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I- DEFINIÇÃO DE TRINDADE
Como o terceiro ponto, os trinitarianos procuram provar que o Pai é uma pessoa,
que o Filho é uma pessoa, e que o Espírito também o é. Cada um tem uma
personalidade distinta dos outros dois.
Entretanto, cada pessoa é admitida como possuindo toda a essência divina e todos
os divinos atributos. Cada pessoa da trindade é admitida como completamente
Deus dentro de Si mesma. As três pessoas juntas, compartilham em comum a
essência única, todos os atributos, uma substância, uma inteligência e um
propósito.
Nossos oponentes às vezes afirmam que nenhuma doutrina deve ser sustentada
dogmaticamente que não esteja explicitamente exposta na Escritura (ignorando
que é somente pela autoridade da Igreja que reconhecemos certos Evangelhos e
não outros como verdadeiros). Mas as Igrejas Protestantes, elas mesmas, aceitam
tais dogmas como a trindade, para a qual, não há uma precisa autorização nos
Evangelhos.” (Graham Greene “The Catholic Church’s New Dogma: The
Assumption of Mary,” Life, 30/10/50, pg.51)
A doutrina da trindade além de não ser bíblica é também anti- bíblica. Não
somente é verdade que a Bíblia não apóia tal teoria como também o ensino da
palavra de Deus é diretamente oposto à ela. A Bíblia claramente afirma a verdade
da não-composta unidade de Deus, que é o Pai. Ela afirma que Jesus é o Filho de
Deus, não o próprio Deus; também nos revela que o Espírito é o poder impessoal
de Deus.
2- Origem pagã
Osíris, Ísis e Neftís parecem haver formado uma tríade de divindades no Egito. Na
Babilônia, havia Ea, o deus dos resíduos aquosos, Enlil, o senhor das tempestades,
e Anu, o senhor dos céus. Na Grécia, as três divindades entre as muitas sobre o
Monte Olimpo eram Zeus, Hera e Atena. A tríade de divindades que os romanos
adoravam sobre o monte do Capitólio era constituída de Júpiter, Juno e Minerva.
As divindades mais importantes dos Germanos eram Odin, Tró e Freyr. Platão
personificou três eternos princípios: Bondade, Intelecto e a Alma de tudo. A
filosofia pagã de Platão que permeava o pensamento grego e romano, foi o fator
principal que possibilitou a entrada de tais falsas doutrinas como a imortalidade da
alma e a trindade na religião Cristã.
Embora a trindade do paganismo e a trindade do pseudo-cristianismo não eram
idênticos em todos os precisos detalhes de definição, está aparente que uma
originou-se da outra.
O primeiro uso da palavra “trindade” em sua forma grega ‘trias’ foi de autoria de
Teófilo, que tornou-se bispo de Antioquia da Síria, no oitavo ano do reinado de
Marco Aurélio (168 a.C.). Ele usou a palavra no segundo dos três livros que
escreveu endereçados ao seu amigo Autólico. Comentando o quarto dia da criação
no Gênesis, ele escreveu: ”Da mesma maneira também os três dias que foram
antes dos luminares, são tipos da trindade, de Deus, de sua palavra, e Sua
sabedoria.” (Teófilo, “Para Autólico”, The Ante-Nicene Fathers)
Tertuliano (160-220 a.D.) foi o primeiro à usar a palavra latina “trinitas”. Educado
em Roma e presbítero em Cártago, Tertuliano lançou as bases da Teologia Latina,
a qual mais tarde foi apoiada por Cipriano e Agostinho. Embora tenha denunciado
Platão como filósofo herege, Tertuliano expressou sua teologia nos termos da
filosofia de Platão. Ele estava entre os primeiros à ensinar a imortalidade da alma
e a tortura eterna dos ímpios. A trindade e a imortalidade da alma foram
desenvolvidas e formuladas dentro de um sistema de teologia por Agostinho.
Os escritos de Agostinho tornaram-se a teologia básica da Igreja Católica Romana.
Tertuliano menciona a trindade em seu livro escrito contra Praxeas que apoiava a
teoria monarquiana. Ele escreveu: “O mistério da dispensação ainda está
guardada, que distribui a Unidade numa trindade, colocando em sua ordem as
Três Pessoas - o Pai, o Filho e o Espírito Santo.” (Tertuliano. “Contra Praxeas,” -
The Anti-Nicene Fathers)
Durante os anos seguintes à morte dos apóstolos, muitas pessoas diziam ser
cristãs mas não aceitavam os ensinos apostólicos. A fim de se determinar os
verdadeiros crentes, cada Igreja local, listava certas doutrinas que os conversos
cristãos deveriam crer. Estas listas de doutrinas e confissões de fé foram
chamados de “credos” de ‘credo’ (Eu creio). Haviam tantos credos, quanto haviam
Igrejas, muito possivelmente. O credo dos Apóstolos (Didakê), escrito muitos anos
após a morte dos apóstolos e assim chamado pois pretendia incorporar os
ensinamentos apostólicos, foi formulado de vários credos de várias Igrejas locais.
Foi escrito para que todas as Igrejas locais pudessem ter uma confissão de fé
comum.
O credo dos apóstolos (gr. Didakê” - ensino) não inclui a doutrina da trindade.
Embora sejam mencionados sentenças referentes à Deus, Jesus, e o poder de
Deus, o Espírito, a doutrina da trindade não é nem mencionada e tão pouco
ensinada.
1- O Credo de Nicéia
2 - O Credo Niceno-constantinopolitano
O credo de Nicéia como foi formulado originalmente não é o credo que por esse
nome é repetido nas Igrejas hoje. O credo orignal foi emendado no Concílio de
Constantinopla, 381 a.D., e no Concílio de Toledo, Espanha, 589 a.D. O anátema
do credo original foi omitido e a porção referente ao Espírito Santo foi aumentada.
