O Élder Jeffrey R. Holland escreveu: “Num maravilhoso testemunho final a seu povo, assim como às pessoas ainda por nascer na última dispensação, Néfi cessou suas profecias (incluindo as relativas ao surgimento do Livro de Mórmon) e concluiu seus escritos—e sua vida dedicada ao ensino—com ‘algumas poucas palavras (...) sobre a doutrina de Cristo’. (...) A ‘doutrina de Cristo’, conforme Néfi ensinou em seu grandioso discurso final, centra-se na fé no Senhor Jesus Cristo, no arrependimento, no batismo por imersão, no recebimento do dom do Espírito Santo e na perseverança até o fim. Nesse sermão, Néfi não tinha a pretensão de abordar todos os aspectos do plano de salvação, todas as virtudes de uma vida cristã ou as recompensas que estão a nossa espera em diferentes graus de glória no mundo vindouro. Não fala dos ofícios do sacerdócio, das ordenanças do templo nem de muitas outras doutrinas verdadeiras. Tudo isso é importante, mas sempre que o Livro de Mórmon menciona a ‘doutrina de Cristo’, trata-se de algo simples e direto; algo centralizado exclusivamente nos princípios do evangelho, incluindo o incentivo para que perseveremos, persistamos, sigamos em frente. De fato, é na clareza e na simplicidade da ‘doutrina de Cristo’ que reside seu impacto. Néfi sabia que seria assim. Ele escreveu: ‘Portanto vos falarei claramente, de acordo com a clareza de meu profetizar’.” (Christ and the New Covenant, pp. 49—50) O Presidente Marion G. Romney relatou a seguinte história a respeito dele e de um de seus filhos: “Lembro-me de quando li o Livro de Mórmon com um de meus filhos, quando ele era ainda bem jovem. Certa ocasião, deitei- me na parte de baixo do beliche de nossos filhos, e ele ficou na parte de cima. Estávamos lendo alternadamente, em voz alta, os parágrafos dos três maravilhosos e últimos capítulos de 2 Néfi. “Escutei sua voz meio embargada, e pensei que estivesse resfriado, mas ele prosseguiu até o fim dos três capítulos. Quando terminamos, meu filho disse: ‘Papai, você já chorou, quando leu o Livro de Mórmon?’ “Sim, filho’ respondi. ‘Algumas vezes o Espírito do Senhor testifica com tal força à minha alma que o Livro de Mórmon é verdadeiro, que não posso evitar as lágrimas.’ Bem, ‘disse ele,’ foi isso que aconteceu comigo esta noite.” (Citado em A Missão Que Recebi do Senhor, Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque, 1977-78, p. 69.) ■ - Fé – Seguir o exemplo de Cristo Definição de doutrina feita pelo Élder Bruce R. McConkie quando integrava o Quórum dos Setenta: “Doutrinas são ensinamentos. (...) As doutrinas verdadeiras provêm de Deus, a fonte e o alicerce de toda a verdade, e são os ensinamentos e conceitos encontrados no evangelho. (...) (...) A salvação em sua plenitude só é alcançada por aqueles que acreditam na totalidade das doutrinas reveladas pelo Senhor e pautam sua vida por elas.” (Mormon Doctrine, p. 204) Élder Holland escreveu: “Os ouvintes , assim como alguns de nossos contemporâneos, talvez se tenham mostrado perplexos ao ouvirem uma doutrina tão simples. Eles devem ter pensado: Como isso pode ser ‘doutrina de Cristo’? Essa é que é a mensagem? Seriam essas as ‘boas novas”? (Christ and the New Covenant, p. 55) Élder Holland para tais questionamentos: “Eles nem precisavam preocupar-se. A doutrina não era mais complicada do que aquilo que eles haviam ouvido. Não havia surpresas debaixo da manga. Tudo o que eles precisavam fazer era seguir aqueles primeiros princípios e ordenanças ensinados com tanta freqüência e depois perseverar neles com duas proteções, duas fontes infalíveis de orientação divina. Ao ‘*prosseguirem+’, deveriam ‘*banquetear-se] com as palavras de Cristo; pois eis que as palavras de Cristo *lhes diriam+ todas as coisas que *deveriam fazer+’. Então, deveriam viver de acordo com os sussurros do Espírito Santo, que ‘*lhes mostraria+ todas as coisas que fazer’. (...) Não se trata de um ensinamento fácil ou estapafúrdio, mas simples e claro. Não é conveniente nem mesmo agradável para alguns - principalmente a parte relativa ao arrependimento - mas é muito nítido e precioso. A doutrina de Cristo não é complicada. É profunda, bela e genuinamente clara e completa.” (Christ and the New Covenant, pp. 55—56) “Os santos dos últimos dias compreendem com o auxílio da Bíblia e do Livro de Mórmon que Jesus foi batizado a fim de ‘cumprir toda a justiça’, ou seja, Jesus humilhou-Se perante o Pai testificou-Lhe que obedeceria a Ele e assim mostrou à humanidade quão estreito é o caminho que conduz à vida eterna.”