral.
mineral hexanodiona na urina.
Ergonômico: postura e Dosagem de metil-etil- Semestral.
Mecânico de conforto térmico cetona na urina.
manutenção Acidentes: dermatite Outras substâncias A critério médico.
de mãos, eletricidade indicadas a critério
e ferimento nas mãos técnico após
identificação.
Outros exames A critério médico.
complementares
indicados a critério
médico.
Físico: ruído e Exame clínico. Anual.
iluminamento Audiometria. Conforme Portaria 19.
Químico: graxas e Dosagem de ácido Semestral.
solventes hipúrico na urina.
Biológico: oléo Dosagem de 2,5 Semestral.
mineral hexanodiona na urina.
Ergonômico: postura e Dosagem de metil-etil- Semestral.
conforto térmico cetona na urina.
Ajudante geral Acidentes: dermatite Outras substâncias A critério médico.
de mãos, eletricidade indicadas a critério
e ferimento nas mãos técnico após
identificação.
Outros exames A critério médico.
complementares
indicados a critério
médico.
N° de funcionários: 80
Funções Riscos Monitoramento Periodicidade
Físico: iluminamento Exame clínico. Anual.
Gerente Ergonômico: postura Outros exames comple- A critério médico.
financeiro Acidentes: queda e mentares indicados a
arranjo físico critério médico.
Administração A x 100
Avaliação clínica 80 A 80
80 funcionários 80
B x 100
Avaliação clínica 10 B 10
Almoxarifado 10
10 funcionários C x 100
Audiometria 10 C 10
10
Planejamento e Modelagem – 10 funcionários
D x 100
Avaliação clínica 2 D 2
Modelista 2
2 funcionários E x 100
Audiometria 2 E 2
2
F x 100
Avaliação clínica 8 F 8
8
Auxiliar de
G x 100
Modelagem Audiometria 8 G 8
8
2 funcionários
Dosagens de 2,5
H x 100
hexanodiona, ácido 48 H 48
Pespontadeiras 48
hipúrico e MEC
6 funcionários
TGO, TGP, γGT, I x 100
80 I 80
uréia e creatinina 80
J x 100
Avaliação clínica 70 J 70
Corte 70
70 funcionários K x 100
Audiometria 70 K 70
70
L x 100
Avaliação clínica 20 L 20
Bordado 20
20 funcionários M x 100
Audiometria 20 K 20
20
Auxiliar de Y x 100
Avaliação clínica 70 Y 70
produção 70
20 funcionários
Z x 100
Passador de cola Audiometria 70 Z 70
70
20 funcionários
Pespontadeira
Dosagens de 2,5
10 funcionários AA x 100
hexanodiona, ácido 420 AA 420
Overloquista 420
hipúrico e MEC.
10 funcionários
Refilador TGO, TGP, γGT, AB x 100
10 funcionários 700 AB 700
uréia e creatinina 700
Pré-Fresado – 60 funcionários
AC x 100
Avaliação clínica 20 AC 20
Ajudante de 20
Produção AD x 100
Audiometria 20 AD 20
10 funcionários 20
Aplicador de cola Dosagens de 2,5
5 funcionários AE x 100
hexanodiona, ácido 120 AE 120
120
Preparador de vira hipúrico e MEC
5 funcionários TGO, TGP, γGT, AF x 100
200 AF 200
uréia e creatinina 200
Cortador
10 funcionários AG x 100
Avaliação clínica 22 AG 22
Desenhador de sola 22
2 funcionários
Fresador
5 funcionários AH x 100
Blaqueador Audiometria 22 AH 22
22
5 funcionários
AI x 100
Avaliação clínica 10 AI 10
10
AJ x 100
Audiometria 10 AJ 10
Lixador 10
10 funcionários AK x 100
Raio X do tórax e 10
10 + 10 AK e AL 10 + 10
espirometria AL x 100
10
AM x 100
Avaliação clínica 8 AM 8
8
AN x 100
Audiometria 8 AN 8
8
Dosagens de 2,5
AO x 100
hexanodiona, ácido 48 AO 48
Preparador de salto hipúrico e MEC 48
8 funcionários
TGO, TGP, γGT, AP x 100
80 AP 80
uréia e creatinina 80
AQ x 100
Raio X do tórax e 8
8+8 AQ e AR 8+8
espirometria AR x 100
8
Blaqueador
5 funcionários
Molineiro
5 funcionários AX x 100
Avaliação clínica 50 AX 50
Operador de Rex 50
5 funcionários
Embonecador