A Igreja Grega rejeitou este credo porque o mesmo ensinava que o Espírito
procedia tanto do Pai como do Filho. A presente forma do Credo Niceno é a
seguinte:
”Creio em Deus, o Pai, Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, e de todas as
coisas, visíveis e invisíveis; e num Senhor, Jesus Cristo, o filho unigênito de Deus,
gerado de Seu Pai antes de todos os mundos; Deus de Deus, luz da luz, Deus
perfeito de Deus, gerado mas não criado, sendo de uma única essência com o Pai,
por intermédio de quem todas as coisas foram feitas; que por nós homens e por
nossa salvação desceu dos céus, e fez-se carne pelo Espírito Santo, da Virgem
Maria, e foi feito homem; foi crucificado também por nós, sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia, levantou-se novamente de acordo com
as Escrituras; e ascendeu aos céus, e está assentado à direita de Deus Pai. E virá
novamente em glória para julgar aos vivos e aos mortos; cujo reino não terá fim.
E creio no Espírito Santo, Senhor e Doador da vida, que procede do Pai e do Filho,
o qual juntamente com o Pai e o Filho é louvado e glorificado, que falou pelos
profetas. E creio na Igreja Católica e Apostólica, reconheço um batismo para
remissão dos pecados; e aguardo a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo
por vir.”
3 - O Credo Atanasiano
Este credo, que é considerado pelos trinitarianos como sendo a mais profunda
exposição daquela doutrina que existe atualmente, é assim denominado em honra
de Atanásio. Entretanto, Atanásio não escreveu este credo, pois foi escrito muitos
séculos após sua morte. Primeiramente, este credo apareceu em Gaul, na escola
de Agostinho por volta do sexto ou sétimo século. Enquanto lendo este credo, note
as contradições berrantes que o mesmo contém:
"1. Quem quer que seja salvo, antes de toda as coisas é necessário que retenha a
fé católica.
2. A qual, a menos que seja mantida íntegra e imaculada por todos, será a razão
sem dúvida alguma, pela qual estará perdido para todo o sempre.
3. Mas, esta é a fé católica: Que adoremos um Deus em trindade, e trindade em
unidade.
4. Nem confundindo as Pessoas, nem dividindo as substâncias.
5. Pois, há uma pessoa do Pai, outra do Filho e outra do Espírito Santo.
6. Mas, a divindade do Pai, e do Filho e do Espírito Santo é uma só: a glória igual,
a majestade co-eterna.
7. Tal como o Pai é, também são o Filho e o Espírito Santo.
8. O Pai não foi criado, tão pouco o Filho e o Espírito Santo.
9. O Pai é imensurável, o Filho é imensurável, o Espírito Santo é imensurável,
como o Filho e o Espírito Santo.
10. O Pai é eterno, assim como o Filho e o Espírito Santo.
11. E, entretanto não existem três eternos, mas um eterno.
12. E também não existem três que não foram criados, nem três imensuráveis,
mas um que não foi criado e um imensurável.
13. Assim, da mesma forma, o Pai é Todo-Poderoso, o Filho é Todo-Poderoso, e o
Espírito Santo Todo-Poderoso.
14. E entretanto, não existem três Todo-Poderosos, mas um Todo-Poderoso.
15. Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus.
16. Entretanto não existem três deuses, mas um Deus.
17. Assim, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor e o Espírito Santo é Senhor.
18. E ainda assim não existem três Senhores, mas um Senhor.
19. Pois assim como somos compelidos pela verdade cristã reconhecer todas as
Pessoas por Si como sendo Senhor e Deus.
20. Também somos proibidos pela religião católica de dizer que há três deuses ou
três Senhores.
21. O Pai não foi originado de nada, nem criado, nem gerado.
22. O Filho é do Pai apenas não feito, não criado mas, gerado.
23. O Espírito Santo é do Pai e do Filho, não feito, não criado, nem gerado mas,
procedente.
24. Portanto, há um Pai, não três Pais, um Filho, não três Filhos, um Espírito
Santo, não três Espíritos Santos.
25. E nesta trindade, nenhum é antes ou depois de outro, nenhum é maior ou
menor do que o outro.
26. Mas, todas as três Pessoas são co-eternas, juntas e co-iguais.
27. De modo que em todas as coisas, como dissemos antes, a Unidade na
Trindade, e a Trindade na Unidade deve ser adorada.
28. Aquele que portanto será salvo, deve refletir sobre a Trindade.
29. Além disso, é necessário para a salvação eterna, que creiamos também de
maneira correta na encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
30. Então a fé correta é, que creiamos e confessamos que Nosso Senhor Jesus
Cristo, o Filho de Deus, é Deus e homem.
31. Deus da essência do Pai, gerado antes dos mundos; e Homem, segundo a
essência de Sua mãe, nascido no mundo.
32. Deus perfeito; Homem perfeito, de alma racional e carne humana subsistente.
33. Igual ao Pai, no tocante à Sua natureza Divina, inferior ao Pai no tocante à
Sua natureza humana.
34. E embora Ele seja Deus e Homem, ainda assim não é dois, mas um Cristo.
35. Um, não pela conversão da Divindade em carne, mas pela ascensão da
Humanidade para Deus (para o interior).
36. Um, todos juntos não pela confusão da essência, mas pela unidade pessoal.
37. Pois assim como a alma racional e a carne racional é um homem, também
Deus e Homem é um Cristo.
38. Que padeceu pela nossa salvação, desceu ao Hades, levantou-se dos mortos
ao terceiro dia.
39. Ascendeu aos céus; está assentado à mão direita de Deus, o Pai Todo-
Poderoso.
40. Donde há de vir à julgar os vivos e os mortos.
41. Em cuja vinda, todos os homens devem levantar-se novamente com seus
corpos.
42. E darão contas por suas próprias obras.
43. E aqueles que tiverem praticado o bem entrarão na vida eterna, mas, os que
houverem operado o mal, para o fogo eterno.
44. Esta é a fé católica, a qual caso um homem não creia verdadeiramente e
firmemente, não pode ser salvo.(Curtis,W.A.”A History of Creeds and Confessions
of Faith”; Schaff, Philip. “Creeds of Christendom.”)