(”Baptism of Jesus Christ”, em Daniel H. Ludlow, ed., Encyclopedia of Mormonism, 5 vols. , 2:730) Élder Boyd K. Packer: “A verdadeira doutrina, quando compreendida, modifica atitudes e comportamentos. O estudo das doutrinas do evangelho melhorará o comportamento mais rapidamente do que o mero estudo do comportamento. A preocupação com o comportamento indigno pode levar a comportamentos indignos. É por isso que damos tanta ênfase ao estudo das doutrinas do evangelho.” (Conference Report, outubro de 1986, p. 20; ou Ensign, novembro de 1986, p. 17) ■ - Arrependimento – Seguir o exemplo de Cristo Arrependimento Élder Neal A. Maxwell: “O arrependimento *é+ uma das doutrinas mais vitais e misericordiosas do reino. É muito pouco compreendida e aplicada por todos nós. (...) O arrependimento pessoal faz parte do processo de tomarmos a cada dia nossa cruz. (Lucas 9:23.) Sem ele, claramente não poderia haver ‘aperfeiçoamento dos santos’. (Efésios 4:12).(...) O arrependimento é uma doutrina salvadora, e não amarga. Está ao alcance tanto do pecador contumaz como das pessoas boas que estão empenhadas no aperfeiçoamento contínuo. (...) O verdadeiro arrependimento não envolve uma lista mecanica de passos e procedimentos, mas o domínio do homem natural. Muitas vezes, as partes do processo do arrependimento se sobrepõem, cornplementam-se e se reforçam, e cada uma delas é essencial. Esse processo depende essencialinente de uma resolução interior, mas o apoio externo auxilia imensamente.” Precisamos reconhecer o que é errado. “Não pode haver arrependimento sem o reconhecimento do erro. Seja por meio de estímulos externos, da introspecção ou de lembranças pungentes, não pode haver negação. Assim como no caso do filho pródigo que finalmente ‘*tornou+ em si’ (Lucas 15:17), os primeiros lampejos do reconhecimento ajudam-nos a começar a ver as ‘coisas como realmente são’. (Jacó 4:13) (...) Esse momento em que reconhecemos os erros é sagrado e não raro vem acompanhado da forte sensação de vergonha.” Precisamos sentir pesar segundo Deus “Depois de reconhecermos o pecado, uma onda de remorso real invade a alma. Trata-se de um ‘pesar segundo Deus’, não apenas a ‘tristeza do mundo’ ou o ‘pesar dos condenados’ quando não mais podemos ‘*deleitar-nos+ (...) no pecado’. (II Coríntios 7:10; Mórmon 2:13.) (...) Não pode haver verdadeiro arrependimento sem sofrimento pessoal nem a passagem de tempo suficiente para que ocorram a purificação e mudança necessárias. É muito mais do que simplesmente esperar o arrefecimento da sensação de remorso. O remorso verdadeiro não tarda a produzir indicadores positivos, ‘frutos dignos de arrependimento’. (Mateus 3:8; Atos 26:20; Alma 5:54.) Com o passar do tempo, esses frutos crescem, desenvolvem-se e amadurecem.” Precisamos confessar nossos pecados. “O verdadeiro arrependimento também inclui a confissão (...) Quando o pecado pernicioso é expulso por meio da confissão, o Espírito que se retirara retoma e revivifica a pessoa (...) Todos os pecados devem ser confessados ao Senhor, alguns aos líderes da Igreja, outros a outras pessoas e alguns a todos eles. Determinados pecados exigem confissão pública. Confessar o pecado ajuda-nos a abandoná-lo. Não devemos achar que pecaremos pública e intensamente e depois seremos redimidos em segredo e rapidamente, sendo castigados com uns poucos açoites. (Ver D&C 42:88-93.)” Precisamos abandonar nossos pecados “No verdadeiro arrependimento, ocorre o real abandono do pecado. ‘Tomai-vos, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniqüidade não vos servirá de tropeço.’ (Ezequiel 18:30) (...) Assim, quando ‘um homem se arrepende de seus pecados—eis que ele os confessará e abandonará’. (D&C 58:43) O apoio e o amor genuínos das pessoas - e não o isolamento - são necessários para auxiliar nesse doloroso abandono e arrependimento!” Precisamos fazer a restituição quando possível. “Também se faz necessária a restituição. ‘Como pecou, (...) restituirá o que roubou, ou o que reteve violentamente, ou o depósito que lhe foi dado em guarda, ou o perdido que achou.’ (Levítico 6:4) Às vezes, porém, a restituição não é possível em termos reais, como no caso de alguém ter contribuído para a perda da fé ou virtude de uma pessoa. Em situações semelhantes, um exemplo posterior de retidão constituiria uma forma compensatória de restituição.” Grandes bênçãos seguem-se ao arrependimento “Contudo, quando verdadeiramente nos arrependemos, recebemos promessas especiais: ‘Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.’ (Isaías 1:18) ‘De todas as transgressões, (...) não haverá lembrança contra ele.’ (Ezequiel 18:22) ‘Eu, o Senhor, deles não mais me lembro’! (D&C 58:42) Além de todos os motivos já citados para o arrependimento pessoal, os membros da Igreja têm um compromisso especial, irmãos e irmãs. Néfi viu isso. Algum dia, disse ele, o povo do convênio de Jesus, ‘disperso sobre toda a face da Terra’, será ‘*armado+ com retidão e com o poder de Deus, em grande glória’. (1 Néfi 14:14) Isso acontecerá, mas somente depois que mais membros se tornarem mais santificados e consagrados em sua conduta.” (CR, out 1991, pp. 39-41,43, ou Ensign. nov 1991, pp. 30-32) ■ - Espirito Santo Élder Bruce R. McConkie quando pertencia ao Quórum dos Doze: “A remissão dos pecados não se dá nas águas do batismo, como dizemos figurativamente, mas ao recebermos o Espírito Santo. É o Espírito Santo de Deus que anula a carnalidade e conduz-nos a um estado de retidão. Tornamo-nos puros quando verdadeiramente passamos a contar com a presença e companhia do Espírito Santo. É então que o pecado, as impurezas e o mal são queimados de nossa alma pelo fogo. O batismo do Espírito Santo é o batismo de fogo.” (A New Witness for the Articles of Faith , p. 290) Bispo Henry B. Eyring quando ele era membro do Bispado Presidente: “Vocês podem convidar a companhia do Espírito Santo à sua vida. E vocês têm como saber quando Ele está presente e quando Ele Se retira. E quando Ele for seu companheiro, vocês poderão ter a confiança de que a Expiação está surtindo efeito em sua vida. (...) Vocês sentirão a influência do Espírito Santo auxiliando-os e sentirão aprovação. E saberão que, pelo menos durante esses minutos, o poder do Espírito esteve com vocês. E saberão que de alguma forma sua alma foi curada, pois o Espírito não habita em templos impuros. Sua influência é purificadora. O fato de sentirem a influência do Espírito Santo não apenas é um sinal de que a Expiação - a cura para o pecado - está tendo efeito em sua vida. Vocês saberão também que uma força inibidora do pecado está em ação.” (“Come unto Christ”, In Brigham Young University 1989-90 Devotional and Fireside Speeches , p. 41) Néfi escreveu a respeito de dois batismos (ver 2 Néfi 31:13). Um deles é o batismo da água, Sacerdócio Aarônico, e o outro é o batismo de fogo, ou do Espírito Santo, administrado sob as chaves do Sacerdócio de Melquisedeque. Élder Bruce R. McConkie falando a respeito do batismo de fogo: “Pelo poder do Espírito Santo — que é o Santificador (3 Néfi 27:19—21)—toda impureza, iniqüidade, carnalidade, sensualidade e tudo o que é mau, é queimado da alma arrependida como por fogo; a pessoa purificada se toma literalmente uma nova criatura do Espírito Santo. (Mosias 27:24— 26.) Ela nasce de novo. O batismo de fogo não é algo que suplementa o recebimento do Espírito Santo; pelo contrário, é o genuíno gozo daquele dom recebido pela imposição das mãos na ocasião do batismo. A ‘remissão dos pecados’, diz o Senhor, é recebida “por batismo, e pelo fogo, sim, pelo Espírito Santo’. (D&C 19:31; 2 Néfi 31:17.) Os que recebem o batismo de fogo, enchem-se ‘como que de fogo’. (Helamã 5:45.)” (Mormon Doctrine, p. 73.) ►v.12 - Élder Parley P. Pratt: O Dom do Espírito Santo: “Um ser inteligente, à imagem de Deus, possui cada órgão, atributo, sentido, compreensão e afetos que ele próprio possui. O homem possui apenas um rudimento dessas características—esses atributos são apenas embrionários nele, e devem ser desenvolvidos gradualmente. Assemelham-se a um botão, um germe que pouco a pouco se