10 funcionários
Montador de
Contraforte
15 funcionários
Pregador de AZ x 100
Palmilha Audiometria 50 AZ 50
50
20 funcionários
Prensista
10 funcionários
BA x 100
Controle de Avaliação clínica 20 BA 20
20
Qualidade
20 funcionários BB x 100
Audiometria 20 BB 20
20
BC x 100
Embalagem e Avaliação clínica 30 BC 30
30
Expedição
30 funcionários BD x 100
Audiometria 30 BD 30
30
Manutenção – 20 funcionários
Encarregado de BE x 100
Manutenção Avaliação clínica 4 BE 4
4
2 funcionários
Eletricista BF x 100
Audiometria 4 BF 4
2 funcionários 4
BG x 100
Avaliação clínica 16 BG 16
16
Mecânico de
BH x 100
Manutenção Audiometria 16 BH 16
16
4 funcionários
Dosagens de 2,5
BI x 100
hexanodiona, ácido 96 BI 96
Ajudante Geral 96
hipúrico e MEC
12 funcionários
TGO, TGP, γGT, BJ x 100
160 BJ 160
uréia e creatinina 160
I. PCA
Programa de Conservação Auditiva – PCA
I.A. Objetivo
Prevenir a instalação ou a evolução de perdas da audição, junto a uma equipe multidis-
ciplinar (engenheiro, médico, fonoaudiólogo, técnico de segurança, químico, entre outros).
I.B. Atividades
I.B.1. Avaliação e monitoramento da exposição (ruído e/ou
produtos químicos)
• Avaliar a presença de ruído e produto(s) químico(s) no ambiente e a exposição
individual a estes.
A empresa deverá promover palestras educativas e treinamentos para que seus traba-
lhadores possam estar preparados para as intercorrências e acidentes durante sua jornada
de trabalho.
Sugestões para material do estojo de primeiros socorros:
1. Ataduras de crepe (10, 15 e 20 cm de largura)
2. Compressas de gaze
3. Tesoura de ponta romba
4. Luvas cirúrgicas descartáveis
5. Esparadrapos
6. Curativos adesivos
7. Solução anti-séptica (não alcoólica)
8. Vaselina líquida
9. Soro fisiológico (500 ml)
10. Máscara e ambú para ressuscitação respiratória
11. Talas para imobilização
12. Maca rígida para transporte de acidentados, modelo bombeiros
13. Colar cervical
14. Sabão de coco ou sabonete neutro para lavar ferimentos
V. Programas Preventivos
De acordo com levantamentos estatísticos realizados pelos médicos, diagnosticar as
patologias mais freqüentes na população e então programar palestras para orientar quanto
à prevenção.
Poderão ser abordados os temas: hipertensão arterial, cardiopatias, diabetes, obesida-
de, desnutrição protéico-calórica e outros.
4. Informações Complementares
Atesto que o(a) Sr.(a) FAZEDOR CALÇADO, Prontuário n° 9999, portador(a) do RG 9.999.999-9, CTPS
999/99, com idade de 39 anos, foi clinicamente examinado(a) em 99 de janeiro de 9999, no Setor Médico de
Saúde do Trabalhador, sendo considerado(a):
( X ) APTO ( ) INAPTO
Recomendações/observações: ----
VALIDADE DESTE ATESTADO: 99 DE JULHO DE 9999.
Recebi cópia:
Fazedor Calçado
Descrição Modelo
Dosímetro da marca Bruel Kjaer 4436
Decibelímetro da marca Simpson 886
Decibelímetro da marca Bruel Kjaer 2235
Decibelímetro da marca Bruel Kjaer 2236
Conforto térmico da marca Quest Q-15
Conforto térmico da marca Reuter Stokes RSS-214
Luxímetro da marca Gossen PANLUX II
Amostrador passivo Traceair-Ovm2 K&M
Bomba de amostragem Buckgenie AP BUCK
Tubos de carvão ativado 226-01 SKC
Calibrador da marca A.P. Buck MINIBUCK
3000 "POCKET
Termohigroanemômetro da marca Kerstel
WEATHER METER"
■ Mão-de-obra
Nas indústrias avaliadas, aproximadamente 60% da mão-de-obra é masculina (figura
32). Trata-se de uma população jovem, sendo 70% compreendida entre 18 e 34 anos, e 24%
entre 35 e 50 anos (figura 33).