Chega à ser quase patético considerar os argumentos debilitados que lançam mão
os trinitarianos para defender sua teoria. Eles admitem que a doutrina não está
firmada na Bíblia, entretanto, se agarram à toda pequena frase nas Escrituras que
possa ser usada de alguma forma para apoiar sua falsa doutrina.
I - UM TEXTO ESPÚRIO
O único verso nos escritos da Brit Chadasha que aparenta ensinar a trindade é I
João 5:7, ” Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a palavra e o Espírito
Santo; e estes três são um.” Geralmente é aceito entre os eruditos que este verso
é espúrio, não sendo parte genuína da Bíblia, portanto, sem autoridade. Sendo
pois este verso forjado, já que não consta nos melhores manuscritos, presume-se
que o mesmo foi inserido por algum escriba trinitariano durante a Idade Média.
Hoje em dia, trinitarianos honestos não usam este verso no ensino de sua
doutrina.Quase todas as versões e traduções modernas corretamente omitem as
palavras deste verso. (Obs.”O Novo Testamento Grego Analítico”- Barbara &
Timothy Friberg, baseado nos antigos códices da Sociedade Bíblica Americana,
também omite o verso 7, exposto acima,de I João 5.)
1. Mateus 3:16,17
Este texto descreve eventos ligados ao batismo de Jesus. Após Jesus ter sido
imergido no Rio Jordão, Deus enviou Seu poder, o Espírito, a Jesus e declarou que
Ele era Seu Filho. Incluídos neste incidente estão Jesus, Deus e o Espírito de
Deus. Isto, entretanto, não prova nem indica a trindade. O Espírito, que é o poder
de Deus, desceu como pomba sobre Jesus batizado. Nada há em absoluto neste
incidente que mostre que o Espírito é uma pessoa. Nada há aqui que sequer
insinue a idéia de que Jesus, Deus e o Espírito são co-iguais e co-eternos. A
subordinação do Filho a Seu Pai, além disso, é revelada pelo fato de que o Pai
enviou o Espírito enquanto o Filho era quem o recebia. O Pai nos céus era quem
falava. O Filho, saído da água, era quem o Pai reconhecera como Filho.
2. João 14:16
Jesus prometeu Seus discípulos que após Ele haver ascendido aos céus, Ele
receberia o Consolador de Seu Pai, e então, envia-lo-ia para eles. O Pai deu Seu
poder à Jesus, por
Sua vez, Cristo deu Seu poder à Seus discípulos. Esta promessa cumpriu-se no dia
de Pentecostes (Atos 2:33).Deus, Jesus e o Espírito são mencionados juntos aqui.
Este fato, entretanto, não prova, nem insinua a trindade. Deus, Jesus, e o amor
de Deus são mencionados juntos em diversos versos. Os mesmos argumentos
usados pelos trinitarianos personificaria também o amor de Deus e o transformaria
numa pessoa da Divindade. O mesmo se aplicaria à sabedoria de Deus e outros
atributos. Os argumentos trinitarianos resultariam em tantas pessoas da
Divindade quantos atributos houvessem na natureza Divina: isto é absurdo... O
fato de que uma das habilidades ou atributos de Deus é usada em conexão com
Deus e Seu Filho não é indicação de que uma trindade de pessoas é por este meio
ensinada. O Pai somente é Deus. Jesus é o Filho de Deus, o Espírito Santo é o
poder impessoal de Deus.
3. Mateus 28:19 –
Neste texto a palavra “nome” no original está no singular; esta palavra não refere-
se a um nome pessoal: designa simplesmente autoridade. “O Pai” não é o nome
pessoal de Deus, é um título, pois Seu nome pessoal é YHVH, de pronúncia
desconhecida, razão porque usamos "Adonai". “O Filho” não é o nome pessoal de
nosso Salvador, é também um título, pois Seu nome pessoal é (Jesus). O Espírito
é o poder de Deus, não é uma pessoa, portanto, não tem um nome pessoal.
Observação:
Note o seguinte:
- Por ser impessoal, o Espírito (poder de Deus) não tem nome próprio, pois quem
jamais encontrou referência na Escritura sobre o nome do Espírito ?
- Pode ser dito que as palavras a versão inglesa “Holy Ghost” e Holy Spirit”
(Espírito Santo) tem o mesmo significado. Ambas as palavras “ghost” e “spirit” são
traduzidas do vocábulo grego “pneuma”, que significa “poder”. Os tradutores não
podem ter razão válida para usarem a palavra “ghost” em vez de “spirit”.
Este texto (Mateus 28:19), registrando a Grande comissão evangelística de Cristo,
autorizou os discípulos à irem à todo mundo e pregar o Evangelho. É similar a
Marcos 16:15,16. No verso anterior a este texto, lemos; ”E chegando-se Jesus,
falou-lhes dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra.” (Mt.28:18). A
palavra “poder” (Grego: exousia) aqui significa ‘autoridade’. Após ter recebido
autoridade divina de Deus, Jesus autorizou Seus discípulos para irem e ensinarem
todas as nações. Assim, quando os discípulos foram, ensinaram e batizaram, e
eles assim o fizeram através da autoridade de que estavam investidos pelo Pai,
que tinha dado toda autoridade para Seu Filho. Desta maneira, assim eles fizeram
isso no “nome” ou autoridade recebida do Pai.
Os discípulos foram por todas as partes pregando e ensinando porque Jesus assim
os tinha autorizado e instruído, para que assim agissem. Desta maneira, eles
trabalharam no “nome” ou autoridade do Filho. O poder de Deus, o Espírito, foi
concedido aos discípulos para que se operasse neles mudança de caráter e para
que fosse possível a operação de milagres. Através dessas obras miraculosas do
Espírito, Cristo estava “cooperando com eles (...) e confirmando a palavra com os
sinais que se seguiram”. (Marcos 16:20). O poder de Deus confirmou Sua
mensagem através de milagres, revelando também que eles eram representantes
de Deus e Jesus; assim os discípulos foram, ensinaram e batizaram “em nome de”
ou com uma autoridade confirmada pela operação do poder de Deus, o Espírito
Santo.