arrebenta em flor e então, progressivamente, resulta no fruto amadurecido, cada um segundo sua espécie. O dom do Espírito Santo se adapta a todos os órgãos ou atributos. Ele vivifica todas as faculdades intelectuais, aumenta, amplia, expande e purifica todos os sentimentos e afeições naturais; e os adapta, pelo dom da sabedoria, ao seu uso genuíno. Inspira, desenvolve, cultiva e amadurece todas as bem harmonizadas simpatias, alegrias, gostos, amor fraternal e sentimentos de nossa natureza. Inspira a virtude, a bondade, gentileza, ternura, amabilidade e caridade. Desenvolve a beleza da pessoa, de suas formas e semblante. Realça a saúde, vigor, ânimo e sentimentos sociais. Revigora todas as faculdades do homem fisico e intelectual. Fortalece e tonifica os nervos. Em resumo, é como se fosse medula para os ossos, alegria para o coração, luz para os olhos, música para os ouvidos e vida para o inteiro ser” (Parley P. Pratt, Key to The Science of Theology, p. 61). ►v.13. Presidente J. Reuben Clark Jr: “Sem Hipocrisia”: Falando sobre as muitas vezes em que Jesus condenou a hipocrisia, o Presidente J. Reuben Clark Jr. declarou: “Levando em conta apenas o que ensina o Novo Testamento, podereis ter apenas uma vaga idéia da espécie de vida que os romanos levavam na Palestina, o tipo de existência que Cristo condenava, não obstante... tenho a impressão de que o pecado que o Senhor mais reprovava era o da hipocrisia—a vivência de uma vida dupla, uma que aparentamos a nossos amigos e algumas vezes à nossa mulher, e a outra que realmente vivemos” (Conference Report, outubro de 1960, p. 90). A palavra hipócrita provém de um termo grego que significa um ator no palco. Um hipócrita é, portanto, entre outras coisas, alguém que usa uma fachada a fim de parecer aquilo que não é, alguém que pretende assumir certos papéis que não refletem seus verdadeiros pensamentos e sentimentos. Néfi escreveu que devemos seguir a Cristo, “com inteiro propósito de coração” e com “verdadeira intenção” (2 Néfi 31:13), para receber as bênçãos do Espírito Santo. Ter “inteiro propósito de coração” Élder M. Russell Ballard, membro do Quórum dos Doze: “O testemunho pessoal da veracidade do evangelho, particularmente da vida e missão divinas do Senhor Jesus Cristo, é essencial para a vida eterna. ‘E a vida eterna é esta’, disse o Senhor, ‘que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste’. *João 17:3+ Em outras palavras, a vida eterna pressupõe o conhecimento pessoal do Pai Celestial e de Seu Santo Filho. Apenas ter conhecimento Deles não é suficiente. Devemos buscar experiências espirituais e pessoais que nos dêem segurança. Temos essas experiências quando as buscamos tão intensa e objetivamente quanto uma pessoa procura alimento.” (A Liahona, julho de 1996, pp. 83—84) O Élder Marvin J. Ashton relatou a seguinte história: “Os árabes costumam tratar seus cavalos com tanto zelo quanto a seus filhos...O cavalo, através dos tempos, tem sido considerado como o melhor amigo do homem, e os árabes realizaram muita coisa no que concerne ao aperfeiçoamento desse nobre animal, Para eles, um bom cavalo é o orgulho da família, por isto cuidam do desenvolvimento dele com o maior carinho deste mundo. “...Existe algo muito interessante a respeito do treinamento que ele costuma receber. Os treinadores fazem de tudo para que ele se torne um puro-sangue. Quando o potro tem apenas alguns meses, eles tocam uma sineta e trazem-no até a tenda de seu dono... e repetem esse procedimento tantas vezes, até que, em poucas semanas, o inteligente animal segue automaticamente para perto de seu dono, tão logo ouve a sineta tocar, voltando de onde quer que se encontre. “Porém, existe um teste final.., um dia em que sua obediência será testada.., Para determinar se os treinadores criaram 680 quilos de carne de cavalo ou um animal que pode ser considerado um puro-sangue. Pois bem, o que eles costumam fazer com os animais, para determinar seu verdadeiro valor? Observe bem os detalhes da prova final, pois é o momento em que ele receberá um diploma de honra ou será rejeitado. “Nessa época, o animal está com aproximadamente três anos de idade. Durante todo esse tempo, os treinadores tocaram a sineta