%
100
Sexo feminino
90
Sexo masculino
80
70 68
60
61
50
51 49
40 39
30
32
20
10
40
30
20 19,53 18,15
16,21 13,88
10 5,72 8,61 6,91
5,72
0,13 2,70 1,44 0,38 0,31 0,25
0 0,06
os
18
22
26
30
34
38
42
46
50
54
58
62
66
70
an
a
18
22
26
30
34
38
42
46
50
54
58
62
66
14
14
<
%
100
50
40
39,39
30
pl or
pl u
pl u
pl u
pl or
to
pl o
pl o
m gra
m gra
m gra
m gra
m eri
m çã
m çã
m eri
o
o
o
be
o
o
a
et
et
et
et
et
et
et
et
co ua
co ua
co up
co p
fa
co 1º
co 2º
co 2º
co 1º
in su
al
in ad
ad
s
an
gr
gr
s-
s-
in
in
pó
pó
%
100
IMC < 20 - indivíduo de baixo peso
90 IMC entre 20/25 - indivíduo normal
IMC entre 25/30 - indivíduo com sobrepeso
80 IMC > 30 - indivíduo obeso
70 NR - dados insuficientes para cálculo de IMC
60
49 50 53
50
40
30 28
20 17 20 21 20
14
10 9 5 7 5 1
0
1
Figura 35 – Distribuição percentual dos resultados obtidos segundo o índice de massa corpórea
dos trabalhadores avaliados, por cidade.
Foi avaliado o índice de massa corpórea (IMC), verificando-se que a maior porcentagem
de trabalhadores encontra-se dentro da faixa de normalidade.
■ Funções
As funções com maior número de trabalhadores avaliados são montadores, cortadores,
pespontadeiras, lixadores, blaqueadores, requistas, molineiros e auxiliares em geral. Obser-
vou-se que a maioria é denominada de acordo com as tarefas executadas e não com o car-
go e/ou função existente oficialmente no CBO (Código Brasileiro de Ocupações).
■ Máquinas
Nas indústrias calçadistas encontram-se máquinas como balancim, pespontadeira, ra-
chadeira, chanfradeira, politriz, picotadeira, carimbadeira, calceira, molina, prensa sorvetei-
ra, blaqueadeira, rex, ziguezague, charuto, máquina de vira falsa, de passar cola, de pregar
palmilha, de moldar contraforte, de prensar calcanhar, de pregar salto, lixadeira comum e
lixadeira tipo boneca. As empresas que possuem setor de pré-fresado, além das máquinas
acima citadas, possuem outras como equalizadeira, fresa, prensa, máquina de abrir canale-
ta, de asperar, entre outras. Em Birigüi, muitas empresas possuem setor de injeção, com
máquinas injetoras, misturadores e moinhos.
Observamos que a maioria das empresas não possui setor de manutenção que execute
um trabalho preventivo em suas máquinas, havendo apenas manutenção corretiva, que mui-
tas vezes, é terceirizada.
Ergonomia
A grande preocupação hoje na indústria calçadista é oriunda dos afastamentos gerados
principalmente por doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho, podendo ser decorren-
tes de problemas ergonômicos (figura 36).
Os problemas ergonômicos encontrados são comuns às cidades de Birigüi, Franca e Jaú,
gerados principalmente pela ausência de pausas, trabalho em pé, postura inadequada, re-
petitividade de movimentos, mobiliário inadequado (assentos e altura de bancadas) e ine-
xistência de rodízio de funções em tarefas especializadas.
%
100
Condições boas
90
Condições razoáveis
80 Condições ruins
70
60
50
52
41 42
40 37 33
30
22 22 26 25
20
10
A biomecânica (figura 37) está relacionada com a força muscular dispendida pelo
trabalhador para vencer uma determinada resistência.
%
100
Condições boas
90
Condições razoáveis
80 Condições ruins
70
60
50
40
41 44 40 38
33 33 29
30 27
20
15
10
%
100
95
90 89 Condições boas =
Baixo risco de lombalgia
80
81 Condições razoáveis =
Moderado risco de lombalgia
70 Condições ruins =
Alto rico de lombalgia
60
50
40
30
20
15 11
10
4 5
0 0 0
Birigüi (27 postos) Franca (60 postos) Jaú (45 postos)
Os riscos de lombalgia encontrados nas indústrias calçadistas de maneira geral são pe-
quenos, com exceção dos trabalhos desenvolvidos em moinhos na recuperação de materi-
al para injetoras.