A autoridade recebida de Jesus e do Pai e revelada através do poder do Espírito foi
uma autoridade divina, portanto, a palavra “nome” ou “autoridade” é singular.
Nada há neste verso que ensine a trindade, como também nada que indique que o
Espírito é uma pessoa ou que as três formam uma unidade composta de uma só
substância e essência.
4. II Coríntios 13:13
Esta é outra escritura na qual o Pai, Jesus, e o Espírito Santo são mencionados
juntamente. Os trinitarianos afirmam que o Pai é sempre o primeiro, o Filho
sempre o segundo, e o Espírito sempre o terceiro. Os apóstolos, entretanto,
parecem jamais ter ouvido sobre a regra trinitária. Em muitos versos, o assunto
da discussão exige que Jesus seja mencionado no texto antes de Deus. Na maioria
dos textos do Novo Testamento onde Jesus e o Pai são mencionados juntos, o
Espírito não é mencionado de forma alguma. É interessante notar que neste verso
Jesus é mencionado primeiro, Deus é mencionado em segundo, e o Espírito em
último. Neste verso, Jesus e Deus são representados como pessoas. O Espírito é
revelado como o poder de Deus. Paulo não ensinou a trindade nesta bela bênção.
Ele orou para que a graça divina, amor e comunhão estivessem com os Coríntios.
Ele desejava que estes experimentassem os benefícios da graça de Cristo. Ele
também desejava que os crentes de Corinto entrassem nas bençãos resultantes do
amor de Deus, assim como, desfrutar da comunhão espiritual com Deus, Seu
Filho, e irmãos que é feita possível através da operação do poder de Deus, o
Espírito Santo.
Outro grupo de Escrituras nas quais os trinitarianos tentam ler sua doutrina inclue
aqueles versos onde uma certa frase é repetida três vezes. Estes textos quando
usados erroneamente deste modo, estão relacionados abaixo:
1. Isaías 6:3 –
Repetição para Ênfase é uma prática comum entre os escritores da Bíblia. Note os
seguidores exemplos: “Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor.”
(Jer.22:29) Terá Jeremias ensinado uma trindade de terras? Certamente que
não.”Ao revés, ao revés, ao revés a porei, e ela não será mais, até que venha
aquele a quem pertence de direito, e a ele darei.” (Ezequiel 21:27).
Deus declarou que o reino de Israel seria suspenso e o trono de Davi seria posto
ao revés. Este permaneceria em efeito até que o Messias viesse para reinar como
rei. Neste texto a palavra “ao revés” é repetida três vezes para Ênfase.
2. Apocalipse 4:8
Este verso é similar à Isaías 6:3. Aqui os quatro seres viventes “não descansam
nem de dia nem de noite, dizendo: “Santo, Santo, Santo” Senhor Deus Todo-
Poderoso, que era, e é, e que há de vir.” O contexto deste verso nos mostra que
estas palavras foram dirigidas somente ao Pai. Embora seja verdade de que o
Filho é Santo e que o poder de Deus é Santo, as palavras de adoração deste texto
são endereçadas ao Pai apenas. O Filho não é incluído aqui.
O contexto descreve Deus assentado sobre Seu trono no Céu tendo nas mãos um
livro selado com sete selos. (Apoc.5:1). Um anjo forte inquire por alguém que
possa vir e abrir o livro (Apoc5:2-4). Finalmente após tornar-se claro que ninguém
mais era digno, Jesus é descrito como o Cordeiro que vem e toma o livro da mão
direita de Deus (Apoc.5:5-7). Jesus não era aquele que Se assentava sobre o
trono, nem parte d’Ele. Aquele que se Assentava no trono não era uma trindade.
Em Apocalipse 4:2-3, notamos que “um” estava assentado sobre o trono. Esta
pessoa única era o Pai, o Criador. Era Ele que estava assentado sobre o trono a
quem as quatro criaturas viventes adoravam com as palavras: “Santo, Santo,
Santo.” Este texto, assim como Isaías 6:3 absolutamente não apóia a falsa
doutrina da trindade.
3- Números 6:24-26
A palavra hebraica mais comum e usada para designar Deus no Velho Testamento
é ”Elohim”, sendo um substantivo plural. “No princípio, criou Deus o céu e a
terra.” (Gên.1:1). “Elohim” não é nome pessoal de Deus; simplesmente refere-se
à Sua Divindade, Sua posição em relação às criaturas, significando originalmente
“O Forte”. Esta palavra plural hebraica é usada 2470 vezes no Antigo Testamento.
É aplicado a homens que exercitam autoridade, a anjos, e para os muitos deuses
do paganismo, como também para o único Deus verdadeiro. Quando aplicado ao
verdadeiro e único Deus, “Elohim” geralmente é associado com verbos singulares,
como também adjetivos e advérbios. Por exemplo, a palavra hebraica para “criou”
em Gênesis 1:1 “bara” é singular. Elohim, designando o verdadeiro e único Deus,
não indica uma pluralidade de deuses ou pluralidade de pessoas numa substância,
isto é: politeísmo / triteísmo ou trinitarianismo.
Se o substantivo plural “Elohim” fizesse referência à uma pluralidade de pessoas
ou pluralidade de deuses quando usado em referência ao único Deus verdadeiro,
Ele sempre seria identificado por esta palavra plural, pensamos entretanto, que
este não é o caso. A forma singular “Eloah” também é usada em referência a
Deus. Isto é especialmente verdade nos Livros Poéticos do Antigo Testamento.
Quarenta e uma das quarenta e seis ocorrências de ELOAH, encontram-se no Livro
de Jó. Os escritores do Antigo Testamento usaram a palavra Elohim para designar
o único Deus verdadeiro, mostrando Sua infinita superioridade em relação às
divindades politeístas e indicando
Sua singular existência.