diariamente e observaram se ele obedecia perfeitamente ao chamado... e viram se o animal seguia sem hesitação diretamente até a tenda de seu dono. Porém, até este ponto, nenhum sacrifício foi exigido dele, mas, neste dia de exame, tudo será diferente. Os treinadores mantêm o animal sem água durante três dias... chegando ao ponto em que a língua dele fica seca como couro. No terceiro dia, o cavalo não quer fazer outra coisa senão pular a cerca e correr em busca de água. Na ocasião em que ele se encontra nessa situação desesperadora, quando tudo está preparado para o teste, eles abrem a cancela do curral. O cavalo sai correndo em busca do precioso líquido, mas, quando está na metade do caminho, os treinadores tocam a sineta. Se o animal continua a correr até o manancial de água, é imediatamente rejeitado. Porém, se volta à tenda de seu dono, apesar da sede que está sentindo, ele é considerado um puro-sangue, e muitas vezes é enviado para outros continentes, até os confins da terra, para servir de reprodutor de sua raça.” (To Whom It May Concern, Bookcraft, 1955 pp. 234.35.) 2 Néfi 32:2,3-5 O Espírito Santo pode nos ajudar Presidente Joseph F. Smith ensinou: “Se um homem é batizado e ordenado ao Santo Sacerdócio, e é chamado para executar deveres que pertencem a esse sacerdócio, isso não implica que sempre desfrute a companhia pessoal do Espírito Santo ao desempenhar suas obrigações; porém, todo ato justo que realizar legalmente, terá força e valor e será reconhecido por Deus; e quanto mais do Espírito de Deus possuir em seu ministério, melhor será para si mesmo e para aqueles a quem administra. Portanto, a dádiva ou ‘dom’ do Espírito Santo apenas confere ao homem o direito de receber em qualquer ocasião, sempre que for digno e o desejar, o poder e luz da verdade do Espírito Santo, embora possa ser freqüentemente deixado ao seu próprio espírito e julgamento.” (Doutrina do Evangelho, p. 56; grifo nosso.) 2 Néfi 33:4-5 O poder da palavra O Élder Howard W. Hunter, do Quórum dos Doze, declarou o seguinte: “As escrituras contêm o registro da auto-revelação de Deus, e por meio delas, Deus fala ao homem...Os hábitos de leitura variam grandemente. Alguns lêem depressa, outros devagar; alguns lêem pequenos trechos por vez, outros não param até chegar ao fim do livro. Entretanto, aqueles que se aprofundam na literatura escriturística, descobrem que entender requer mais que uma leitura casual — requer estudo concentrado. Sem dúvida, aquele que estuda as escrituras diariamente con- segue muito mais do que outro que lê longo tempo num dia e depois fica tempos sem ler. Não só devemos estudar diariamente, mas reservar um horário certo na qual possamos concentrar-nos, sem interferências. “Não há nada mais proveitoso do que orar, a fim de que se abra nosso entendimento para as escrituras. Orando, sintonizamos nossa mente com a busca de respostas. Diz o Senhor: ‘Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir- se-vos-á.’ (Lucas 11:9.) E a confirmação de Cristo de que, se pedirmos, buscarmos e batermos, o Santo Espírito nos fará entender, se estivermos prontos e dispostos a receber... “... Pode acontecer que o estudo de um versículo ocupe o tempo todo...Às vezes, contudo, podem-se passar horas meditando os pensamentos profundos expressos em poucas palavras.” (“Ler as Escrituras,” Liahona, março 1980, p. 94.) Jacó Jacó 1:17-19 “O Presidente John Taylor disse, certa vez, dirigindo-se aos irmãos do sacerdócio: ‘Se não magnificardes os vossos chamados, Deus vos considerará responsáveis por aqueles que poderíeis ter salvo, se tivésseis cumprido vosso dever.’ Esta é uma declaração desafiadora. Se, propositadamente ou por omissão, eu perder o que poderia ter tido na vida futura, sem dúvida alguma eu mesmo terei de sofrer, e comigo os entes que me são caros. Porém, se eu fracassar como bispo, presidente de estaca ou de missão, ou como uma das Autoridades Gerais da Igreja—se qualquer um de nós deixar de ensinar, conduzir, orientar e ajudar a salvar os que se acham sob a nossa direção e no âmbito de nossa jurisdição, o Senhor nos considerará responsáveis, se tais almas se perderem em virtude de nossa negligência.” (H.B.Brown,CR,out/1962, p. 84.)