Foi avaliado o sistema osteomuscular (figura 39), que levou em consideração a inspeção,
palpação e movimentação da coluna vertebral, membros superiores e membros inferiores.
A constatação de alterações na deambulação ou presença de deformidades nestes segmen-
tos corpóreos foi em cerca de 11%.
As alterações do sistema osteomuscular na sua maioria foram levantados em época de
baixa produtividade.
20
13 10 10
10
Ruído
As empresas avaliadas apresentaram níveis de pressão sonora (ruído) que ultrapassam
os limites de tolerância. A cidade de Franca apresentou um maior número de setores ruido-
sos devido ao processo de trabalho utilizar máquinas com níveis de pressão sonora mais
elevados, conhecidas como máquinas blaqueadeira e rex, chegando a atingir 113 dB(A). Na
ocasião da coleta dos dados, Jaú estava voltada para a produção de sandálias, não utilizan-
do as máquinas acima citadas.
As características das edificações aliadas à falta de manutenção preventiva nas máqui-
nas são também fatores responsáveis pelo aumento dos níveis de ruído (figura 40).
Os trabalhadores apresentaram queixas fisiológicas auditivas e não auditivas, psicoló-
gicas e sociais, também relacionadas ao ruído.
% Acima do limite de tolerância 85 dB(A)
100 Dentro do limite de tolerância 85 dB(A)
90 88 85
80
70
65
60
50
40
35
30
20
12 15
10
Figura 40 – Distribuição percentual dos pontos dos níveis de pressão sonora por cidade.
80 81 79
70
67
60
50
40
30
20 19 18
14
10 10 9
3
0
Os dados dos efeitos fisiológicos não auditivos (figura 42) a seguir foram obtidos atra-
vés de queixas dos funcionários no questionário aplicado ou por achados de exame clínico.
%
100 Alteração osteo-articular muscular
Alteração circulatória
50 Alteração digestiva
40
30 28
20
13 13 11 13 11
10 6 7 6
0
70 65
60 57 57 57
50 48 45 44
40 39 40
30
20
10
Segundo a figura 44 abaixo, observa-se que pessoas que trabalham expostas ao ruído
intenso apresentam queixas relacionadas ao seu convívio social, uma vez que relatam dimi-
nuição de concentração e memória, resultando no isolamento social.
%
100
Isolamento social
90 Diminuição da concentração
Diminuição da memória
80
70
60
50
40
33
30
25 28 27
20 17 17 15 15 18
10
60
53
50
46
40
36
30 28 26
20
23
12
10
6 6
0
60
53
50 47
40
30
20
21
10
11
0
A equipe médica avaliou alterações do aparelho circulatório (figura 47), de pele e de ní-
veis pressóricos, que também podem ser influenciadas pelas temperaturas elevadas.
%
100
40
30 28
20
13
10 7
0
%
100
50
40
35
30
20
15 16
10
Figura 48 – Distribuição percentual das alterações de pele dos trabalhadores por cidade.
O estudo realizado baseou-se no levantamento dos níveis pressóricos (figura 49) cons-
tantes da avaliação clínica. O critério estabelecido para se considerar o indivíduo dentro da
normalidade foi o de apresentar pressão arterial diastólica (mínima) até 90 mmHg e pres-
são arterial sistólica (máxima) até 140 mmHg.
%
100
90 86 90 Níveis pressóricos
alterados no momento
80 80 da avaliação
Níveis pressóricos
70 dentro da normlidade
NR - dados
60 insuficientes para
conclusão
50
40
30
20 20
11
10
3 5 5
0 0
Birigüi (705 exames) Franca (608 exames) Jaú (304 exames)
Figura 49 – Distribuição percentual dos níveis pressóricos dos trabalhadores por cidade.
Iluminação
Conforme medições realizadas, observou-se que as empresas analisadas apresentam
grandes deficiências de iluminamento (figura 50) na maioria dos setores, o que pode possi-
bilitar a fadiga, acarretando o aumento do índice de acidentes do trabalho e a diminuição
da qualidade e da produtividade.
%
100 Dentro dos índices de iluminância conforme NBR 5.413
Abaixo dos índices de iluminância
90
80
70
62 65
60
50
52 48
40 38 35
30
20
10
%
100
50
40
30
20
9
10
4 1
0
Figura 51 – Distribuição percentual das alterações visuais dos trabalhadores por cidade.
Biológico
O risco biológico está presente nas tarefas de limpeza e faxina dos sanitários.