A pluralidade de atributos e poderes que o politeísmo distribui entre muitas
divindades finitas, pertencem à Pessoa Infinita, o Deus verdadeiro. Divindades
pagãs são não-existentes. Adoração, reverência, e sacrifícios prestados a esses
deuses são mal-direcionados.O louvor total, obediência, e amor da raça humana
pertencem ao único infinito Deus. Este Ser Infinito declarou, “Eu sou o Senhor
(Yahweh) teu Deus. Não terás outros deuses diante de mim.” (Ex.20:2,3).
O Plural de majestade - Quando usado em referência ao único Deus verdadeiro, o
substantivo plural hebraico Elohim denota majestade, excelência, superioridade.
Refere-se à infinita plenitude de Deus e ilimitada grandeza; designa mais
pluralidade quantitativa do que numérica, refere-se mais à quanto (intensidade),
do que a quantos (quantidade). O uso de substantivos plurais e pronomes em
referência à pessoa de Deus é comumente conhecido como “plural de majestade”.
Este pensamento é substanciado nas seguintes citações:
Numa nota sobre Gênesis 1:1, Joseph Bryant Rotherham faz as seguintes
observações:
”Deveria ser cuidadosamente observado que, embora Elohim seja plural na forma,
todavia quando, como aqui, está construído com um verbo no singular,
naturalmente é singular em sentido; especialmente por que o “plural de
qualidade” ou “excelência” é abundante na língua hebraica em casos onde a
referência é inegavelmente à alguma coisa que deve ser compreendida em
número singular.” (Rotherham, Joseph Bryant. “The Emphasized Bible”. Londres:
H.R. Allenson, 1901. Vol. 1. p. 33)
Embora sendo trinitariano, Dr. Augustus H. Strong mostra que a palavra Elohim
frequentemente adquire a significado singular:
”Pensou-se uma vez que o estilo real de linguagem era um costume de um tempo
posterior à Moisés. O Faraó não o usa. Em Gênesis 41:41-44, ele diz: “Te tenho
posto sobre toda a terra do Egito...eu sou Faraó.” Mas investigações posteriores
parecem provar que o plural para Deus foi usado pelos Cananitas antes da
ocupação hebraica: o Faraó é chamado “meus deuses” ou “meu deus”,
indiferentemente. A palavra “Senhor” é geralmente encontrada no plural no Antigo
Testamento. (cf. Gênesis 24:9, 51; 39:19; 40:1). O plural dá expressão ao
sentido de temor, significa magnitude ou plenitude. Os hebreus tinham muitas
formas plurais, onde deveríamos usar o singular.
Strong cita Gustav Friedrich Oehler, “Old Testament Theology”, como chamado
Elohim um plural quantitativo, significando grandeza ilimitada. (Ibidem, 318).
V - PRONOMES PESSOAIS PLURAIS
Em Isaías 6:8, lemos, ”Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem
enviarei, e quem há de ir por nós?” Note que o Senhor disse: “A quem
enviarei...?” - Deus falou de si mesmo no singular.
Em todo o restante da Bíblia, exceto estes quatros textos, Deus é designado por
pronomes singulares.
Quando falando de si mesmo, Deus diz: “Eu, Meu, Mim.” Quando homens falam à
respeito de Deus, dizem: “Ele, dEle, Lhe.” - Caso os pronomes plurais destes
textos fizessem referência à uma pluralidade de pessoas dentro de Deus, porque
então não é Deus, sempre designado por pronomes plurais? Além do mais, se
estes pronomes plurais denotassem realmente pluralidade em Deus, não haveria
absolutamente nada que revelasse quantos haveriam naquela pluralidade, se
seriam dois, três, dez, ou mesmo mil. Aplicar pluralidade à Deus resultaria em
Politeísmo, mas não trinitarianismo.
Para refutar a trindade, portanto, precisa-se estabelecer apenas um dos três fatos
verdadeiros seguintes:
Existe apenas uma pessoa que é Deus. Ele é a fonte e o Dominador do universo.
Ele é o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. A unidade de Deus é simples, não
composta.
Deus é único. Ele é Individual e Singular, uma unidade, um único Ser. Vejamos
agora uma pequena listagem que ensina que Deus é único.
Jesus fez referência à Seu Pai como “o único Deus verdadeiro” (João17:3). Moisés
declarou: ”Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é um único Senhor.” (Deut. 6:4).
Paulo escreveu: ”Para nós há um só Deus, o Pai.” (I Cor. 8:6)
Há um Deus (gr. “heis” - heb. echad”). Deus é singular, só, único, à parte. Ele é o
único Deus (gr. “monos” - heb. “bad”). Todos os “outros” estão excluídos. Nada
mais há, nenhum outro. Ele é uma pessoa única. Além d’Ele nenhum outro há.
Todas estas palavras denotam unidade simples; A respeito da palavra “echad”
(único, um) R. H. Judd escreveu:
“Esta palavra hebraica “echad” ocorre aproximadamente quinhentas vezes no
Antigo Testamento, e nem um exemplo sequer pode ser produzido onde a palavra
em qualquer sentido perde seu valor numérico; nem pode ser negado que esta é a
base da qual todos os outros numerais tem ser valor; é verdade que temos tais
palavras como “nação”, “grupo”, “assembléia”, mas quando falamos de “uma
nação” como contra duas ou mais nações, absolutamente não há alteração do
valor numérico do numeral.
(Judd, R. H. “One God: The God of The Ages”. Oregon, Illinois: National Bible
Institution, 1949, pp. 28, 30)
Sobre a questão da unidade simples de Deus, citamos o seguinte do famoso
Catecismo Racoviano:
“Prova-me que na única essência de Deus há somente uma Pessoa...De princípio
já podemos notar que a essência de Deus é única não em tipo mas em número,
pelo que não pode de modo algum conter uma pluralidade de pessoas, já que uma
pessoa é nada mais do que uma essência inteligente individual. Então, onde quer
que existam três pessoas numéricas, devem ser reconhecidas da mesma maneira,
três essências individuais; pois, no mesmo sentido em que é afirmado que há uma
essência numérica; também deve ser considerado que há apenas uma pessoa
numérica.” (The Racovian Cathecism, Seção III, cap. 1.)
O testemunho da Bíblia é que existe uma única Pessoa que é Deus. Quem então é
esta Pessoa? Ele é o Pai. Numerosos textos Bíblicos identificam o único Deus como
o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Algumas destas Escrituras são as seguintes:
A unidade de Deus não é composta. Um Deus significa uma pessoa. Esta única
pessoa é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Jesus não é Deus porque há somente uma pessoa que é Deus. Essa pessoa única
tem sido identificada com o Pai. Jesus portanto, não pode ser também Deus. Não
há outra pessoa que possa ser Deus no mesmo sentido em que o Pai é Deus.
“Para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo, e para quem nós vivemos.” (I
Cor. 8:6). “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e por
todos, e em todos.” (Efésios 4:6). Jesus é divino, mas não divindade. Ele é o
divino Filho de Deus, mas, não é a divindade, o Ser Supremo.
Jesus em Si mesmo não é Deus, nem parte de um Deus triuno pois Ele é o Filho
de Deus. Ele não pode ser Deus e Filho de Deus ao mesmo tempo. O Pai e o Filho
não são nem iguais, nem idênticos. O Pai vivia antes do Filho; o Filho recebeu Sua
vida do Pai; o Pai é maior do que o Filho. Jesus foi gerado de Seu Pai e nascido de
Maria; Ele é o Filho do Deus vivo. O Novo Testamento está repleto de escrituras
afirmando que Jesus é o Filho de Deus.
Jesus reconheceu o Pai, o único Deus verdadeiro, como seu Deus. Jesus jamais
reivindicou Ele próprio ser Deus; não pretendia ser igual à Deus. Ele sempre se
referiu ao Pai como sendo superior à Ele, Seu Deus. Nas seguintes Escrituras,
Jesus faz referência ao Pai como Seu Deus, ou Deus é descrito como o Deus de
Jesus.
Jesus revelou que Ele próprio não era Deus, quando orou à Seu Pai como Deus.
Caso Jesus fosse igual à Deus, porque orou Ele então à Deus? Os trinitarianos
afirmam que Deus, Jesus, e o Espírito todos tem uma mesma inteligência e um
propósito; caso Jesus e Deus compartilhassem um propósito, o poder de decisão,
pareceria zombaria para uma pessoa de uma trindade orar à uma outra pessoa de
uma trindade. Jesus mostrou ser inferior à Seu Pai, e que somente Seu Pai é
Deus pelo fato de que Cristo orou para Ele.
Jesus ocupa a mais exaltada posição no universo, junto à Deus. Jesus não é igual
à Seu Pai, pois o Pai é maior do que o Filho, e este, por sua vez, é inferior à Seu
Pai. Jesus, portanto, não é Deus. Reconhecer este fato, não quer dizer que não
estejamos dando a glória devida à Cristo: é simplesmente o reconhecimento da
verdadeira relação entre o Pai e Seu Filho. Jesus declarou: “Meu Pai é maior do
que Eu.” (João 14:28). Quando Jesus disse; “Eu e o Pai somos um” (João 10:30),
Ele não ensinou que Ele e Seu Pai eram um em essência ou ser (como os
trinitarianos afirmam) ou um em pessoa (como os Sabelios ensinam). Ele referiu-
se à unidade de propósito e perfeita concordância que existe entre Ele próprio e
Seu Pai. Jesus orou para que esta mesma unidade tornasse possível entre Seus
seguidores. (João 17:11,21-23). Jesus sempre reconheceu que Seu Pai é maior do
que Ele. Isto claramente expõe o fato de que Jesus não pode ser parte então, de
um Deus triuno.
O Novo Testamento revela Jesus Cristo como inferior à Deus em atributos. Esta é
uma indicação definitiva de que Jesus em si mesmo não é Deus; não é nem igual
ou idêntico ao Pai, tão pouco parte de um Deus triuno. Deus é infinito e perfeito
em todos os Seus atributos. Em todas estas coisas, Deus é imutável; Sua
perfeição infinita não pode nem aumentar, tão pouco diminuir. O que Ele Tem
sido, sempre será. Jesus demonstrou Ele mesmo ser inferior à Deus em Seus
atributos.
Menor em conhecimento
Menor em poder
Deus é onipotente. Ele é Todo-Poderoso; tem poder infinito. “Com Deus todas as
coisas são possíveis.” O poder de Deus originou-se d’Ele próprio. Através de seu
poder, Deus executa todas as Suas obras. Jesus por outro lado, não era
onipotente. O poder que Cristo exercia quando operava milagres era recebido de
Deus. Ele disse: “O Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma.” (João 5:19).
O poder que Cristo usa para relizar Sua obra na Igreja hoje, e o qual Ele usará
para governar a terra em Seu reino futuro foi recebido de Deus. O poder de Deus
originou-se de Si mesmo; Jesus recebeu poder de Deus. Jesus não é Deus.
João 5:19 - O Filho por Si mesmo não pode fazer coisa alguma.
Menor em vida
Deus sempre existiu. Nunca houve um tempo no qual Deus não existisse. Deus
não somente viverá para sempre no futuro, mas também viveu eternamente no
passado. A vida de Deus foi sem começo. A vida de Cristo, por outro lado, teve um
começo definido; houve um tempo, em que Jesus não existia; Ele viverá por toda
eternidade no futuro, mas não viveu por toda a eternidade no passado. Jesus é
inferior à Deus, com relaçãoà idade e extensào anterior de vida.
Deus é a fonte de toda a vida. Sua existência derivou-se de nada; Possui vida em
Si mesmo. Jesus, ao contrário, recebeu vida de Deus. Se não fosse por Deus,
Jesus jamais teria existido; Jesus foi gerado do Pai, Sua vida foi portanto,
derivada de Deus. O poder de Deus fez com que Maria concebesse e desse à luz à
um filho. Se não fosse pelo santo poder de Deus, Jesus jamais teria nascido.
“Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua
sombra; pelo que também o Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de
Deus.” (Lucas 1:35). Jesus disse, “O Pai que vive Me enviou, e Eu vivo pelo
Pai.”(João 6:57).
Jesus também recebeu vida ressureta do Pai. Deus levantou Jesus dos mortos
através de Seu poder, o Espírito. (Atos 10:40; 13:30; Rom.10:9). Jesus
voluntariamente entregou Sua vida como um sacrifício. Ele tinha autoridade para
entregá-la e tornar à tomá-la novamente (João 10:17-18). Jesus não ressurgiu
dos mortos por Si mesmo. Ele foi levantado da morte através do poder de Deus,
pois Ele éa fonte de toda a vida; Jesus recebeu a vida de Deus, portanto, Jesus
não é Deus.
Deus é imortal, e não pode estar sujeito à morte; sempre foi e será imortal, pois é
impossível que Ele morra. Jesus, ao contrário, nasceu mortal, pois é sabido que
experimentou a morte. Jesus tinha as características de um homem mortal. Ele
experimentou: fome (Mat. 4:2), sede (João 19:28), cansaço (João 4:6), tentação
(Mat. 4:1), e sofrimento (Luc.24:46). Jesus morreu (João 19:33 I Cor. 15:3).
Deus não pode morrer, mas, Jesus morreu. Jesus não é Deus. Jesus tornou-se
imortal quando Deus o levantou da sepultura, assim sendo, recebeu imortalidade
de Deus; com isso, sabemos que Jesus jamais pode morrer novamente (Rom.
6:9). Quando Jesus voltar, todos os verdadeiros crentes serão feitos imortais
como Ele. (I Cor. 15:52-53 - Filipenses 3:20-21).
Alguns acham que Jesus deve ser Deus porque Ele exerce certa autoridade divina,
e revela certos atributos divinos. Exaltado à mão direita de Deus, Jesus recebeu
autoridade e poder divinos de Deus. Isto entretanto, não prova que Jesus é igual à
Deus, o próprio Deus, nem uma parte de Deus.
O fato que Jesus foi exaltado pelo Pai mostra que Ele é maior que Jesus. O fato de
que Jesus recebe posição e obras divinas mostra que Ele é inferior à Deus. Hoje,
Jesus tem sido exaltado à mais alta posição no universo, segundo apenas pelo
próprio Deus.
Reinado recebido de Deus - Jesus é designado Rei dos Reis. Deus sempre tem sido
designado Rei do universo; Jesus recebeu Sua autoridade real de Deus. A base do
reinado de Cristo é o fato de que Ele é o Filho de Davi (Lucas 1:31- 33) e também
o Filho de Deus (Salmo 2:6-9 e Daniel :14). Jesus não tornou-se Filho de Davi e
Filho de Deus até que tivesse nascido de Maria.
Obra de Julgamento
Embora Jesus esteja nos céus, Ele pode estar presente em todos os lugares com
Seus seguidores. Ele disse: “Eis que Eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos.” (Mat. 28:20). Jesus pode fazer isso através do poder de
Deus, o Espírito. Jesus recebeu este poder de Deus. (João 15:26) (Atos 2:33).
Durante Seu ministério terrestre? Jesus pode curar o servo do centurião (Mat.
8:5-13) mesmo estando o servo doente à uma grande distância daquele lugar que
Se encontrava. Ele também podia conhecer o que havia no coração do homem.
Jesus podia fazer essas coisas, não porque Ele é parte de um Deus triuno, mas,
porque Deus O revestiu de poder para executar essas obras.
Estas Escrituras não ensinam que Jesus é Deus. Não indicam também que Jesus é
parte de uma trindade. A palavra “imagem” significa “semelhança” ou “caráter
impressionado”. Jesus era a semelhança moral de Deus. Seu caráter refletia os
atributos de morais de Deus - santidade, retidão, justiça, amor, misericórdia,
amabilidade, verdade, fidelidade. Jesus é Divino. Ele é semelhante à Deus em
caráter e conduta. Jesus propriamente não era Deus; Ele refletia o caráter de
Deus em Sua vida perfeita.
O quarto argumento usado pelos trinitarianos é que Jesus é chamado pelo título
de “Deus” em algumas Escrituras. As três principais Escrituras são: João 20:28;
Tito 2:13; Hebreus 1:8. Este argumento é respondido pelo fato de que a palavra
de “Deus” (Heb. ’ELOHIM’ / Gr. ’THEOS’) às vezes é aplicado à homens e anjos na
Bíblia. Quando usada no sentido secundário, a palavra ”Deus” indica alguém que
é ’representante’ d’Aquele que é o verdadeiro e supremo Deus.
Moisés foi designado por Deus como “Deus” em relação à Aarão (Ex. 4:16) e com
relação à Faraó (Ex.7:1). Moisés foi chamado Deus (ELOHIM), mas ele não era o
único supremo Deus, nem parte de uma trindade. Moisés foi o representante de
Deus. Juízes, representantes humanos do único Deus verdadeiro, são desginados
como Deus. Em Êxodo 22:28 a palavra “deuses” refere-se à Juízes humanos;
*apesar de termos “Juízes”, no original encontramos ”ELOHIM” (deuses). Em
Êxodo 21:6; 22:8-9; e em I Samuel 2:25, a palavra “Juízes” é traduzido do
Hebraico ’ELHOIM’ ou Deus. Salmo 97:7 é citado em Hebreus 1:6. Os “anjos” de
Hebreus 1:6, são “deuses” no Salmo 97:7. Anjos são representantes de Deus,
mas, não Ele próprio.
Os Israelitas foram chamados “deuses” no Salmo 82:6-7. Jesus citou este verso
para mostrar este fato. “Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa Lei: Eu
disse: Sois deuses? Pois , se a Lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de
Deus foi dirigida (e a escritura não pode ser anulada). Aquele a quem o Pai
santificou e enviou ao mundo, vóz dizeis: Blasfemas; porque disse: Sou Filho de
Deus? (João 10:34-36).