Químico
O risco químico foi avaliado em relação à exposição ocupacional a tolueno e n-hexano,
solventes freqüentemente encontrados nas formulações dos produtos químicos utilizados
na produção de calçados. Esta avaliação ocorreu pela análise das concentrações nos ambi-
entes e pelos efeitos nos funcionários.
Para a determinação das concentrações nos ambientes, foram coletadas amostras de ar
de forma passiva, com monitores fixados junto à zona respiratória de aproximadamente
10% dos funcionários, e, de forma ativa, utilizando-se bombas com monitores estrategica-
mente distribuídos pelos ambientes da produção. Estas amostras foram analisadas em la-
boratório de toxicologia por cromatografia a gás em coluna capilar e os resultados foram
comparados aos limites de tolerância estabelecidos, 78 ppm para tolueno e 50 ppm para n-
hexano, considerando que 50% destes limites correspondem aos limites de ação. Através
destas análises, observou-se também a presença de acetona e de acetato de etila e/ou me-
til-etil-cetona.
%
100
95 92 Resultados abaixo
90 87 do nível de ação
Resultados no nível
80 78 de ação
70 Resultados acima
do limite de
60 tolerância
50
40
30
20
15
10 7 6 9
2 3 2 4
0
Birigüi (101 amostras) Franca (129 amostras) Jaú (103 amostras) Total (333 amostras)
Figura 52 – Distribuição percentual de amostras com concentração de tolueno acima dos limites
de ação e de tolerância, por cidade.
%
100
100
92 91 Resultados abaixo
90
84 do nível de ação
Resultados no nível
80
de ação
70 Resultados acima
do limite de
60 tolerância
50
40
30
20
10 8 8 5 5
3 4
0 0 0
Birigüi (101 amostras) Franca (129 amostras) Jaú (103 amostras) Total (333 amostras)
Figura 53 – Distribuição percentual de amostras com concentração de n-hexano acima dos limites
de ação e de tolerância, por cidade.
Na comparação por setor, foi observado pela análise de tolueno que o setor pré-fresado
apresenta a maior incidência de ambientes inadequados, seguido por acabamento, monta-
%
100 100
91 88 Resultados abaixo
90 87 do nível de ação
Resultados no nível
80
de ação
70 69 Resultados acima
do limite de
60 tolerância
50
40
30
20 17
14 13
10 6 3 8
4
0 0 0 0
Pré-fresado Pesponto Montagem Acabamento Outros
(42 amostras) (68 amostras) (160 amostras) (30 amostras) (33 amostras)
Figura 54 – Distribuição percentual de amostras com concentração de tolueno acima dos limites
de ação e de tolerância, por setor.
%
100 100 100
91 90 Resultados abaixo
90 do nível de ação
82 Resultados no nível
80
de ação
70 Resultados acima
do limite de
60 tolerância
50
40
30
20
13 10
10
5 4 5
0 0 0 0 0 0
Pré-fresado Pesponto Montagem Acabamento Outros
(42 amostras) (68 amostras) (160 amostras) (30 amostras) (33 amostras)
Figura 55 – Distribuição percentual de amostras com concentração de n-hexano acima dos limites
de ação e de tolerância, por setor.
%
100
99
90
90
80 78 81
70
60
50
40
30
20
10
%
100
90
80
70
64
60
50 38
40
30 31
20 20
10
%
100 95 91 95
90
80
70 70
60
50 45
40
30
20
10
%
100
90
80
70
60
50
45
40 40 40
30 27
20
15
10
Figura 59 - Demonstrativo por setor da porcentagem de amostras que continham acetato de etila
e/ou metil-etil-cetona.
Nº de Total de exames
Cidade funcionários realizados
Birigüi 949 620
Franca 792 666
Jaú 314 306
Total 2.055 1.592
Quadro 63 – Química.
0
100
200
300
400
500
600
en
dó
cr
in
as
,n no
ut rm
r. m
al
et 524
ab
ól
ol ic
ho as
ap e
133
ar an
el ex
ho os
ap ci
82
ar rc
el ul
ho at
ór
re io
sp
280
ap ira
pe ar
el tó
le ho rio
e di
te ge
ci
Perfil das Empresas Pesquisadas
do st
sis ivo
su
te bc
97 140
m
a ut
ân
os
ap te eo
ar om
368
el us
ho cu
ss ur
in in
ai ár
se io
50
sin
to
m
as
133