O Espírito Santo não é uma pessoa distinta do Pai e do Filho. O Espírito Santo é
impessoal, não é portanto, parte de nehuma trindade. É sim, a energia divina
através da qual, Deus realiza Suas obras.
O Espírito não é uma pessoa distinta do Pai e do Filho porque é o poder de Deus.
O Espírito Santo é o poder impessoal de Deus. Cada obra que Deus executa, é
através de Seu poder, ou Espírito.
“Espírito” é traduzido do hebraico ‘ruach’ e ‘neshamah’e da palavra grega
‘pneuma’. Pneuma nas escrituras gregas, é ruach nas Escrituras hebraicas.
Espírito significa, ar, respirar, poder, animação, e manifestação do poder de
alguém. O Espírito de Deus é o poder de Deus.
3 - Símbolos Impessoais
4 - Características Impessoais
O Espírito demonstra-se impessoal pelo fato dele não possuir nenhum nome
pessoal. Deus é uma pessoa: Seu Nome é”Yahweh”; Nosso Salvador é uma
pessoa: Seu Nome é Jesus. *Qual é o nome do Espírito? O Espírito não é uma
pessoa, não tem nome pessoal. Se o Espírito é uma pessoa, porque ele não tem
um nome pessoal? A palavra “nome” de Mateus 28:19 não se refere à um nome
pessoal. A palavra “nome” neste verso significa “autoridade” ou “como
representante de”. O Espírito não é uma personalidade.
”O Espírito Santo não é uma pessoa, porque em toda a Bíblia não há sequer uma
oração ou canção de louvor, ou exclamação à ele endereçada. Nem há um preceito
sequer que autorize dentro da Bíblia tal oração ou hino de louvor.” (Gilfford. Op.
cit. p.172). Miles Grant escreveu:
Outro fato importante que é digno de nota, é que em nenhum lugar nas Escrituras
somos nós ensinados à amar, honrar, ou louvar o Espírito Santo, ou à orar por sua
assistência. Por que não, se é uma pessoa, como o Pai e o Filho? (Grant, Miles.
“Positive Theology” - Boston: Advent Christian Publications Society, p. 287).
O Espírito não é mencionado nos hinos de adoração no Apocalipse
(Apoc. 5:13 / 7:10). Se o Espírito é uma terceira pessoa de uma trindade, por que
é omitida a referência à ele?
A Bíblia representa à Deus o Pai, sentado sobre Seu Trono e Jesus assentado à
Sua mão direita. O Pai e o Filho são ligados no julgamento e na redenção. O reino
vindouro é o reino de Deus e de Seu Cristo. Não há menção alguma do Espírito
como sendo uma pessoa ou como um assentado um trono.
A relação do Espírito com o Pai não é aquela de uma pessoa para outra. A relação
do Espírito com o Pai é aquela de um poder para com uma pessoa. O Espírito é o
poder de Deus. O poder de Deus não é mais uma pessoa distinta de Si mesmo,
mais do que o amor e sabedoria de Deus o são; *Isto é, se considerarmos o
Espírito de Deus com pessoa, também deveremos considerar outros atributos de
Deus como sabedoria e amor como pessoas, igualmente.
O Pai e o Filho são pessoas, mas o Espírito não é uma pessoa.
O Pai diz: “Tu” ao Filho e o Filho diz: “Tu” ao Pai, mas, nenhum deles diz “Tu” ao
Espírito. O Pai ama o Filho, e o Filho ama ao Pai, mas nenhum dEles é mencionado
“amando o Espírito”. O Espírito nunca foi denominado “o terceiro” ou “a terceira
pessoa” em qualquer maneira. Além do mais, o Pai nunca é chamado “a primeira
pessoa” e o Filho nunca é chamado “a segunda pessoa”.
10 - Objeções consideradas
Nosso Senhor prometeu à Seus discípulos que após Ele ter ascendido aos céus Ele
lhes enviaria o poder de Deus, o Espírito Santo. Através deste poder, Jesus
continuaria Sua obra com e nos Discípulos. O poder foi chamado o “Consolador”,
“Paráclito”, “Advogado” ou “Auxiliador”, porque Jesus pretendia trabalhar através
daquele poder em favor dos crentes.
IMPORTANTE:
Era o próprio Jesus que seria o próprio “Advogado” ou “Paráclito”, o qual segundo
João 14:26 seria enviado posteriormente. Podemos verificar isso através de I
João 2:1, onde encontramos Jesus Cristo como Advogado, em grego “Paráclito”.
Foi o próprio Jesus que prometeu estar com os discípulos e os crentes através das
eras, sempre, até a consumação dos séculos (Mat. 28:20), e também seria sua
fonte de conforto e auxílio. Jesus disse: “Não vos deixarei órfãos: voltarei para
vós” (João 14:18). A obra do Espírito de Cristo como Confortador, advogado e
auxiliador não era senão a obra do próprio Cristo como confortador, Advogado, e
Auxiliador através daquele poder divino.
A palavra grega para Confortador “Parákletos” é masculina em gênero. (João
14:16; 17:26;15:26;16:7-8,13-15).
2) O Pai é uma pessoa. Seu nome é YAHWEH ou JEOVÁ. O Filho é uma pessoa.
Seu nome é JESUS CRISTO. Qual é o nome do Espírito? Não tem nome? Então é
impessoal!
4) A quem reconheceu Jesus Cristo como único Deus verdadeiro, à Ele mesmo, ou
à Seu Pai? (João 17:3)
6) Cristo admitiu que nada podia senão pelo Pai: (João 5:19 / 5:30 / 8:28). Como
se explica isso? Jesus sendo Deus não seria auto suficiente, completo em Si
mesmo?
10) Sabendo-se que a “trindade” é uma refinada heresia que se infiltrou na Igreja
nos primeiros séculos, atrvés do paganismo de Constantino, deliberadamente
continuariam à propagar uma dose a mais do vinho de Babilônia?